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Os Modelos de Crescimento End

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Os Modelos de Crescimento End geno PROF. GI COMO BALBINOTTO NETO UFRGS O Modelo de Romer (1990) Bibliografia: Jones (2000, cap. 5) Principais Autores e Trabalhos Os ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Os Modelos de Crescimento End


1
Os Modelos de Crescimento Endógeno
PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS
2
O Modelo de Romer (1990)
  • Bibliografia Jones (2000, cap. 5)

3
Principais Autores e Trabalhos
  • Os modelos de crescimento endógeno surgiram
    durante os anos 1980 com base principalmente nos
    trabalhos de Paul Romer (1983, 1986, 1990) e
    Robert Lucas (1988).

Another example is the field of endogenous growth
which, after two or three seminal papers - one of
which is by Lucas (1988) - has quickly become a
large and rapidly developing area. In previous
growth literature, the long-run growth rate was
exogenously determined. In the new growth
literature, the economy's growth rate is
endogenously determined because accumulation of
physical capital, human capital and new
technological know-how does not lead to
diminishing returns. A large group of followers
have been extending this literature.
4
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Eles estavam insatisfeitos com as explicações
    exógenas devidas a teoria neoclássica de
    crescimento, bem como ao fato de que o modelo
    neoclássico se mostrava incapaz de explicar a
    persistência do crescimento econômico, embora ele
    provesse uma explicação adequada para as
    diferenças entre as taxa de crescimento entre os
    países.
  • Isto os motivou a construir modelos que
    incorporassem elementos que tornassem a taxa de
    crescimento endógena, tais como o capital humano,
    os efeitos das pesquisas e desenvolvimento, os
    efeitos de spillover .

5
Romer (1994, p.11)
  • - My original work on growth (Romer, 1983, 1986)
    was motivated primarily by the observation that
    in the broad sweep of history, classical
    economist like Malthus and Ricardo came to
    conclusions that were completely wrong about
    prospects for growth. Over time, growth rates
    have been increasing, not decreasing. Lucas
    (1988) emphasized the fact that international
    patterns of migration and wage differentials are
    very difficult to reconcile with a neoclassical
    model. If the same technology were available in
    all countries, human capital would not move from
    places where it is scarce to places where it is
    abundant and the same worker would not earn a
    higher wage after moving from the Philippines to
    United States.

6
A Teoria do Crescimento Endógeno
  • A teoria do crescimento endógeno assume que o
    crescimento ocorre em decorrência de melhorias
    tecnológicas automáticas e não-modeladas
    (exógenas), a teoria busca compreender as forças
    econômicas que estão por trás do progresso
    tecnológico.

7
A Teoria do Crescimento Endógeno
  • Uma contribuição importante do modelo é
    reconhecer que o progresso tecnológico ocorre
    quando as empresas ou os inventores maximizadores
    de lucro buscam desenvolver novos e melhores
    produtos. É a possibilidade de auferir lucro que
    leva as empresas a desenvolverem um novo produto.
  • Assim, as melhorias tecnológicas e o próprio
    processo de crescimento econômico são
    compreendidos como resultado endógeno da economia.

8
A Teoria do Crescimento Endógeno Aghion e
Howitt (1998,p.1)
  • By focusing explicity on innovation as a
    distinct economic activity with distinct
    economic causes and effects, this approach opens
    the door to a deeper understand of how
    organizations, intitutions, market structure,
    market imperfections, trade, governament policy,
    and legal framework in many domains after (and
    are affected by) long run growth trhoug their
    effects on economic agents incentives to engage
    in innovative )or more generally)
    knowledge-producing activities.

9
Adam Smith (1776, Book I, Chapter IIOf the
Principle which gives Occasion to the Division of
Labour)
  • In civilized society he stands at all times in
    need of the cooperation and assistance of great
    multitudes, while his whole life is scarce
    sufficient to gain the friendship of a few
    persons. In almost every other race of animals
    each individual, when it is grown up to maturity,
    is entirely independent, and in its natural state
    has occasion for the assistance of no other
    living creature. But man has almost constant
    occasion for the help of his brethren, and it is
    in vain for him to expect it from their
    benevolence only. He will be more likely to
    prevail if he can interest their self-love in his
    favour, and show them that it is for their own
    advantage to do for him what he requires of them.
    Whoever offers to another a bargain of any kind,
    proposes to do this. Give me that which I want,
    and you shall have this which you want, is the
    meaning of every such offer and it is in this
    manner that we obtain from one another the far
    greater part of those good offices which we stand
    in need of. It is not from the benevolence of the
    butcher, the brewer, or the baker, that we expect
    our dinner, but from their regard to their own
    interest. We address ourselves, not to their
    humanity but to their self-love, and never talk
    to them of our own necessities but of their
    advantages.

10
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
O modelo de Romer (1990) torna endógeno o
progresso tecnológico ao introduzir a busca por
novas idéias por pesquisadores interessados em
lucrar a partir de suas invenções. O modelo
busca explicar porque e como os países avançados
exibem um crescimento econômico sustentado.
11
Angus Maddison (1995, p.45-46)
  • It is quite plausible that technical progress
    has been to a large degree endogenous in the
    Romer sense for the United States, but this is
    unlikely to have been the general situation.
    Large and fairly advanced follower countries like
    France, Germany, the UK and Japan have had
    elements of endogeneity in their technological
    development, but for the rest of the world
    technological progress is likely to have been
    exogenous.

12
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Assume que o PIB real por pessoa cresce porque
    as escolhas que as pessoas fazem na busca de
    lucros e que o crescimento pode persistir
    indefinidamente.
  • A TCE destaca dois fatos sobre a economia de
    mercado
  • 1) as descobertas resultam de escolhas
  • 2) as descobertas trazem lucros e a competição
    reduz os lucros extraordinários.

13
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • As descobertas científicas e as inovações
    tecnológicas dependem de quantas pessoas estão
    buscando desenvolver novas tecnologias e quão
    intensivamente estão fazendo isto.

14
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Outros dois fatos que são chaves na nova teoria
    do crescimento são
  • 1) As descobertas podem ser usadas por muitas
    pessoas ao mesmo tempo (têm um caráter de bem
    píblico)
  • 2) As atividades físicas podem ser
    reproduzidas (replicadas).

15
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Nestes modelos, as externalidades tem um papel
    fundamental no processo de crescimento.
  • Tanto as firmas como os indivíduos quando
    acumulam capital contribuem para o aumento da
    produtividade dos outros agentes da economia que
    ocorrem seja através de efeitos (transbordamento)
    spillover em investimentos em capital físico como
    suposto por exemplo por Arrow (1962) e Romer
    (1983,1986) ou através do capital humano como
    suposto por Lucas (1988).

16
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Se os efeitos de spillover forem significativos,
    temos que o produto marginal privado tanto do
    capital físico como humano, pode permanecer acima
    da taxa de desconto, mesmo no caso em que
    aqueles investimentos estejam sujeitos a
    rendimentos decrescentes do ponto de vista
    privado.
  • Assim, o crescimento econômico pode ser
    sustentado devido a contínua acumulação de
    insumos que geram externalidades positivas.

17
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Para Romer (1994, p.3), os modelos de
    crescimento endógeno procuraram avançar na
    explicação dos determinantes do crescimento
    econômico na medida em que buscavam uma
    explicação para novos fatos estilizados que
    exigiam uma nova explicação teórica que dessem
    conta dos mesmos.

18
Os Fatos Estilizados de Romer (1994)
(i) há muitas firmas numa economia de
mercado (ii) os descobertas diferem dos outros
insumos no sentido de que muitas pessoas podem
usa-los ao mesmo tempo, as descobertas e
invenções tem um carater não trival. (iii) é
possível reproduzir as atividades físicas (iv)
os avanços tecnológicos são obtidos através do
que as pessoas fazem (v) muitos indivíduos e
firmas têm poder de mercado e obtém rendas de
monopóllio sobre as descobertas e inovações que
fazem.
19
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Segundo Aghion e Howitt (1998,p.1 e p.7), o
    objetivo da teoria do crescimento endógeno seria
    o de buscar um melhor entendimento da relação
    entre o conhecimento tecnológico e as várias
    características estruturais da economia e da
    sociedade e de sua interação e que tem como
    resultado o crescimento econômico.

20
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • Os principais fatos destacados por ele são
  • (i) existem na economia algumas firmas com poder
    de mercado, devendo-se então considerar a
    presença de concorrência imperfeita

21
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • (ii) as descobertas e inovações tecnológicas
    diferem de outros insumos, no sentido de que
    vários indivíduos e empresas podem usa-los ao
    mesmo tempo, uma vez descobertos ou criados, isto
    é, as idéias e invenções tem um componente de bem
    público.
  • Segundo ele, por exemplo, a idéia por traz dos
    transistores os princípios referentes a combustão
    interna, a organização interna das corporações os
    conceitos de contabilidade, podem ser
    considerados partes de informações que tem a
    propriedade de que todos podem fazer uso delas ao
    mesmo tempo, pois são bens não rivais

22
As Idéias e a Economia
The first 100 years of our countrys history
were about who could build the biggest, most
efficient farm. The second 100 years were
about the race to build efficient factories.
The third 100 years are about ideas. -- Seth
Godin Fast Company, August 2000
23
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • (iii) se o produto é homogêneo de grau 1 e as
    firmas operam em concorrência perfeita e são,
    portanto tomadoras de preços, temos que pelo
    teorema de Euler, que a compensação paga aos
    insumos rivais deve ser igual ao valor do produto
    produzido contudo, isto implica que os insumos
    usados para gerar o progresso técnico não são
    remunerados

24
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • (iv) o progresso técnico é um resultado de uma
    ação deliberada dos agentes econômicos, ou seja
    as inovações e descobertas científicas podem ser,
    e muitas vezes são obras do acaso, podendo ser
    consideradas exógenas, contudo, a taxa média de
    descobertas e invenções é endógena no sentido de
    que quanto mais indivíduos e empresas estiverem
    trabalhando em pesquisa e desenvolvimento,
    maiores serão as chances de se obterem novas
    descobertas e invenções.

25
Aghion e Howitt (1998, p.1)
  • Innovations do not fall like manna from heaven.
    Instead, they are created by human beings,
    operating under the normal range of human
    motivation, in the process of trying to solve
    production problems, to learn from experience, to
    find new and better ways of doing things, to
    profit from opening up new markets, and sometimes
    just to satisfy their curiosity. Innovation is
    thus a social process for the intensity and
    direction of peoples innovative activities are
    conditioned by laws, institutions, customs, and
    regulations that affect their incentive and their
    ability to appropriate rents from newly created
    knowledge to learn from each others experience,
    to organize and finance RD, to pursue scientific
    careers, to enter markets currently dominated by
    powerful incumbents, to accept working with new
    technologies, and so forth.Thus economic growth
    involves a two-way interaction between technology
    and economic life technological progress
    transforms the very economic system that creates
    it.

26
A Perspetiva de Paul Romer sobre o crescimento
econômico
  • Ingredientes
  • Capital Intelectual
  • Capital Humano
  • Capital Financeiro
  • Recipientes
  • Novs idéias
  • Empresários
  • Redes
  • Resultados
  • Produtividade
  • Prospesridade
  • Crescimento

Source Collaborative Economics
27
Os Elementos Básicos do Modelo de Romer (1990)
  • (v) muitas firmas e indivíduos têm um monopólio
    temporário devido as descobertas e invenções,
    sendo concedidas leis de patentes e de
    propriedade intelectual, o que permite que eles
    sejam excluíveis por pelo menos alguns períodos,
    geralmente de 17 a 20 anos.

28
Os pressupostos do modelo
  • (i) a função de produção agregada é dada pela
    seguinte equação, que descreve como o estoque de
    capital (K) e o trabalho (Ny ), se combinam para
    gerar o produto Y, usando um estoque de idéias A
  • ? é um parametro com valor entre 0 e 1.

(1)
29
Os pressupostos do modelo
  • A função de produção têm retornos constantes de
    escala com relação ao capital fisíco (K) e ao
    trabalho (Ny)
  • Quando assumimos que as idéias são também um
    importante insumo na produção, a função de
    produção também irá exibir retornos constantes de
    escala (com respeito a estes três insumos).
  • Assim, se dobrarmos a quantidade de insumo (K,
    Ny e A), obteremos mais do que o dobro de
    produto. Isto é uma decorrência da natureza não
    rival das idéias.

30
Os pressupostos do modelo
  • O processo de acumulação de capital é descrito
    pela seguinte equação
  • O capital se acumula na medida em que as pessoas
    poupam a uma taxa sK, e se deprecia à taxa
    exógena d.

31
Os pressupostos do modelo
  • A taxa de crescimento populacional é exógena é
    dada por (n), ou seja, ela cresce a uma taxa
    exponencial n
  • ?
  • (N/N) n

32
Os pressupostos do modelo
  • A taxa de progresso tecnológico, que é visto
    pela taxa de mudança nas idéias que dependem do
    número de pessoas que estão tentando descobrir
    novas idéias e de um parâmetro de produtividade
    para idéias (isto é, a taxa a qual elas são
    descobertas ?)

(2)
33
Os pressupostos do modelo
  • A mão-de-obra está alocada em duas atividades
    básicas, produção y e pesquisa a (ou na
    geração de novas idéias), de modo que a economia
    faz face a seguinte restrição em termos de
    alocação da mão-de-obra
  • Na Ny N

34
Os pressupostos do modelo
  • A taxa de geração de novas idéias como ser
    descrita como
  • onde ? e ? são constantes. ? gt 0 indica que a
    produtividade da pesquisa aumenta com o número de
    idéias já geradas ? lt 0 corresponde ao caso em
    que a pesca se torna cada vez mais difícil no
    decorrer do tempo ? 0 indica que a tendência a
    que as idéias mais óbvias sejam descobertas
    primeiro compensa exatamente o fato de que as
    idéias antigas possam facilitar a geração de
    novas idéias isto é, que a produtividade da
    pesquisa independe do estoque de conhecimento.

(3)
35
Os pressupostos do modelo
  • A produtividade média da pesquisa pode ser
    dependente do número de pesquisadores em um
    determinado periodo de tempo. Ou seja, assumimos
    que ela é de fato igual a
  • onde 0 lt ? lt1, que entra na função de produção
    de novas idéias no lugar de Na.

(4)
36
Os pressupostos do modelo o efeito subir nos
ombros
  • gt 0 indica que a produtividade da pesquisa
    aumenta com o número de idéias já geradas. Este
    pressuposto reflete o fato da existência de um
    efeito transbordamento positivo na pesquisa.
  • As externalidades associadas com o pressuposto
    de que ? gt 0, são chamadas de efeitos de subir
    sobre os ombros.

37
A Trajetória de Crescimento Equilibrado
  • Visto que uma fração constante da população
    esteja empregada na geração de idéias, o modelo
    segue os passos da versão neoclássica ao atribuir
    ao progresso tecnológico todo o crescimento do
    produto per capita. Assim, ao longo da trajetória
    de crescimento equilibrado, temos que
  • gy gk gA

taxa de crescimento do progresso tecnológico
taxa de crescimento per capita
taxa de crescimento do estoque de capital
38
A Trajetória de Crescimento Equilibrado
  • Reescrevendo a equação de produção geral para
    idéias, e dividindo ambos os lados por A,
    obtemos a taxa de crescimento do progresso
    tecnológico ao longo da trajetória de crescimento
    equilibrado

(5.5)
39
A Trajetória de Crescimento Equilibrado
  • Ao longo de uma tragetória de crescimento
    equilibrado ga é constante. Mas esta taxa de
    crescimento será constante se, e apenas se, o
    numerador e o denominador do lado direito da
    equação (5), crescerem à mesma taxa.

40
A Trajetória de Crescimento Equilibrado
  • Tirando os logaritmos da equação e derivando
    ambos os lados da equação, obtemos que
  • Ao longo da tragetória de crescimento
    equilibrado, a taxa de crescimento do número de
    pesquisadores deve ser igual à taxa de
    crescimento da população se for maior, o númeRo
    de pesquisadores acabará por superar o número de
    habitantes, o que é impossível.

(6)
41
A Trajetória de Crescimento Equilibrado
  • Substituindo a taxa de crescimento populacional
    exógena na expressão (6), obtemos (7)
  • Assim, vemos que a taxa de crescimento da
    economia é determinada pelos paramentros da
    função de produção de idéias (?)e pela taxa de
    crescimento de pesquisadores que, em última
    instância, é dada pela taxa de crescimento da
    população (n).

(7)
42
Caso 1 produtividade constante dos
pesquisadores ? 1 e ? 0
  • Neste caso temos que não há problemas de
    duplicação na pesquisa e a produtividade de um
    pesquisador será independente do estoque de
    idéias geradas no passado. Portanto, a função de
    produção de idéias fica como

43
Caso 2 ? 1 e ? 1
  • Neste caso, Romer assume que a produtividade
    da pesquisa é proporcional ao estoque existente
    de idéias
  • Este pressuposto significa que a produtividade
    dos pesquisadores cresce ao longo do tempo (mesmo
    que o número de pesquisadores seja constante).

(8)
44
O indicam as evidências empíricas sobre os
parâmetros
  • ? lt 1 é bastante plausível
  • ? 1 é fortemente rejeitado pela observação
    empírica
  • ? gt1 estes valores implicariam taxa de
    crescimento aceleradas mesmo com uma população
    constante.

45
Os efeitos de um aumento permanente na
participação de P D ? 1 e ? 0

sr é a parcela da população dedicada a PD, isto
é, La srN
46
Os efeitos de um aumento permanente na
participação de P D ? 1 e ? 0
  • Suponha que ocorra um aumento permanente no
    número de indivíduos alocado a PD de sr para
    sr, estado a economia inicialmente em seu estado
    estacionário.
  • No estado estacionário y, a economia cresce ao
    longo de uma trajetória de crescimento
    equilibrado á taxa de progresso tecnológico, ga,
    que aqui assumimos ser igual a taxa de
    crescimento populacional n.
  • A razão Na/A é, portanto, igual (ga/?).

47
Os efeitos de um aumento permanente na
participação de P D ? 1 e ? 0
  • Um aumento de sr, com uma população No, temos
    que o número de pesquisadores aumenta com o
    aumento de sr. Isto faz com que a razão Na/A
    aumente, passando para um patamar mais elevado.
  • Os pesquisadores adicionais geram um aumento no
    número de novas idéias,e assim a taxa de
    crescimento da tecnologia também cresce nesse
    ponto.

48
Os efeitos de um aumento permanente na
participação de P D ? 1 e ? 0
  • No ponto x, a taxa de progresso tecnológico
    ga supera o crescimento populacional n, de
    modo que a razão Na/A diminui como indicam as
    setas.
  • Á medida em que a razão declina, temos que a
    taxa de mudança tecnológica também cai
    gradualmente, até que a economia retorna à sua
    trajetória de crescimento equilibrado, onde ga
    n.

49
Progresso Tecnológico um aumento na
participação de P D
gA
Estado estacionário inicial
gA ?(Na/A)
x
y
gA n
0
srNo/Ao
ga/ ?
Na/A
50
Os efeitos de um aumento permanente na
participação de P D ? 1 e ? 0
  • Conclusão
  • Um aumento permanente na proporção da população
    dedicada à pesquisa aumenta temporariamente a
    taxa de progresso tecnológico, mas não o faz no
    longo prazo.

51
Movimentos de ga no tempo
gA
0
t 0
tempo
52
O que ocorre com o nível de tecnologia
resultante do aumento do número de pesquisadores
na economia?
  • Com o aumento no número de pesquisadores, temos
    que a taxa de crescimento aumenta e,
    consequentemente, o nível de tecnologia se eleva
    mais rápido do que antes. Contudo, a taxa de
    crescimento sofre uma queda e cai até voltar para
    ga.
  • Mas o nível de tecnologia se situará em um
    patamar permanentemente mais elevado em
    conseqüência do aumento permanente da PD.

53
Nível de tecnologia ao longo do tempo
Log A
efeito nível
0
to
tempo
54
A trajetória de crescimento equilibrado e suas
implicações econômicas

  • ?/ (1-?)
  • y(t) sK/(nga d) (1-sr) (?sr/ga)
    N(t) (11)
  • 1- economias que investem mais em capital serão
    mais ricas
  • 2- quanto mais pesquisadores houver, menor será
    o número de trabalhadores ligados na produção
    contudo, quanto mais pesquisadores houver, maior
    o número de idéias, o que aumenta a produtividade
    da economia.

55
O efeito escala do modelo
  • O modelo apresenta um efeito escala em níveis
    uma economia que mundial maior será mais rica.
    Isto decorre do fato de que de que não existe
    rivalidade nas idéias. Portanto, uma economia
    maior oferece um mercado maior para uma idéia, o
    que aumenta o retorno à pesquisa.
  • Some-se a isto que, uma economia mais populosa
    tem mais agentes e indivíduos criadores de idéias
    em potencial.

56
Investimento em conhecimento
Fonte OECD, STI Scoreboard 2003
57
Gasto Doméstico em PD
Fonte OECD, STI Scoreboard 2003
58
Publicações Científicas
59
Despesas em P D per capita, 1996
60
Pesquisadores no Emprego Total
Fonte OECD, STI Scoreboard 2003
61
Participação mundial em artigos publicados em
revistas do Science Citation Index e patentes
registradas nos Estados Unidos
Fonte Brito Cruz, C. H., A Universidade, a
Empresa e a Pesquisa que o país precisa,
Unicamp, 2000
62
Distribuição dos Cientistas Engenheiros ativos
em PD em vários países e no Brasil
Fonte Brito Cruz, C. H., A Universidade, a
Empresa e a Pesquisa que o país precisa,
Unicamp, 2000
63
A Economia do Modelo
  • A economia do modelo de Romer (1990) é composta
    por três setores
  • 1) bens finais
  • 2) bens intermediários
  • 3) pesquisa.

Geram produtos
Geram idéias
64
As relações na economia
Setor de pesquisas
Setor de bens intermediários
Setor de bens finais
65
O setor de bens finais
  • O setor de bens finais é composta por um grande
    número de empresas competitivas que combinam
    capital e trabalho para gerar um bem homogêneo,
    Y.
  • A função de produção abaixo busca refletir o
    fato de que há mais de um bem de capital no
    modelo
  • (1- ?) A ?
  • Y Ny ? x j
  • j1

Bens intermediários
66
O setor de bens finais
(1- ?)
A ? Y Ny ? x j dj
0 A mede a gama de bens de
capital disponíveis para o setor de bens finais
e essa gama é representada como o intervalo da
linha real 0, A. O preço do produto é aqui
assumido ser igual a 1, de modo que Y representa
o valor da produção de bens finais na economia.
67
O setor de bens finais e o problema das empresas
  • A equação de maximização de lucros é dada por
  • (1- ?) A ?
    A
  • max Ny ? xj dj wNy - ? pjxjdj
  • 0
    0
  • onde
  • pj preço de bem de capital j
  • w salário pago à mão-de-obra.

68
O setor de bens finais
  • As condições de primeira ordem implicam que
  • w (1-?)(Y/Ny)
  • e
  • (1- ?) (1- ?)
  • pj ? Ny xj

Esta equação nos diz que as empresas contratam
mão-de-obra até que o seu PFMg seja igual a taxa
de salário (w)
Esta equação nos diz que a empresas arrendam bens
de capital até que o produto físico marginal de
cada tipo de bem de capital seja igual ao preço
de arrendamento (pj)
69
O setor de bens intermediários
  • O setor de bens intermediários é constituído por
    monopolistas que produzem bens de capital que são
    vendidos ao setor de produtos finais.
  • O poder de monopólio das empresas é obtido
    através da compra de uma patente de um bem de
    capital específico no setor de pesquisas. Em
    decorrência da proteção de patentes, apenas uma
    única empresa fabrica cada bem de capital.

70
O setor de bens intermediários o problema da
empresa
  • max ?j pj (xj) xj - rxj
  • xj
  • p(x)x p(x) r 0
  • p (x) (x/p) 1 (r/p)
  • p r/(p(x)x/p

( ? -1)
71
O setor de bens intermediários
  • Assim, temos que
  • p (1/?)r

Esta é a solução para cada monopolista, de modo
que todos os bens de capital são vendidos ao
mesmo preço. Visto que as funções de demanda são
as mesmas, cada bens de capital é empregado na
mesma quantidade pelas empresas de bens finais xj
x. Portanto, cada empresa fabricante de bens
de capital obtém o mesmo lucro que as demais.
72
O setor de bens intermediárioso lucro das
empresas
  • O lucro das empresas intermediária é dado por
  • A demanda total de capital por parte das
    empresas de bens de capital intermediários deve
    ser igual ao estoque de capital das economia

? ? (1-?) (Y/A)
A K ? xj dj 0
73
O setor de bens intermediários
  • Como os bens de capital são usados, cada um
    deles, na mesma quantidade, x, pode-se empregar a
    seguinte equação para determinar x
  • x K/A
  • e como xj x, tem-se que
  • (1-?) ?
  • Y ANy x

74
O setor de bens intermediários
  • Substituindo-se x em Y, obtemos


  • (1-?) -? ?
  • Y ANy A K


  • ? (1-?)
  • Y K (ANy)

75
O setor de pesquisas
As idéias no modelo de Romer (1990) consistem em
novos projetos de bens de capital, de serviços
etc. Estes projetos podem ser pensados como
instruções que explicam como transformar uma
unidade de capital bruto em uma unidade de um
novo bem de capital.

76
O setor de pesquisas
Os novos projeto são descobertos conforme a
equação
Obtenção de uma patente do governo
Novo projeto
Venda da patente para uma empresa de bens
intermediários
Receita da venda da patente
  1. Consumo
  2. poupança

77
Qual o valor de uma patente?
  • O valor de uma patente é o valor presente
    descontado dos lucros que seriam auferidos pela
    empresa de bens intermediários.
  • Pa preço do novo projeto valor presente
    descontado
  • No equilíbrio, a taxa de retorno de duas opções
    de investimento deve ser a mesma. Se assim não
    fosse, todos iriam escolher a mais lucrativa,
    levando seu retorno para baixo. Assim, pela
    condição de arbitragem, temos que as duas taxa
    devem ser iguais

78
A produção de conhecimento
79
O setor de pesquisas
  • ?
  • rPa ? Pa
  • ?
  • r (? Pa)/Pa
  • Pa (? / r- n)

Condição de equilíbrio de arbitragem
Ao longo de uma trajetória de crescimento
equilibrado, r é constante, portanto (?/Pa)
também dever ser constante, o que significa que
? e Pa têm que crescer a mesma taxa e está será
a taxa de crescimento populacional, n.
Preço da patente ao longo da trajetória de
crescimento equilibrado
80
A Importância dos Indivíduos
Como nos diz Romer, de um modo eloquente the
only form of capital with infinite potential
returns is human capital.
81
A Solução do Modelo
  • - a função de produção agregada apresenta
    retornos crescentes. Há retornos constantes para
    K e N, mas quando são consideradas as idéias,
    indicadas pelo índice A temos que aparecem
    retornos crescentes
  • - os retornos crescentes exigem concorrência
    imperfeita. Isto é visto no modelo no setor de
    bens intermediários. As empresas neste setor são
    monopolistas, e os bens de capital são vendidos a
    um preço superior ao custo marginal. Contudo, os
    lucros das empresa são auferidos pelos
    inventores, que são compensados por seus
    investimentos na busca de novos projetos há
    aqui concorrência monopolistica

82
A Solução do Modelo
  • - não há rendas econômicas no modelo todas as
    renda compensam algum fator de produção
  • - há espaço para a intervenção do governo nos
    mercados.

83
A alocação da mão-de-obra entre os setores
  • Na margem, os indivíduos são indiferentes entre
    trabalhar no setor de bens finais ou no setor de
    pesquisas.
  • O salário da mão-de-obra empregada no setor de
    bens finais ganha um salário igual ao seu produto
    marginal
  • wy (1-?)(Y/Ny)

84
A alocação da mão-de-obra entre os setores
  • Os pesquisadores recebem um salário com base no
    valor do projeto que desenvolveram. Aqui
    assumimos que eles consideram que sua
    produtividade de pesquisa é dada ?.
  • Eles não reconhecem o fato de que sua
    produtividade cai a medida em que a mão-de-obra
    entra no setor devido a duplicação e não
    internalizam o efeitos spillover de conhecimento
    associado a ?.
  • Assim, temos que o salário dos pesquisadores é
    dado por
  • wR ?Pa

85
A alocação da mão-de-obra entre os setores
  • Como é assumido que a entrada em ambos os
    setores é livre, temos que, em equilíbrio wywR,
    portanto
  • sR 1/ 1(r-n)/?ga)
  • - quanto mais rápido a economia crescer, maior a
    fração da mão-de-obra que trabalhará na pesquisa
  • - já quanto mais alta for a taxa de desconto
    aplicada aos lucros correntes para calcular o
    valor presente descontado )r-n), tanto menor a
    parcela da população envolvida com pesquisa.

86
P D Ótima
  • No modelo, a pesquisa apresenta três distorções
    que levam a parcela da população que trabalha no
    setor de pesquisas (sr) a diferir de seu nível
    ótimo (sr)
  • (i) o mercado pode prover um nível insuficiente
    de pesquisa
  • (ii) efeito pisar nos pés redução da
    produtividade da pesquisa devido a duplicação
  • (iii) efeito excedente do consumidor.

87
P D ÓtimaDistorção 1
  • (i) o mercado atribui um valor à pesquisa de
    acordo com o fluxo de lucros auferidos com os
    novos projetos. O que o mercado não percebe é que
    a nova invenção pode afetar a produtividade da
    pesquisa futura. Como ? gt 0 , tem-se que a
    produtividade da pesquisa aumenta com o estoque
    de idéias.
  • O problema aqui é que os pesquisadores não são
    remunerados pela sua contribuição ao melhoramento
    da produtividade dos futuros pesquisadores.

88
P D Ótima
  • Com ? gt 0, há uma tendência, ceteris paribus, a
    que o mercado proporcione pesquisa de menos. Este
    efeito é chamando de externalidade positiva ou,
    no contexto dos modelos de crescimento econômico,
    de efeito subir sobre ombros de gigantes
    referência a uma clássica passagem de Sir Isaac
    Newton.

89
Externalidades e os Modelos de Learning by Doing
  • "What Descartes did was a good step. You have
    added much several ways, and especially in
    taking ye colours of thin plates into
    philosophical consideration. If I have seen
    further it is by standing on ye shoulders of
    Giants." --Newton to Hooke, 5 Feb. 1676

90
P D ÓtimaDistorção 2
  • (ii) uma segunda distorção é o chamado efeito de
    pisar nos pés que ocorre porque os
    pesquisadores não levam em conta o fato de que
    reduzem a produtividade da pesquisa por meio da
    duplicação, quando ? é menor do que 1. Este é um
    exemplo de externalidade negativa no qual é
    gerado um excesso de pesquisa pelas empresas além
    do socialmente ótimo

91
P D ÓtimaDistorção 3
  • (iii) o inventor de um novo projeto capta o
    lucro monopolístico de seu invento, contudo, o
    ganho potencial para a sociedade gerado pela
    invenção é muito maior.
  • Aqui temos que o incentivo a inovação o lucro
    monopolista - é menor do que o ganho para a
    sociedade, gerando-se assim, menos invenções do
    que o desejado.

92
P D Ótima
  • Zvi Griliches (1991) fez uma revisão da
    literatura referente aos retornos sociais das
    invenções e inovações e encontrou uma taxa de
    retorno da ordem de 40 a 60. Tais taxas são bem
    superiores às taxas de retorno privadas.
  • Isto sugere que as externalidades positivas da
    pesquisa superam as externalidades negativas de
    modo que o mercado, mesmo com o moderno sistema
    de patentes, tende a oferecer menos pesquisa do
    que o socialmente desejado.

93
P D Ótima
94
(No Transcript)
95
(No Transcript)
96
Resumo
  • 1- O progresso tecnológico é o motor do
    crescimento econômico. Aqui temos que o processo
    de mudança tecnológica ga foi tornado endógeno.
    Ele decorre da busca de novas idéias tendo em
    vista a busca de lucro profit seeking, que é
    parte do ganho social gerado pelas novas idéias.
  • Melhores e novos produtos são inventados e
    criados porque as pessoas irão pagar um prêmio
    por um melhor produto.

97
Resumo
  • 2- as idéias tem uma natureza não rival, o que
    implica que sua geração se caracteriza por
    retornos crescentes à escala. Aqui temos que a
    escala de produção está relacionada ao
    crescimento populacional. Um grande número de
    pesquisadores pode criar um número maior de
    idéias.
  • Assim, temos que há crescimento econômico per
    capita.

98
Resumo
  • 3 Um aumento no número de indivíduos alocado
    em pesquisa aumenta a taxa de crescimento da
    economia, mas somente de modo temporário, pois
    enquanto a economia transita de um patamar para
    outro.
  • 4- O modelo de Romer se destina a descrever a
    evolução da tecnologia desde o surgimento dos
    direitos de propriedade intelectual. Com a
    presença de patentes e direitos autorais, que
    permitem aos inventores a auferir lucros para
    cobrir os custos iniciais do desenvolvimento de
    novas ideais.

99
Estimativas de Angus Maddison referentes as
estimativas do PIB per capita por região,
1400-1998
Source Calculated from data in Angus Maddison
(2001), The World Economy A Millenial
Perspective. Paris OECD.
100
Estimativas de Angus Maddison referentes as
estimativas do PIB per capita por região,
1400-1998
Source Calculated from data in Angus Maddison
(2001), The World Economy A Millenial
Perspective. Paris OECD.
101
Resumo
  • 5 - os retornos sociais à inovação continuam
    sendo bem superiores aos retornos privados
  • 6 os indivíduos não internalizam as
    externalidades associadas com o crescimento do
    conhecimento gerado durante o processo de
    inovação e invenção de novos produtos.

102
As limitações do modelo de crescimento endógeno
como uma explicação do crescimento econômico
  • As explicações mais populares da prosperidade
    ocidental destacam a ciência e a invenção. Mas
    porque, se a ciência e a invenção são causas
    suficientes da riqueza nacional, não foram a
    China e as nações islâmicas, que eram lideres na
    ciência e na invenção quando o Ocidente deus as
    costas ao feudalismo e ingressou na era moderna,
    os países que fizeram a transição da pobreza
    para a riqueza? Outra dificuldade nessas
    explicações é que a ciência e a invenção
    constituem formas de cultura que, caberia
    pensar, podem ser facilmente transferidas de uma
    sociedade para outra através de palestras e da
    página impressa. Além disso, a dificuldade de
    transferir as chaves do crescimento econômico do
    Ocidente para o Terceiro Mundo revelou-se muito
    maior do que a de ensinar ciência. Estamos longe
    de negar que a tecnologia tenha sido importante,
    mas evidentemente ela não constitui a única
    explicação do crescimento do ocidente.
  • Rosenberg Birdzell, Jr. (1986)

103
Dados sobre o crescimento de longo prazo
  • http//www.eco.rug.nl/Maddison/

104
Sites
  • http//www.igreens.org.uk/paul_romer.htm

105
Fim
  • PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO
  • UFRGS
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