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Ecolocaliza

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Ecolocaliza o em Morcegos Fernanda Mayara Nogueira Fernanda Midori Sato L lian Xavier Roberta Barros Tha s Fernanda Assis Chamados de longa dura o de bnda ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Ecolocaliza


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Ecolocalização em Morcegos
  • Fernanda Mayara Nogueira
  • Fernanda Midori Sato
  • Lílian Xavier
  • Roberta Barros
  • Thaís Fernanda Assis

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Introdução
  • Ecolocalização é uma capacidade biológica de
    detecção de objetos e animais através da emissão
    de ondas ultra-sônicas.
  • Cetáceos (Odontocetos), morcegos e algumas
    espécies de aves.

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Onda Sonora
  • O som é uma onda longitudinal que se propaga em
    um meio material.
  • A formação do som se dá por meio de vibrações de
    um corpo material.

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Frequência (Hz)
  • Número de vibrações completas executadas pela
    onda sonora durante 1 segundo.
  • Inferior a 20Hz ? Infra-som.
  • Entre 20Hz e 20kHz ? Som.
  • Superior a 20kHz ? Ultra-som.

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Eco
  • A onda sonora, atingindo um obstáculo, terá parte
    da sua energia refletida.
  • Duas ondas sonoras fonte e refletida.
  • Quando o tempo de percepção do som fonte e
    refletida for superior à 0,1 segundo, ocorre a
    formação de eco.

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Morcegos
  • Mamíferos da ordem Chiróptera, dotados de asas e
    com capacidade de vôo.
  • São encontrados em todo o mundo.
  • Alimentação variada insetívoros, frugívoros,
    hematófagos...
  • Hábito noturno.
  • Sub-ordens Megachiróptera e Microchiróptera.

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Megachiróptera
  • Família Pteropodidae.
  • Raposas voadoras ou morcegos do Velho Mundo.
  • Alimentação Frutas, flores, néctar e pólen.
  • Podem medir até 2m de envergadura.

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Megachiróptera
  • Olhos grandes, orelhas e focinhos simples.
  • Não realizam ecolocalização, exceto Rousettus

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Microchiróptera
  • 17 famílias e 928 espécies.
  • Tamanho menor que megachiróptera.
  • Alimentação diversa Insetos, frutas, néctar e
    pólen, vertebrados e sangue.

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Microchiróptera
  • Orelhas geralmente grandes e complexas, e muitas
    espécies possuem nariz foliar.
  • Todas as espécies possuem capacidade de
    ecolocalização.

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  • Na fase de procura inicial há um vôo reto com
    emissão de cerca de 10 pulsos sonoros separados
    por períodos de silêncio de mais de 50 ms. Cada
    um dos 10 pulsos de um grito tem cerca de 2 ms,
    começando em cerca de 85 quilohertz e terminando
    próximo a 35 quilohertz.
  • Estes gritos são desse modo modulados em
    freqüências (FM).
  • Outros morcegos utilizam diferentes comprimentos
    de pulso e freqüências que variam alguns produzem
    gritos de freqüência constante (FC) e/ou terminam
    em uma curta modulação em FM para baixo (FC/FM)
    ou com vários harmônicos simultâneos.

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RESOLUÇÃO ANGULAR
  • a percepção da direção do eco é auxiliada pelas
    orelhas grandes e complexas, pelos tragos e por
    um mecanismo neural conhecido como inibição
    contra-lateral.
  • dessensibilização momentânea
  • o efeito é o aumento do contraste entre a
    intensidade do som percebido pelos dois ouvidos
    permitindo assim uma determinação mais precisa da
    direção do eco.
  • os morcegos são capazes de determinar a direção
    de uma fonte de eco entre 2 e 5.

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RESOLUÇÃO ANGULAR
  • Trago é importante para resolução vertical. 
    Freqüência constante e o movimento da
    orelha. Mogdans et al. (1988), ao imobilizar a
    orelha de Rhinolophus ferrumequinum causou um
    péssimo desempenho de suas habilidades de
    localização sonora vertical.
  • A intensidade de sinais espectrais são inúteis
    para a localização em situações em que há
    múltiplos alvos presentes. Os ecos sobrepostos
    modificam as características espectrais do eco e
    o sinal resultante pode ser deconvoluídos e
    processados ??para obter a direção de cada fonte
    de eco.

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DISCRIMINAÇÃO DE ALVOS
  • Em experimentos dois discos de plástico não
    comestíveis foram jogados no ar junto com um
    cascudinho comestível os morcegos atingiram 80
    -90 de acerto sendo que só recebe 12 ecos
    durante a abordagem, e tem que escolher entre o
    cascudinho ou um disco.
  • São capazes de discriminar alvos pelas variações
    do efeito Doppler causadopelas taxas de
    flutuação da asa de insetos, possível pela
    freqüência constante

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DISCRIMINAÇÃO DE ALVOS
  • As FM são muito curto para transportar
    informações durante percurso de um inseto, sendo
    usado assim apenas para diferenças de amplitude
    causada pela vibração presa e temporal. Morcegos
    FM podem utilizar Doppler em mudanças induzidas
    em atrasos de eco.
  • Morcegos diferem a presa de acordo com seu
    tamanho e espécie. Parece morcegos são capazes de
    criar uma imagem auditiva de seu ambiente, com o
    qualeles são capazes de ver e reagir a
    diferentes alvos e obstáculos e monitorá-los em
    conformidade.

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SINAIS DE SEPARAÇÃO
  • Os morcegos vivem juntos e conseguem discriminar
    seu próprio eco
  • sensibilidade neural, logo após um grito,
    para sons dos mesmos comprimentos de onda
    daqueles que foram emitidos.
  • O período de sensibilidade começa por volta de 2
    ms após o término do grito e dura cerca de 20 ms.

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SINAIS DE SEPARAÇÃO
  • como resultado um morcego é especialmente
    sensível aos ecos do seu próprio grito a
    distâncias entre 30 centímetros e 4 metros dos
    objetos.
  • O morcego bigode, Pteronotus parnellii
  • O morcego pescador pequeno, Noctilio albiventris

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PRODUÇÃO DE SINAIS
  • Laringe
  • Cordas vocais
  • Os sons são produzidos forçando- se o ar
  • Modulação da frequência e do volume

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  • Aumento das estruturas e as dobras carnosas das
    cordas vocais é excepcionalmente finas.
  • Sons produzidos pela laringe são emitidos através
    da boca aberta ou pela narinas.
  • Os gritos emitidos pela boca ângulo de dispersão
    amplo.
  • Gritos emitidos pela narinas ângulo de dispersão
    estreito.

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  • Narinas
  • Abas epidérmicas
  • Espaçamento entre elas

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  • Devido ao padrão de dispersão, a quantidade da
    energia sonora que colide com um alvo decresce
    com o quadrado da distância percorrida.

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  • O tamanho de um objeto é indicado pela
    frequências presentes no eco.
  • Taxa de repetição aumenta próximo ao alvo.

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PERCEPÇÃO DOS SINAIS ECOLOCALIZAÇÃO
Morcego anatomia da orelha
É semelhante a outros mamíferos em forma e
função, embora várias adaptações especiais
ocorram e são comuns em espécies diferentes.
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OUVIDO EXTERNO
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OUVIDO MÉDIO
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OUVIDO MÉDIO
A membrana timpânica é relativamente mais fina do
que o de outros mamíferos, com áreas de membrana
comparáveis. A área da membrana timpânica não se
correlaciona com o tamanho do corpo, mas morcegos
que operam com altas freqüências (50-125 kHz)
geralmente têm tímpanos menores do que os
morcegos que operam em freqüências mais baixas.
Existem dois músculos no ouvido médio o tensor
do tímpano e o estapédio ou músculo do estribo
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CÓCLEA
A cóclea de morcegos é especializada para o uso
de freqüências altas (CF/FM)
Para comparar, as capacidades de alta freqüência
de audição de répteis e aves estão restritos às
freqüências abaixo de 12 kHz. Em cócleas de
Microchiróptera, os mecanismos para o ajuste em
altas freqüências de até 160 kHz são totalmente
explorados.
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CÓCLEA
O número de voltas completas no órgão de Corti
(2,5-3,5 voltas) é maior em Microchiróptera que
em Megachirópterae primatas (1,75 voltas
completas).
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Tamanhos relativos das cócleas em diferentes
famílias de morcegos
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LIMIAR DA AUDIÇÃO
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DIRECIONALIDADE
Embora às vezes é assumido que o sonar de
morcegos é suficientemente direcional para
separar ecos de alvos diferentes, de modo que o
morcego pode apontar as transmissões de sonar e
ouvidos em direção a um alvo e não a o outro,
isso não é verdade.
A percepcção da direção do eco que está voltando
é auxiliada pelas orelhas grande e complexas e
por um mecanismo neural conhecido como inibição
contra-lateral.
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Evolução da ecolocalização em morcegos
  • Chamados de ecolocalização dividos em 8
    categorias
  • Morcegos sem ecolocação frugívoros do Velho
    Mundo (Pteropodidae). Visão bem desenvolvida,
    alimento estático.
  • Cliques breves de banda larga com a laringe
    Pteropodidae de caverna (Rousettus). Cliques de
    curta duração concentram energia para melhor
    captação do som. Usado na direção do vôo e não
    caça.
  • Sinais de banda estreita de harmônicos
    fundamentais Vespertilionidae, Molossidae e
    Miniopteridae, morcegos de regiões abertas.
    Sinais de longa duração, servem para detectar
    alvos.

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  1. Sinais de banda estreita multi-harmônicos
    chamados com harmônicas fundamentias e outras
    harmônicas fortes, de banda estreita, são
    produzidas. Encontradas nos Microchiróptera,
    tendo evoluido individualmente
  2. Chamado curto de banda larga com harmônica
    fundamental dominante Vespertilionidae, voando
    em situações desordenadas, adaptados na detecção
    de presas em 3D.
  3. Sinal multi-harmônico curto de banda larga em
    Pteropodiformes e Microchiróptera. Harmônicos
    melhoram a performance discriminativa.

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  1. Chamados de longa duração de bnda larga somente
    Myzopoda aurita de Madagascar.
  2. Sinais puros de frequência constante Famílias
    Rhinolophidae, Hipposideridae, Mormoopidae e
    Noctilionidae. Terminam geralmente com uam
    varredura de banda larga que melhora localização.
    Possibilita detecção e classificação dos alvos
    móveis em situações desordenadas

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Coevolução com insetos
  • Mariposas da família Noctuidae gritos
    ultrassônicos fazem fugir e sons intensos
    fazem-as parar de voar a caírem.
  • Mariposas da família Arctiidae produzem ruídos
    ultrassônicos que avisam de seu sabor
    desagradável.

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Comunicação entre morcegos
  • A ecolocação dá dicas sobre atividade de
    alimentação e sucesso de um indivíduo.
  • Comunicação de melhores áreas de forrageamento
  • Vocalização alta para assustar o predador
  • Chamar companheiros para forrageamento e
    organização do vôo
  • Chamados territoriais para defesa de sítio de
    alimentação
  • Aprendizagem por imitação entre mãe e filhote
  • Chamados audíveis durante corte e copulação

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
  • AIRAS, M. Echolocation in bats. Disponível em
    ltwww.acoustics.hut.fi/u/mairas/pubs/echolocation_i
    n_bats.pdfgt
  • CUNHA, L. P. A utilização da ecolocalização por
    morcegos. 2010. Trabalho de conclusão,
    Universidade Federal de Rondônia, campus
    Ji-Paraná.
  • POUGH, F. H. JANIS, C. M. HEISER, J. B. A vida
    dos vertebrados. 4º edição. São Paulo, Editora
    ateneu, 2008.

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OBRIGADA!
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