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Introdu o Setor Energ tico Brasileiro: baseado em fontes renov veis que dependem das condi es clim ticas. Compara o: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE) – PowerPoint PPT presentation

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Title: Introdu


1
Introdução
  • Setor Energético Brasileiro baseado em fontes
    renováveis que dependem das condições climáticas.
  • Comparação
  • Plano Nacional de Energia 2030 (EPE)
  • Caracterização do Clima Atual e Definição das
    Alterações Climáticas para o Território
    Brasileiro ao Longo do Século XXI (INPE).
  • Baseado nos cenários IPCC A2 mais pessimista, B2
    menos pessimista.
  • Projeções de precipitação, temperatura,
    velocidade do vento e umidade no Brasil, para o
    período 20712100.
  • Análise dos efeitos das mudanças climáticas na
    variação da oferta de energia
  • Hidroeletricidade análise do novo regime de
    chuvas
  • Oferta de energia eólica analise da variação da
    velocidade dos ventos
  • Termelétricas a gás analise das variações na
    temperatura e na umidade relativa do ar.
  • Biocombustíveis análise das mudanças de
    temperatura.
  • Análise dos efeitos da mudanças climáticas na
    variação da demanda de energia aumento da
    temperatura aumenta uso de ar condicionado

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Oferta de Energia Hidroelétrica
  • Redução na vazão não tem efeito proporcional
    sobre a geração reservatórios agem como
    amortecedores
  • Diminuição da vazão anual média 8,6, no cenário
    A2, 10,8 no cenário B2.
  • Queda da geração das hidroelétricas brasileiras
    1, no cenário A2, e 2,2 no cenário B2.
  • Bacia do São Francisco mais afetada com elevada
    queda na vazão e na geração.
  • Grande bacia do Paraná ( Paraná, Grande,
    Paranaíba, Paranapanema)
  • Padrão sazonal favorável (vazões mais altas na
    estação úmida) permite o ajuste na gestão dos
    reservatórios atenuando os efeitos da mudança do
    clima.
  • Restrições ambientais à construção de grandes
    reservatórios dificulta gestão dos reservatórios
  • Bacia amazônica Grande impacto, baixo nível de
    utilização
  • Bacia do Tocantins-Araguaia Diminuição das
    chuvas na estação chuvosa

  Vazão Vazão Geração Geração
  A2 B2 A2 B2
Rio Paraná -2,40 -8,20 0,70 -1,20
Grande 1 -3,40 0,10 -0,80
Paranaíba -5,90 -5,90 -1,40 -1,90
Paranapanema -5 -5,90 -1,40 -2,50
Parnaíba -10,10 -10,30 -0,80 -0,70
São Francisco -23,40 -26,40 -4,30 -7,70
Tocantins-Araguaia -14,70 -15,80 -0,10 -0,30
Média -8,60 -10,80 -1 -2,20
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Oferta de Energia
  • Energia Eólica
  • Diminuição dos ventos com velocidade superior a
    6,0 metros por segundo resulta na diminuição do
    potencial eólico bruto nos dois cenários
  • Cenário A2 queda de 31 em 2100.
  • Cenário B2 queda de 60 em 2100.
  • Perda de potencial eólico no interior
  • Aumento do potencial (velocidade dos ventos) no
    litoral do Norte-Nordeste
  • Aumento insuficiente para compensar as perdas no
    interior.
  • Pode tornar economicamente viável projetos de
    grande porte
  • Estudo não analisa impactos da mudança da
    cobertura vegetal sobre a velocidade dos ventos.
  • Energia Térmica a Gás
  • Turbinas de usinas termelétricas a gás sensíveis
    a variações na temperatura e na umidade
    ambientes.
  • As variações de temperatura e umidade projetadas
    pelos cenários A2 e B2
  • Diminuição na eficiência operacional das
    termelétricas a gás natural
  • aumento do consumo de combustível ou em menor
    geração de energia para a mesma quantidade de
    combustível.
  • impacto seria relativamente pequeno.

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Oferta de Energia Biocombustíveis
  • Brasil vantagem competitiva para a produção de
    biocombustíveis em virtude da elevada
    disponibilidade de terras
  • 388 milhões de hectares de terras férteis 90
    milhões não explorados, 220 milhões de pecuária,
    22 milhões de soja, 13 milhões de milho, 6
    milhões de cana-de-açucar.
  • Álcool Combustível terras com alto potencial de
    produção de cana 38 milhões de hectares
  • Projeções EPE 2005- 2030
  • Aumento da produção de cana 161
  • Aumento da produção de álcool de 16 bilhões para
    66 bilhões de litros
  • Uso de 11 do bagaço e resíduos de cana para
    produzir álcool em 2030
  • Efeitos das mudanças climáticas
  • Cana tolera altas temperaturas desde que haja
    muita umidade no solo
  • principais regiões produtoras continuarão nos
    limites de temperatura propícios ao cultivo não
    haverá grande impacto da mudança do clima sobre a
    produção brasileira de álcool.
  • Pará, Piauí e Tocantins, ficarão fora do
    intervalo ótimo
  • Possibilidade de aumento da produção no
    centro-oeste
  • Fatores não considerados no estudo inovações
    genéticas, variações das chuvas, variações
    físicas e químicas dos solos.

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Oferta de Energia Biocombustíveis
  • Biodiesel Área atual inferior a 20 mil hectares,
    serão necessários 2,6 milhões de hectares para
    mistura de 5 no diesel obrigatória a partir de
    2013.
  • Efeitos das mudanças climáticas
  • Soja
  • Elevação das temperaturas no NE e CO pode
    diminuir ou tornar impraticável a produção nas
    duas regiões.
  • Temperatura para o cultivo de soja na região Sul
    deve melhorar
  • Efeitos fertilizadores do CO2 sobre a soja podem
    aumentar as colheitas
  • Dendê
  • Pará e a Bahia têm as melhores condições de
    produção.
  • Os aumentos de temperatura não tornarão essas
    áreas inadequadas para o cultivo
  • Girassol
  • plantado principalmente nos estados do Centro-Sul
  • Regiões não deve ser significativamente afetado
    pela elevação da temperatura.
  • MT, MS, PI, TO podem se tornar inadequados para
    o cultivo,
  • Região Sul pode se tornar mais propícia.
  • Mamona
  • cultura mais afetada pelas mudanças climáticas
  • plantio se concentra no NE, região mais afetada
    pelas alterações climáticas
  • Todas as áreas do NE com produção atual ou
    potencial se tornarão impróprias, afetando
    principalmente os pequenos produtores.

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Consumo de Energia
  • Participação da energia elétrica no consumo de
    energias totais.
  • Residências 33 em 2005, superior a 60 em 2030.
  • Setores comercial e público 83 em 2005, 85 em
    2030.
  • Consumo de energia elétrica dos aparelhos de
    ar-condicionado nas residências
  • 7,6 TWh em 2005 (9,2 do consumo total de
    eletricidade residencial).
  • 14,8 TWh em 2030 (5,2 do consumo elétrico
    residencial)
  • consumo de eletricidade dos sistemas de
    condicionamento de ar do setor de serviços em
    2005 20.
  • Mudança do clima
  • Setor Residencial aumento de até 9 do consumo
    de energia elétrica
  • Setor de Serviços aumento de 19 do consumo de
    energia elétrica
  • Aumento de 8 sobre do consumo total projetado
    para o Brasil em 2030.

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Propostas de adaptação Ampliação do conhecimento
  • limitações de dados sobre clima e de ferramentas
    de modelagem no setor elétrico, associados as
    incertezas inerentes as mudanças climáticas
    exigem pesquisas específicas para o setor
  • Aperfeiçoamento e aumento da disponibilidade das
    bases de dados históricos de chuvas.
  • Desenvolvimento de modelos capazes de levar em
    conta os cenários de mudança climática
  • Estudos sobre efeitos do aquecimento global sobre
    o conflito entre os usos alternativos da água
  • novos estudos sobre o balanço hídrico completo de
    cada bacia, levando em cota os efeitos dos
    desmatamentos, degradação do solo ou outras
    mudanças no uso da terra
  • Inclusão de dados sobre rugosidade nas simulações
    de mudanças climáticas, para avaliar efeitos da
    rugosidade sobre os ventos
  • Realização de estudos sobre fatores capazes de
    influir nos cultivos agrícolas para produção de
    álcool e biodiesel inovações genéticas e nas
    técnicas de irrigação, variações de temperatura e
    precipitação, variações físicas e químicas dos
    solos

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Propostas de Adaptação Conservação de Energia
  • PROCEL 1985 - 2006 investiu R 971 milhões, e
    obteve economia de 24.598 GWh/ano (equivalente à
    geração de uma usina com capacidade para 6.612
    MW).
  • Barreiras ao uso mais eficiente da eletricidade
  • preços subsidiados para certas classes de
    consumidores,
  • escassez de informações apesar do programa de
    etiquetagem do Inmetro do Selo Procel,
  • Decisão de compra baseada no custo inicial não
    considera custos operacionais.
  • Altas taxas de juros desestimulam o financiamento
    de equipamentos mais eficientes energeticamente.
  • Ausências de políticas contra o uso de
    combustíveis fósseis
  • Instrumentos de gestão da demanda para
    conservação de energia elétrica
  • Tarifa elétrica mais alta para os consumidores de
    alta renda
  • Empréstimos com juros baixos e descontos para
    substituição de equipamentos
  • Programas de eficiência ou fornecimento de
    equipamentos eficientes pelas concessionárias
  • Ampliação programa de índices mínimos de
    eficiência e de etiquetagem
  • Incentivos à substituição de chuveiros elétricos
    por aquecedores a gás ou por painéis solares.
  • Aumentar a eficiência da iluminação pública
  • A aplicação de medidas em hospitais troca de
    equipamentos de ar-condicionado e melhores
    arranjos para a iluminação
  • sistemas de termoacumulação para reduzir o
    consumo de eletricidade nas horas em que a tarifa
    é mais alta.
  • Projetos arquitetônicos com melhor uso da
    iluminação e ventilação naturais
  • Substituição de motores superdimensionados e
    redução da velocidade dos motores.
  • Substituição de linhas e transformadores
    sobrecarregados

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Propostas de Adaptação Conservação de Energia
  • Sugestões para conservação de biocombustíveis
  • medidas para desestimular o uso de combustíveis
    fósseis
  • taxação sobre combustíveis fósseis,
  • cobrança de pedágios para automóveis no centro
    das cidades.
  • Medidas para aumentar a eficiência energética da
    frota
  • Acordos com a indústria automobilística,
  • Certificação de veículos,
  • Testes periódicos de emissões veiculares,
  • Uso de técnicas para aumentar eficiência dos
    veículos a diesel (injeção de combustível a alta
    pressão, razões de compressão variável,
    turbocompressão...)
  • Investimentos em rodovias para aumentar
    velocidade dos caminhões aumentando sua
    eficiência energética
  • Medidas para estimular a renovação da frota de
    caminhões.
  • Medidas para promover transporte intermodal
    estimulo ao transporte ferroviário e a integração
    trem/caminhão.

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Propostas de adaptação geração de energia
  • Restrições ambientais limitam expansão do parque
    gerador tradicional potencial hidroelétrico na
    Amazônia exige grandes reservatórios em regiões
    de floresta, usinas termo nucleares produzem
    rejeitos radioativos, termelétricas movidas a
    combustíveis fósseis emitem GEE.
  • Fontes alternativas de energia elétrica bagaço
    de cana-de-açúcar
  • Uso do bagaço para geração combinada de energia e
    calor ou como insumo na produção de etanol por
    meio da hidrólise permite aumento do uso da
    energia contida na cana
  • Uso de tecnologias e mais sofisticadas e fim das
    queimadas pode aumentar a geração de energia
    elétrica a partir do bagaço.
  • Estimativa de potencial de geração de energia
    utilizando 85 das terras adequadas para cana e
    melhor tecnologia comercialmente competitiva 63
    GW (45 da geração elétrica projetada para 2015)
  • Medidas para estimular geração elétrica a partir
    do bagaço de cana
  • Exigência de que as concessionárias comprem o
    excesso de energia das usinas de açúcar e álcool
    via contratos de longo prazo.
  • Incentivos à interligação de concessionárias à
    rede de energia elétrica.
  • Incentivos à pesquisa e ao desenvolvimento de
    tecnologias de geração a partir do bagaço.
  • Iniciativas governamentais para aumentar
    informação sobre tecnologias mais novas e crédito
    com taxas de juros menores e prazos maiores para
    usinas que adotem tecnologias mais eficientes.
  • Apoio e financiamento oficial à adoção gradual de
    sistemas mecânicos de colheita evitando queimadas
  • Restrições ambientais à geração de energia a
    partir de combustíveis fósseis

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Propostas de adaptação geração de energia
  • Fontes alternativas de energia elétrica resíduos
    sólidos urbanos
  • Destino das 375 mil toneladas de resíduos sólidos
    urbanos que o Brasil produz diariamente aterros
    controlados (22,3), aterros não controlados
    (47,1), Lixões (30,5).
  • tecnologia de incineração controlada utiliza os
    gases de exaustão em uma caldeira que produz
    vapor movendo uma turbina que gera eletricidade.
  • Brasil incineração só é usada para resíduos
    não-perigosos e para parte do lixo hospitalar
  • Potencial de geração de energia elétrica a partir
    dos resíduos sólidos urbanos de 2008 10503 MW
  • Tecnologia de biogás pode ser adotada nos
    aterros sanitários existentes e no tratamento de
    esgoto, reduzindo os custos das estações de
    tratamento de esgoto.
  • Potencial de geração de elétrica se todo esgoto
    domestico fosse coletado e tratado 67.850 kW.
  • Fontes alternativas de energia elétrica energia
    eólica
  • Tendência ao aumento do potencial de geração de
    energia eólica na costa Norte-Nordeste incluindo
    a geração offshore
  • Vantagens da adoção de programas de estimulo a
    energia eólica
  • Redução das emissões de gases de efeito estufa.
  • Otimização do Sistema Interligado Nacional.
  • Criar uma indústria nacional de tecnologia eólica.

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Conclusão
  • SEB vulnerável as mudanças climáticas
  • Tendência à perda de capacidade de geração de
    energia de todas as fontes estudadas exceto a
    cana-de-açúcar.
  • Impacto da mudança climática mais intenso no
    Nordeste.
  • A vulnerabilidade brasileira acentuada pela
    grande participação das fontes renováveis na
    matriz energética.
  • Medidas para adaptar sistema energético
    brasileiro as mudanças climáticas
  • Conservação de energia instrumentos de gestão da
    demanda por eletricidade, adoção de mecanismos
    para a conservação de biocombustíveis.
  • Aumento da oferta de energia com base em fontes
    alternativas bagaço de cana-de-açúcar, resíduos
    sólidos urbanos e energia eólica.
  • Novas pesquisas para ampliar o conhecimento sobre
    a relação entre as mudanças climáticas e a
    produção e consumo de energia no Brasil.
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