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COMBUST

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COMBUST VEIS , ENERGIA E AMBIENTE CRACKING E REFINA O DE PETR LEO ( cracking catal tico ) Os ze litos sint ticos imitam a estrutura em canais dos ze litos ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: COMBUST


1
COMBUSTÍVEIS , ENERGIA E AMBIENTE
2
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • O carvão , o petróleo e o gás natural tiveram a
    sua origem geológica há cerca de 300 milhões de
    anos são o resultado de uma lenta sedimentação
    de organismos vivos, denominando-se combustíveis
    fósseis .

3
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Os combustíveis actualmente utilizados são
    ainda, fósseis o que a natureza produziu em 300
    milhões de anos, os humanos consomem/consumirão
    em cerca de 300-350 anos.

4
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • No século XVIII o carvão era a fonte de energia
    mais utilizada , tendo servido de base à
    Revolução Industrial.
  • No final do século XIX , o carvão começou a ser
    utilizado para a produção de electricidade
    aparecem as primeiras centrais térmicas.
  • Só no século XIX o petróleo e o gás natural se
    tornaram combustíveis essenciais para o Homem , o
    que permitiu a realização da Segunda Revolução
    Industrial.

5
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o carvão?
  • Há cerca de 300 milhões de anos, a Terra
    encontrava-se coberta de florestas e de pântanos.

6
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o carvão?
  • Folhas, raízes, troncos e até árvores caíam nos
    pântanos, onde a água os protegia, impedindo que
    reagissem com o oxigénio. Esta matéria
    transformava-se, ao fim de milhares de anos, em
    turfa.

7
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o carvão?
  • Lenta e progressivamente , foi-se formando
    camadas de materiais vegetais mortos, que iniciou
    o processo de decomposição e submergiu nas águas
    ácidas dos pântanos circundantes.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • A escassez de oxigénio impediu a continuação da
    decomposição por bactérias aeróbicas e , ao longo
    de milhões de anos, a acção do calor e da pressão
    provocada pela crescente quantidade de terras e
    rochas suprajacentes deu início a um processo de
    transformação daquela material em carvões com
    teores em carbono crescente.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o carvão?
  • A turfa , considerada carvão pedra inacabado,
    demora aproximadamente 20 000 anos a formar-se e
    é constituída por cerca de 56 de carbono.
  • A cobertura da turfa , por sedimentos ,
    conjugadas com acções de metamorfismo , deu
    origem ao carvão . Foi o início do processo de
    formação das jazidas carboníferas .
  • As jazidas de carvão encontram-se a
    profundidades menores do que as jazidas de
    petróleo.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPoder energético
  • Quanto maior o teor em carbono, maior o poder
    energético dos diferentes estádios do carvão.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • No início do século XIX, o carvão extraía-se em
    pequenas quantidades. Actualmente, as jazidas
    carboníferas são exploradas em larga escala.
  • Normalmente as minas de carvão encontram-se a
    200 ou 300 metros de profundidade, mas muitas
    vezes é necessário perfurar poços de 1000 metros
    ou mais.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • O carvão , rocha combustível que teve origem na
    decomposição e acumulação de plantas no interior
    da Terra, é o combustível fóssil mais abundante
    no nosso planeta.
  • O principal elemento combustível do carvão é o
    carbono sólido , mas a maioria dos carvões contém
    compostos de carbono liquído e gasoso.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • Quanto maior a pressão , maior o teor em carbono.
  • Quanto mais profunda a jazida, melhor é a
    qualidade do carvão.
  • A extracção do carvão é feita em galerias
    dispostos horizontalmente, que também servem como
    vias de transporte.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • A extracção do carvão a céu aberto quando as
    minas se encontram próximas da superfície é menos
    dispendiosa , embora em termos paisagísticos e
    ambientais seja mais nociva.
  • O transporte do carvão é feito, geralmente em
    vagões, posteriormente é classificado consoante o
    seu tamanho.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCarvão
  • O carvão é um sólido de origem natural , formado
    por plantas fossilizadas de cor castanho-escura e
    negra , usada como combustível que apresenta as
    seguintes vantagens
  • - preço
  • - queima relativamente limpa
  • - disponibilidade imediata.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Na história , regista-se o dealbar do século XX
    como um marco para o uso do petróleo refinado,
    até então utilizado predominantemente para
    iluminação.

17
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Este uso foi rapidamente ultrapassado pelas
    necessidades emergentes do aparecimento dos
    automóveis e da aviação, tornando o petróleo um
    combustível mais relevante do que o carvão, até
    então o mais largamente utilizado.

18
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Mas a história da utilização do petróleo ,
    outrora conhecido por nomes tão diversos como
    betume, azeite, asfalto, lama, múmia, óleo de
    rocha vem de épocas bem remotas, quando
    aflorava naturalmente à superfície.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • No Egipto , foi utilizado na iluminação nocturna,
    na impermeabilização das casas, na construção das
    pirâmides e até no embalsamento das múmias.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Alexandre, o grande, ficava maravilhado com o
    fogo que emanava, de forma inextiguível, na
    região de Kirkut, actual Iraque.

21
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Formações geológicas favoráveis conservaram estes
    depósitos longe do contacto com a atmosfera,
    protegendo-os da oxidação.

22
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • Os valores elevados de pressão e temperatura
    exercidos sobre essa máteria orgânica causaram
    reacções químicas complexas de que resultou o
    precioso líquido (ouro negro) que é o petróleo,
    associado a outros recursos como o gás natural
    (metano e etano).

23
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o petróleo
  • Há milhões e milhões de anos, as muitas espécies
    de peixes e de microrganismos que povoavam os
    mares, depois de mortos , depositavam-se no
    fundo, originando um lodo rico em matérias
    orgânicas.
  • Se a matéria orgânica, ou biomassa , depositada
    ficar coberta, encontrando-se num meio pobre em
    oxigénio (anaeróbico) e bactérias, sedimenta-se
    e transforma-se numa rocha-mãe.

24
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISComo se formou o petróleo
  • O petróleo é formado por decomposição anaeróbica
    (sem oxigénio) de sedimentos orgânicos à base de
    carbono, em determinadas condições de pressão e
    temperatura durante milhões anos.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo
  • O aparecimento de petróleo ocorre em
    profundidades que variam desde algumas dezenas de
    metros até centenas ou milhares de metros.
  • De acordo com a profundidade a que se encontra o
    petróleo e o gás natural torna-se necessário
    utilizar alta tecnologia na perfuração dos poços
    e na bombagem para efectuar a extracção
    propriamente dita tanto em on-shore (em terra)
    como em off-shore (no mar).

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISPetróleo/gás natural
  • O gás natural pode ser encontrado em jazidas de
    petróleo e carvão.
  • O gás natural encontra-se na parte superior das
    jazidas de petróleo devido à sua baixa densidade.
  • O petróleo e o gás natural são misturas de
    hidrocarbonetos.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISGás natural
  • O gás natural, terceiro combustível fóssil mais
    importante, é uma mistura de gases cujo principal
    constituinte é o metano, CH4 , presente numa
    percentagem entre 70 a 95 .
  • Este combustível está associado a outros alcanos,
    como o etano , o propano , o butano, etc. , ao
    azoto N2 , ao dióxido de carbono, CO2, e ao
    sulfureto de hidrogénio , H2S. O CO2 e o H2S são
    eliminados no local de extracção.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISAplicações do gás natural
  • O gás natural tem vantagens sobre os outros
    combustíveis fósseis , nomeadamente
  • - maior poder térmico ( é queimado a
    temperaturas mais elevadas )
  • - é mais fácil de utilizar
  • - arde e apaga-se muito rapidamente
  • - comprime-se com facilidade
  • - é inodoro.

29
COMBUSTÍVEIS FÓSSEISVias de transporte
  • Transporte de carvão comboio meio mais adequado
    , embora se utilizem camiões e barcos.
  • Transporte de petróleo Pipeline( oleduto ) ,
    barco e camião-tanque .
  • Transporte de gás natural mais habitual é
    através de pipelines , contudo existem situações
    em que é necessário utilizar os barcos .

30
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Quer no caso do carvão quer no do petróleo, os
    processos de extracção começam por ter em conta
    os dados fornecidos pelos geólogos sobre as áreas
    onde se julga haver quantidades comercialmente
    aproveitáveis.

31
A TERRA
  • Sendo a Terra um planeta do Sistema Solar, tem
    cerca de 5000 milhões de anos, e pensa-se que se
    terá formado a partir de uma nuvem de gás, gelo e
    poeiras, que se teriam condensado numa esfera com
    muita água líquida.

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O HOMEM
  • Pensa-se que o Homem surgiu na Terra há cerca de
    dois milhões de anos.

33
O HOMEM
  • O número de estações pré-históricas encontradas
    em África reforça a crença segundo a qual este
    continente foi o berço do Homem primitivo.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Os combustíveis fósseis diferem no seu aspecto
    físico, no entanto, têm em comum na sua
    constituição carbono e hidrogénio.
  • Uma das caracteristicas de um combustível fóssil
    é que, uma vez queimado, não é possível voltar a
    utilizá-lo.

35
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Os combustíveis fósseis não estão, naturalmente,
    distribuidos uniformemente pelos vários países.

36
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Portugal não possiu reservas de petróleo e a
    exploração de minas de carvão cessou em 1994 .
  • O gás natural instalado recentemente para uso
    doméstico provém da Argélia , no norte de África,
    de onde vem através de gasodutos com milhares de
    quilómetros .

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCrise de energia
  • A maneira como os recursos energéticos estão
    repartidos na Terra é uma possível origem de
    problemas.

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COMBUSTÍVEIS FÓSSEISCrise de energia
  • A chamada crise de energia não é só uma questão
    de escassez de recursos , mas também de escassez
    de investimento em fontes alternativas e de
    tecnologia de rentabilização dos processos , de
    modo a diminuir e a recuperar a energia
    degradada.

39
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS
  • O petróleo bruto ou crude é uma mistura de muitos
    compostos moleculares que é preciso fraccionar (é
    o objectivo da destilação) e transformar
    quimicamente ( através de operações de cracking
    térmico e cracking catalítico) para obter os
    produtos de uso comum.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS
  • O tratamento do petróleo é feito nas refinarias
    de petróleo e processa-se em quatro fases
    destilação fraccionada, cracking, cracking
    catalítico e refinação.

41
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISDestilação simples
  • A destilação é uma técnica experimental tão
    antiga como a própria Química, persiste até aos
    nossos dias como uma das principais técnicas de
    separação , porque é uma técnica simples, face ao
    interesse dos resultados.

42
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISDestilação simples
  • A fracção destilada contém uma percentagem maior
    do constituinte mais volátil que a mistura
    inicial, ou seja, o destilado está mais rico no
    componente mais volátil, porque este passa
    primeiro ao estado de vapor.

43
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISDestilação simples
  • Pegando no destilado e sujeitando-o a nova
    destilação simples , obtém-se um segundo
    destilado mais rico que o primeiro no componente
    mais volátil. Repetindo a operação várias vezes,
    obtém-se o componente mais volátil, praticamente
    puro.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISDestilação fraccionada
  • Este processo é , no entanto , extremamente
    incómodo. Por isso, os químicos inventaram um
    dispositivo que permite realizar toda esta
    operação sem mudanças nem paragens é a chamada
    coluna de fraccionamento.

45
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISColuna de
fraccionamento ou Condensador de refluxo
  • Este dispositivo tem no seu interior pratos ,
    aneis ou material inerte que têm como função
    aumentar a superfície de contacto com a fase
    vapor , melhorando assim as trocas de calor entre
    o vapor e o condensado .

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉISDestilação fraccionada
a- Proveta b- Condensador de Liebig c-
Termómetro d- Cabeça de destilação e-
Condensador de refluxo
47
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • O vapor , ao ascender , condensa parcialmente em
    contacto com a coluna fria. Este líquido, ao
    descer , encontra vapor quente ascendente, o que
    provoca uma nova evaporação mais acima e volta a
    condensar mais uma vez.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • O ciclo repete-se e obtém-se na parte superior da
    coluna o vapor do componente mais volátil (que
    passa para o condensador) e na parte inferior o
    de ponto de ebulição mais elevado.

49
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • O vapor que chega ao topo da coluna é o mais
    volátil e o seu grau de pureza depende do número
    de condensações e vaporizações que ocorrem.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • O líquido que se obtém em primeiro lugar, e que é
    recolhido num recipiente graduado, tem o nome de
    destilado.

51
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • Antes de iniciar a destilação fraccionada é
    convém verificar se todos os esmerilados se
    encontram bem ajustados e o sentido da água no
    condensador é contrário ao sentido de circulação
    do destilado.

52
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • É necessário adicionar reguladores de ebulição
    (pedaços de porcelana ou esferas de vidro) para
    evitar uma ebulição tumultuosa ou o
    sobreaquecimento da mistura.

53
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • A velocidade de aquecimento deve ser lenta, pois
    o estabelecimento de um bom equilíbrio
    líquido-vapor só se consegue após um contacto
    prolongado entre as duas fases.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
  • Uma boa separação exige que não se perca energia
    sob a forma de radiação pela coluna de
    fraccionamento. Para temperaturas superiores a
    50ºC deve isolar-se a coluna com folha de
    alumínio.

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DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
Destilação simples
Destilação fraccionada
56
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
Quando se pretende separar duas ou mais
substâncias voláteis, com pontos de ebulição
próximos (diferenças até cerca de 25º C), a
utilização de uma destilação simples apenas
conduzia a uma separação parcial dos componentes
e era preciso repetir o processo com os
sucessivos destilados.
57
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS Destilação
fraccionada
Uma destilação fraccionada ideal é capaz de
produzir fracções de destilado a temperaturas
definidas. A destilação fraccionada é utilizada
numa grande variedade de indústrias, como na
petoquímica (separação dos componentes do
crude).
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DESTILAÇÃO FRACCIONADAAzeótropo
Um azeótropo é uma mistura de dois ou mais
liquidos que, durante a ebulição, se comporta de
forma semelhante a uma substância pura, ou seja,
apresenta um ponto de ebulição constante a uma
dada pressão. O álcool etílico comercial, uma
mistura com 96 de eatanol e 4 de água, é um
exemplo de um azeótropo.
59
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS
  • Industrialmente, os constituintes do petróleo são
    separados por destilação fracionada. Este
    processo realiza-se numa torre, chamada de
    destilação, que pode ter uma largura entre 8 e 10
    metros, uma altura de 60 metros e trata cerca de
    30000 toneladas de petróleo por dia.

60
DO CRUDE AO GPL E AOS FUÉIS
  • Nem todos os produtos que se obtêm pela
    destilação fraccionada do petróleo são
    directamente utilizáveis. Para satisfazer as
    necessidades em combustíveis e em matérias-primas
    para o frabrico de plásticos, recorre-se a
    tratamentos complementares, como o cracking e o
    cracking catalítico.

61
CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO (cracking)
  • As reacções de cracking são reacções onde as
    moléculas dos hidrocarbonetos de cadeia longa se
    quebram, originando moléculas de cadeia mais
    curta.
  • A ruptura das moléculas faz-se em determinadas
    condições de temperatura e pressão e na presença
    de catalisadores.

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CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO
  • Cracking por desidrogenação
  • CH3 (CH2)6 CH3 ? H2 CH3 (CH2)5 CH2
  • Octano Oct - 1 -
    eno

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CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO (cracking
catalítico)
  • O cracking catalítico utiliza-se quando se
    pretende obter gasolina normal e super a partir
    de óleos pesados.
  • A operação efectua-se a cerca de 500ºC, a uma
    pressão próxima da pressão atmosférica e na
    presença de um catalisador muito ácido.

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CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO (cracking
catalítico)
  • Estas reacções dão origem, principalmente, a
    alcanos mais leves (com cadeia carbonada
    menor), lineares ou ramificados , assim como a
    alcenos numa percentagem de 5 a 8.
  • Antigamente utilizavam-se o ácido sulfúrico e o
    ácido fosfórico mais tarde usaram-se argilas e
    geis mistos de SiO2.

65
CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO (cracking
catalítico)
  • Hoje empregam-se quase exclusivamente zeólitos (
    aluminosilicatos ) sintéticos.
  • Os zeólitos naturais são minerais comuns de
    composição semelhante à argila ( Si-O-Al) . Podem
    ser muitos ácidos . O seu carácter ácido é tanto
    maior quanto maior for a proporção Al/Si.

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CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO ( cracking
catalítico )
  • Os zeólitos sintéticos imitam a estrutura em
    canais dos zeólitos naturais.

67
CRACKING E REFINAÇÃO DE PETRÓLEO ( cracking
catalítico )
  • A sua importância deve-se à sua estrutura. Os
    zeólitos naturais são constituídos por uma rede
    de canais, o que faz com que sejam catalisadores
    muito selectivos.

68
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • Os combustíveis fósseis diferem no seu aspecto
    físico , no entanto , têm em comum na sua
    constituição carbono e hidrogénio.
  • Uma das caracteristicas de um combustível fóssil
    é que , uma vez queimado, não é possível voltar a
    utilizá-lo.

69
Gasolinas de Inverno e de Verão
  • A gasolina não tem sempre a mesma composição,
    sendo adaptada às temperaturas ambientes.
  • No Inverno , as gasolinas têm maior concentração
    de componentes voláteis para garantirem boas
    condições de detonação.
  • No Verão , diminui-se a concentração dos
    componentes mais voláteis , evitando a perda de
    combustível, o mau funcionamento dos motores.

70
Os aditivos da gasolina
  • A gasolina é uma das fracções obtidas na
    destilação do petróleo bruto que mais impacto tem
    na sociedade actual.
  • Na sua constituição existem hidrocarbonetos de
    cadeia curta, cujo número mínimo de carbonos é
    quatro e o número máximo de átomos de carbono é
    doze. Para cumprir todos os requisitos
    legislados, é necessário a adição de outros
    componentes (aditivos).

71
Os aditivos da gasolina
  • Os aditivos têm como objectivo aumentar o índice
    de octanas e diminuir a poluição atmosférica.
  • Os aditivos oxigenados , cujo efeito é aumentar
    o índice de octanas, são
  • Metanol
  • Etanol
  • MTBE ? 2-metoxi-2-metilpropano

72
Índice de octano na gasolina
  • O índice de octano relaciona a quantidade de
    iso-octano (2,2,4 trimetilpentano) com a
    quantidade de n-heptano presente na gasolina,
    dando informação relativa quanto à capacidade do
    combustível ficar sujeito à auto-ignição.

73
Temperatura de igniçãoFlashpoint
  • Temperatura de ignição Temperatura à qual os
    vapores desprendidos entram em combustão
    espontânea, independentemente de qualquer chama.
  • Flashpoint Temperatura mínima à qual os vapores
    desprendidos se inflamam na presença de uma
    chama, apagando-se em seguida (quantidade de
    vapores insuficiente para estimular a combustão).

74
Índice de octano na gasolina
  • Os valores limite do índice de octano são
  • 100 associado ao iso-octano baixa tendência
    para a auto-ignição maior rendimento da
    combustão interna.
  • 0 associado ao n-heptano , tem tendência para
    a auto-ignição baixo rendimento da combustão
    interna.

75
Substâncias indesejáveis na gasolina
  • Com o objectivo de aumentar o rendimento da
    gasolina, esta contém outros componentes para
    além dos hidrocarbonetos de cadeia linear , que
    são indesejáveis para o ambiente. Esses
    componentes são o enxofre, o chumbo, o benzeno
    entre outros hidrocarbonetos aromáticos.

76
Substâncias indesejáveis na gasolina
  • O enxofre , durante a combustão , origina óxidos
    de enxofre provocando o aumento da poluição
    atmosférica e , consequentemente , o aumento da
    acidez das chuvas.
  • O chumbo, como é um metal pesado, é muito
    poluente e foi eliminado da composição da
    gasolina sendo substituído por aditivos
    oxigenados.

77
Os combustíveis gasosos,sólidos e liquidos - GPL
  • Os combustíveis gasosos, são combustíveis
    liquefeitos devido à elevação da pressão e
    armazenam-se em garrafas ou tanques.
  • O butano , o propano e o gás de cidade , cujo
    componente maioritário é o metano , são
    combustíveis gasosos.

78
Impacte ambiental da Industria Petroquímica
  • Poluição das águas do mar derrames de crude que
    têm origem em acidentes com petroleiros , fugas
    de crude ou combustível , lavagens ilegais de
    tanques , provocam as marés negras que afectam
    diferentes ecossistemas marítimos.

79
Impacte ambiental da Industria Petroquímica
  • Poluição atmosférica emissão de gases , como o
    dióxido de carbono ou óxido de enxofre e azoto,
    devido á queima dos diferentes combustiveis,
    provenientes do crude, do carvão ou do gás
    natural. Este tipo de poluição provoca
    acidificação das chuvas e o aquecimento global do
    planeta.

80
Impacte ambiental da Industria Petroquímica
  • O limite dos recursos naturais , que permitem a
    extracção de petróleo e outros combustíveis, está
    a suscitar preocupação a nível mundial, devido
  • - à elevada dependência relativamente aos
    combustíveis fósseis, em particular ao petróleo
  • - ao aumento das necessidades energéticas

81
Impacte ambiental da Industria Petroquímica
  • O limite dos recursos naturais , que permitem a
    extracção de petróleo e outros combustíveis, está
    a suscitar preocupação a nível mundial, devido
  • - à diminuição drástica das reservas conhecidas
  • - à instabilidade política em diversas regiões
    produtoras de petróleo.

82
Combustíveis alternativos e alternativa aos
combustíveis
  • Os combustíveis fósseis são recursos limitados e
    prevê-se que ainda durante o século XXI se
    esgotem as principais reservas de petróleo.
    Torna-se , imprescindível encontrar alternativas
    que simultaneamente reduzam o impacto ambiental
    da utilização dos combustíveis e preservem as
    reservas de combustíveis fósseis.

83
Combustíveis alternativos e alternativa aos
combustíveis
  • Actualmente são utilizados como combustíveis
    alternativos
  • Hidrogénio obtido da água e utilizado como
    combustível de motores .
  • Metano - obtido através da decomposição da
    matéria orgânica vegetal e animal.
  • Biodiesel são ésteres produzidos a partir dos
    triglicídeos contidos nos óleos vegetais ou
    animais e do etanol ou metanol.

84
Combustíveis alternativos e alternativa aos
combustíveis
  • Biogás é constituído por metano e dióxido de
    carbono , em percentagens variáveis , obtido a
    partir de excrementos e resíduos agrícolas.
  • Etanol obtido a partir da fermentação de
    hidratos de carbono contido nos vegetais.
  • Metanol - obtido a partir de reacções
    anaeróbicas de matéria orgânica.

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Combustíveis alternativos e alternativa aos
combustíveis
  • Estes combustíveis podem ser utilizados
    directamente ou adicionados à gasolina e
    gasóleos, como é o caso dos álcoois e do
    biodiesel, diminuindo o consumo de combustíveis
    fósseis.
  • As principais vantagens destes combustíveis
    alternativos são
  • - serem renováveis ( biogás, biodiesel,
    álcoois)
  • - serem menos poluentes ( na sua combustão não
    emitem óxidos de enxofre ou azoto)

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Combustíveis alternativos e alternativa aos
combustíveis
  • As principais desvantagens destes combustíveis
    alternativos são
  • - baixa rentabilidade de produção (biogás,
    biodiesel , álcoois )
  • - elevado custo para equipamento hidrogénio.

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