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TENDÊNCIAS NO ESTUDO SOBRE AVALIAÇÃO(Marta T. S.
Arretche)
  • INTRODUÇÃO
  • I
  • É certo que qualquer forma de avaliação envolve
    um julgamento, vale dizer, trata-se de atribuir
    um valor, uma medida de aprovação ou desaprovação
    a uma política ou programa público particular, de
    analisá-la a partir de uma certa concepção de
    justiça (explícita ou implícita). Nesse sentido,
    o uso adequado dos instrumentos de análise e
    avaliação são fundamentais para não se confundir
    opções pessoais com resultados de pesquisa.

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II
  • Por avaliação de política entende-se o exame dos
    pressupostos e fundamentos de um determinado
    curso da ação pública e de seus resultados
    independente de sua engenharia institucional.
  • III
  • Por análise de Políticas Públicas, entende-se o
    exame da engenharia institucional e dos traços
    constitutivos dos programas. A análise de
    Políticas Públicas busca reconstituir as diversas
    características da Política Pública específica de
    forma a apreende-las em um todo coerente.
  • IV
  • Ainda que a análise de uma dada Política Pública
    possa atribuir a um determinado desenho
    institucional alguns resultados prováveis,
    somente a avaliação desta política poderá
    atribuir uma relação de casualidade entre um
    programa x e um resultado y.

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V
  • A particularidade da avaliação de uma Política
    Pública consiste na adoção de métodos e técnicas
    de pesquisa que permitam estabelecer uma relação
    de casualidade entre um programa x e um resultado
    y, ou ainda, que na ausência do programa x não
    teríamos o resultado y.
  • B) ALGUMAS TENDÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS
    PÚBLICAS
  • Na avaliação de Políticas Públicas, costuma-se
    distingui-las em termos de, EFETIVIDADE, EFICÁCIA
    e EFICIÊNCIA, distinção que é basicamente um
    recurso analítico.

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B.1) SOBRE A AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE
  • I
  • Por avaliação de efetividade entende-se o exame
    da relação entre a implementação de um
    determinado programa e seus impactos e/ou
    resultados, isto é, se é um sucesso ou fracasso
    em termos de uma efetiva mudança nas condições
    sociais prévias da vida das populações atingidas
    pelo programa sob avaliação.
  • II
  • Nas avaliações de efetividade, a maior
    dificuldade metodológica consiste em distinguir
    produtos de resultados. De fato, a principal
    dificuldade metodológica consiste precisamente em
    demonstrar que os resultados encontrados (seja do
    sucesso ou do fracasso) estão casualmente
    relacionados aos produtos oferecidos por uma dada
    política sob análise.

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III
  • Na verdade, a tradição brasileira em Políticas
    Públicas se é que se pode afirmar existir uma
    tradição no Brasil nesta área é bastante pobre
    em termos de estudos de avaliação da efetividade
    das políticas.
  • IV
  • Boa parte das análises atribuem à inefetividade
    das políticas sociais brasileiras a persistência
    da aguda condição de abandono, pobreza e
    desproteção de nossa população pobre, menos que
    resultado de avaliações precisas, estas
    conclusões são resultados da correlação entre
    índices de pobreza e oferta de serviços sociais.

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B.2) SOBRE A AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA
  • I
  • Por avaliação de eficácia, entende-se a avaliação
    entre os objetivos e os instrumentos explícitos
    de um programa e seus resultados efetivos.
    Exemplo entre as metas propostas e as metas
    alcançadas.
  • II
  • A avaliação de eficácia é seguramente a mais
    usualmente aplicada nas avaliações correntes em
    Políticas Públicas. Isso porque ela é certamente
    aquela mais factível e menos custosa de ser
    realizada. Nesse tipo de avaliação, a maior
    dificuldade consiste na obtenção de
    confiabilidade das informações recebidas.

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III
  • Na maior parte das vezes, esta avaliação (da
    relação entre os instrumentos previstos e os
    efetivamente empregados), consiste no exame da
    processualidade concreta e da adequação e
    coerência dos meios e instrumentos utilizados
    durante a vigência de um determinado programa.
  • IV
  • Este tipo de avaliação exige pesquisas de campo
    capazes de aferir e reconstituir o processo de
    implantação e/ou implementação da política sob
    análise.

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B.3) SOBRE AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA
  • I
  • Por avaliação de eficiência, entende-se a
    avaliação da relação entre o esforço empregado na
    implementação de uma dada política e os
    resultados alcançados. Tem sido feito um grande
    esforço nos métodos de avaliação de eficiência
    nos últimos anos.
  • II
  • Este esforço nos métodos de avaliação de
    eficiência tem ocorrido sob o impulso de diversos
    fatores
  • Primeiro a escassez de recursos públicos exige
    maior racionalização nos gastos. Ou seja, limites
    para a obtenção de recursos com base na criação
    de novas fontes de arrecadação e o crescente
    estreitamento de suas fontes tradicionais têm
    induzido a inovações no campo da racionalização
    da gestão e do gasto público, portanto no terreno
    da eficiência, medidas que demandam estudos de
    avaliação.

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Segundo os estudos de avaliação de eficiência
tornam-se cada vez mais necessários porque no
Brasil ao lado da escassez de recursos públicos,
os universos populacionais a serem cobertos pelos
programas sociais são de enormes proporções.
  • Terceiro as avaliações de eficiência impõem-se
    porque eficiência é um objetivo democrático. Ao
    dispor de recursos públicos e ao implementar
    Políticas Públicas,o governo está gastando um
    dinheiro que não é seu, mas do dinheiro do
    contribuinte.
  • III
  • Isso não significa que o critério de eficiência
    no setor público seja o mesmo da eficiência do
    setor privado, ou seja, uma mera equação entre
    custos os mais reduzidos e resultados os melhores
    possíveis. O conceito de eficiência no setor
    público é distinto do setor privado.

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C) DA AVALIAÇÃO COMO MÉTODO DEMOCRÁTICO
  • I
  • Em sociedades em que o mercado eleitoral tem
    peso, o impacto social de uma Política Pública
    tende a ter menor peso no processo decisório que
    seu impacto sobre a opinião pública ou seu
    impacto eleitoral. Os elementos de efetividade,
    eficácia e eficiência tende a ser apenas um dos
    elementos, provavelmente de menor importância, na
    decisão pela adoção, reformulação ou suspensão
    de um programa público, dado que as razões do
    mercado eleitoral têm forte influência sobre o
    processo decisório.

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II
  • Produção e divulgação de avaliações,
    disponibilizam instrumentos que capacitam o
    eleitorado a exercer o princípio democrático de
    controle sobre a eficiência da ação dos governos,
    como a produção e divulgação de avaliações
    rigorosas, tecnicamente bem feitas. A idéia de
    que desperdiçar dinheiro público é
    eleitoralmente negativo.
  • III
  • A criação e fortalecimento de instituições e
    agências independentes capazes de produzir
    estudos confiáveis de avaliação de Políticas
    Públicas é crescentemente uma necessidade para o
    bom governo.

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D) DA NECESSIDADE DE AVALIAÇÕES INDEPENDENTES
  • I
  • Porque destinadas a exercer controle sobre as
    ações públicas, seja pelos cidadãos sobre o
    governo, seja do governo sobre si mesmo, as
    avaliações precisam ser realizadas por órgãos
    independentes.
  • II
  • Quando realizadas pelos próprios órgãos
    governamentais, há uma série de incentivos para
    que tais avaliações concluam pelo sucesso do
    programa ou, pelo menos, que tendam a minimizar
    seus elementos de fracassos. Estas razões vão
    desde a manutenção dos próprios empregos até o
    interesse das burocracias em aumentar suas
    margens de poder e de gasto.

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III
  • A veracidade e utilidade dos estudos de avaliação
    de Políticas Públicas advêm em grande parte de
    seu rigor metodológico e da necessidade de obter
    resultados os mais confiáveis possíveis, seja
    para a análise do sucesso ou do fracasso de uma
    dada política.
  • IV
  • Dificuldades dos estudos de avaliação que podem
    comprometer seus resultados
  • De isolar da realidade variáveis efetivamente
    relevantes
  • A incerteza sobre os reais objetivos da política
  • A obtenção e adequação das informações
  • De técnicas para estabelecer relações de
    casualidade entre programas e seus resultados
  • De obtenção dos recursos financeiros para
    avaliações confiáveis
  • O próprio avaliador.

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V
  • Instituições independentes têm maiores condições
    e incentivos para, com base em critérios
    valorativos explícitos e objetivos definidos,
    montar instrumentos adequados para responder à
    questão da relação entre as políticas, seus
    processos e seus resultados, que são condições ao
    bom governo.
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