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SINTOMAS MENORES

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Title: SINTOMAS MENORES


1
ADÃO E EVA EXPULSOS DO PARAÍSO Michelangelo Capel
a Sistina
2
Classificação das Cefaléias
  • I. Segundo a etiologia
  • I.a Cefaléias primárias
  • I.b Cefaléias secundárias
  • II. Segundo a instalação da dor
  • II.a Cefaléias explosivas
  • II.b Cefaléias agudas
  • II.c Cefaléias subagudas
  • II.d Cefaléias crônicas
  • recidivantes
  • persistentes

3
Classificação das Cefaléias
4
Classificação das Cefaléias
  • III. Segundo a Sociedade Internacional de
    Cefaléia CID 10
  • 1. Migrânea
  • 1.1 Migrânea sem aura ( G 43.0
    )
  • 1.2 Migrânea com aura ( G
    43.1 )
  • 2.Cefaléia do tipo tensional ( G 44.2 )
  • 2.1 Cefaléia do tipo tensional
    episódica
  • 2.2 Cefaléia do tipo tensional
    crônica
  • 3. Cefaléia em salvas ( G 44.0 )
  • e hemicrania paroxística crônica
  • 4.Cefaléias diversas não associadas a lesão
    estrutural

5
Classificação das Cefaléias
  • 5. Cefaléia associada a trauma craniano (G
    44.3 )
  • 6. Cefaléia associada a distúrbios vasculares (
    G44.1 )
  • 7. Cefaléia associada a distúrbio intracraniano
    não
  • vascular
  • 8. Cefaléia associada ao uso de substâncias ou à
    sua supressão ( G 44.4 )
  • Cefaléia associada a infecção não cefálica
  • Cefaléia associada a distúrbio metabólico
  • 11. Cefaléia ou dor facial associada a distúrbio
    de crânio, pescoço, olhos,ouvidos, nariz, seios,
    dentes, boca ou a outras estruturas da face ou
    crânio
  • 12. Nevralgias cranianas, dor de tronco nervoso
    e dor na deaferentação
  • 13. Cefaléia não classificável

6
Aspectos Epidemiológicos das Cefaléias Primárias

  • Cefaléias primárias
  • 1.1 Migrânea sem aura
    9 (
    7-11)
  • 1.2 Migrânea com aura
    6 ( 5-8)
  • 2.1 Cefaléia tipo tensional episódica
    66 ( 62-69)
  • 2.2 Cefaléia tipo tensional crônica
    3 ( 2-5 )
  • 3.1 Cefaléia em salvas
    0,1 (
    0-1 )
  • 4.1 Cefaléia idiopática em facadas
    2 ( 1-4 )
  • 4.2 Cefaléia por compressão externa
    4 ( 3-6 )
  • 4.3 Cefaléia por estímulo frio
    15 (12-17 )
  • 4.4 Cefaléia benigna da tosse
    1 ( 0-2 )
  • 4.5 Cefaléia benigna do esforço
    1 ( 0-2 )
  • 4.6 Cefaléia associada a atividade sexual
    1 ( 0-2 )
  • Prevalência ao longo da vida de todas as
    cefaléias primárias com
  • 95 dos limites de confiança entre parênteses

7
CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS Rasmussen
( 1994 ), Dinamarca Cefaléia da ressaca
72 Cefaléia da
febre
63 Cefaléia metabólica
22 Cefaléia do nariz e dos seios
paranasais 15 Cefaléia postraumática
4 Cefaléia por
drogas
3 Cefaléia ocular
3 Cefaléia da coluna cervical
1
8
Alguns Números da Cefaléia
  • RASMUSSEN (1995) 5 a 10 da população procura
    médicos, intermitentemente, por cefaléia
  • FERRI DE BASTOS NITRINI (1996) Cefaléia é o
    terceiro diagnóstico mais comum (10,3) em
    ambulatórios de clínica geral
  • FERRI DE BASTOS NITRINI (1996)
    Cefaléia é o diagnóstico mais comum em
    ambulatórios de neurologia (28,5)
  • SPECIALI et al (1992) no ano de 1990,
    um total de 1270
  • pacientes procuraram a Unidade de
    Emergência do Hospital
  • das Clínicas (UE) com queixa
    principal de cefaléia
  • BIGAL, 2000 No ano de 1996, 0,9 dos
    atendimentos na UE
  • foram conseqüentes a cefaléia
    enquanto queixa principal

9
Michelangelo Parte de O JUIZO FINAL Capela
Sistina

10
  • MIGRANEA
  • É o resultado de mudanças episódicas nas funções
    fisiológicas de hiperexitabilidade encefálica

11
(No Transcript)
12
  • Hiperexitabilidade neuronal na Migrânea
  • Interictal
  • a) Reatividade anormal ao
    CO2
  • b) Hiperpefusão e
    reatividade cerebrovascular anormal
  • c) Resposta de arrasto
    aumentada ao EEG
  • d) Aumento no contingente
    de variação negativa
  • e) Menor limiar e maior
    incidência de fosfenos à estimulação
    magnética
  • f) Maior instabilidade das
    membranas neuronais
  • g) Potenciais evocados

13
  • Hipersensibilidade cortical
  • - Deficiência de Magnésio ( Ramadan e col,
    Headache,


  • 1989 29416-19)
  • - Disfunção mitocondrial
  • - Óxido Nítrico
  • - Aumento de aspartato e glutamato

  • ( Welch e col. Headache, 1990
    8 817-28)
  • - Disfunção dos canais de Cálcio tipo P/Q
    (cromossoma 19p13 na migrânea
    hemiplégica familiar) (Joutel e col,
    Nature Genetics, 1993 540-5)

14
Estímulos exógenos ou endógenos
Hiperexitabilidade encefálica Predisposição
genética
premonitórios
aura
dor
sintomas gastro- intestinais
15
  • PRÓDROMOS DA ENXAQUECA
  • Estado Mental depressão, euforia,
    irritabilidade,
  • hiperatividade, sonolência,
    falante, inquietude
  • Neurológicos foto/fonofobia, hiperosmia,
    bocejos, dificuldade de
    concentrar-se
  • Gerais sensação de frio, desejos
    alimentares,anorexia, diarréia/constipação,re
    tenção de fluidos, sede, indolência

16
  • Pródromos (irritabilidade, depressão, sêde,
    sonolência )
  • -Teoria hipotalâmica, núcleo supraquiasmático
  • ( Kupfermann, in Principles of Neural
    Science, 1985317-35 )
  • -Teoria reticular
  • -Teoria límbica (Rafaelli, 1975 Headache, 15
    68-76)
  • Lobo temporal
  • Hipotálamo
  • Substancia reticulada mesencefálica

17
  • Hipersensibilidade dopaminérgica
  • - Aumento em relação aos controles das respostas
    aos agonistas (apomorfina, l-dopa, bromocriptina)
  • Bocejos, náuseas
  • Hipotensão postural,

    Redução dos níveis de prolactina
  • - Maior freqüência de genes DRD2(dopamine
    receptor D2)
  • - Maior expressividade de receptores da família
    D2

18
A MULHER QUE CHORA Picasso
19
  • ENXAQUECA COM AURA
  • ( disfunção cortical e/ou do tronco cerebral )
  • Desenvolve-se de modo gradual em 5-20 minutos
  • Dura menos de 60 minutos
  • Seguida imediatamente após ou no máximo em uma
    hora da cefaléia típica

20
  • ENXAQUECA COM AURA
  • Aura típica visual
  • sensitiva
  • motora
  • disfasica
  • Aura basilar disartria
  • vertigem
  • tinitus
  • hipoacusia
  • ataxia
  • parestresia
    bilateral
  • paresia bilateral
  • alterações da
    consciência

21
  • Aura
  • - Fluxo sangüíneo cerebral ( Olesen e col, Ann.
    Neurol. 1990
  • 28 791-8.
    Woods e col N.Eng.J.Med. 1994 331 1689-92)
  • Depressão alastrante de Leão ( Leao, J.
    Neurophysiol. 1944 7 359-90 )
  • Estimulação direta occipital
  • - Estimulação via Locus coeruleus (Goadsby e col.
    Brain Res,1983 278 175-83 )

22
  • Aura
  • - Depressão alastrante de Leão ( Leao, J.
    Neurophysiol. 1944 7 359-90 )
  • Milner ( 1058 ) relaciona a DA à aura migranosa
  • Fenômeno inicial hiperexitabilidade neuronal e
    hiperperfusão gt depressão da atividade e
    hipoperfusão
  • Ocorre na substancia cinzenta,não tem
    distribuição vascular e para em sulcos mais
    marcados
  • Tais fenômenos são vistos indiretamente nos
    migranosos

23
Hiperemia dura 3 minutos Hipoperfusão cerca de 2
horas Terminam no sulco parieto-occipital As
primeiras áreas comprometidas são as primeiras a
se recuperarem Migrâneas sem aura poderiam ter as
alterações em áreas silentes corticais
24
(No Transcript)
25
(No Transcript)
26
(No Transcript)
27
(No Transcript)
28
(No Transcript)
29
(No Transcript)
30
ENXAQUECA clínica e diagnóstico
diferencial
  • ENXAQUECA SEM AURA
  • Pelo menos 2 ( dois ) de
  • Unilateral
  • Pulsátil
  • Intensidade moderada ou severa
  • Agravada por atividade física
  • Pelo menos 1 ( um ) de
  • Náuseas e/ou vômitos
  • Foto e fonofobia
  • Acrescidos de
  • Exames clínico e neurológico normais

31
Diagnostico da Migrânea
  • Sua dor de cabeça
  • É mais forte em um dos lados da cabeça ?
  • sim
    não
  • É pulsátil ( latejante ) ?
  • sim
    não
  • Atrapalha suas atividades normais ?
  • sim não
  • Piora com atividade física ?
  • sim não

32
Diagnostico da Migrânea
  • Duração das crises
  • Duram de 4 a 72 horas ?
  • sim não
  • Durante as crises
  • Luz e som incomodam ?
  • sim não
  • Você sente náuseas ou apresenta vômitos ?
  • sim não

33
  • Cefaléia
  • - Disfunção vascular ( Wolf H G, 1963 )
  • - Disfunção trigeminal e da substância
    gelatinosa de C 1-2
  • - Não acometimento dos ramos maxilar e
    mandibular do trigêmeo

34
DISFUNÇÃO NEUROVASCULAR NA MIGRÂNEA
  • Disfunção vascular ( intra e extracerebral )
  • - Não há relação entre vasodilatação e dor
  • - A compressão da artéria temporal
    superficial melhora 2/3 dos crises
  • - Estudos com Doppler transcraniano não
    demonstra vasodilatação em todas as crises

35
(No Transcript)
36
(No Transcript)
37
(No Transcript)
38
  • Caminhos da dor
  • - Inflamação neurogênica gt tronco cerebral gt
    tálamo (via trato V- talâmico e formação
    reticular mesencefálica ) gt córtex gt
    consciência
  • 1o. neurônio - gânglio de Gasser
  • 2o. neurônio - núcleo do trigêmeo
    substancia gelatinosa de
    Rolando C1-2
  • 3o. neurônio - núcleos talâmicos (
    região ventro basal e
    núcleos mediais )
  • Córtex - local desconhecido

39
  • Disfunção trigeminal e da substância gelatinosa
    de C 1-2 ( Inflamação neurogênica de
    Moskowitz, Ann.Rev.Med. 1993 44 145-54 )
  • - V1 C1-2 gt fibras C gt substancia P, CGRP,
    neurocinina A gtvasos meníngeos gt vasodilatação
    (NA, SP, CGRP- músculos lisos NO )
    extravasamento de plasma (NA, SP) gt inflamação
    neurogênica gt estimulação n.V gt fibras C...

40
  • Sintomas acompanhantes
  • Náuseas e/ou vômitos
  • ativação do núcleo
    do trato solitário
  • ativação de
    receptores 5HT1A e D2
  • Foto e fonofobia estimulação
    hipotalâmica ?
  • Pósdromo exaustão ?

41
  • Desliga
  • - Vasoconstricção por estimulação dos receptores
    5HT1b dos vasos
  • - Inibição, por estimulação dos receptores 5HT1b
  • Extravasamento de plasma
  • Vasodilatação via CGRP receptores
    pré-sinápticos e inibição do n.
    trigêmeo
  • Transmissão da dor do n. do trigêmeo para o
    tálamo
  • a interrupção exclusiva do extravasamento
    plasmático não alivia a dor

42
  • Contribuição do estudo do fluxo sangüíneo
    cerebral regional com PET
  • ( Weiller e col. Nature Medicine,19951658-60 )
  • Aumento do fluxo sangüíneo cerebral
  • Giro cíngulo, bitateralmente
  • Córtex de associação visual e auditivo
  • Tronco cerebral, posterior ao aqueduto e ao
    feixe
  • piramidal, próximo n. dorsal da rafe e
    locus coeruleus
  • Não é revertido por sumatriptano

43
Ativação de áreas inespecíficas e específicas
(locus cerúleos e núcleo dorsal da rafe,
origem da crise mas não da dor )
Dienner e col, 1995
44
Munch
45
  • Média do percentual de queda de rendimento
    escolar
  • Migranea
    CTTE
  • 1 20
    1,9
  • 2 49,5
    18,5
  • 3 65,7
    64
  • 4 85,9
    60
  • MÉDIA GERAL 62,8 24,4

46
Tratamento
  • Profilático
  • Da crise pródromo
  • aura
  • dor
  • sintomas associados
  • Condições especiais menstruação
  • gravidez
  • crianças

47
Tratamento profilático da Migrânea
  • Episódico nas cefaléias do exercícios e da
    atividade sexual
  • De curto prazo da altitude e menstrual
  • Crônico

48
Tratamento profilático da Migrânea
  • Indicação de tratamento profilático
  • Comprometimento das atividades nos seguintes
    casos
  • Crises duradouras ( 2 a 3 dias )
  • Crises freqüentes ( 2 a 3 crises por semana )
  • Contra-indicações, efeitos colaterais e
    ineficácia de tratamentos abortivos
  • Migrânea com riscos de seqüelas neurológicas
  • ( hemiplégica )
  • Risco de abuso de abortivos

49
Tratamento profilático da Migrânea
  • Profiláticos de primeira linha
  • Bloqueadores ß-adrenérgicos
  • Antidepressivos
  • Antagonistas dos canais de cálcio
  • Antagonistas serotonínicos
  • Anticonvulsivantes
  • Antiinflamatórios não hormonais
  • Outros ( vitaminas, matricária, magnésio )

50
Tratamento profilático da Migrânea
  • Normas gerais para o tratamento
  • - Iniciar com pequenas doses
  • - Notar a maior sensibilidade dos migranosos às
    medicações
  • - Doses eficazes,em geral, são mais baixas que
    para outras indicações
  • - Eficácia aumenta com o tempo de tratamento
  • - Informar que abortivos devem ser evitados
  • - Algumas medicações podem interferir na eficácia
    ( anti concepcionais hormonais, vasodilatadores )
  • - Retirar a droga ou diminuir a dose quando as
    crises desaparecerem por alguns meses
  • - Verificar risco de gravidez
  • - Educar paciente quanto aos retornos, aos
    efeitos colaterais, às expectativas, ao tempo de
    tratamento, etc.

51
Cefaléia na Criança
Tratamento profilático da migrânea na infância
DIAGNÓSTICO
Se indicada a profilaxia
DDAH Enurese Noturna Depressão
Epilepsia
Obesidade
Nenhuma das anteriores
sim
Asma
sim
sim
Valproato Fenitoína
Imipramina
Flunarizina Propranolol Pizotifen
não
sim
Propranolol
Valproato
52
Cefaléia na Criança
Sumário
1. Em crianças que procuram o atendimento médico
devido a uma cefaléia crônica, a migrânea é a
causa mais freqüente. As cefaléias secundárias
são de rara observação. 2. A presença de CIN,
DME, DAR, FRE, SBL, BRU, SON e TNO pode auxiliar
no diagnóstico da migrânea na infância. 3. Em
muitas crianças a migrânea, a cefaléia do tipo
tensional e algumas cefaléias secundárias se
combinam e mesmo se confundem. 4. Algumas
cefaléias secundárias podem agravar ou mimetizar
a migrânea. 5. Atenção para as cefaléias com
evolução lt 6 meses (progressivo). 6. No
tratamento profilático da migrânea considere a
presença de comorbidades. No tratamento das
crises um ambiente adequado, AC ou AINH.
53
CEFALÉIA CRÔNICA DIÁRIA(CCD)

54
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
  • Cefaléia em 15 dias ou mais por mês
  • Duração maior que 4 horas por dia ( exclui-se
    Cefaléia em Salvas, Hemicrania Paroxística
    Crônica, Nevralgia do Trigêmeo )
  • Quadro perdurando mais de 3 meses

55
Abuso de analgésicoscausa ou conseqüência
  • Silberstein SD, Liu D. Curr Pain Headache Rep,
    2002, 6240-7
  • Medication overuse-induced headache represents
    one of the most common iatrogenic disorders. It
    is the reason that most patients visit headache
    subspecialty clinics worldwide and often is the
    cause of an intractable or worsening headache in
    primary headache sufferers

56
PERIAQUEDUCTAL GRAY MATTER DYSFUNCTION IN
MIGRAINE CAUSE OR THE BURDEN OF ILLNESS Welsh
KMA, Nagesh V,Aurora S, Gelman N. Headache,
2001 41629-637
Homeostase do ferro na substancia periaquedutal
está seletivamente, persistentemente e
progres- sivamente diminuída nos migranosos e
nos com CCD, possivelmente causada por
repetidos ataques de cefaléia
57
ANALGÉSICOS
?
?
Estrutural
Funcional
Genética Idade Sexo
?
?
NEUROPLASTICIDADE
CRISES
Moduladores
Fatores desencadeantes
Migrânea refratária
?
?
CCD
Exógenos
Endógenos
58
(No Transcript)
59
CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL
  • Termos utilizados
  • Cefaléia de contração muscular
  • Cefaléia psicomiogênica
  • Cefaléia de tensão
  • Cefaléia do estresse
  • Cefaléia comum
  • Cefaléia psicogênica

60
Quem somos, de onde viemos para
onda vamos ? Gaugin
61
  • ENXAQUECA x CEFALÉIA TIPO TENSIONAL ( CCT )
  • Enxaqueca
    CTT episódica CTT crônica
  • Aura sim ou não
    não não
  • Lateralidade uni ou bilateral
    bilateral bilateral
  • Localização fronto-temporal
    holoraniana/occipital occipital
  • Intensidade moderada/severa
    fraca/moderada idem
  • Caráter pulsátil
    pressão pressão
  • Atividade física piora
    pode melhorar indiferente
  • Náusea/vomito sim
    não não
  • Foto/fonofobia sim
    não não
  • Duração 4 a 72 horas
    30min a 7 dias gt 15 dias/mês
  • Fator desencadeante sim sim
    (diferentes) idem
  • História familiar sim
    menos freqüente idem
  • Período menstrual agrava não
    agrava não agrava

62
CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL
  • Fisiopatogenia da Cefaléia Tipo Tensional
  • 1. Tensão contração muscular isquemia
    dor
  • Não há relação entre grau de contração e
    sensibilidade muscular e dor
  • Biofeedback é tão efetiva quanto o é na
    migranea
  • Fluxo sangüíneo muscular é normal na CCT e
    vasodilatador piora CCT
  • 2. Fisiopatogenia semelhante à da migranea
  • Sensibilidade muscular semelhante
    (relaciona-se com a intensidade da dor)
  • EMG semelhante
  • Supressão exteroceptiva semelhante
  • Serotonina plaquetária com alterações
    semelhantes
  • Ambas têm níveis de ? -endorfina diminuídos
    no LCR
  • Transformação de migranea em CTT com o
    tratamento profilático


63
CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL
  • Fisiopatogenia da Cefaléia Tipo Tensional
  • -Uma forma localizada de fibromialgia
  • -Depressão, ansiedade causa ou conseqüência da
    dor ou comorbidades mediadas pelos mesmos
    neurotransmissores
  • -CCT manifestação clinica de sensibilização e
    facilitação neuronal
  • -Hipersensibilização dos neurônios trigeminais
    por facilitação supraespinhal, influenciada
    por estresse físico ou emocional
  • -Contração máxima dos músculos da mastigação
    aumenta o limiar, a tolerância à dor e a
    sensibilidade muscular em controles e não nos
    com CCT(falha dos mecanismos de antinocicepção)
  • - Estímulo periférico estimula antinocicepção
    nos controles e não nos com CCT

64
O GRITO Munch
65
CEFALÉIA EM SALVAS
66
Cefaléias em salvas
  • Epidemiologia
  • 1. Prevalência populacional0,0156 (homens) 0,004
    (mulheres). Relação 4,5 a 6,7 1
  • 2. Rara em crianças e adolescentes
  • 3. Mais freqüente da 2a a 4a década

67
Cefaléias em salvas
  • 3. Cefaléia em salvas e hemicrania paroxística
    crônica
  • 3.1 Cefaléia em salvas
  • 3.1.1 Cefaléia em salvas de
    periodicidade não determinada
  • 3.1.2 Cefaléia em salvas
    episódica
  • 3.1.3 Cefaléia em salvas
    crônica
  • 3.1.3.1 Sem remissões
    desde o início
  • 3.1.3.2
    Proveniente de episódica

68
Cefaléias em salvas
  • Características clinicas
  • Qualidade da dor crussificadora pior que a do
    parto e da cólica renal, latejante, urente, em
    facadas, perfurante
  • Periodicidade episódica ou crônica
  • Freqüência dos surtos 1 a 2 por ano ( alguma
    relação sazonal )
  • Duração do surto 4 a 8 semanas
  • Freqüência dos ataques 1 a 3 ( hora marcada,
    durante o sono)
  • Duração do ataque 10 minutos a 2 horas
  • Sinais autonômicos associados

69
(No Transcript)
70
Cefaléias em salvas
  • CRITéRIOS DIAGNóSTICOS
  • A . Pelo menos 5 crises obedecendo B-D
  • B . Dor intensa, unilateral, orbitária,
    e/ou temporal, durando de 15 a 180 minutos
    quando não tratada
  • C . A cefaléia está associada a pelo
    menos um dos seguintes sinais que. devem estar
    presentes no lado doloroso

  • 1. Hiperemia conjuntival
  • 2. Lacrimejamento
  • 3. Congestão nasal
  • 4. Rinorréia
  • 5. Sudorese da face e fronte
  • 6. Miose
  • 7. Ptose
  • 8. Edema palpebral
  • D. Freqüência das crises 1 a cada 2
    dias até 8 por dia.
  • E. Pelo menos um dos seguintes itens

71
Migrânea X Cefaléia Em Salvas
  • Migrânea
    Cefaléia em salvas
  • Aura
    sim / não não
  • Localização
    fronto-temporal orbitária gt
    hemicrânica
  • Lateralidade unilateral
    alternante sempre do mesmo lado
  • Intensidade moderada ou
    severa insuportável
  • Caráter pontadas pulsátil
    urente, pressão
  • Freqüência algumas por
    mês/ano 2 a 3 diária
  • Duração 4 a 72
    horas 30 a 60 min
  • Instalação gradual em 1 a 2
    horas aguda em minutos
  • Sinais autonômicos gastro-intestinais
    outros
  • Predomínio por sexo feminino (31)
    masculino (91)
  • Fatores desencadeantes vários
    álcool

72
Cefaleias em salvas
  • Características clinicas
  • Fatores precipitantes alcool, nitroglicerina,
    histamina, estresse, solventes, febre, calor
  • Alivio pressão local, aplicação de calor ou
    frio
  • Historia familiar gene autossômico dominante
    com penetração de 0,30 nos homens e 0,19 nas
    mulheres. Historia familiar positiva em 3 a 12
  • Aspectos da personalidade face leonina, feição
    rude, pele grossa, bebedores e fumantes pesados,
    trabalhadores, ambiciosos, dependentes,
    sentimentos de culpa elevado

73
Cefaleias em salvas
  • Fisipatologia
  • Vasculite ou inflamação no seio cavernoso ou
    proximidades
  • Seio cavernoso V1 S N simpático e
    parasimpático ocular
  • Sistema nervoso central regiao
    supraquiasmática
  • PET ativação hipotalamica, ipsolateral a
    dor durante a crise

74
Cefaleias em salvas
  • PET durante crise de cefaléia em salvas ( May et
    al, Lancet, July, 1998 )

75
Cefaléia em Salvas
  • Da crise O2
  • Triptanos SC
  • Profilático Verapamil
  • Corticosteróides
  • Valproato Topiramato
  • Lítio
  • Ergóticos

76
Hemicrania paroxística crônica ( HPC )
  • Descrita em 1974 ( Sjaastad e Dale,
  • 1974 Sjaastad, 1986 )
  • Prevalência no sexo feminino (31)
  • Não tem fronteiras raciais
  • Geralmente inicia na segunda década
  • de vida embora tenha sido relatada
  • em crianças de 3, 9 e 8 anos

77
Características clínicas da HPC
  • Ataques de dor unilateral, muito severa, sempre
    do mesmo lado, usualmente nas regiões orbital,
    supra-orbital ou temporal, com duração entre 2 e
    45 minutos
  • Pelo menos um sintoma autonômico associado
    injeção conjuntival, lacrimejamento, congestão
    nasal, rinorréia, ptose ou edema palpebral
  • A dor pode ser pulsátil em sua evolução, mas
    usualmente é em facada ou perfurante
  • Freqüência maior ou igual a 5 por dia, podendo
    chegar até a 40
  • Os ataques cedem rapidamente com indometacina
    na dose de até 150mg/ dia

78
Características clínicas da HPC
  • Os sintomas autonômicos associados devem-se à
    ativação parassimpática
  • A ptose parece ser uma síndrome de Horner parcial
    (déficit funcional simpático )
  • Há pacientes com HPC típica sem sintomas
    autonômicos
  • Os ataques podem ser precipitados por estimulação
    mecânica, particularmente pelo movimento da
    cabeça

79
Cefaléia neuralgiforme unilateral de curta
duração com injeção conjuntival e
lacrimejamento (SUNCT)
  • Predomina em homens 17 2
  • Paroxísmos de dor duram entre 5 e 250 segundos
  • Até 30 episódios de dor/hora ( média 5 a 6 )
  • Freqüência média de 28 ataques/dia ( de 6 a 77
    )
  • Ataques unilaterais, podem se tornar bilaterais
  • Injeção conjuntival e lacrimejamento
  • Bradicardia e aumento da pressão sistólica
  • Fatores mecânicos ( movimentação cervical )
    podem precipitar a dor

80
SINTOMAS MENORES
  • Komaroff, AL. Minor Ilness Symptoms - the
    magnitude of their burden and of our ignorance.
    Arch Intern Med 1990 1501586-7
  • Cefaléia
  • Lombalgia
  • Fadiga
  • Tosse
  • Tonteiras
  • Dor no corpo
  • Memorização

81
SINTOMAS MENORES
  • Exame clinico normal
  • Queixas mais freqüentes em ambulatórios
  • Perambulam por diversos profissionais
  • Submetidos à exames desnecessários
  • Pouco estudados
  • Ausência de guidelines

82
SINTOMAS MENORES
  • Investimentos mínimos em pesquisa
  • Pouco treinamento em trata-los
  • Não importantes no curso médico
  • Associação com problemas psiquiátricos
  • ( 50 dos pacientes com fadiga ou dor crônica têm
    depressão )

83
SINTOMAS MENORES
  • Sintomas Menores X Sintomas Maiores
  • Dor torácica
  • Prioridade de atendimento
  • Conhecimento da ameaça à vida
  • Mais atenção
  • Existência de guidelines

84
SINTOMAS MENORES
  • OBJETIVO QUALIDADE DE VIDA
  • Divulgação
  • Avanços nos diagnósticos psiquiátricos
  • Alertar médicos para o problema
  • Qualidade de vida é essencial
  • Qualidade de vida é mais importante que
    quantidade
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