Corpo estranho em vias aйreas e trato digestуrio - PowerPoint PPT Presentation

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Corpo estranho em vias aйreas e trato digestуrio

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Corpo estranho em vias a reas e trato digest rio Ana M rcia Vilela Brostel R1 - Pediatria HRAS/SES/DF Orientadora: Dra. Lisli Capoulade www.paulomargotto.com.br ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Corpo estranho em vias aйreas e trato digestуrio


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Corpo estranho em vias aéreas e trato
digestório
Ana Márcia Vilela Brostel R1 - Pediatria
HRAS/SES/DF Orientadora Dra. Lisliê Capoulade
www.paulomargotto.com.br - 9/9/2009
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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • INSR, 5 anos, natural e procedente de Luziânia-
    GO. Data da internação 10/08/09, data da alta
    26/08/09.
  • QP febre e tosse há 4 dias.
  • HDA Mãe relata que criança apresentou febre
    intermitente (tax 38,3C), que melhorava
    parcialmente com analgésicos, associada a tosse
    seca e dispnéia leve. Nega dor torácica. Não fez
    uso de antibióticos antes de procurar o HRAS.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • Antecedentes Pessoais
  • Nasceu de parto normal, a termo, sem
    intercorrências neonatais.
  • Broncoscopia há 3 meses, por episódio de
    broncoaspiração de corpo estranho (frango).
  • Dieta habitual da família frango, verduras,
    frutas, leite, arroz, feijão.
  • Antecedentes familiares 1 irmão, 10 anos,
    hígido. Pai, 34anos, hígido
  • mãe, 33anos, hígida.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • Ao exame BEG, hidratado, normocorado,
    eupnéico, febril.
  • Otoscopia e oroscopia sem alterações.
  • AR MV rude, estertores crepitantes em HTE,
    sibilos esparsos.
  • FR 20 irpm, sem esforço respiratório.
  • ACV RCR 2T BNF sem sopros. FC 110bpm. Pulsos
    periféricos cheios e simétricos.
  • Abdome flácido, indolor, RHA , sem
    visceromegalias, normotenso.
  • Membros sem edema. Extremidades bem
    perfundidas.
  • SNC sem alterações.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • Hipóteses Diagnósticas Aspiração de corpo
    estranho
  • Pneumonia Atelectasia.
  • Hemograma da admissão
  • leucócitos 25.700 segmentados 66 bastões 09
    granulações tóxicas 2
  • Linfócitos 11 monócitos 06 eosinófilos 08
    basófilos 0
  • Hg 13,1 mg/dL Ht 38,3 VCM80 plaquetas
    585.000

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
Radiografia de tórax da admissão

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
Radiografia de tórax da admissão

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • BRONCOSCOPIA RÍGIDA - laudo
  • Presença de grande quantidade de corpo estranho
    (carne de frango) em brônquio fonte E, próximo a
    carina principal.
  • Durante a retirada, observado também corpo
    estranho em brônquio fonte D e em lobo médio
    (migração?).
  • Foram retirados fragmentos e pedaços de 1cm não
    mastigados. Edema e hiperemia em HTE .
  • Diagnóstico aspiração de CE (2º episódio) e
    pneumonia secundária.
  • Parecer da Fonoaudiologia normal.
  • EED, que obteve laudo de normalidade.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RADIOGRAFIA APÓS BRONCOSCOPIA

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RADIOGRAFIA APÓS BRONCOSCOPIA

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • CONDUTA
  • Antibioticoterapia- ampicilina-sulbactam IV
  • Nebulização
  • Corticoterapia oral
  • Investigação pela fonodiaulogia e investigação
    da deglutição (videodeglutograma)
  • Fisioterapia respiratória

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
RELATO DO CASO
  • VIDEODEGLUTOGRAMA LAUDO
  • Consistência líquida boa apreensão labial,
    ausência de escape anterior, boa mastigação, bom
    disparo do reflexo da deglutição, ausência de
    escape posterior, notando-se estase em seio
    piriforme que é clareado rapidamente. Ausência de
    penetração e broncoaspiração.
  • Consistência pastosa boa apreensão labial,
    ausência de escape anterior, boa mastigação, bom
    disparo do reflexo da deglutição, ausência de
    escape posterior, notando-se estase em seio
    piriforme que é clareado rapidamente. Estase
    esofágica, que é rapidamente clareada.
  • Consistência sólida boa apreensão labial,
    ausência de escape anterior, boa mastigação, bom
    disparo do reflexo da deglutição, ausência de
    escape posterior.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
EPIDEMIOLOGIA
  • Causa importante de morte acidental em lactentes
    e nos primeiros anos de vida
  • lt 5 anos 84 dos casos
  • 1 a 3 anos em torno de 75 de todas as
    ocorrências, M 2 1 F
  • O tipo de CE está ligado aos hábitos regionais
  • Os alimentos de origem vegetal são os mais
    frequentes amendoim.
  • Outros moedas, ossos, espinhas de peixes,
    pedaços de brinquedos, anéis, brincos e pedaços
    de alimentos (frango).

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
EPIDEMIOLOGIA
  • Aspiração de corpo estranho por menores de 15
    anos experiência de um centro de referência do
    Brasil J Bras Pneumol. 200935(7)653-659
  • Objetivo Descrever as características clínicas,
    radiológicas e endoscópicas da aspiração de corpo
    estranho por menores de 15 anos em um centro de
    referência em São Luís, MA.
  • Métodos Estudo descritivo realizado a partir de
    dados de prontuários dos pacientes atendidos no
    Hospital Universitário Materno Infantil devido à
    aspiração de corpo estranho entre 1995 e 2005.
  • 72 casos confirmados de aspiração.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
  • RESULTADOS

J Bras Pneumol. 200935(7)
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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
  • RESULTADOS

J Bras Pneumol. 200935(7)
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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
PATOGÊNESE
  • Determinantes anatômicos do local de impactação
  • Propriedades físicas dos objetos
  • Reações teciduais aos CE

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
PATOGÊNESE
  • Local mais frequente brônquio do LID

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
PATOGÊNESE
  • Alteração na fisiologia da deglutição
  • 1- estágio voluntário, que inicia o processo da
    deglutição
  • 2-estágio faríngeo, que é involuntário e
    constitui-se na passagem do alimento pela faringe
    até o esôfago
  • 3-estágio esofágico, é involuntário e transporta
    o alimento do esôfago ao estômago.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- ASPIRAÇÃO
  • História clínica e exame físico
  • Depende do objeto aspirado, do local de
    impactação e da idade da criança
  • Alguns pacientes podem permanecer
    assintomáticos, levando a atraso no diagnóstico,
    pneumonias, enfisemas e bronquiectasias
  • Em crianças conscientes, é facilmente
    reconhecido por angústia respiratória súbita,
    incapacidade de falar ou tossir

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- ASPIRAÇÃO

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- INGESTÃO
  • Ingestão de corpos estranhos- depende da idade
    da criança, região anatômica envolvida, natureza
    do objeto e tempo da ingestão
  • 16 a 40 são testemunhadas e não há sintomas
  • Objetos que ultrapassam o esôfago geralmente não
    causam sintomas
  • 1/3 superior do esôfago- salivação excessiva,
    náuseas, vômitos, odinofagia, disfagia ou dor na
    região do pescoço
  • 1/3 médio e distal- sintomas menos exuberantes-
    desconforto retroesternal e epigástrico

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- INGESTÃO
  • Trato gastrointestinal inferior febre, dor
    abdominal, vômitos, náuseas, melena e hematêmese
  • Os objetos pontiagudos com diâmetro maior que 5cm
    têm mais chance de impactação e desenvolvimento
    de complicações

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES
  • História clínica cuidadosa e valorização dos
    sintomas somados aos exames complementares
  • Radiografia- 1o exame complementar, ambos os
    casos-
  • presença de CE radiopaco
  • Na aspiração de CE, encontra-se outros achados
  • aprisionamento de ar e hiperinsuflação (38 a
    63) -fase expiratória-
  • atelectasia (8 a 25)
  • consolidação pulmonar (1 a 5)
  • barotrauma (7)

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO
  • Suporte ventilatório
  • Prevenção de obstrução total das vias aéreas
  • Avaliação cardiopulmonar rápida
  • Se existe passagem de ar, não se deve
    desobstruir vias aéreas- referenciar o paciente
    a um centro especializado
  • Se existe obstrução e paciente está consciente, o
    médico deve acalmar criança e os pais e avisar
    das manobras

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO
  • Manobras paciente consciente
  • lt 1 ano cinco golpes nas costas e 5 compressões
    torácicas
  • gt ou igual a 1 ano compressões abdominais.
  • Criança inconsciente- manobras de RCP
  • Retirar objeto da boca, apenas sob visualização
    direta
  • Nesse caso, golpes ou compressão não são
    realizados
  • Decidir o momento adequado de estabelecer via
    aérea definitiva.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO Manobras paciente consciente

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO Manobras paciente consciente

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO Manobras paciente consciente

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • ASPIRAÇÃO Broncoscopia rígida- método de
    referência para diagnóstico e tratamento-
    realizado no mesmo dia do diagnóstico

História de aspiração de CE
Sugestiva
Normal- Sem Sinais ou sintomas
Radiografia
Duvidosa- História pobre,
Normal História fiel de aspiração
Seguimento por 2-3 dias. Repetir RX
se Persistirem sintomas
BRONCOSCOPIA
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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • INGESTÃO
  • Prevenção de complicações perfurações,
    obstruções intestinais e sangramentos
  • Objetos alojados no esôfago- devem ser retirados
    imediatamente- objetos pontiagudos e baterias
  • Aguardar 24h- se paciente assintomático, objeto
    pequeno, redondo, não corrosivo, e se evento
    ocorreu em lt 24h de chegada ao hospital
  • Estômago e TGI- normalmente expectante

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • INGESTÃO
  • Estômago e TGI- objetos pontiagudos ou grandes gt
    5cm- são retirados ainda no estômago
  • Caso esses ultrapassem o estômago- observação
    cuidadosa e radiografia a cada 3-5 dias, se
    objeto for radiopaco
  • Ingestão de baterias- alguns recomendam retirada
    ainda no estômago, porém existem estudos em que
    se demonstra que podem ser adotadas medidas
    conservadoras, sem riscos.

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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
TRATAMENTO
  • INGESTÃO

INGESTÃO DE CE OU SUSPEITA
CE não visível RX -somente observação -considera
r broncoscopia se paciente sintomático Para
excluir possibilidade de CE radiotransparente.
  • CE no estômago ou TGI DISTAL
  • observação- maioria
  • retirada de baterias ou objetos longos ou
    pontiagudos
  • RX 3-5 dias

Corpo estranho no Esôfago -remoção
endoscópica -24h de observação- se Objetos
pequenos ou Pontiagudos.
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Corpo estranho em vias aéreas e trato digestório
PREVENÇÃO
  • Principais medidas preventivas
  • Oferta alimentar adequada de acordo com idade da
    criança
  • Armazenamento correto de objetos
  • Uso de brinquedos adequados para idade da
    criança
  • Treinamento de pais e profissionais que lidam
    com crianças, já que manobras simples de
    desobstrução de VAS são essencias e salvam vidas.

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OBRIGADA!!!!
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