Title: A intercompreens
1A intercompreensão para o trabalho comum a
distância
- www.galanet.eu, www.lingalog.net, o e-tandem, a
formação à distância pelo diálogo em
intercompreensão
2O que é a intercompreensão Pequeníssima história
da intercompreensão A Romanofonia Um contexto em
evolução Uma prática natural O ensino das
línguasGalatea e GalanetPasseio na plateforma
Galanet Efeitos esperados, aprendizagens A
inserção curricular, A formação dos docentes A
questão da avaliação O trabalho comum a
distância Uma nova dialéctica, um novo
humanismo Bibliografia
3Mudar ou ser mudado
- O mundo muda, e a educação e a universidade ?
- Contra um mundo fraccionado, a recusa da
separação - Os contactos entre civilizações nas mãos de
especialistas - Aprender línguas para quê ? Aprender línguas como
?
4Intercompreensão, compreensão cruzada,
compreensão recíproca
- A intercompreensão é o facto, num diálogo, de
cada interlocutor continuar a falar a sua língua,
compreendendo a língua dos outros, em vez de
escolher uma língua comum e comunicar às vezes
dificilmente numa língua que não é de ninguém com
o risco de expressar-se e fazer-se compreender de
maneira rudimentar. - Eu, a minha língua (ou as minhas línguas) e as
línguas dos outros. - É evidentemente mais fácil e mais rápido aprender
a compreender uma língua do que aprender a falar
a mesma. - O diálogo fica mais equilibrado e eficaz
- as pessoas e as línguas encontram-se numa posição
de igualdade, de reciprocidade - cada interlocutor está à vontade e pode
exprimir-se com a subtileza que deseja, o que
chegamos a fazer muito dificilmente ou muito
tarde numa língua que não é nossa - a situação é mais harmoniosa, convivial, porque
cada um aprecia o esforço que o outro faz.
5Uma prática natural
- Caso das famílias de imigrantes onde os pais
continuam a falar a língua de origem e os filhos
a língua do pais de residência, paralelamente. - Há testemunhos de que, na época medieval, desde
as primeiras feiras de Troyes na Champagne,
clientes e comerciantes vindos de toda Europa
falavam cada um na sua língua e entendiam-se. - A intercompreensão existiu muito cedo entre
locutores de línguas aparentadas um marinheiro
espanhol falava em espanhol a um italiano que lhe
respondia em italiano. Os documentos que ficam de
Cristóvão Colombo misturam as línguas.
6Um arranque relativamente recente
- Projectos de elaboração de métodos de compreensão
do escrito em línguasromânicas nascem ao fim dos
anos 1980, princípio dos anos 1990, depois da
entrada de Espanha e Portugal na comunidade
económica europeia (86), enquanto a CEE se
tornava a União europeia (92) Um período de
mudanças e de tomada de consciência para o mundo
(muro de Berlim) - 3 projectos concluídos antes do ano 2000
- EuRom4, Claire Blanche-Benveniste,
Aix-en-Provence - EuroComRom, Horst G. Klein, Frankfort
- Galatea, Louise Dabène, Grenoble
7Duas correntes precursoras
- Os escandinavos
- A experiência dinamarquesa (com o sueco e o
norueguês), é um modelo para as línguas românicas
Voilà près dun siècle quon inculque aux
élèves de nos écoles les bases de la grammaire
des deux autres langues. Jørgen Schmitt Jensen - A tradição universitária alemã
- No século 19, a gramática comparada das línguas
românicas é essencialmente alemã e instala-se
dificilmente em França.
8Projectos no domínio da intercompreensão
- Galatea http//w3.u-grenoble3.fr/galatea/
- EuroComRom, EuroComGer, EuroComSla
http//www.eurocomcenter.com - EuRom4 (de 89 à 97) ( CD-Rom)
- Intercommunicabilité Romane J. Schmitt-Jensen,
Aarhus (première réunion en 1992) -gt Un livre
Comprendre les langues romanes, Paul Teyssier,
2004 - IGLO project http//www.hum.uit.no/a/svenonius/lin
gua/index.html (7 langues germaniques) - CULTURA http//web.mit.edu/french/culturaNEH/
FR-EN - ILTE http//www.lett.unipmn.it/ilte/ (formation
de professeurs) - LaLiTa http//www.ciid.it/lalita/index.html (3
langues ES, IT, PO) - SIGURD (DE, NE, SE et NO) http//www.statvoks.no/s
igurd - Euromania, Minerva (8 à 11 ans)
- JALING http//jaling.ecml.at/
- Itinéraires romans http//dpel.unilat.org/DPEL/Cre
ation/IR - ICE http//logatome.org/ice.htm
- Paz apesar de Babel (São Paulo)
9Projectos ligados à intercompreensãoo e-tandem
- Dois alunos de línguas diferentes, aprendendo
cada um a língua do outro, ajudam-se na
aprendizagem. - Bochum www.slf.ruhr-uni-bochum.de
- Teletandem Brasil www.teletandembrasil.org
- Lingalog www.lingalog.net
- Etc.
10A Romanofonia
- Importância numérica cerca de um bilião de
romanófonos (inglês, 1 bilião chinês, 1,5
bilião) - Considerar a romanofonia como um continuum é
possível, cest possible, è possibile, es
possible, este posibil !
11Um contexto em evolução
- A Europa de plurilingue à multilingue, o
alargamento politico da Europa e o processo de
Bolonha -gt limites da tradução. - A hegemonia do inglês já não é uma ameaça.
- Possivelmente vamos para uma exigência de
plurilinguismo generalizado (como é o caso para
certos países africanos). - Procura acrescida de intercompreensão no
ciberespaço. - As TIC aproximam hoje os interlocutores
potenciais. - A integração das TIC e as abordagens
plurilingues nas formações ganharam boa imagem. - Os limites das capacidades de aprendizagem só
se pode aprender número limitado de línguas de
maneira clássica.
12Mas
- A intercompreensão não é uma língua -gt como
fazê-la entrar no sistema ? - As práticas e as condições de trabalho dos
docentes de línguas, particularmente do
secundário, são constrangedoras. - As representações do público em relação à
aprendizagem de línguas (linear, as bases). - O plurilinguismo ainda não é uma prática habitual
os espaços ou os documentos plurilingues são
raríssimos hoje (fóruns, DDP Galanet, revistas
bilingues, trilingues).
13Ensino-aprendizagem de línguas
- O mito do locutor nativo.
- O sentimento de ridículo ao falar a interlíngua
da aprendizagem. - O perfeccionismo.
- O culto exacerbado das diferenças desconfiança
dos poucos falsos-amigos quando há milhares de
verdadeiros. - A procura de bases e de aprendizagem linear.
- Tentar adquirir todas as competências
simultaneamente. - Segurança, artificialidade
- Uma passagem tardia ao acto comunicativo em
situação autêntica.
14Outra perspectiva pedagógica
- Não é necessariamente uma perspectiva
alternativa. - A complexidade pode-se aprender desde o
primeiro dia alguma coisa complexa. Não há rua
para os principiantes. - O conteúdo, o projecto utilizar a língua, mais
do que fazer dela uma meta longínqua. - Aceitar o stress, a tomada de riscos, a
insegurança, como fazendo parte de toda
aprendizagem. - Privilegiar a vida, a autenticidade, e a criação.
15A intercompreensão como primeira fase duma
aprendizagem
- Começa-se pela competência onde objectivos são
rapidamente alcançáveis a compreensão da
escrita. - Separam-se e hierarquizam-se os objectivos.
- Associam-se línguas sem receio de mistura.
- Passagem ao acto possível desde o início.
16Galatea (homem/máquina)e Galanet (homem/homem)
- CD Galatea Italien para francófonos.
- Suite à ce projet, nous cherchions un scénario
pour permettre à nos comprenants respectifs
dentrer en contact pour pratiquer une véritable
intercompréhension. Christian Degache, p.7
LIDIL 28 - Galanet realizar juntos uma publicação
quadrilingue em linha durante um semestre num
espaço estruturado e seguindo um roteiro
pedagógico. - Uma sessão 4 fases, 12 semanas, n equipas
- finalização uma produção colectiva, um dossier
de imprensa quadrilingue - trabalho numa equipa local (presencial e a
distância) e trabalho a distância entre as
equipas - a plataforma fóruns, chats, espaços de trabalho
individual e colectivo, perfis, arquivação,
recursos para autoformação.
17Rendez-vous sur la plate-forme Galanet www.galanet
.eu
18(No Transcript)
19O perfil
20Quatro fases
21Os fóruns quadrilingues
22O espaço para parceiros
- Um gerador de sessões
- Uma memoria
- Um espaço de trabalho em comum organização de
sessões, reflexão sobre o projecto seguinte,
sobre as modificações da actual plataforma, etc.
23Efeitos procurados
- Equilíbrio quantitativo das 4 línguas.
- A actividade do aluno quando aprende e a acção
colectiva. - A prática da interacção e da negociação
(interacção fazer perguntas, reformular,
solicitar, etc. E responder às solicitações !). - A repartição das tarefas e a ajuda
(lentraide). - A responsabilização.
- A valorização pela tomada em conta das ideias.
24Aprendizagem
- O aluno faz uma reflexão sobre a sua própria
aprendizagem, e pode fazer um jornal de
aprendizagem. - Mobiliza dos seus próprios recursos
conhecimentos e estratégias. - Aprende a usar ferramentas eficazes.
- Aprende comportamentos eficazes (a interacção).
- Encontra-se numa situação de educação
intercultural.
25A inserção curricular
- http//webksup3.grenet.fr/OP-IntLan/0/fiche_02__ue
up/ - http//www.univ-lyon2.fr/1129041270913/0/fiche___a
rticle/ - Equipas podem ter objectivos diferentes nas
mesmas sessões - objectivos funcionais, comunicativos
- a aprendizagem repercutida
- aprendizagem reflexivo com finalidade formativa
em didáctica das línguas - objectivos filológicos, linguísticos um
complemento prático de aulas sobre as línguas
românicas - Etc.
26A formação do enquadramento
- Vários misteres responsável de sessão,
responsável local, animador. - São actualmente formados
- os colaboradores do projecto
- estudantes que participaram
- outras pessoas que entraram com a estatuto de
estudante par formar-se. - Houve uma formação na plataforma Esprit em
2005-2006 http//ute2.umh.ac.be/esprit/login-ind
ex.php
27A avaliação
- Cada universidade tem as suas modalidades.
- O tracing número de conexões, de mensagens nos
fóruns. - A qualidade da participação.
- Testes de compreensão (textos e sons da sessão).
28Onde é o rigor do academismo ?
- Tem os defeitos do vivo a aproximação, os
erros, a arte de desenrascar-se. - É inseparável do risco
- que se passe nada, que os participantes não
participem - que haja deslizes ideológicos,
- que os pontos de vista se radicalizem
- que se crie uma hostilidade.
- O rigor, é assumir a vida e o risco.
29Uma dialéctica, uma cultura
- Uma arte de conversar rigorosa e finalizada.
- Uma formação geral acompanhando a formação
linguística. - O respeito, a escuta, a remise en question, as
virtudes do debate democrático - Encontros, sociabilização.
30Um humanismo
- Aprender uma língua, torna-se
- encontrar pessoas que a falam
- ter coisas a dizer a estas pessoas
- levar as nossas ideias ao conhecimento dos outros
e respeitar as ideias dos outros - cultivar um pensamento humanista
- participar à mudança do mundo.
31O trabalho em comum um trabalho em simbiose
- A totalidade simbiótica é superior à soma dos
componentes (princípio da sinergia). - Pode-se aplicar o princípio a outras formações em
comum, à distância ou não.
32Bibliografia
- Ver a bibliografia da página principal de
www.galanet.eu - MEISSNER, Franz-Joseph, MEISSNER, Claude, KLEIN,
Horst, STEGMANN, Tilbert.- Introduction à la
didactique de leurocompréhension, EuroComRom.
Les sept tamis. Lire les langues romanes dès le
début.- Aachen Shaker-Verlag, 2004 achat en
ligne sur www.eurocomcenter.com (3 euros a versão
digital) - BLANCHE-BENVENISTE, C. et al., Eurom4 méthode
denseignement simultané des langues romanes, La
Nuova Italia Editrice, Firenze, 1997. - TEYSSIER, Paul, Comprendre les Langues Romanes,
du français à l'espagnol, au portugais, à
l'italien et au roumain méthode
d'intercompréhension, Chandeigne, Paris, 2004 - LEVY, Pierre, Cyberdémocratie, Odile Jacob,
Paris,2002 - DE ROSNAY, Joël, Lhomme symbiotique, Seuil,
Paris,1995
33- Obrigado pela atenção
- Não hesitem em escrever-me
- Jean-Pierre.Chavagne_at_univ-lyon2.fr