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Pol

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* * Aten o Domiciliar em Foz do Igua u AAVD (Associa o de Amigos Vivendo com Dignidade) e Casa de Apoio – PowerPoint PPT presentation

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Title: Pol


1
(No Transcript)
2
Políticas Públicas de Saúde e a Dessoma
REGINA DIAS
3
  1. Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
  2. Definição e Objetivos
  3. Justificativas da OMS
  4. Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
    Brasil
  5. Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar -Programa
    Saúde da Família
  6. Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu-PR
  7. Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
  8. Voluntariado na Socin - oportunidades tarísticas
    na dessoma

4
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • Hospício do Porto de Roma, século V - onde
    Fabíola, discípula de São Jerônimo, cuidava de
    viajantes oriundos da Ásia, África e do Leste.
  • Hospices medievais - peregrinos e doentes
    caminho de Santiago de Compostela.
  • Instituições de caridade surgiram na Europa do
    século XVII e construíram abrigos para órfãos,
    pobres e doentes -organizações católicas e
    protestantes.

5
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • Século XIX - características de hospitais, com
    alas destinadas aos cuidados de doentes com
    tuberculose e alguns com câncer. O cuidado a
    estes doentes era essencialmente leigo e voltado
    para o cuidado espiritual e tentativa de controle
    da dor.
  • No St. Lukes Home, em Londres, a enfermeira e
    assistente social inglesa Cicely Saunders foi
    trabalhar em meados do século XX.
  • Estudou medicina, formou-se aos 40 anos de idade
    e dedicou-se ao estudo do alívio da dor nos
    doentes terminais.

6
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • Em 1967, Cicely fundou em Londres o St.
    Christhofer Hospice e deu início ao que se chama
    hoje de Movimento Hospice Moderno.
  • A estrutura do St. Christopher permitiu não
    apenas a assistência aos doentes, mas esforços de
    ensino e pesquisa, recebendo bolsistas de vários
    países.

Enfermeira, Assistente Social, Médica e
Escritora. Nasceu em 22 de junho de 1918 em
Barnet, Hertfordshire, Inglaterra. Dessomou em
14 de julho de 2005 em St. Christophers Hospice,
sul de Londres, Inglaterra com 87 anos.
7
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • No início da década de 1970, o encontro de Cicely
    Saunders com a psiquiatra norte-americana
    Elizabeth Klüber-Ross, nos Estados Unidos, fez
    crescer também lá o movimento Hospice.
  • O primeiro Hospice americano foi fundado em
    Connecticut em 1975.
  • Em 1982, uma lei americana permitiu o
    estabelecimento do que passa a se chamar Hospice
    Care (cuidado domiciliar).

8
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
Elisabeth Kübler-Ross, nasceu em 08 de julho de
1926 em Zurique, Suíça, uma de trigêmios.
Dessomou em 24 de agosto de 2004. Médica, autora
do inovador livro In Death and Dying, apresentou
o Modelo Kübler-Ross. As 5 fases do luto negação
e isolamento, raiva, negociação, depressão e
aceitação. Em 2007 foi eleita para o National
Women's Hall of Fame dos Estados Unidos.
9
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • Em 1982 o comitê de Câncer da Organização Mundial
    de Saúde OMS criação do grupo de trabalho para
    definir políticas que visassem ao alívio da dor e
    aos cuidados do tipo Hospice para doentes com
    câncer e que fossem recomendáveis a todos os
    países.
  • O termo Cuidados Paliativos - OMS dificuldades de
    tradução fidedigna do termo Hospice em alguns
    idiomas.
  • Este termo já havia sido usado no Canadá em 1975.

10
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • A OMS publicou sua primeira definição de Cuidados
    Paliativos em 1986.
  • Esta definição foi revisada em 2002.
  • Ainda em 2002, dois documentos importantes foram
    publicados pela OMS The Solid Facts of
    Palliative Care e Better Care of the Elderly.
  • Ambos recomendaram os Cuidados Paliativos como
    estratégia de ação em sistemas nacionais de
    saúde.
  • Os Cuidados Paliativos saíram da esfera do câncer
    para outras áreas do conhecimento, como
    pediatria, geriatria, HIV/AIDS, doenças crônicas
    etc. (Davies, 2004 WHO, 2004).

11
Políticas Públicas e Cuidados Paliativos
Histórico
  • No Brasil iniciou-se o movimento entre 1991 e
    2001 e intensificou após a publicação do estudo
    SUPPORT, em 1995 (USA).
  • SUPPORT - estudo multicêntrico, realizado em
    cinco hospitais norte-americanos, entre 1989 e
    1994, envolveu cerca de dez mil pacientes
    portadores de doenças intratáveis e prognóstico
    de vida estimado em seis meses.
  • O estudo apontou questões fundamentais no final
    da vida
  • a comunicação entre pacientes e familiares com a
    equipe de saúde sobre o final da vida é pobre
  • o custo da atenção no final da vida é elevado e
  • metade dos pacientes morre com dor moderada ou
    severa, sem nenhuma prescrição analgésica
    (Support, 1995).

12
Definição
Cuidado Paliativo é a abordagem que promove
qualidade de vida de pacientes e seus familiares
diante de doenças que ameaçam a continuidade da
vida, através de prevenção e alívio do
sofrimento. Requer a identificação precoce,
avaliação e tratamento impecável da dor e outros
problemas de natureza física, psicossocial e
espiritual. OMS, 2002.
13
Cuidados Paliativos
  • Sinonimologia 1. PAD (Programa de Assistência
    Domiciliar) 2. PID(Programa de Internação
    Domiciliar) 3. Atenção domiciliar, assistência
    domiciliar 4. Cuidados paliativos 5.
    Internação domiciliar.
  •  Antonimologia 1. Negligência pré-dessomática
    2. Negligência dessomática 3. Abandono
    pré-dessomático.
  • Estrangeirismologia o home care.
  • Interdisciplinologia a Cuidadologia a
    Interassistenciologia a Dessomatologia a
    Intrafisicologia a Autoconviviologia a
    Parapercepciologia a Parapatologia a
    Autassediologia a Autorrealismologia a
    Gerontologia a Geriatria a Medicina a
    Enfermagem a Psicologia a Farmacologia a
    Consciencioterapia a Tanatologia a Sociologia
    a Conviviologia.

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Definição e Objetivos
  • Cuidados Paliativos devem ser realizados por
    equipe multiprofissional em trabalho harmônico e
    convergente.
  • O foco da atenção não é a doença a ser curada ou
    controlada, mas o doente, entendido como um ser
    biográfico, ativo, com direito a informação e a
    autonomia plena para as decisões a respeito de
    seu tratamento.
  • A prática adequada dos Cuidados Paliativos
    preconiza atenção individualizada ao doente e à
    sua família, busca da excelência no controle de
    todos os sintomas e prevenção do sofrimento.

15
Princípios dos Cuidados PaliativosPublicados
pela OMS em 1986 e reafirmados em 2002 (WHO,
1990 2004)
  1. Promove o alívio da dor e de outros sintomas
    estressantes
  2. Reafirma a vida e vê a morte como um processo
    natural
  3. Não pretende antecipar e nem postergar a morte
  4. Integra aspectos psicossociais e espirituais ao
    cuidado

16
Princípios dos Cuidados PaliativosPublicados
pela OMS em 1986 e reafirmados em 2002 (WHO,
1990 2004)
  1. Oferece um sistema de suporte que auxilie o
    paciente a viver tão ativamente quanto possível,
    até a sua morte
  2. Oferece um sistema de suporte que auxilie a
    família e entes queridos a sentirem-se amparados
    durante todo o processo da doença
  3. Deve ser iniciado o mais precocemente possível,
    junto a outras medidas de prolongamento de vida,
    como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir
    todas as investigações necessárias para melhor
    compreensão e manejo dos sintomas.

17
Patologias mais comuns
  • As enfermidades mais freqüentes atendidas são
    aquelas advindas do progressivo envelhecimento da
    população, entretanto, atendem em qualquer idade,
    aos doentes na terminalidade da vida
  • Câncer, sequelados de AVC ou por traumas, doença
    de Alzheimer, escleroses (arteriais, cerebrais,
    musculares, múltiplas).
  • Presta também atendimento a pacientes terminais,
    aos que precisam de suportes ventilatórios como
    os enfisematosos e asmáticos e pacientes com HIV
    /AIDS .

18
Justificativas da OMS
Previsão de aumento da população idosa no mundo.
19
Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020. Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020. Tabela 1 Porcentagem de população maior de 60 anos em 2000 e previsão para 2020.
País 2000 2020
Itália 24 29
Alemanha 23 30
Japão 23 34
Grécia 22 27
Croacia 21 27
Espanha 21 24
Reino Unido 20 24
França 20 27
Suíça 20 26
Finlândia 20 29
Noruega 20 23
China 10 16
Argentina 13 16
Estados Unidos 16 22
Brasil 8 14
Fonte OMS 2010
20
Brasil
A queda de fecundidade modificou a estrutura
etária do país.
21
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo -
Hospedaria/Hospice
  • Estados Unidos mais de 5.000 hospices.
  • Na Inglaterra, em 2005, havia 1.700 hospices, com
    220 unidades de internação para adultos, 33
    unidades pediátricas e 358 serviços de
    atendimento domiciliar.
  • Estes serviços todos ajudaram cerca de 250 mil
    pacientes entre 2003 e 2004.
  • Na Europa, Canadá, Austrália e Japão, eles estão
    em expansão.

22
Modelos de Cuidados Paliativos no Brasil -
Hospedaria/Hospice
  • No Brasil existem 18 diversos serviços
    cadastrados como prestadores de Cuidados
    Paliativos, com características próprias e
    peculiares. International Association for
    Hospice and Palliative Care (IAHPC)
    (http//www.hospicecare.com)
  • O Brasil necessita de 9.000 leitos, ou 10 leitos
    para 30.000 habitantes. Temos somente 300 leitos
    no Brasil.

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Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil EXEMPLO BRASILEIRO Hospedaria/Enfermari
a
  • Serviços Pioneiros no Brasil
  • Instituto Nacional do Câncer INCA, do
    Ministério da Saúde, que inaugurou em 1991 o
    primeiro serviço de Cuidados Paliativos do Hosp.
    Câncer I. Funciona desde 1986.
  • Em dezembro de 2002, o Hospital do Servidor
    Público Estadual de São Paulo HSPE/SP inaugurou
    sua enfermaria de Cuidados Paliativos, comandada
    pela Dra. Maria Goretti Sales Maciel. Funciona
    desde 2000.

Dra. Maria Goretti Sales Maciel, médica de Saúde
da Família e Comunidade.
24
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil EXEMPLO BRASILEIRO Hospedaria/Enfermari
a
  • Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
    Servidor Público Municipal de são Paulo,
    comandado pela Dra. Dalva Yukie Matsumoto, que
    foi inaugurado em junho de 2004, com início do
    projeto em 2001.  

Dra. Dalva Yukie Matsumoto, oncologista.
25
Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
  • Inaugurado em 4 de julho de 2004.
  • 190 pacientes em 4 anos (até 2008), 80
    portadores de doenças malignas e 20 de doenças
    crônicas.
  • Reuniões semanais para discussão dos casos e
    reuniões mensais para a dor do staff.
  • Ações são desenvolvidas por equipe
    multiprofissional, com abordagem baseada na
    Haptonomia (do Grego hapsis, tato, sentido,
    sentimento e nomos, a lei, a norma, a regra),
    ciência das interações e das relações afetivas
    humanas.

26
Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
  •  Os profissionais são treinados para lidar com a
    dor total (Cicely Saunders em 1965)
  • os aspectos emocionais, como o medo, a ansiedade
    e a depressão
  • os aspectos sociais, como a dependência de
    outros, a dor da separação, as necessidades
    psicossociais e sexuais, a dependência financeira
    e a incerteza do futuro e
  • os aspectos espirituais, como a falta de sentido
    de vida e de morte, a religiosidade, entre outros
    aspectos.
  • E os aspectos somáticos, relacionados à própria
    doença ou às outras doenças prévias associadas.

27
Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
Servidor Público Municipal de são Paulo
  •  A equipe é composta por médicos, enfermeiros,
    psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de
    enfermagem, nutricionistas, cozinheiros,
    seguranças, cuidadores, voluntários e um
    assistente espiritual, contando também com o
    auxílio de dentistas, fisioterapeutas, terapeutas
    ocupacionais e fonoaudiólogas
  • Possui prédio próprio com ambientes que se
    distancia do aspecto hospitalar, aproximando-o ao
    contexto da rotina doméstica.
  •  Todo o pessoal de apoio, como os seguranças e
    funcionários da limpeza, é estimulado a
    participar das atividades que envolvem os
    pacientes e seus familiares (integração e
    humanizando as relações).
  •  O controle clínico de sintomas é realizado por
    médicos e equipe de enfermagem.

28
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Ambulatório
  • Ambulatório de Cuidados Paliativos recebe os
    pacientes encaminhados de outros setores ou de
    especialidades clínicas e cirúrgicas usando
    Referência / Contra-referência
  • Importante que o paciente possa se locomover até
    o ambulatório
  • Ter uma doença ativa e progressiva e se encontrar
    fora das possibilidades de Cura
  • Equipe interdisciplinar médico, enfermeira,
    assistente social, psicóloga, farmacêutico,
    capelão (religioso), fisioterapeuta, terapeuta
    ocupacional, nutricionista e voluntários. Ainda
    sobre serviços disponíveis, eventualmente se nota
    a presença de terapeuta artístico ou terapeuta
    musical.

29
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária
  • Definição
  • O programa de Cuidados Paliativos inclui diversos
    níveis de atenção ao doente
  • Cuidados no domicílio
  • Atendimento ambulatorial
  • Procedimentos em leito-dia
  • Internação hospitalar para procedimentos
    específicos
  • Disponibilidade de leito adequado para o cuidado
    nos últimos dias de vida, quando a morte no
    domicílio se torna inviável para o doente e/ou
    sua família.

30
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária Histórico
  • 1ª unidade AD USA-1947
  • USA-1999 20.215 organizações cobrindo mais de 8
    milhões de pacientes/ano (National Association
    for Home Care, 2000).
  • Europa a 1ª experiência formal -Paris, França
    (1957), se criou o Santé Service, que ainda hoje
    presta assistência sociossanitária a pacientes
    crônicos e terminais .

31
Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no
Brasil Assistência Domiciliária Histórico
  • Espanha, a primeira unidade de AD foi criada em
    1981, e nos anos seguintes, surgiram iniciativas
    similares em diversos hospitais.
  • No Brasil 1ª experiência foi desenvolvida pelo
    Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de
    Urgência - Samdu, criado em 1949, ligado
    inicialmente ao Ministério do Trabalho, tendo
    sido incorporado pelo INPS em 1967.

32
Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar Programa
Saúde da Família
  • Lei nº 10.424 de 16/04/2002 e na Resolução da
    Diretoria Colegiada RDC nº 11 de 26 de janeiro
    de 2006, respectivamente.
  • A Lei nº 10.424 acrescenta à Lei Orgânica da
    Saúde o atendimento e a internação domiciliar.
  • A lei não explicita os serviços disponibilizados,
    coloca o município como provedor do serviço,
    prevê os critérios para inclusão e não estabelece
    financiamento do nível federal específico para a
    AD.

33
Leis Brasileiras e Atenção Domiciliar Programa
Saúde da Família
  • A RDC nº 11 estabelece que os Programas de
    Atenção Domiciliar (PAD) podem se apresentar com
    as seguintes modalidades a) Assistência
    domiciliar e b) Internação domiciliar.
  • Em 19 de outubro de 2006 a portaria de nº 2.529
    institui a Internação Domiciliar no âmbito do
    SUS.

34
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • AAVD (Associação de Amigos Vivendo com Dignidade)
    e Casa de Apoio "Espaço esperança"
  • Presidente Dra. Maria Célia Brofman. Fundada em
    07 de novembro de 2001.
  • A Casa de Apoio recebe em média 30 pessoas entre
    pacientes e acompanhantes, dos municípios
    vizinhos .
  • Público-alvo são pacientes em tratamento com
    quimioterapia, radioterapia ou em exames, e
    acompanhamento clínico e cirúrgico no Hospital
    Costa Cavalcanti.
  • Localiza-se na Avenida Gramado ao lado do Banco
    de Leite.

35
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • AAVD (Associação de Amigos Vivendo com Dignidade)
    e Casa de Apoio "Espaço esperança"
  • A casa fica aberta 24 horas, onde pacientes
    contam com ajuda de uma equipe médica e
    enfermagem, apoio psicológico dado pelo
    orientador espiritual e voluntário.
  • São desenvolvidos trabalhos como terapia
    ocupacional, palestras, aniversário dos
    pacientes, comemorações tais como festa junina,
    páscoa, natal, entre outras datas comemorativas.
  • Recebe auxílio/donativos do Rotary Club, Lojas
    Maçônicas, Bazar mensal, Associação de Senhoras
    de Rotarianos e outras Associações da comunidade.

36
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PAD/PID SUS
  • iniciado em 2001 (dor) parceria Prefeitura-HMCC
    (alta complexidade)
  • Equipe multidisciplinar, coordenado pela médica
    Dra. Maria Célia Brofman, especialista em
    Cuidados Paliativos, Fisioterapeuta Enfermeira
    Técnicos de Enfermagem e estágiários de
    Enfermagem (Universitários).
  • Única médica capacitada à prescrição de
    medicamentos para dor em pacientes terminais).
  • Cuidados no domícilio com visitas periódicas
  • Capacitação do cuidador

37
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PAD/PID SUS
  • Visitas do paciente ao ambulatório
  • Internação domiciliar em alguns casos
  • Leito hospitalar garantido para os últimos dias
  • Internação hospitalar para procedimentos
    específicos
  • Prontuário Médico na casa do paciente

38
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PAD/PID SUS
  • Público-alvo Pacientes provenientes da
    Oncologia, estendida este ano a outras
    patologias
  • Intercâmbio com o PSF CRAS, casa de Apoio.
  • Número de pacientes cadastrados em
    tratamento/acompanhamento pela Equipe 2.000
    usuários, de Querência do Oeste até Foz.
  • Número de pacientes de Foz do Iguaçu 450

39
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
  • Equipe multidisciplinar, 1 médico, 1 enfermeiro,
    2 auxiliares de enfermagem e 4-12 Agentes
    Comunitários de Saúde para até 4.500 usuários em
    áreas territorial adscrita
  • Visitas periódicas de médico e enfermeiro ou
    auxiliar de enfermagem, de acordo com a
    necessidade do paciente
  • Agentes de saúde

40
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
  • Capacitação do Cuidador
  • Orientação e cuidados de enfermagem ao paciente,
    família e cuidador
  • Intercâmbio com o PAD/Casa de Apoio NASF, CRAS
    (Centro de Referência de Assistência Social) e
    Equipe Matricial.
  • Exemplo de nº de acamados em uma área 20-40
    pacientes.

41
(No Transcript)
42
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
Perfil de acamados na Saúde da Família
  • Exemplo Unidade Saúde da Família Jardim São
    Paulo 2
  • 55 pacientes acamados em 1 ano
  • 8 pacientes dessomaram em 1 ano
  • Câncer 5 (3 tumores cerrebrais)
  • Sequelados AVE 13
  • Doentes psiquiátricos
  • Trauma raquimedular
  • Paralisia Cerebral
  • Doença de Paget óssea
  • HIV

43
(No Transcript)
44
Atenção Domiciliar em Foz do Iguaçu
  • PAD PARTICULAR - Home Care
  • UNIMED
  • TAAS Assistência Médica
  • Enfermeiros responsáveis por equipes de
    auxiliares de enfermagem

45
Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
  • Morte interdita.
  • Leva à distanásia.
  • Considerada como fracasso, vergonha, combatida a
    todo custo.
  • Ocorre entraves na comunicação entre doente,
    familiares e equipe de saúde e cuidados,
    principalmente quando ocorre agravamento dos
    sintomas.
  • Morte social.

46
Dessoma no contexto dos Cuidados Paliativos
  • Ortotanásia.
  • Dessoma no momento mais apropriado.
  • Rehumanização do processo de dessomar.
  • Acompanhamento do processo da doença, cuidar dos
    sintomas e do sofrimento na esfera psicossocial e
    espiritual, trazendo o doente para o centro dos
    cuidados, incluindo a família no tratamento
    (Saunders, 1996).

47
LUTO ANTECIPATÓRIO
  • Quando ocorre o adoecimento.
  • Permite a elaboração das perdas durante o
    processo de vida, trazendo significado para a
    existência.
  • Envolve perdas do adoecimento, ou seja, da saúde,
    do corpo perfeito, dos papéis profissionais,
    conjugais, genitor, parentais, de outras pessoas,
    perdas de si.

48
LUTO ANTECIPATÓRIO
  • Quando na aproximação da dessoma, ocorre um
    estágio de depressão sem conteúdo patológico.
    Processo de interiorização, reflexivo, preparação
    para a dessoma, distancia-se das outras pessoas.
  • Neste momento muitas vezes basta estar perto, sem
    necessidade de falar ou fazer, como presença
    confortadora.

49
TIPOS DE DESSOMA
  • Há 2 trajetórias para a dessoma
  • mais fácil, há o apagar lento das funções do
    soma e
  • outra difícil, acompanhada de intensos sintomas,
    delírio, confusão mental, agitação e dor intensa.

50
Tipos de Dessoma PREPARADA/FÁCIL
  • Lucidez/consciência de sua aproximação
  • Condições de manter o controle da situação
  • Manter a dignidade e privacidade
  • Obter alívio, controle de sintomas e cuidado
    especializado
  • Escolha do local da morte (residência)
  • Acesso à informação e esclarecimento

51
Tipos de Dessoma PREPARADA/FÁCIL
  • Receber suporte emocional, social, religioso ou
    tarístico
  • Ter pessoas significativas por perto
  • Ter os direitos preservados
  • Poder se despedir
  • Não ter a vida prolongada indefinidamente
  • Alguns preferem manter a lucidez e outros
    preferem que tudo se passe rapidamente sem
    consciência ou sofrimento.

52
Tipos de Dessoma CONFLITUOSA DÍFÍCIL
  • Sofrimento físico
  • Não é aceita
  • Revolta e conflito com familiares
  • Sentimento de abandono
  • Culpa.

53
PROPOSTA PARA O PREPARO DA DESSOMA
  1. Reflexões
  2. Despedidas
  3. Perdão e término de assuntos inacabados.
  4. Distribuição de bens
  5. Dignidade. Possibilidade de viver com os o menor
    sofrimento possível até os últimos momentos de
    vida, através de envolvimento multiprofissional
  6. Autonomia. Direito de assumir o controle sobre
    sua vida, tomando decisões sobre si, em conjunto
    com a família e a equipe de saúde

54
PROPOSTA PARA O PREPARO DA DESSOMA
  1. Favorecimento de comunicação efetiva com o doente
    e cuidador, favorece sentimento de pertença,
    coesão, familiaridade, permitir o
    compartilhamento de questões dolorosas
  2. Tares de acordo com os questionamentos e
    vivências de cada consciência
  3. Tares diante da tanatofobia
  4. Favorecimento da ortotanásia, morte no momento
    certo, nem eutanásia, nem distanásia
  5. LUTO O cuidado e esclarecimento prestado àqueles
    que ficam familiares, cuidadores familiares e
    equipe multidisciplinar.

55
Necessidades dos pacientes no fim de sua
existência intrafísica
  1. De ser considerado como pessoa de faltar
    autonomia - temor da inutilidade-
  2. De Reler sua vida - ressignificar seu presente.
    Crise existencial
  3. Da busca do sentido organização de nova
    hierarquia de valores
  4. De livrar-se da culpa reconciliação - pode
    levar ao perdão e a pedir perdão a outros
  5. De abrir-se à transparência não perde tempo com
    conversas fúteis ou ocultas

56
Necessidades dos pacientes no fim de sua
existência intrafísica
  1. De descobrir algo além de sua própria existência
    se dá pela autabertura de sua condição como
    consciência e relação com a multidimensionalidade,
    ou com a natureza, arte, na relação
    interconsciencial ou para sua religiosidade ou
    ainda de reencontrar o sentido à solidariedade
  2. De ser amado, apesar de seu aspecto Toque e
    tacon.
  3. De uma nova relação com o tempo Aprender a viver
    com projetos a curto prazo
  4. De continuidade preocupações em deixar algo
    maior em prol dos outros, tais como,
    fraternidade, justiça, respeito e com a vida
    pós-dessomática.

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OPORTUNIDADES PRÉ-DESSOMÁTICAS DE
AUTOCONHECIMENTO E AUTOAVALIAÇÃO
  • 01. Interassistencialidade
  • 02. Tacon
  • 03. Tares
  • 04. Reconhecimento de desvios e erros crassos
  • 05. Verificação da escassidão do tempo para
    futilidades da socin
  • 06. Autoposicionamento

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OPORTUNIDADES PRÉ-DESSOMÁTICAS DE
AUTOCONHECIMENTO E AUTOAVALIAÇÃO
  • 07. Avaliação da completude existencial
  • 08. Proéxis e tarefas relevantes na vida
  • 09. Avaliação de vitimização religiosa
  • 10. Reconciliação
  • 11. Autotransparência (egocídio terminal)
  • 12. Reconhecimento e superação da Carência
    afetiva.

59
ALGUNS SERVIÇOS DE CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
(http//www.hospicecare.com)
  1. Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Rio de
    Janeiro, RJ,
  2. Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital
    do Câncer do Ceará
  3. Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Erasto
    Gaertner em Curitiba-PR
  4. Atendimento ambulatorial e domiciliar de Cuidados
    Paliativos da Secretaria Municipal de Saúde de
    Londrina, PR.
  5. Cuidados Paliativos efetivado pela Coordenadoria
    de Câncer da Secretaria de Estado de Saúde (SES),
    Brasília (DF)
  6. Ambulatório de Cuidados Paliativos da
    Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), SP,
    criado em 2000
  7. Núcleo de Atendimento Domiciliar (NADI) e o
    ambulatório de Cuidados Paliativos do Hospital
    das Clínicas, da Faculdade de Medicina da
    Universidade de São Paulo (FMUSP), SP
  8. Programa de Assistência Domiciliária e de
    Cuidados Paliativos do Hospital Universitário da
    USP (PAD-HU/USP), SP
  9. Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto de
    Infectologia Emílio Ribas, SP

60
  1. Atendimento domiciliar e a enfermaria de Cuidados
    Paliativos do Instituto de Assistência Médica ao
    Servidor Público Estadual (Iamspe), SP
  2. Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do
    Servidor Público Municipal (HSPM), SP
  3. Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital
    AC Camargo (Hospital do Câncer), SP
  4. Serviço de Cuidados Paliativos no Hospital Santa
    Marcelina, SP
  5. Serviço de Terapia Antiálgica e Cuidados
    Paliativos no Hospital das Clínicas da Faculdade
    de Ciências Médicas de Botucatu (UNESP), SP
  6. Enfermaria de Cuidados Paliativos no Hospital
    Local de Sapopemba Dr. David Capistrano, criado
    em 2007, SP
  7. Serviços de Cuidados Paliativos em Pediatria em
    São Paulo incluem a Unidade de Dor e Cuidados
    Paliativos do Instituto da Criança do Hospital
    das Clínicas (HCFMUSP)
  8. Ambulatório do Hospital AC Camargo (Hospital do
    Câncer), São Paulo-SP
  9. Ambulatório do Centro de OncoHematologia
    Infantil Dr. Domingos Boldrin em Campinas, São
    Paulo.

61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  •  A controlled trial to improve care for seriously
    ill hospitalized patients. The study to
    understand prognoses and preferences for outcomes
    and risks of treatments (SUPPORT). The SUPPORT
    Principal Investigators. JAMA. 19952741591-8.
  •  Araújo, C. de O. Fundada a Academia Nacional de
    Cuidados Paliativos. Disponível em
    http//www.paliativo.org.br/ancp.php?phistoria
    on line acesso em 12/10/2010.
  •  CREMESP Cuidado Paliativo / Coordenação
    Institucional de Reinaldo Ayer de Oliveira. São
    PauloConselho Regional de Medicina do Estado de
    São Paulo, 2008. 689 p. ON LINE. Acessado em
    12/10/2010. Disponível em http//www.cremesp.org.b
    r/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado20
    paliativo.pdf
  •  Cortes CC. Historia y desarrollo de los
    cuidados paliativos. In Marcos GS, ed. Cuidados
    paliativos e intervención psicosocial en enfermos
    de cáncer. Las Palmas ICEPS 1988.
  •  Davies E, Higginson I. The solid facts
    palliative Care. Geneva WHO 2004.
  •  Doyle D, Jeffrey D. Palliative care in the home.
    Oxford Oxford University Press 2000.
  •  Diogo MJD, Duarte YAO. Cuidados em domicílio
    conceitos e práticas. In Freitas EVPYL, Cançado
    FAX, Doll J, Gorzoni ML. Tratado de geriatria e
    gereontologia. 2 ed. Rio de Janeiro Guanabara
    Koogan 2006. Cap.118 p. 1123-1130.
  •  Figueiredo MTA. Educação em cuidados paliativos
    uma experiência brasileira. Revista Prática
    Hospitalar 2001 set/out (17)43-8.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  •  Foley K M. The past and the future of palliative
    care. Improving end of life care why has it been
    so difficult? Hastening Center Report Special
    Report 2005 35 (6)S42-6.
  •  Lei n. 10.424, de 15 de abril de 2002.
    Acrescenta capítulo e artigo à Lei nº 8.080, de
    19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as
    condições para a promoção, proteção e recuperação
    da saúde, a organização e o funcionamento de
    serviços correspondentes e dá outras
    providências, regulamentando a assistência
    domiciliar no Sistema Único de Saúde. ON-LINE.
    Acesso em 12/10/2010. Disponível em
    http//dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/legislacao/arq
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    Assistência domiciliar uma modalidade de
    assistência para o Brasil. Rio de Janeiro 2000.
    Mestrado Dissertação - Instituto de Medicina
    Social, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
    2000.
  •  Pessini L. Cuidados paliativos alguns aspectos
    conceituais, biográficos e éticos. Prática
  • hospitalar 2005 (41)107-12.
  •  Pimenta CAM, et al. Proposta de conteúdo mínimo
    sobre dor e cuidados paliativos nos cursos de
    graduação da área da saúde. Revista Simbidor (São
    Paulo) 2001 12((1)23-5.
  •  Piva JP, Carvalho PRA. Considerações éticas nos
    cuidados médicos do paciente terminal on-line.
    Porto Alegre. Acessado em 12/10/2010.
    Disponível em http//www.portalmedico.org.br/revis
    ta/bio2v1/consideracoes.html
  •  Kluber-Ross E. A Roda da vida. 5. ed. Rio de
    Janeiro Sextante 1998.
  •  Saunders, C. (1991). Hospice and palliative
    care. An interdisciplinary approach. Londres,
    Edward Arnold.
  •  Saunders, C. (1996). A personal therapeutic
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  •  World Health Organization. On line. Acessado em
    12/10/2010. Disponível em http//esa.un.org/UNPP/i
    ndex.asp?panel2.
  •  World Health Organization. Better palliative
    care for older people. Geneva WHO 2004.
  •  World Health Organization. Cancer pain relief
    and palliative care. Geneva WHO 1990.

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MUITO OBRIGADA!Regina Diasrmgdias_at_yahoo.com.br
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