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SEMIN

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Title: PROPOSTA DE ESTRUTURA OPERACIONAL DO NUCLEO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PETROBRAS / UFRuralRJ Author: MNeves Last modified by: Marco A. P. Ros rio – PowerPoint PPT presentation

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Title: SEMIN


1
SEMINÁRIO TÉCNICOLMDS / DEFIS / ICE
Eficiência Energética na Industria de Alimentos
16/ 09 / 2009
2
  • Marcelo Azevedo Neves
  • Marco Antônio P. do Rosário
  • Edson de Pinho da Silva
  • Professores / Pesquisadores
  • Departamento de Física
  • Instituto de Ciências Exatas
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

3
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO
BRASIL POR SETORES
4
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA
BRASILEIRA
5
RESULTADO DOS PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
NA INDUSTRIA NACIONAL NOS ULTIMOS 10 (DEZ) ANOS
  • O montante total investido nos projetos de
    eficiência energética foi de R 161 milhões
  • Os projetos geraram uma economia de 626 GWh
  • O custo da energia conservada foi de R 79/ MWh
  • A duração média das ações de eficiência foi de 10
    anos
  • A taxa de remuneração do capital foi de 12

6
CUSTO DE ENERGIA CONSERVADA POR SETOR
7
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO POR SEGMENTO
8
POTENCIAL PARA PROJETOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
EM ENERGIA ELÉTRICA
9
COMO IMPLEMENTAR UM PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ?
10
Gestão Energética
  • A gestão energética de uma instalação
    elétrica ou grupo de instalações consiste em
    conhecer informações técnicas, contratuais, os
    processos e as atividades que envolvam uso de
    energia com objetivo de descobrir
    possibilidades de economia de energia. Ou seja,
    é um processo contínuo de busca pela
    eficiência energética.

11
Observação
  • O sucesso da gestão energética depende
    fundamentalmente do comprometimento da direção
    da instituição

12
Programa de Gestão Energética (PGE)
  • Planejamento Estratégico.
  • A sua criação é a primeira iniciativa ou ação
    visando a redução de gastos com energia em uma
    instituição.
  • Deve ser estruturado de forma que seus resultados
    se mantenham e as ações adotadas não percam
    efeito ao longo do tempo.

13
Objetivos do PGE
  • Otimizar a utilização de energia por meio de
    orientações, direcionamentos, propostas de ações
    e controles sobre os recursos humanos, materiais
    e econômicos.
  • Reduzir os índices globais e específicos da
    energia necessária à prestação dos serviços
    existentes.

14
  • O que um PGE não é ... !
  • Racionamento de energia
  • Redução na qualidade dos
    serviços prestados
  • Ações mesquinhas de economia

15
Observação
  • Não se deve deixar de maneira alguma que a
    preocupação com a gestão de energia seja de
    caráter pontual, sem continuidade e delegada a
    escalões inferiores da instituição.
  • A direção deve assumir total controle da demanda
    interna de energia.

16
Implementação do PGE
  • A direção deve implementá-lo através de uma CICE
    (Comissão interna de conservação de energia).
  • A direção deve manter-se comprometida com o
    sucesso do PGE, devendo acompanhar suas ações e
    resultados e demonstrar seu apoio.

17
O PGE deve abranger no mínimo
  • Sua institucionalização no organograma da
    instituição
  • Suas diretrizes
  • Os responsáveis por sua condução

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Metodologia
  • Existem dois tipos de medida para ações de
    eficiência energética
  1. Medidas que impliquem ações de gestão nas
    instalações, incluindo treinamento de pessoal e
    aprendizagem de procedimentos de manutenção e
    engenharia.
  2. Medidas que impliquem ações de atualização com a
    substituição de equipamentos existentes por
    outros mais eficientes

19
Observação
A experiência internacional aponta para a
conclusão de que medidas de educação e de
treinamento tipicamente resultam em redução da
ordem de 5 do consumo de energia após um período
de um ano a partir do início da implementação, a
um custo inferior a 1 do custo total de um PGE
global.
20
Sugestão de metodologia para implementação do PGE
  • Primeiro Passo Ações de Treinamento e informação
  • Constituir uma Comissão Interna de Conservação de
    Energia (CICE). A CICE deverá estabelecer os
    principais usos da energia nas instalações da
    instituição para criar o programa de treinamento
    mais adequado.

21
Primeiro Passo Ações de Treinamento e informação
  • Criar um programa de treinamento que deve ser
    divido em duas etapas
  • Treinamento para a gerência de energia
  • Treinamento para o nível técnico

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Tópicos a serem cobertos no treinamento para
gerência de energia
  • Visita a um programa bem sucedido
  • Aspectos gerais de gerência de energia
  • Metodologias de conscientização
  • Requisitos de medição necessários
  • Metodologias de controle e acompanhamento
  • Avaliação de resultados

23
Tópicos a serem cobertos no treinamento para o
nível técnico
  • Os principais tópicos a serem cobertos nesta
    etapa deverão incluir os aspectos gerais de
    manutenção associados com eficiência energética.

24
Segundo Passo Estruturação do Programa
  • A premissa básica do programa é planejar para
    controlar
  • Estrutura
  • Identificação dos vetores primário e secundários
  • Identificação dos parâmetros de controle
  • Estabelecimento de metas de redução de consumo
  • Estabelecimento dos sistemas de medição
  • Ferramentas de Engenharia

25
  • Vetores primários correspondem aos insumos
    adquiridos de forma bruta energia elétrica,
    gasolina, óleo diesel , etc.

26
  • Vetores secundários as formas de energia que
    serão utilizadas nas unidades administrativas,
    de ensino e pesquisa da instituição.

27
  • Parâmetros de controle parâmetros que deverão
    ser estabelecidos para cada um dos centros de
    consumo identificado.

28
  • Metas de redução de consumo deverão ser
    estabelecidas com base em parâmetros de controle
    previamente definidos.As metas poderão ser
    fixadas utilizando informações sobre o consumo
    histórico do centro de consumo em questão ou de
    forma arbitrária , fixando um percentual a ser
    atingido em determinado período de tempo.

29
  • Sistemas de medição deve-se estabelecer um
    sistema de medição adequado que permita a
    obtenção da base de dados desejada e que possa
    servir para avaliar os resultados alcançados,
    levando-se em consideração que sistemas
    simplificados são, em geral, suficientes para
    este propósito.

30
  • Ferramentas de engenharia incluem um conjunto
    de procedimentos para a substituição de
    equipamentos e materiais por outros de maior
    eficiência energética e para as atividades de
    operação e manutenção das instalações existentes

31
Terceiro Passo Elementos dos Procedimentos
Operacionais de Engenharia
  • Deve-se observar os seguintes princípios
  • Formalidade - Manter as diretrizes, instruções,
    decisões e resultados registrados e organizados
    por escrito.

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  • Realização Todas as ações devem ser concretas e
    específicas

33
  • Quantificação As metas deverão ser claramente
    quantificadas em valores de energia ou em moeda
    corrente para que não haja dúvidas em relação aos
    objetivos a serem alcançados.

34
  • Responsabilidade Devem ser definidos
    responsáveis locais, cabendo á CICE a supervisão
    global.

35
  • Visão de longo prazo As ações implementadas
    devem ser incorporadas à visão de longo prazo.

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Quarto Passo Avaliação dos Resultados
  • Os Resultados devem ser avaliados em termos de
  • Verificação do cumprimento dos prazos e custos
    previstos
  • Economia efetivamente obtida em unidades de
    energia e redução das despesas incorridas

37
Pilares estratégicos do PGE
  • Diagnóstico energético (Levantamento da Situação)
  • Controle dos Índices (Análise e Acompanhamento
    dos Dados)
  • Comunicação do Programa e de seus Resultados

38
Pilares estratégicos do PGE
39
Comissão Interna de Conservação
(CICE)
  • Para a coordenação do PGE, é necessária a
    constituição da Comissão Interna de Conservação
    de Energia

A CICE foi instituída na administração pública
federal pelo Decreto 99.656, de 26/10/90
40
Sugestão de Estrutura para a Criação da CICE
41
Atribuições da CICE
  • Realizar ou Contratar um diagnóstico Energético

42
Atribuições da CICE
  • Controlar e Acompanhar o faturamento de
    energia desagregado em seus parâmetros consumo
    (kWh), demanda (kW) e fatores de carga e de
    potência, a partir da elaboração de gráficos e
    relatórios gerenciais, visando subsidiar o
    acompanhamento do PGE e a tomada de decisões.

43
Atribuições da CICE
  • Avaliar, em cada reunião, os dados levantados,
    analisar o cumprimento das metas fixadas no plano
    de trabalho e discutir as situações de
    desperdício de energia elétrica, além de promover
    a análise das potencialidades de redução do
    consumo específico de energia e da demanda.

44
Atribuições da CICE
  • Propor medidas de gestão de energia.

45
Atribuições da CICE
  • Realizar, periodicamente, inspeções nas
    instalações e nos procedimentos das tarefas,
    visando identificar situações de desperdício de
    energia.

46
Atribuições da CICE
  • Conscientizar os funcionários.

47
Atribuições da CICE
  • Participar de aquisições que envolvam o
    consumo de energia.

48
Atribuições da CICE
  • Designar agentes, representantes ou
    coordenadores para atividades específicas
    relativas à conservação de energia.

49
Análise Energética
  • IMPORTANTE
  • O gerenciamento energético de qualquer
    instalação requer o pleno conhecimento dos
    sistemas energéticos existentes, dos hábitos de
    utilização da instalação, dos mecanismos de
    aquisição de energia e da experiência dos
    usuários e técnicos da edificação.

50
IMPORTANTE
  • A implementação de medidas estanques, não
    coordenas e não integradas a uma visão global de
    toda a instalação ou carente de uma avaliação de
    custo/benefício pode não produzir os resultados
    esperados e minar a credibilidade do programa,
    dificultando a continuidade do processo perante a
    Direção e os Funcionário.

51
O Primeiro Passo
  • É conhecer como a energia elétrica é
    consumida na sua instalação e acompanhar o custo
    e o consumo de energia elétrica por serviço
    produzido, mantendo um registro cuidadoso

52
Observação
  • Os dados mensais e históricos são de grande
    importância para execução do diagnóstico, podendo
    ser extraídos da conta de energia elétrica ou
    requisitados à concessionária de energia

53
CONCEITOS
  • Energia Ativa É a energia capaz de produzir
    trabalho. Medida em kWh ou MWh
  • Energia Reativa É a energia solicitada por
    equipamentos elétricos que geram fluxo magnético.
    Medida em kVarh ou MVarh.
  • Energia Aparente É a energia da resultante da
    soma vetorial das energias ativas e reativas.
    Medida em KVAh ou MVAh.
  • Potência É a quantidade de energia solicitada
    por unidade de tempo. Medida em KW ou MW.

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C0MPOSIÇÃO DA ENERGIA APARENTE
55
CONCEITOS
  • Demanda É a potência média, medida por aparelho
    integrador, apurada durante qualquer intervalo de
    15 (quinze) minutos. Medida em kW ou MW.
  • Demanda Contratada Demanda a ser obrigatória e
    continuamente colocada à disposição do cliente,
    por parte da concessionária, no ponto de entrega,
    conforme o valor e período de vigência fixado em
    contrato. Medida em kW ou MW.
  • Carga Instalada Soma da potência de todos os
    aparelhos instalados nas dependências da unidade
    consumidora, em qualquer momento, podem utilizar
    energia elétrica da concessionária. Medida em kW
    ou MW.

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CONCEITOS
  • Fator de Carga (FC) Relação entre a demanda
    média e a demanda máxima ocorrida no período de
    tempo defino.
  • Fator de Potência (FP) Relação entre energia
    ativa e reativa horária, a partir de leituras dos
    respectivos aparelhos de medição. Pode ser
    calculada pela equação
  • FP kWh kVAh

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ESTRUTURA TARIFÁRIA
DEFINIÇÕES
  • Tarifa de Demanda- Valor ,em reais, do kW de
    demanda em determinado segmento horo-sazonal.
  • Tarifa de Consumo Valor , em reais , do kWh ou
    MWh de energia utilizada em determinado segmento
    horo-sazonal
  • Tarifa de ultrapassagem tarifa a ser aplicada
    ao valor de demanda registrada que superar o
    valor da demanda contratada, respeitada a
    tolerância

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ESTRUTURA TARIFÁRIA
HORÁRIOS DE REFERÊNCIA
  • Horario de ponta (HP)- Período definido pela
    concessionária composto por três hora
    consecutivas compreendidas entre 17h e 22h.
  • Horário Fora de Ponta (HFP) São as horas
    complementares às três horas consecutivas que
    compõem o horário de ponta.

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ESTRUTURA TARIFÁRIA
SAZONALIDADES
  • Período seco (S) É período de 7 (sete) meses
    consecutivos compreendendo os fornecimentos
    abrangidos pelas leituras de maio a novembro de
    cada ano.
  • Período Úmido (U) É período de 5 (cinco) meses
    consecutivos compreendendo o fornecimentos
    abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a
    abril do ano seguinte.

60
ESTRUTURA TARIFÁRIA
Os segmentos horo-sazonais são formados pela
composição dos períodos úmidos e seco com os
horários de ponta e fora de ponta e determinados
conforme abaixo
  • PS Horário de ponta em período seco
  • PU Horário de ponta em período úmido
  • FS Horário fora de ponta em período seco
  • FU Horário fora de ponta em período úmido

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O CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA
O custo da energia elétrica para o consumidor
irá depender principalmente do nível de tensão
de fornecimento e da localidade do consumidor
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OS CONSUMIDORES DIVIDEM-SE EM
  • Consumidores para baixa tensão (BT)
  • Consumidores para alta tensão (AT)

63
OS CONSUMIDORES PARA BAIXA TENSÃO
  1. Subgrupo B1 residencial residencial baixa
    renda.
  2. Subgrupo B2 rural cooperativa de eletrificação
    rural irrigação.
  3. Subgrupo B3 demais classes
  4. Subgrupo B4 iluminação pública

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OS CONSUMIDORES PARA ALTA TENSÃO
  1. A1 230 KV ou mais
  2. A2 88 KV a 138 KV
  3. A3 69 KV
  4. A3a 30 KV a 44 KV
  5. A4 - 2,3 KV a 25 KV
  6. AS subterrâneo.

65
ENQUADRAMENTO TARIFÁRIO
66
Um Exemplo ...
Avaliação do uso de energia por parte de uma
industria de forma eficiente
Fonte de dados
Curva de Carga
67
Medidor de Qualidade de Energia
  • VARIÁVEIS
  • Potência
  • Energia Reativa
  • Fator de potência

68
Um Exemplo ...
Análise de um indicador
Fator de carga (FC) é um indicador que informa
como a empresa utiliza a energia que lhe é
disponibilizada.
- O índice varia entre 1 (um) e 0 (zero) e
aponta a relação entre o consumo de energia
elétrica e a demanda de potência máxima em
determinado tempo.
- Temos a seguinte equação FC
(médio) Consumo Total (KWh) /Demanda (KW) x
730 (h) OBS mês genérico 365 (dias)/12
(meses) x 24 (horas)
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ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR O FATOR DE CARGA
  • Analisar os equipamentos e fazer um levantamento
    de utilização e verificar como a produção pode
    ser otimizada
  • Manter o atual consumo de energia elétrica e
    reduzir a parcela correspondente à demanda isso
    se consegue diversificando- o funcionamento das
    máquinas e realizando cronogramas de modulação
  • Manter a demanda e aumentar o consumo de energia.
    Para tanto, deve-se aumentar a produção sem o
    acréscimo de novos equipamentos mas ampliando o
    período de operação. É o caso de se adicionar
    mais um turno de trabalho.

70
Estudo de Casos
71
(No Transcript)
72
Metodologia
73
Metodologia
74
(No Transcript)
75
(No Transcript)
76
(No Transcript)
77
RESULTADOS
78
RESULTADOS
79
RESULTADOS
  • Redução da demanda a ser contratada em R
    29.876,00
  • Energia conservada R 209.035,20

80
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