Title: Pol
1(No Transcript)
2Políticas Públicas de Saúde e a Dessoma
REGINA DIAS
3- Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
- Definição e Objetivos
- Justificativas da OMS
- Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil - Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar -Programa
Saúde da Família - Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu-PR
- Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
- Voluntariado na Socin - oportunidades tarísticas
na dessoma
4Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- Hospício do Porto de Roma, século V - onde
Fabíola, discípula de São Jerônimo, cuidava de
viajantes oriundos da Ásia, África e do Leste. - Hospices medievais - peregrinos e doentes
caminho de Santiago de Compostela. - Instituições de caridade surgiram na Europa do
século XVII e construíram abrigos para órfãos,
pobres e doentes -organizações católicas e
protestantes.
5Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- Século XIX - características de hospitais, com
alas destinadas aos cuidados de doentes com
tuberculose e alguns com câncer. O cuidado a
estes doentes era essencialmente leigo e voltado
para o cuidado espiritual e tentativa de controle
da dor. - No St. Lukes Home, em Londres, a enfermeira e
assistente social inglesa Cicely Saunders foi
trabalhar em meados do século XX. - Estudou medicina, formou-se aos 40 anos de idade
e dedicou-se ao estudo do alívio da dor nos
doentes terminais.
6Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- Em 1967, Cicely fundou em Londres o St.
Christhofer Hospice e deu início ao que se chama
hoje de Movimento Hospice Moderno. - A estrutura do St. Christopher permitiu não
apenas a assistência aos doentes, mas esforços de
ensino e pesquisa, recebendo bolsistas de vários
países.
Enfermeira, Assistente Social, Médica e
Escritora. Nasceu em 22 de junho de 1918 em
Barnet, Hertfordshire, Inglaterra. Dessomou em
14 de julho de 2005 em St. Christophers Hospice,
sul de Londres, Inglaterra com 87 anos.
7Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- No início da década de 1970, o encontro de Cicely
Saunders com a psiquiatra norte-americana
Elizabeth Klüber-Ross, nos Estados Unidos, fez
crescer também lá o movimento Hospice. - O primeiro Hospice americano foi fundado em
Connecticut em 1975. - Em 1982, uma lei americana permitiu o
estabelecimento do que passa a se chamar Hospice
Care (cuidado domiciliar).
8Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
Elisabeth Kübler-Ross, nasceu em 08 de julho de
1926 em Zurique, Suíça, uma de trigêmios.
Dessomou em 24 de agosto de 2004. Médica, autora
do inovador livro In Death and Dying, apresentou
o Modelo Kübler-Ross. As 5 fases do luto negação
e isolamento, raiva, negociação, depressão e
aceitação. Em 2007 foi eleita para o National
Women's Hall of Fame dos Estados Unidos.
9Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- Em 1982 o comitê de Câncer da Organização Mundial
de Saúde OMS criação do grupo de trabalho para
definir políticas que visassem ao alívio da dor e
aos cuidados do tipo Hospice para doentes com
câncer e que fossem recomendáveis a todos os
países. - O termo Cuidados Paliativos - OMS dificuldades de
tradução fidedigna do termo Hospice em alguns
idiomas. - Este termo já havia sido usado no Canadá em 1975.
10Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- A OMS publicou sua primeira definição de Cuidados
Paliativos em 1986. - Esta definição foi revisada em 2002.
- Ainda em 2002, dois documentos importantes foram
publicados pela OMS The Solid Facts of
Palliative Care e Better Care of the Elderly. - Ambos recomendaram os Cuidados Paliativos como
estratégia de ação em sistemas nacionais de
saúde. - Os Cuidados Paliativos saíram da esfera do câncer
para outras áreas do conhecimento, como
pediatria, geriatria, HIV/AIDS, doenças crônicas
etc. (Davies, 2004 WHO, 2004).
11Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
- No Brasil iniciou-se o movimento entre 1991 e
2001 e intensificou após a publicação do estudo
SUPPORT, em 1995 (USA). - SUPPORT - estudo multicêntrico, realizado em
cinco hospitais norte-americanos, entre 1989 e
1994, envolveu cerca de dez mil pacientes
portadores de doenças intratáveis e prognóstico
de vida estimado em seis meses. - O estudo apontou questões fundamentais no final
da vida - a comunicação entre pacientes e familiares com a
equipe de saúde sobre o final da vida é pobre - o custo da atenção no final da vida é elevado e
- metade dos pacientes morre com dor moderada ou
severa, sem nenhuma prescrição analgésica
(Support, 1995).
12Definição
Cuidado Paliativo é a abordagem que promove
qualidade de vida de pacientes e seus familiares
diante de doenças que ameaçam a continuidade da
vida, através de prevenção e alívio do
sofrimento. Requer a identificação precoce,
avaliação e tratamento impecável da dor e outros
problemas de natureza física, psicossocial e
espiritual. OMS, 2002.
13Cuidados Paliativos
- Sinonimologia 1. PAD (Programa de Assistência
Domiciliar) 2. PID(Programa de Internação
Domiciliar) 3. Atenção domiciliar, assistência
domiciliar 4. Cuidados paliativos 5.
Internação domiciliar. - Antonimologia 1. Negligência pré-dessomática
2. Negligência dessomática 3. Abandono
pré-dessomático. - Estrangeirismologia o home care.
- Interdisciplinologia a Cuidadologia a
Interassistenciologia a Dessomatologia a
Intrafisicologia a Autoconviviologia a
Parapercepciologia a Parapatologia a
Autassediologia a Autorrealismologia a
Gerontologia a Geriatria a Medicina a
Enfermagem a Psicologia a Farmacologia a
Consciencioterapia a Tanatologia a Sociologia
a Conviviologia.
14Definição e Objetivos
- Cuidados Paliativos devem ser realizados por
equipe multiprofissional em trabalho harmônico e
convergente. - O foco da atenção não é a doença a ser curada ou
controlada, mas o doente, entendido como um ser
biográfico, ativo, com direito a informação e a
autonomia plena para as decisões a respeito de
seu tratamento. - A prática adequada dos Cuidados Paliativos
preconiza atenção individualizada ao doente e à
sua família, busca da excelência no controle de
todos os sintomas e prevenção do sofrimento.
15Princípios dos Cuidados PaliativosPublicados
pela OMS em 1986 e reafirmados em 2002 (WHO,
1990 2004)
- Promove o alívio da dor e de outros sintomas
estressantes - Reafirma a vida e vê a morte como um processo
natural - Não pretende antecipar e nem postergar a morte
- Integra aspectos psicossociais e espirituais ao
cuidado
16Princípios dos Cuidados PaliativosPublicados
pela OMS em 1986 e reafirmados em 2002 (WHO,
1990 2004)
- Oferece um sistema de suporte que auxilie o
paciente a viver tão ativamente quanto possível,
até a sua morte - Oferece um sistema de suporte que auxilie a
família e entes queridos a sentirem-se amparados
durante todo o processo da doença - Deve ser iniciado o mais precocemente possível,
junto a outras medidas de prolongamento de vida,
como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir
todas as investigações necessárias para melhor
compreensão e manejo dos sintomas.
17Patologias mais comuns
- As enfermidades mais freqüentes atendidas são
aquelas advindas do progressivo envelhecimento da
população, entretanto, atendem em qualquer idade,
aos doentes na terminalidade da vida - Câncer, sequelados de AVC ou por traumas, doença
de Alzheimer, escleroses (arteriais, cerebrais,
musculares, múltiplas). - Presta também atendimento a pacientes terminais,
aos que precisam de suportes ventilatórios como
os enfisematosos e asmáticos e pacientes com HIV
/AIDS .
18Justificativas da OMS
Previsão de aumento da população idosa no mundo.
19Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020. Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020. Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020.
País 2000 2020
Itália 24 29
Alemanha 23 30
Japão 23 34
Grécia 22 27
Croacia 21 27
Espanha 21 24
Reino Unido 20 24
França 20 27
Suíça 20 26
Finlândia 20 29
Noruega 20 23
China 10 16
Argentina 13 16
Estados Unidos 16 22
Brasil 8 14
Fonte OMS 2010
20Brasil
A queda de fecundidade modificou a estrutura
etária do país.
21Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo -
Hospedaria/Hospice
- Estados Unidos mais de 5.000 hospices.
- Na Inglaterra, em 2005, havia 1.700 hospices, com
220 unidades de internação para adultos, 33
unidades pediátricas e 358 serviços de
atendimento domiciliar. - Estes serviços todos ajudaram cerca de 250 mil
pacientes entre 2003 e 2004. - Na Europa, Canadá, Austrália e Japão, eles estão
em expansão.
22Modelos de Cuidados Paliativos no Brasil -
Hospedaria/Hospice
- No Brasil existem 18 diversos serviços
cadastrados como prestadores de Cuidados
Paliativos, com características próprias e
peculiares. International Association for
Hospice and Palliative Care (IAHPC)
(http//www.hospicecare.com) - O Brasil necessita de 9.000 leitos, ou 10 leitos
para 30.000 habitantes. Temos somente 300 leitos
no Brasil.
23Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil EXEMPLO BRASILEIRO Hospedaria/Enfermari
a
- Serviços Pioneiros no Brasil
- Instituto Nacional do Câncer INCA, do
Ministério da Saúde, que inaugurou em 1991 o
primeiro serviço de Cuidados Paliativos do Hosp.
Câncer I. Funciona desde 1986. - Em dezembro de 2002, o Hospital do Servidor
Público Estadual de São Paulo HSPE/SP inaugurou
sua enfermaria de Cuidados Paliativos, comandada
pela Dra. Maria Goretti Sales Maciel. Funciona
desde 2000.
Dra. Maria Goretti Sales Maciel, médica de Saúde
da Família e Comunidade.
24Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil EXEMPLO BRASILEIRO Hospedaria/Enfermari
a
- Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo,
comandado pela Dra. Dalva Yukie Matsumoto, que
foi inaugurado em junho de 2004, com início do
projeto em 2001.
Dra. Dalva Yukie Matsumoto, oncologista.
25Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
- Inaugurado em 4 de julho de 2004.
- 190 pacientes em 4 anos (até 2008), 80
portadores de doenças malignas e 20 de doenças
crônicas. - Reuniões semanais para discussão dos casos e
reuniões mensais para a dor do staff. - Ações são desenvolvidas por equipe
multiprofissional, com abordagem baseada na
Haptonomia (do Grego hapsis, tato, sentido,
sentimento e nomos, a lei, a norma, a regra),
ciência das interações e das relações afetivas
humanas.
26Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
- Os profissionais são treinados para lidar com a
dor total (Cicely Saunders em 1965) - os aspectos emocionais, como o medo, a ansiedade
e a depressão - os aspectos sociais, como a dependência de
outros, a dor da separação, as necessidades
psicossociais e sexuais, a dependência financeira
e a incerteza do futuro e - os aspectos espirituais, como a falta de sentido
de vida e de morte, a religiosidade, entre outros
aspectos. - E os aspectos somáticos, relacionados à própria
doença ou às outras doenças prévias associadas.
27Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
- A equipe é composta por médicos, enfermeiros,
psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de
enfermagem, nutricionistas, cozinheiros,
seguranças, cuidadores, voluntários e um
assistente espiritual, contando também com o
auxílio de dentistas, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais e fonoaudiólogas - Possui prédio próprio com ambientes que se
distancia do aspecto hospitalar, aproximando-o ao
contexto da rotina doméstica. - Todo o pessoal de apoio, como os seguranças e
funcionários da limpeza, é estimulado a
participar das atividades que envolvem os
pacientes e seus familiares (integração e
humanizando as relações). - O controle clínico de sintomas é realizado por
médicos e equipe de enfermagem.
28Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Ambulatório
- Ambulatório de Cuidados Paliativos recebe os
pacientes encaminhados de outros setores ou de
especialidades clínicas e cirúrgicas usando
Referência / Contra-referência - Importante que o paciente possa se locomover até
o ambulatório - Ter uma doença ativa e progressiva e se encontrar
fora das possibilidades de Cura - Equipe interdisciplinar médico, enfermeira,
assistente social, psicóloga, farmacêutico,
capelão (religioso), fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional, nutricionista e voluntários. Ainda
sobre serviços disponíveis, eventualmente se nota
a presença de terapeuta artístico ou terapeuta
musical.
29Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária
- Definição
- O programa de Cuidados Paliativos inclui diversos
níveis de atenção ao doente - Cuidados no domicílio
- Atendimento ambulatorial
- Procedimentos em leito-dia
- Internação hospitalar para procedimentos
específicos - Disponibilidade de leito adequado para o cuidado
nos últimos dias de vida, quando a morte no
domicílio se torna inviável para o doente e/ou
sua família.
30Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária Histórico
- 1ª unidade AD USA-1947
- USA-1999 20.215 organizações cobrindo mais de 8
milhões de pacientes/ano (National Association
for Home Care, 2000). - Europa a 1ª experiência formal -Paris, França
(1957), se criou o Santé Service, que ainda hoje
presta assistência sociossanitária a pacientes
crônicos e terminais .
31Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária Histórico
- Espanha, a primeira unidade de AD foi criada em
1981, e nos anos seguintes, surgiram iniciativas
similares em diversos hospitais. - No Brasil 1ª experiência foi desenvolvida pelo
Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de
Urgência - Samdu, criado em 1949, ligado
inicialmente ao Ministério do Trabalho, tendo
sido incorporado pelo INPS em 1967.
32Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar Programa
Saúde da Família
- Lei nº 10.424 de 16/04/2002 e na Resolução da
Diretoria Colegiada RDC nº 11 de 26 de janeiro
de 2006, respectivamente. - A Lei nº 10.424 acrescenta à Lei Orgânica da
Saúde o atendimento e a internação domiciliar. - A lei não explicita os serviços disponibilizados,
coloca o município como provedor do serviço,
prevê os critérios para inclusão e não estabelece
financiamento do nível federal específico para a
AD.
33Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar Programa
Saúde da Família
- A RDC nº 11 estabelece que os Programas de
Atenção Domiciliar (PAD) podem se apresentar com
as seguintes modalidades a) Assistência
domiciliar e b) Internação domiciliar. - Em 19 de outubro de 2006 a portaria de nº 2.529
institui a Internação Domiciliar no âmbito do
SUS.
34Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- AAVD (Associação de Amigos Vivendo com Dignidade)
e Casa de Apoio "Espaço esperança" - Presidente Dra. Maria Célia Brofman. Fundada em
07 de novembro de 2001. - A Casa de Apoio recebe em média 30 pessoas entre
pacientes e acompanhantes, dos municípios
vizinhos . - Público-alvo são pacientes em tratamento com
quimioterapia, radioterapia ou em exames, e
acompanhamento clínico e cirúrgico no Hospital
Costa Cavalcanti. - Localiza-se na Avenida Gramado ao lado do Banco
de Leite.
35Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- AAVD (Associação de Amigos Vivendo com Dignidade)
e Casa de Apoio "Espaço esperança" - A casa fica aberta 24 horas, onde pacientes
contam com ajuda de uma equipe médica e
enfermagem, apoio psicológico dado pelo
orientador espiritual e voluntário. - São desenvolvidos trabalhos como terapia
ocupacional, palestras, aniversário dos
pacientes, comemorações tais como festa junina,
páscoa, natal, entre outras datas comemorativas. - Recebe auxílio/donativos do Rotary Club, Lojas
Maçônicas, Bazar mensal, Associação de Senhoras
de Rotarianos e outras Associações da comunidade.
36Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PAD/PID SUS
- iniciado em 2001 (dor) parceria Prefeitura-HMCC
(alta complexidade) - Equipe multidisciplinar, coordenado pela médica
Dra. Maria Célia Brofman, especialista em
Cuidados Paliativos, Fisioterapeuta Enfermeira
Técnicos de Enfermagem e estágiários de
Enfermagem (Universitários). - Única médica capacitada à prescrição de
medicamentos para dor em pacientes terminais). - Cuidados no domícilio com visitas periódicas
- Capacitação do cuidador
37Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PAD/PID SUS
- Visitas do paciente ao ambulatório
- Internação domiciliar em alguns casos
- Leito hospitalar garantido para os últimos dias
- Internação hospitalar para procedimentos
específicos - Prontuário Médico na casa do paciente
38Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PAD/PID SUS
- Público-alvo Pacientes provenientes da
Oncologia, estendida este ano a outras
patologias - Intercâmbio com o PSF CRAS, casa de Apoio.
- Número de pacientes cadastrados em
tratamento/acompanhamento pela Equipe 2.000
usuários, de Querência do Oeste até Foz. - Número de pacientes de Foz do Iguaçu 450
39Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
- Equipe multidisciplinar, 1 médico, 1 enfermeiro,
2 auxiliares de enfermagem e 4-12 Agentes
Comunitários de Saúde para até 4.500 usuários em
áreas territorial adscrita - Visitas periódicas de médico e enfermeiro ou
auxiliar de enfermagem, de acordo com a
necessidade do paciente - Agentes de saúde
40Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
- Capacitação do Cuidador
- Orientação e cuidados de enfermagem ao paciente,
família e cuidador - Intercâmbio com o PAD/Casa de Apoio NASF, CRAS
(Centro de Referência de Assistência Social) e
Equipe Matricial. - Exemplo de nº de acamados em uma área 20-40
pacientes.
41(No Transcript)
42Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
Perfil de acamados na Saúde da Família
- Exemplo Unidade Saúde da Família Jardim São
Paulo 2 - 55 pacientes acamados em 1 ano
- 8 pacientes dessomaram em 1 ano
- Câncer 5 (3 tumores cerrebrais)
- Sequelados AVE 13
- Doentes psiquiátricos
- Trauma raquimedular
- Paralisia Cerebral
- Doença de Paget óssea
- HIV
43(No Transcript)
44Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
- PAD PARTICULAR - Home Care
- UNIMED
- TAAS Assistência Médica
- Enfermeiros responsáveis por equipes de
auxiliares de enfermagem
45Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
- Morte interdita.
- Leva à distanásia.
- Considerada como fracasso, vergonha, combatida a
todo custo. - Ocorre entraves na comunicação entre doente,
familiares e equipe de saúde e cuidados,
principalmente quando ocorre agravamento dos
sintomas. - Morte social.
46Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
- Ortotanásia.
- Dessoma no momento mais apropriado.
- Rehumanização do processo de dessomar.
- Acompanhamento do processo da doença, cuidar dos
sintomas e do sofrimento na esfera psicossocial e
espiritual, trazendo o doente para o centro dos
cuidados, incluindo a família no tratamento
(Saunders, 1996).
47LUTO ANTECIPATÓRIO
- Quando ocorre o adoecimento.
- Permite a elaboração das perdas durante o
processo de vida, trazendo significado para a
existência. - Envolve perdas do adoecimento, ou seja, da saúde,
do corpo perfeito, dos papéis profissionais,
conjugais, genitor, parentais, de outras pessoas,
perdas de si.
48LUTO ANTECIPATÓRIO
- Quando na aproximação da dessoma, ocorre um
estágio de depressão sem conteúdo patológico.
Processo de interiorização, reflexivo, preparação
para a dessoma, distancia-se das outras pessoas. - Neste momento muitas vezes basta estar perto, sem
necessidade de falar ou fazer, como presença
confortadora.
49TIPOS DE DESSOMA
- Há 2 trajetórias para a dessoma
- mais fácil, há o apagar lento das funções do
soma e - outra difícil, acompanhada de intensos sintomas,
delírio, confusão mental, agitação e dor intensa.
50Tipos de Dessoma PREPARADA/FÁCIL
- Lucidez/consciência de sua aproximação
- Condições de manter o controle da situação
- Manter a dignidade e privacidade
- Obter alívio, controle de sintomas e cuidado
especializado - Escolha do local da morte (residência)
- Acesso à informação e esclarecimento
51Tipos de Dessoma PREPARADA/FÁCIL
- Receber suporte emocional, social, religioso ou
tarístico - Ter pessoas significativas por perto
- Ter os direitos preservados
- Poder se despedir
- Não ter a vida prolongada indefinidamente
- Alguns preferem manter a lucidez e outros
preferem que tudo se passe rapidamente sem
consciência ou sofrimento.
52Tipos de Dessoma CONFLITUOSA DÍFÍCIL
- Sofrimento físico
- Não é aceita
- Revolta e conflito com familiares
- Sentimento de abandono
- Culpa.
53PROPOSTA PARA O PREPARO DA DESSOMA
- Reflexões
- Despedidas
- Perdão e término de assuntos inacabados.
- Distribuição de bens
- Dignidade. Possibilidade de viver com os o menor
sofrimento possível até os últimos momentos de
vida, através de envolvimento multiprofissional - Autonomia. Direito de assumir o controle sobre
sua vida, tomando decisões sobre si, em conjunto
com a família e a equipe de saúde
54PROPOSTA PARA O PREPARO DA DESSOMA
- Favorecimento de comunicação efetiva com o doente
e cuidador, favorece sentimento de pertença,
coesão, familiaridade, permitir o
compartilhamento de questões dolorosas - Tares de acordo com os questionamentos e
vivências de cada consciência - Tares diante da tanatofobia
- Favorecimento da ortotanásia, morte no momento
certo, nem eutanásia, nem distanásia - LUTO O cuidado e esclarecimento prestado àqueles
que ficam familiares, cuidadores familiares e
equipe multidisciplinar.
55Necessidades dos pacientes no fim de sua
existência intrafísica
- De ser considerado como pessoa de faltar
autonomia - temor da inutilidade- - De Reler sua vida - ressignificar seu presente.
Crise existencial - Da busca do sentido organização de nova
hierarquia de valores - De livrar-se da culpa reconciliação - pode
levar ao perdão e a pedir perdão a outros - De abrir-se à transparência não perde tempo com
conversas fúteis ou ocultas
56Necessidades dos pacientes no fim de sua
existência intrafísica
- De descobrir algo além de sua própria existência
se dá pela autabertura de sua condição como
consciência e relação com a multidimensionalidade,
ou com a natureza, arte, na relação
interconsciencial ou para sua religiosidade ou
ainda de reencontrar o sentido à solidariedade - De ser amado, apesar de seu aspecto Toque e
tacon. - De uma nova relação com o tempo Aprender a viver
com projetos a curto prazo - De continuidade preocupações em deixar algo
maior em prol dos outros, tais como,
fraternidade, justiça, respeito e com a vida
pós-dessomática.
57OPORTUNIDADES PRÉ-DESSOMÁTICAS DE
AUTOCONHECIMENTO E AUTOAVALIAÇÃO
- 01. Interassistencialidade
- 02. Tacon
- 03. Tares
- 04. Reconhecimento de desvios e erros crassos
- 05. Verificação da escassidão do tempo para
futilidades da socin - 06. Autoposicionamento
58OPORTUNIDADES PRÉ-DESSOMÁTICAS DE
AUTOCONHECIMENTO E AUTOAVALIAÇÃO
- 07. Avaliação da completude existencial
- 08. Proéxis e tarefas relevantes na vida
- 09. Avaliação de vitimização religiosa
- 10. Reconciliação
- 11. Autotransparência (egocídio terminal)
- 12. Reconhecimento e superação da Carência
afetiva.
59ALGUNS SERVIÇOS DE CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
(http//www.hospicecare.com)
- Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Rio de
Janeiro, RJ, - Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital
do Câncer do Ceará - Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Erasto
Gaertner em Curitiba-PR - Atendimento ambulatorial e domiciliar de Cuidados
Paliativos da Secretaria Municipal de Saúde de
Londrina, PR. - Cuidados Paliativos efetivado pela Coordenadoria
de Câncer da Secretaria de Estado de Saúde (SES),
Brasília (DF) - Ambulatório de Cuidados Paliativos da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), SP,
criado em 2000 - Núcleo de Atendimento Domiciliar (NADI) e o
ambulatório de Cuidados Paliativos do Hospital
das Clínicas, da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP), SP - Programa de Assistência Domiciliária e de
Cuidados Paliativos do Hospital Universitário da
USP (PAD-HU/USP), SP - Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto de
Infectologia Emílio Ribas, SP
60- Atendimento domiciliar e a enfermaria de Cuidados
Paliativos do Instituto de Assistência Médica ao
Servidor Público Estadual (Iamspe), SP - Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal (HSPM), SP - Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital
AC Camargo (Hospital do Câncer), SP - Serviço de Cuidados Paliativos no Hospital Santa
Marcelina, SP - Serviço de Terapia Antiálgica e Cuidados
Paliativos no Hospital das Clínicas da Faculdade
de Ciências Médicas de Botucatu (UNESP), SP - Enfermaria de Cuidados Paliativos no Hospital
Local de Sapopemba Dr. David Capistrano, criado
em 2007, SP - Serviços de Cuidados Paliativos em Pediatria em
São Paulo incluem a Unidade de Dor e Cuidados
Paliativos do Instituto da Criança do Hospital
das Clínicas (HCFMUSP) - Ambulatório do Hospital AC Camargo (Hospital do
Câncer), São Paulo-SP - Ambulatório do Centro de OncoHematologia
Infantil Dr. Domingos Boldrin em Campinas, São
Paulo.
61REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- A controlled trial to improve care for seriously
ill hospitalized patients. The study to
understand prognoses and preferences for outcomes
and risks of treatments (SUPPORT). The SUPPORT
Principal Investigators. JAMA. 19952741591-8. - Araújo, C. de O. Fundada a Academia Nacional de
Cuidados Paliativos. Disponível em
http//www.paliativo.org.br/ancp.php?phistoria
on line acesso em 12/10/2010. - CREMESP Cuidado Paliativo / Coordenação
Institucional de Reinaldo Ayer de Oliveira. São
PauloConselho Regional de Medicina do Estado de
São Paulo, 2008. 689 p. ON LINE. Acessado em
12/10/2010. Disponível em http//www.cremesp.org.b
r/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado20
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cuidados paliativos. In Marcos GS, ed. Cuidados
paliativos e intervención psicosocial en enfermos
de cáncer. Las Palmas ICEPS 1988. - Davies E, Higginson I. The solid facts
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Oxford Oxford University Press 2000. - Diogo MJD, Duarte YAO. Cuidados em domicílio
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gereontologia. 2 ed. Rio de Janeiro Guanabara
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uma experiência brasileira. Revista Prática
Hospitalar 2001 set/out (17)43-8.
62REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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so difficult? Hastening Center Report Special
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Acrescenta capítulo e artigo à Lei nº 8.080, de
19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento de
serviços correspondentes e dá outras
providências, regulamentando a assistência
domiciliar no Sistema Único de Saúde. ON-LINE.
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63MUITO OBRIGADA!Regina Diasrmgdias_at_yahoo.com.br