OVINOS E CAPRINOS - PowerPoint PPT Presentation

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OVINOS E CAPRINOS

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OVINOS E CAPRINOS Prof. Pasquetti - UnB Planaltina Exerc cio de Fixa o Manejo Instala es Ra as Alimenta o por fases Reprodu o Aspectos Sanit rios ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: OVINOS E CAPRINOS


1
OVINOS E CAPRINOS
Prof. Pasquetti - UnB Planaltina
2
Importância do Setor
  • No cenário mundial, a China é o maior produtor
    com mais de 30 do rebanho, seguido da Índia
    (19,7) e da Austrália (12,8).
  • O Brasil é o 8º produtor de caprinos e ovinos,
    detendo menos de 3 do rebanho mundial.
  • As exportações de carne caprina representam
    apenas 0,02 do mercado mundial.
  • O País é também importador de leite de cabra e
    derivados. Estima-se que a demanda seja de 12
    milhões de litros de leite por ano e nossa oferta
    é de 6,1 milhões de litros.
  • Outro nicho de mercado importante no mercado
    nacional e internacional não explorados pelos
    criadores brasileiros é o de peles. Só em 2000,
    foram importados US 15 milhões em peles.

3
Produção Nacional
  • Caprinos - efetivo nos estabelecimentos
    agropecuários
  • 1970 5.708.993 1975 6.709.428 1980 7.908.147
    1985 8.207.942 1996 6.590.646 2006 7.109.052

Ovinos - efetivo nos estabelecimentos
agropecuários 1970 17.643.044 1975 17.486.559
1980 17.950.899 1985 16.148.361 1996
13.954.555 2006 13.856.747
4
Produção Nacional
  • A Região Nordeste concentra 8,9 mil milhões de
    caprinos e 8,2 milhões de ovinos, na sua quase
    totalidade deslanados, correspondendo
    respectivamente a 94 e 54 dos rebanhos
    nacionais.
  • O efetivo caprino encontra-se, em maior escala,
    nos estados da Bahia (42,5), Piauí (14,9) e
    Pernambuco (14,4).
  • A maior concentração de ovinos localiza-se nos
    estados do Rio Grande do Sul (30,8), da Bahia
    (20,3) e Ceará (11,2).
  • Cerca de 50 do rebanho de caprinos e ovinos do
    Nordeste estão em propriedades com menos de 30
    hectares.
  • A região Centro Oeste responde por 3,3 do
    rebanho nacional e Mato Grosso aparece em segundo
    lugar. Http//cico.org.br/ Video

5
Produção Nacional
  • Nordeste, a maioria dos rebanhos caprinos, por
    serem explorados basicamente em sistemas de
    produção tradicional, apresentam baixa
    produtividade.
  • Atualmente, a i n t r o d u ç ã o d e n o v a s r
    a ç a s zootecnicamente selecionadas e a geração
    ou adaptação de tecnologias têm assegurado maior
    eficiência aos sistemas produtivos.
  • Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e
    Ovinos PNSCO visa o controle e erradicação
    das doenças de caprinos e ovinos(ver tabela)

6
Produção Nacional
  • Através da Instrução Normativa Nº 87 da
    Secretaria de Defesa Agropecuária, de 10 de
    dezembro de 2004, foi aprovado o Regulamento
    Técnico do PNSCO.
  • Dentre as estratégias de atuação, destaca-se
  • o cadastro de estabelecimentos,
  • o controle de trânsito de animais,
  • a certificação de estabelecimentos,
  • o cadastramento de Médicos Veterinários do setor
    privado
  • e o credenciamento de laboratórios para
    realização de exames diagnósticos das doenças de
    controle oficial.

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Doenças
  1. Mastite Ovina
  2. Febre Aftosa - Perguntas e Respostas
  3. Ordem de ordenha no criatório, manual ou mecânica
  4. Hipotermia em cabritos e cordeiros recém-nascidos
  5. Toxoplasmose em Caprinos
  6. A tenebrosa CAE(Artrite Encefalite Caprina)
  7. Como prevenir doenças com vacina
  8. Eimeriose (Diarréia)
  9. Manejo de ordenha ponto importante para obtenção
    de leite de cabra de qualidade
  10. Urolitíase (Cálculos)
  11. Toxemia da prenhez
  12. Verminose
  13. Fasciolose (baratinha-do-fígado)
  14. Broncopneumonia verminótica
  15. Pododermatite (frieira, foot-rot, manqueira)
  1. Sarna (psoríase)
  2. Carrapatos
  3. Boqueira (Ectima contagioso, dermatite pústula)
  4. Oestrose (rinite parasitária)
  5. Piolho (Pediculose)
  6. Bicheiras ou miíases
  7. Oftalmia contagiosa (peste de chorar)
  8. Pneumonia 
  9. Enterotoxemia
  10. Tétano
  11. Brucelose
  12.  Diarréia dos cordeiros
  13.  Carbúnculo hemático (antraz)
  14.  Carbúnculo sintomático
  15.  Febre Aftosa
  16.  A Linfadenite Caseosa é uma tragédia

8
Higienize as instalações
  • A higiene é um conjunto de medidas visando
    preservar a saúde dos animais, sendo constituído
    de limpeza e desinfecção.
  • A limpeza das instalações deverá ser realizada
    diariamente ou, pelo, menos a cada dois dias.
  • A desinfecção deve ser feita a cada 30 dias no
    sistema intensivo, e a cada 60 dias no sistema
    semi-intensivo.
  • - Faça a limpeza do curral de chão batido.
  • - Limpe o curral usando rodo de madeira.
  • - Varra o curral com vassoura.

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A DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES
A desinfecção consiste na aplicação de produtos
químicos para diminuir as chances de ocorrência
de doenças. Para desinfetar devem ser utilizados
produtos à base de iodo, amônia quaternária,
hipoclorito de sódio (água sanitária) ou cresol.
 Prepare a solução para desinfecção da
instalação. a) Prepare solução de iodo - Coloque
20 litros de água em um balde.- Meça 200 ml de
tintura de iodo a 10.- Coloque 200 ml de
tintura de iodo no balde.- Misture a solução
utilizando um agitador de madeira.
b) Prepare a solução de hipoclorito de
sódio. - -Coloque20 litros de água em um balde.-
Meça 200 ml de hipoclorito de sódio a 10.-
Coloque 200 ml de hipoclorito de sódio no
balde.- Misture a solução. c) Prepare a solução
de cresol. - -Coloque20 litros de água em um
balde.- Meça 20 ml de creolina- Coloque 20 ml
de creolina no balde- Misture a solução. d)
Prepare solução de amônia quaternária ( A
recomendação do fabricante deve ser seguida.)
10
RETIRE AS FEZES DO CURRAL
  • A retirada de fezes pode ser feita com carro de
    mão, balde ou outro recipiente disponível.
  • Coloque as fezes em esterqueira.
  • Quando não houver esterqueira, as fezes devem
    depositadas em local cercado, para evitar
    contaminação dos animais.
  • Faça a limpeza do piso ripado.
  • Raspe com espátula as fezes.
  • Limpe o piso ripado com vassoura.
  • As fezes acumuladas abaixo do piso ripado devem
    ser retiradas periodicamente e levadas para a
    esterqueira ou para um local cercado.

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DESINFETE AS INSTALAÇÕES UTILIZANDO VASSOURA DE
FOGO
A vassoura de fogo é um equipamento também
conhecido com lança-chamas, que, ligado a um
botijão de gás, funciona como um maçarico. A "
vassoura " deve ser passada na instalação uma vez
por semana no sistema intensivo, e a cada trinta
dias no sistema semi-intensivo. A desinfecção das
instalações deve ser feita com uma das soluções
citadas anteriormente. Pulverize as paredes, as
cercas e o piso das instalações. Precaução1)
Nos materiais combustíveis ( madeira, plástico,
fios) o lança-chamas deve ser passado rapidamente
para evitar queima.2) O registro do botijão deve
ser fechado ao final de cada operação
12
(No Transcript)
13
RAÇAS DE LEITE
14
(No Transcript)
15
(No Transcript)
16
(No Transcript)
17
(No Transcript)
18
RAÇAS DE CORTE
19
(No Transcript)
20
(No Transcript)
21
RAÇAS PARA PELE
22
(No Transcript)
23
(No Transcript)
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RAÇAS PARA PÊLO
25
(No Transcript)
26
RAÇAS DE DUPLA OU TRIPLA APTIDÃO
27
(No Transcript)
28
(No Transcript)
29
(No Transcript)
30
(No Transcript)
31
(No Transcript)
32
(No Transcript)
33
Os 10 Mandamentos da boa nutrição
1 Garantir água sempre limpa e de boa qualidade,
de fácil acesso para todos animais, desde
cordeiros recém-nascidos até animais adultos. 2
Fazer sempre rodízio e manejo de pastagem. O
pastejo contínuo aumenta a infestação
parasitária. 3 Respeitar os períodos de descanso
da gramínea pois é essencial para a rebrota. 4
Evitar as braquiárias pois podem causar
fotossensibilização no rebanho. 5 Pastagens
consorciadas de gramíneas e leguminosas são mais
nutritivas. Têm mais proteínas, energia, etc. A
sensibilidade da pele à luz, devido à ação de
certas drogas, plantas ou outras substâncias, é
denominada fotossensibilização (Stedman's Medical
1972). A fotossensibilização hepatógena é a forma
mais comum em ruminantes (Fagliari 1982), na qual
o fígado é lesado por toxinas, causando distúrbio
hepático e impedindo-o de fazer a desintoxicação
do organismo
34
Os 10 Mandamentos da boa nutrição
6 Fazer sempre feno e silagem com o excesso de
forragem do verão para evitar queda na produção
durante o período da estiagem, quando não haverá
pasto. 7 Se for possível, então cultivar milho,
sorgo, milheto, etc., para baixar o custo da
ração. Estes produtos são essenciais para a
fabricação de alimentos concentrados. 8 Nunca
deixar o rebanho sem sal mineral, pois é de
importância fundamental para todas as funções
vitais do organismo animal. 9 Nunca fornecer
mineral de bovinos, pois o Cobre (Cu) é muito
alto e pode causar graves intoxicações e
distúrbios renais nos machos. O ideal são níveis
entre 300 a 600 mg (PPM) no rótulo (Níveis de
garantia por Kg do produto). Não se esquecer
também da relação cálcio/Fósforo 21
(urolitíase) 10 Sempre testar novos alimentos
com alguns animais, para ter certeza da
confiabilidade. Só depois do teste, introduzir
para todo o rebanho.
35
Os Mandamentos da boa Silagem
  • As principais regras para ter uma boa silagem
    são as seguinte
  • As forrageiras devem ser cortadas em estágio de
    desenvolvimento adequado ao seu equilíbrio
    nutritivo. Isto acontece quando o teor da matéria
    for de 30 a 35 e pH de 3,8.
  • Recomenda-se triturar a forragem em pedaços de 3
    a 5cm.
  • O silo deve ser cheio em 24 horas, de
    preferência.
  • O silo deve ser compactado a cada 20 a 30cm.
  • O silo precisa ser vedado para evitar a entrada
    de ar.
  • Fazer a avaliação da silagem, observando se está
    bem fermentada (ácido) quando apresentar cor
    verde amarelada, cheiro agradável, textura firme,
    gosto ácido e pH em torno de 3,8.
  • A silagem estará semi-aquecida quando tiver cor
    escura, cheiro forte, textura gomosa e pH 5,50.

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Os Mandamentos da Boa Silagem
  • A silagem estará super-aquecida quando apresentar
    a cor marrom, cheiro de açúcar queimado, textura
    seca e acidez indefinida.
  • Em 12 dias as transformações bioquímicas já
    aconteceram e a massa ensilada já pode ser
    servida.
  • Escolher bons produtos para fazer sua silagem.
    Podem ser milho, sorgo e capins.
  • O milho é a forrageira mais utilizada. O ponto
    ideal para corte é quando os grãos apresentam 35
    de matéria seca.
  • O sorgo é ótima forrageira, tem como valor
    nutritivo alto rendimento por área, produz em
    solos de pequena fertilidade, suporta estiagens e
    tem o rebrote garantindo mais cortes. Quando os
    grãos estiverem leitosos é hora de cortar para
    ensilar.
  • Os capins são os mais utilizados para silagem.
    Destaca-se o capim-elefante que produz ótima
    quantidade de matéria verde, garantindo vários
    cortes durante o ano. Ao atingir 1,60 a 1,80 m de
    altura, antes da floração, está no ponto para a
    silagem.
  • O fornecimento aos animais deve ser programado em
    pequenas porções e aumentando gradativamente até
    atingir 8 do peso vivo, de modo que o animal se
    adapte ao novo alimento.
  • Diariamente deve ser retirada uma camada de 15cm,
    de forma uniforme em toda a extensão da massa
    exposta.

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Nutrição
Dentro da produção animal, três fatores assumem
capital importância no desempenho dos indivíduos
a genética, através da raça, da variedade ou da
linhagem o ambiente, através do clima, da
alimentação/nutrição, do manejo, etc. e a
interação entre eles. No Nordeste, onde se
encontram os maiores rebanhos caprino e ovino do
País - 92 e 58, respectivamente, do total
existente - a produção é extremamente baixa e
grandemente afetada pelo desequilíbrio entre a
raça e a nutrição dos animais. A raça tem uma
grande parcela no desempenho produtivo dos
rebanhos. Mas, mesmo raças especializadas na
produção de carne ou leite, sem um manejo
alimentar/nutricional terão baixa produtividade.
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Produção de leite de cabras em pastejo
  • A produção de leite em cabras alimentadas
    exclusivamente com volumoso de boa qualidade em
    pastagem pode ser de 2,0 a 3,0 l/dia, sendo que a
    presença de leguminosa na área permite aumentar a
    concentração de proteína e cálcio da dieta.
  • Animais de maior produção diária necessitam ser
    suplementados com concentrado para aumentar a
    concentração energética da dieta e atingir seu
    requerimento nutricional (National Research
    Council, 1981).

39
Horário de Pastejo
  • O conhecimento do hábito de pastejo de caprinos é
    importante para proporcionar maior conforto aos
    animais.
  • Estudos realizados no Instituto de Zootecnia em
    Nova Odessa e Itapetininga mostraram que caprinos
    apresentam horários de pastejo determinados pela
    temperatura e umidade ambiente, assim como,
    qualidade e disponibilidade da forragem.
  • A freqüência de pastejo concentra-se em dois
    períodos durante o dia 7h30 - 11h30 e 14h30 -
    17h30, variando conforme o local e época do ano.
  • Em Itapetininga, local com temperaturas médias
    mais baixas e invernos mais úmidos, os animais,
    no inverno, retardaram o pastejo até as 9h,
    devido ao excesso de umidade da pastagem,
    mostrando que caprinos não apreciam tais
    condições.

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Os segredos da água
Caprinos e ovinos gostam de água mas o consumo
diário varia com a natureza da dieta, com o
regime de vida, com a temperatura ambiente e com
a produção individual. Em média, um caprino
consome entre 2,5 a 4 litros de água por quilo de
matéria seca da ração. Isso representa entre 6 a
10 litros diários para um animal de 50 kg. Quando
o animal come pasto verde e forragens macias ou
aquosas o consumo de água como bebida é muito
baixo, variando entre 0,5 a 3,0 litros/dia. As
cabras em lactação consomem cerca de 50 a mais
que os machos e as cabras secas. Em regiões muito
frias, a água só pode ser dada juntamente com
grande quantidade de forragem fibrosas, pois os
animais obtêm calor para o aquecimento do corpo
por meio da fermentação dos alimentos fibrosos no
rúmen (calor orgânico). Na Europa, é comum
servir água aquecida, tanto no inverno como no
verão. No Brasil, os animais preferem água
fresca.
41
Cuidados com o Recém Nascido
  • Alimentar o recém-nascidoO primeiro alimento do
    cabrito é o colostro, de grande importância
    porque protege o animal contra as principais
    doenças. Ao nascer, o cabrito procura logo a
    cabra para mamar. Se ele não conseguir, o
    produtor deverá ajudá-lo.
  • Cuidados
  • Os cabritos devem ficar presos até poderem
    acompanhar a mãe (vinte a trinta dias de
    nascido).
  • O cabriteiro deve ser limpo e arejado, com
    proteção contra os ventos dominantes, chuvas e
    frio.
  • 1 FORNEÇA O COLOSTRO NA TETA
  • 1.1 CONTENHA A CABRA
  • 1.2 LAVE AS TETAS e ENXUGUE AS TETAS
  • 1.3 COLOQUE O CABRITO PARA MAMA
  • 2 FORNEÇA ÁGUA AO CABRITO
  • 3 FORNEÇA VOLUMOSO AO CABRITO
  • 3.1 PERMITA NO ACESSO DO CABRITO A PIQUETES DE
    CAPIM
  • 3.2 FORNEÇA FENO DE BOA QUALIDADE
  • 3.3 FORNEÇA PALMA PICADA

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Cuidados com o Recém Nascido
  • A primeira mamada deve ser feita até 30 minutos
    após o nascimento.
  • Devem ocorrer quatro mamadas por dia.
  • Após o período de colostro, o cabrito continua
    mamando na mãe, até a apartação. Se ocorrerem
    problemas com a mãe, deve ser feito o aleitamento
    artificial.
  • Logo no primeiro dia de vida, o cabrito deve ter
    água e volumosos (capim ou feno) à sua
    disposição.

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Ovinos
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Ovinos - Comportamento
  • O princípio básico de comportamento dos ovinos é
    a sociabilidade entre os indivíduos os ovinos
    são animais de tipo seguidor, isto é, os
    cordeiros seguem as mães, os mais jovens seguem
    os mais velhos e os machos seguem as fêmeas.
  • Os ovinos têm visão binocular para olhar para
    frente (usam os dois olhos) e monocular para
    olhar para os lados (usam um olho para cada
    lado). A visão lateral é responsável pelos
    entraves na condução dos animais, pois objetos
    estranhos desviam sua atenção.

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OVINOS
  • Os ovinos se movimentam com facilidade, quando
    seguem um caminho conhecido.
  • Por isso, devem ter experiência prévia de
    movimentação orientada sempre na mesma direção.
  • Ovinos adultos produzem até 1500 kg de esterco
    por ano

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Instalações - Ovinos
  • Para o manejo de ovinos há necessidade de
  • piquetes divididos com cercas de arame liso ou
    eletrificado,
  • centro de manejo com currais,
  • tronco,
  • pedilúvio,
  • balança,
  • potreiro hospital,
  • abrigos,
  • bebedouros
  • e cochos
  • Tronco de contenção é um corredor em forma
    trapezoidal, feito de madeira, de 90 cm de
    altura, com largura superior de 50 cm e inferior
    de 30 cm, localizado entre dois bretes. Serve
    para vários manejos (vermifugação, vacinação,
    descola, seleção, marcação, etc).
  • Pedilúvio é um acessório do curral, em forma de
    calha, móvel ou fixo, com 10 cm de profundidade,
    no qual se coloca uma solução de formol a 5, ou
    outro desinfetante, para prevenção ou para
    tratamento das enfermidades das patas dos animais

47
Figura 1 Piquete com partes altas e baixas e sombreamento.  
Figura 2 Dois piquetes com área de 2 ha cada um. No piquete do lado direito foi passado herbicida para depois ser feito o plantio direto.
48
Tronco de contenção é um corredor em forma
trapezoidal, feito de madeira, de 90 cm de
altura, com largura superior de 50 cm e inferior
de 30 cm, localizado entre dois bretes. Serve
para vários manejos (vermifugação, vacinação,
descola, seleção, marcação, etc).
49
submersos.  
O pedilúvio tem a função de combater problemas de
casco, através de soluções como o sulfato de
zinco, onde os cascos dos animais têm que ficar
submersos por alguns minutos. É uma depressão que
pode estar localizada no piso do brete. A
profundidade é de 12-15 cm, sendo que a solução
não deve baixar os 7 cm, pois os cascos devem
ficar totalmente submersos.
50
                                               
                                                  
                                                  
      

BRETE As medidas do brete são de fundamental
importância para o manejo. Se o brete for muito
largo os animais podem se virar dentro e
complicar o trabalho. Um brete alto demais não
permite uma boa contenção, dificultando
aplicações de vacinas e vermífugos, visualização
do brinco e/ou tatuagem...Por isso, as medidas
abaixo devem ser respeitadas no momento da
construção LARGURA SUPERIOR 50 cmLARGURA
INFERIOR 35 cm ALTURA 80 cm COMPRIMENTO 5
a 11 m As laterais do brete devem ser de
tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre
elas.
51

BANHEIRA SARNICIDA Em regiões onde o problema
com ectoparasitas é freqüente, recomenda-se a
construção da banheira sarnicida. Como é uma
estrutura de alto custo, outros métodos como o da
pulverização são utilizados para combater piolho
e sarna.
52
ESCORREDOURO O escorredouro é composto por duas
baias de 8 m2 cada uma, localizadas na saída da
banheira sarnicida. Os animais devem permanecer
após o banho neste local, por aproximadamente 10
minutos, para que a água do banho escorra, passe
pelos tanques de decantação e volte para a
banheira
53
A cerca de arame liso
  • A cerca de arame liso deve ter de 6 a 7 fios de
    arame, mourões (postes fixos no solo) espaçados
    de 10 m e de 4 a 5 tramas (balancis) nos
    intervalos.
  • O primeiro fio de arame deve ficar a 10 cm do
    solo o segundo, a 15 cm do primeiro e do
    terceiro entre o terceiro e o quarto fios, o
    espaço deve ser de 25 cm e entre o quarto, quinto
    e sexto fios, de 30 cm, resultando em 1,30 m de
    altura, suficiente para conter animais tanto de
    pequeno como de grande porte.

54

O melhor piso é o ripado, o qual permite que as
fezes e a urina caiam e fiquem distantes dos
animais. A altura deste piso do chão deve ser o
suficiente para que a limpeza seja realizada com
facilidade, no mínimo 1,5 m. Recomenda-se que o
chão seja cimentado e com um declive de no mínimo
2. É importante construir um ripado uniforme,
seguindo corretamente as medidas para evitar
problemas de aprumo, fraturas nas patas dos
cordeiros e retenção de fezes. A largura
recomendada para as ripas é de 5 cm e a espessura
de uma polegada. O espaçamento entre as ripas
deve ser de exatamente 2 cm
55
Idades dos Ovinos
  • Cordeiro aos ovinos, de ambos os sexos, com
    dentição temporária (dentes-de-leite), até 5 ou 6
    meses de idade.
  • Borrego dente-de-leite é o cordeiro com idade
    entre 6 e aproximadamente 15 meses (antes da
    primeira troca de dentes pelos permanentes).
  • Borrego ou borrega quatro dentes é o ovino
    adulto, com idade entre 18 e 30 meses, e após a
    troca do segundo par de dentes.
  • Ovelha, capão ou carneiro seis dentes é o ovino
    adulto, com idade entre 27 e 42 meses, o que
    corresponde à presença de seis dentes médios
    entre os dentes-de-leite.
  • A distinção é feita pelas características da
    dentição nos animais dentes-de-leite, os bordos
    dos dentes são arredondados, ao passo que nos
    animais extremamente velhos, os dentes terminam
    em pontas, pelo desgaste natural, podendo ocorrer
    falhas.

56
O sistema extensivo
  • O sistema extensivo caracteriza-se pelo máximo
    aproveitamento dos recursos naturais, com pouco
    investimento de capital e equipamentos.
  • Envolve extensões variáveis de terra, com os
    ovinos vivendo o ano todo em campos naturais.
  • As benfeitorias consistem na divisão de
    potreiros, em galpões e currais para manejo

57
O sistema intensivo
  • O sistema intensivo de criação de carneiros
    consiste no máximo aproveitamento das pastagens,
    com rotação e maior lotação de animais por área.
  • Esse sistema requer assistência constante, mais
    trabalho e investimento em instalações do que
    numa criação extensiva

58
Nutrição - Cordeiro
  • Para cordeiros com idade até 50 dias e desmame
    nessa idade, sugere-se a mistura com os seguintes
    ingredientes Silagem de milho 58,00 Milho
    desintegrado 18,44 Farelo de soja 22,61
    Calcário calcítico 0,59 Sal comum (NaCl) 0,36
    Total 100
  • O consumo de matéria seca é de 0,6 kg/animal/dia
  • Desmame Em criação extensiva, é aos 90 dias de
    vida, aproximadamente. Em criação intensiva,
    utilizando-se o creep feeding, é aos 45 dias
  • Abate A melhor idade é o ponto ótimo de
    acabamento da carcaça, aproximadamente aos 5
    meses de idade. A ocorrência desse ponto ótimo
    varia com a raça, sendo algumas mais precoces e
    outras mais tardias. Depois do ponto ótimo,
    ocorre um período de menor desenvolvimento
    muscular, o que aumenta o custo.

59
Nutrição - Gestação
  • No terço final da gestação, ocorre o maior
    crescimento fetal.
  • Por isso, as necessidades nutricionais aumentam
    muito.
  • Nos últimos 45 dias, ocorre uma diminuição
    significativa da capacidade de ingestão de
    alimentos, causada pela compressão exercida pelo
    feto no rúmen, recomendando-se o fornecimento de
    forrageiras com menor teor de umidade e
    concentrados com maiores teores de energia.
  • Na falta desses nutrientes, recomenda-se um
    piquete com forrageiras cultivadas, de elevado
    valor nutricional.

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Reprodução
  • A melhor época para acasalar o rebanho ovino é o
    fim do verão e início de outono, quando ocorre a
    sincronização natural de cios, motivada pela
    diminuição do número de horas de luz por dia,
    resultando no nascimento de cordeiros durante a
    primavera, com pouca diferença de idade, o que
    proporciona lotes uniformes para comercialização
    nas festividades de Natal e Ano Novo.
  • As ovelhas em cio são identificadas pelo
    comportamento inquieto e pela aparência externa
    da vulva, que fica em tom rosado e com muco
    cristalino.
  • A ovelha em cio procura o macho, sendo possível
    observar alguns sinais característicos, como
    virar a cabeça sobre o flanco em direção ao
    carneiro, sacudir a cauda e seguir o macho,
    geralmente em grupos

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Características das Raças
  • Uma raça é caracterizada pela semelhança
    transmitida por hereditariedade entre os
    indivíduos.
  • Os caracteres transmitidos são
  • Morfológicos (características visíveis e
    palpáveis como conformação, pelagem, etc).
  • Fisiológicos (relativos a temperamento, instinto,
    prolificidade, precocidade, etc).
  • Econômicos (aptidão leiteira, laneira, carniceira
    ou peleteria).

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Reprodução
  • O período de acasalamento sob monta natural dura
    aproximadamente 42 dias, para proporcionar um
    mínimo de três repetições de cio, garantindo
    assim, que se obtenha um número máximo de
    cordeiros e se evite possíveis problemas para o
    carneiro.
  • A idade para início de reprodução das borregas
    varia conforme o manejo nutricional do rebanho.
  • Borregas com alto nível nutricional podem ser
    acasaladas a partir de 7 meses de idade, mas nas
    condições tradicionais de manejo reprodutivo, o
    acasalamento ocorre aos 18 meses, sendo a matriz
    utilizada até os 5 ou 6 anos, quando sua
    fertilidade começa a declinar.

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Reprodução
  • As borregas devem ser acasaladas em locais
    separados das ovelhas adultas porque o período de
    cio das ovelhas mais novas é ovelhas adultas
    porque o período de cio das ovelhas mais novas é
    mais curto e difícil de ser percebido.
  • Além disso, as ovelhas adultas são mais
    agressivas na procura do macho, dificultando a
    detecção do cio nas borregas, pelos carneiros
  • A indução artificial do cio é feita pela
    aplicação de esponjas (buchinhas) impregnadas de
    hormônio ou pela aplicação de hormônio comercial,
    na mucosa vaginal, 2 dias antes do acasalamento

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Reprodução
  • A duração do cio é de 30 a 36 horas, com
    variações de 12 a 72 horas. O cio nas ovelhas
    adultas é mais prolongado do que nas borregas.
    Geralmente, no terço final do cio, ocorre a
    ovulação (liberação do óvulo pelo ovário). A
    repetição do cio ocorre a cada 17 dias (variando
    de 14 a 19 dias) da fase reprodutiva, até a
    fecundação.
  • No cruzamento por monta natural, os carneiros são
    mantidos com as ovelhas, em piquetes, por
    aproximadamente 7 semanas, sem interferência
    direta do criador
  • Aproximadamente 60 dias antes do acasalamento,
    deve-se fazer a revisão dos carneiros, com exame
    andrológico, selecionando-se os que apresentam
    eficiência reprodutiva, para suplementá-los com
    água fresca e boa pastagem, em potreiros
    sombreados. Se necessário, aparar seus cascos e
    proceder ao controle parasitário e sanitário.

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Reprodução
  • O período de gestação da ovelha, em condições
    normais, varia de 142 a 152 dias, sendo a média
    de 147 dias.
  • Os cuidados com recém-nascido a serem observados
    são os seguintes
  • Secagem da lã. Tratamento do umbigo.
    Aquecimento. Alimentação com colostro, se o
    cordeiro tiver menos de 11 horas de vida.
  • A duração de um parto normal varia de 2 a 4
    horas, começando com a mudança de comportamento e
    terminando com a expulsão da cria.
  • O período de lactação de uma ovelha de duplo
    propósito, em condições normais, varia de 90 a
    150 dias.
  • A idade de desmame dos cordeiros varia conforme o
    manejo. Em criações intensivas, entre o segundo e
    o terceiro mês, ao passo que em criações
    extensivas, o desmame é feito a partir do quarto
    mês de vida. Em criações para produção de leite
    ovino, o desmame ocorre entre 28 e 30 dias de
    vida.

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Reprodução
  • Os principais defeitos mamários adquiridos
    durante a vida do animal são Tetas cortadas
    durante a tosquia. Tetas obstruídas por tampão
    de cera. Mamites.
  • O descole dos cordeiros é um procedimento de
    ordem sanitária, que consiste no corte da cauda,
    para evitar acúmulo de fezes ou de muco vaginal
    na lã que reveste a cauda de ovinos lanados.
  • O momento mais adequado para se fazer o descole é
    entre 24 e 48 horas de vida, aproveitando-se o
    manejo de curativo do umbigo. Podem ser usadas
    borrachas (anéis elastradores), formão de ferro
    em brasa, corte por esmagamento com burdizo e
    corte com faca afiada.

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Reprodução
  • Há três métodos de castração de cordeiros
  • Cirúrgico, que retira os testículos com
    bisturi ou canivete. Não cirúrgico, por
    esmagamento dos canais seminais utilizando-se o
    burdizo. Não cirúrgico, por atrofia dos
    testículos, utilizando-se anéis de borracha.
  • A castração é um manejo utilizado para evitar
    cruzamentos indesejados no rebanho, quando o
    abate do cordeiro for previsto para idade
    superior a 6 meses.
  • Se os cordeiros vão ser abatidos precocemente, é
    preferível deixá-los inteiros (sem castração e
    descole), pois essa medida melhora a conversão
    alimentar, assegurando incremento de peso

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Produtos e Tecnologias
  • Os ovinos podem ser criados em gramados
    decorativos, em áreas destinadas a outras
    criações como bovinocultura, piscicultura e
    apicultura ou integrados à agricultura e a outras
    plantações como café, pomares e reflorestamento,
    economizando roçadas e capinas, produzindo
    estrume, um dos melhores adubos naturais para
    hortas, jardins e pomares.
  • A carne ovina é comercializada em carcaça ou em
    cortes que variam conforme a região do País.
  • Os cortes comerciais mais utilizados nos
    supermercados são Paleta. Pernil. Costelas
    com lombo. Carré. Serrote. Pescoço.
  • O quinto quarto da carcaça compreende as vísceras
    comestíveis como fígado, rins, coração, pulmões e
    língua

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Produtos e Tecnologias
  • A carne de cordeiro apresenta características
    superiores de ma-ciez, sabor e pouca gordura
    muscular, ao passo que a carne de ovino velho
    caracteriza-se por pouca maciez, muita gordura e
    sabor forte .
  • A carne ovina pode ser processada e transformada
    em vários produtos, como charque, peças defumadas
    e embutidos.
  • O curtimento é um processo industrial ou
    artesanal, que preserva a pele pela troca da
    umidade interna por íons de cromo, garantindo
    amaciamento e durabilidade
  • Pele Astrakan é a pele de cordeirinho da raça
    Karakul, obtida até 24 horas após o nascimento.,
    é produzido para atender demandas da indústria de
    vestuário

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Produtos e Tecnologias
  • Pele decoração é a pele de ovino lanado
    processada para fins decorativos. É obtida de
    animais jovens, com até 6 meses de idade, antes
    da primeira tosquia.
  • Pele hospitalar ou pele medicinal é a
    classificação comercial atribuída ao
    processamento com acabamento para fins
    terapêuticos de peles com características
    especiais relacionadas à cobertura de lã,
    salientando a suavidade e a densidade das fibras
    por unidade de área
  • A indústria classifica a lã quanto à qualidade
    comercial em supra, especial, boa e corrente
  • A qualidade comercial da lã é avaliada conforme
    as características de finura (espessura),
    suavidade, cor, comprimento de mecha e
    uniformidade das ondulações das fibras.
  • Os produtos são napa, napalã, forrinho, formato
    e pele decoração, os quais são transformados em
    artigos para vestuário, decoração ou utili-tários

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Tipos de Lã
  • Lã de Velo É a cobertura de lã que reveste o
    tronco de ovinos. É formada pela união de fibras
    alinhadas em mechas, o que permite o enrolamento
    para facilitar o acondicionamento
  • Lã de garra é a classificação comercial para uma
    lã inferior produzida na região ventral e nas
    patas de ovinos lanados.
  • Lã de Pata é a classificação comercial para a lã
    proveniente das patas de ovinos lanados
  • Lã de barriga é a classificação comercial para a
    lã proveniente do baixo ventre
  • A raça Merino Australiano produz lã de qualidade
    superior para a elaboração de tecidos para
    vestuário
  • Lã naturalmente colorida é a lã de tons diversos
    produzida por ação genética

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Fatores que influem na qualidade da lã
  • Os fatores que influem na qualidade da lã são
  • Estado nutricional (animais com deficiência
    alimentar apresentam lã com pouca resistência e
    fibras feltradas).
  • Idade (ovinos jovens tendem a possuir lã de
    melhor qualidade do que os velhos, em virtude do
    desgaste dos dentes e nutrição deficitária).
  • Sexo (restrição alimentar de ovelhas durante a
    gestação e a lactação).
  • Verminoses e doenças diversas.
  • O processo de tingimento natural utiliza o
    cozimento de folhas, raízes, cascas de árvores,
    grãos, sementes, flores ou frutos durante uma
    hora para extração dos pigmentos e o mergulho dos
    fios, em meadas, no chá fervente, por
    aproximadamente 1 hora, para fixação da cor. O
    enxágüe e a secagem devem ser feitos à sombra.
  • Para uma tecelagem de qualidade superior, a lã
    deve possuir suavidade, brilho, comprimento de
    mecha e resistência à tração.

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RAÇAS DE CORTE
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RAÇAS PARA LÃ
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RAÇAS DE DUPLA OU MÚLTIPLA APTIDÃO
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RAÇAS PARA PELE
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Doenças mais comuns
  • As doenças mais comuns de ovinos criados no campo
    são
  • Clostridioses (carbúnculo e gangrena gasosa).
  • Manqueira.
  • Linfadenite caseosa.
  • Ceratoconjuntivite.
  • Intoxicações diversas.

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Predadores
  • Em matilha, os cães matam os cordeiros em série,
    raramente consomem a carcaça inteira, escolhendo
    a parte esquelética e eliminando o conteúdo
    gástrico.
  • As carcaças apresentam lesões disseminadas,
    podendo-se observar animais ou carcaças com
    vestígio de lama e cordeiros mortos junto a
    fontes de água.
  • Em ataques isolados, observam-se um ou mais
    cordeiros mortos, cujas carcaças faltando a
    cabeça ou algum membro, ou apenas a existência de
    um membro no local da predação

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Exercício de Fixação
  • Manejo
  • Instalações
  • Raças
  • Alimentação por fases
  • Reprodução
  • Aspectos Sanitários ( doenças)
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