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ALCOOLISMO DOEN

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Title: QUAIS OS TIPOS DE PERSONALIDADES DOS COLABORADORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUATU PR Author: Cliente Last modified by: Myriam Created Date – PowerPoint PPT presentation

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Title: ALCOOLISMO DOEN


1
ALCOOLISMO DOENÇACODEPENDÊNCIAESPIRITUALIDADE
FAMÍLIA
  • DIÓCLES CASTRO DA SILVA
  • CLAÉRCIO CARLOS LARSEN

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  • O conceito de doença para o alcoolismo já fora
    manifestado pelo Dr Benjamin Rush, renomado
    médico na Pennsylvania (1.745 - 1.813) que
    dizia "Beber inicia-se num ato de liberdade,
    caminha para o hábito e, finalmente, afunda
    na necessidade".
  • Também o Dr. Thomas Trotter, médico da Marinha
    Britânica (1.760 - 1.832) em graduação na
    Universidade de Edimburgh, em 1.788, estabeleceu
    o critério do alcoolismo como uma doença
    primária.

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  • A partir do final da década de 30 os estudos
    foram sistematizados e formalizados nos Estados
    Unidos.
  • Essa idéia revigorou-se, entretanto, quando
    constituiu um dos fundamentos básicos da
    filosofia de Alcoólicos Anônimos, irmandade
    nascida na década de trinta do século passado.
  • Para estudar esse assunto, em 1950 a O M S
    instituiu uma comissão de especialistas em
    Higiene Mental assessorada pelo Prof. E. M.
    Jellinek, americano simpatizante de AA.

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  • Essa comissão apresentou um relatório (N42 da
    Série de Informes Técnicos da OMS) recomendando
    a  postura do conceito-doença para o alcoolismo,
    relatório re-publicado em Julho de 1953 pela
    Oficina Sanitária Panamericana (N1 da série de
    Publicações Científicas dessa Organização). 

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  • Em 1956 a "American Medical Association" declarou
    o alcoolismo como doença primária tratável.
  • Em 1965 o alcoolismo foi classificado como doença
    pela Oitava Conferência de Revisão convocada pela
    OMS , reunida em Genebra, de 06 a 12 de Julho
    desse ano, tendo como critério de classificação
    de doenças, sempre que possível, a sua etiologia,
    ao invés de uma manifestação particular.

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  • O alcoolismo constitui uma síndrome complexa que
    acomete múltiplos órgãos e tem um efeito muitas
    vezes devastador sobre as relações familiares.  
  • Tem como características a negação eu não
    tenho problemas a projeção eu bebo porque
    minha mulher, meu patrão... a mentira,  a culpa,
    insegurança, minimização um traguinho,
    cervejinha, exagero às vezes, mas
    justificativas, manipulação, racionalização,
    vergonha e  baixa auto-estima.

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  • Fala-se em doença física, mental, social e
    espiritual.
  • Do ponto de vista prático, entender que o
    comportamento desorganizado é devido a uma doença
    e não à falha de caráter ajuda o familiar e o
    próprio alcoólico, tirando o julgamento moral e
    minorando a culpa que dificulta a recuperação e
    leva a recaídas. 

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  • Para Griffit Edwards o tratamento seria a
    cutucada em direção a uma maneira mais positiva
    de ver as coisas, o encorajamento da
    auto-realização e da auto-eficácia, a ajuda na
    escolha de um objetivo apropriado e a aliança
    entre a intervenção terapêutica e os processos
    naturais de mudança.
  • É preciso cuidar da vida espiritual, sem dúvida,
    encorajá-lo na busca de novos caminhos, 
    enfrentar as raivas e ressentimentos acumulados e
    transformar o sofrimento em aprendizado e em
    acolhimento.

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  • É preciso mudar a atitude em relação a ele e
    ajudá-lo no caminho da independência e
    responsabilidade, encorajando-o a
    procurar Alcoólicos Anônimos e tratamentos
    especializados, enquanto a família, que adoece
    junto, busca o seu tratamento  em Al-Anon.        
     

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  • CODEPENDÊNCIA -
    FAMILIA
  • Intrigante e até misteriosa, é a aparente
    perseverança com que alguns familiares,
    normalmente cônjuges e companheiros(as), se
    dedicam aos parentes com problemas de alcoolismo.
     
  • Difícil entender como e porque essas pessoas
    suportam heroicamente todo tipo de comportamento
    problemático, ou até atitudes sociopáticas dos
    companheiros(as), como se assumissem uma espécie
    de desígnio ou carma, para o qual fossem
    condenados para todo o sempre.

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  • Não se consegue compreender porque essas pessoas
    abrem mão da possibilidade de ser feliz ou de
    diminuir o sofrimento, permanecendo atreladas à
    pessoa problemática, suportando toda a tirania de
    sua anormalidade, como se esse fosse o único
    papel reservado pelo destino.
  • Os profissionais com prática no exercício da
    clínica psiquiátrica sabem das dificuldades
    existenciais dessas pessoas codependentes, ou
    seja, dependentes dos companheiros(as)
    problemáticos, quando estes deixam o vício.

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  • Parece que os codependentes ficaram órfãos, de
    uma hora para outra, perdidos e sem propósito de
    vida.
  • Não é raro que passem elas, as pessoas
    codependentes, a apresentar problemas semelhantes
    àqueles dos antigos dependentes que cuidavam.
  • Codependência é um transtorno emocional definido
    e conceituado por volta das décadas de 70 e 80,
    relacionada aos familiares dos dependentes
    químicos, e atualmente estendido também aos casos
    de alcoolismo e outros problemas sérios da
    personalidade.

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  • O que parece ficar claro é que os codependentes
    vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo,
    na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria
    vida, auto-anulando sua própria pessoa em função
    do outro e dos comportamentos insanos desse
    outro.
  • Essa atitude patológica costuma acometer mães (e
    pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de
    alcoolistas e outros dependentes químicos.

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  • O Codependente é Atado na pessoa problema
  • Uma expressão que representa bem a maneira como o
    codependente adere à pessoa problemática
    é atadura emocional.
  • Dizemos que existe atadura emocional quando uma
    pessoa se encontra atrelada emocionalmente a
    coisas negativas ou patológicas de alguém que o
    rodeia seja esposo, filho, parente, companheiro
    de trabalho, etc.

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  • A Codependência se manifesta de duas maneiras
    como um intrometimento em todas as coisas da
    pessoa problema, incluindo horário de tomar
    banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que
    diz respeito à vida do outro.
  • Em segundo, tomando para si as responsabilidades
    do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes
    propiciam um comportamento mais irresponsável
    ainda por parte da pessoa problemática.

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  • Por causa do envolvimento de toda a família nos
    problemas do alcoolista, considera-se que o
    alcoolismo é uma doença que afeta não apenas o
    dependente, mas também a família.
  • Como se nota, o problema do codependente é muito
    mais dele próprio do que da pessoa problemática.

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  • Sintomas da Codependência
  • A Codependência se caracteriza por uma série de
    sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e
    cheias de Mecanismos de Defesa, tais como
  • 1. - Dificuldade para estabelecer e manter
    relações íntimas sadias e normais, sem que grude
    muito ou dependa muito do outro

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  • 2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos
    absurdos cometidos pela pessoa problemática o
    codependente mantém-se com a serenidade própria
    dos mártires.
  • 3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja,
    ele professa um perfeccionismo que, na realidade
    ele queria que a pessoa problemática tivesse.

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  • 4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta
    de outros. Palpites, recomendações, preocupações,
    gentilezas quase exageradas fazem com que o
    codependente esteja sempre super solícito com
    quase todos (assim ele justificaria que sua
    solicitude não é apenas com a pessoa
    problemática).
  • 5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o
    codependente paga as dívidas da pessoa
    problemática ele nunca sabe bem porque fez
    isso, diz que não consegue se controlar.

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  • 6. Sentir-se responsável pelas condutas de
    outros. Na realidade ele se sente mesmo
    responsável pela conduta da pessoa problemática,
    mas para que isso não motive críticas, ele
    aparenta ser responsável também pela conduta dos
    outros.
  • 7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca
    tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa
    problemática parece ser satisfatório.

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  • 8. Constante sentimento de vergonha, como se a
    conduta extremamente inadequada da pessoa
    problemática fosse, de fato, sua. 
  • 9. Baixa autoestima.
  • 10. - Dependência da aprovação externa, até por
    uma questão da própria auto-estima.
  • 11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que
    aparecem como somatização da ansiedade.

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  • 12. - Gastrite e diarréia crônicas, como
    envolvimento psicossomático da angústia e
    conflito.
  • 13. - Depressão. Resultado final
  • Este impacto pode ser descrito através de quatro
    estágios pelos quais a família progressivamente
    passa sob a influência das drogas e álcool

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  • 1. Na primeira etapa, é preponderantemente
    o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e
    desentendimento e as pessoas deixam de falar
    sobre o que realmente pensam e sentem.

2. Em um segundo momento, a família
demonstra muita preocupação com essa questão,
tentando controlar o uso da droga, bem como as
suas conseqüências físicas, emocionais, no campo
do trabalho e no convívio social. 
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  • 3. Na terceira fase, a desorganização da família
    é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e
    previsíveis, servindo de facilitadores. As
    famílias assumem responsabilidades de atos que
    não são seus, e assim o dependente químico perde
    a oportunidade de perceber as conseqüências do
    abuso de álcool e drogas. É comum ocorrer uma
    inversão de papéis e funções, como por exemplo, a
    esposa que passa a assumir todas as
    responsabilidades de casa em decorrência o
    alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que
    passa a cuidar dos irmãos em conseqüência do uso
    de drogas da mãe.

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  • 4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão
    emocional, podendo surgir graves distúrbios de
    comportamento e de saúde em todos os membros. A
    situação fica insustentável, levando ao
    afastamento entre os membros gerando
    desestruturação familiar

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Espiritualidade
  • O que é espiritualidade?
  • Certa vez fizeram esta pergunta ao Dalai-Lama e
    ele deu uma resposta extremamente simples
    Espiritualidade é aquilo que produz no ser
    humano uma mudança interior.
  • Não entendendo direito, alguém perguntou
    novamente mas se eu praticar a religião e
    observar as tradições, isso não é
    espiritualidade? O Dalai-Lama respondeu. Pode ser
    espiritualidade, mas, se não produzir em você uma
    transformação, não é espiritualidade.

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  • Parece-me que o principal a ser retido desse
    pequeno diálogo com o Dalai-Lama, é que
    espiritualidade é aquilo que produz dentro de nós
    uma mudança. O ser humano é um ser de mudanças,
    pois nunca está pronto, está sempre se fazendo,
    física, psíquica, social e culturalmente.
  • Mas há mudanças e mudanças. Há mudanças que não
    transformam nossa estrutura de base. São
    superficiais e exteriores, ou meramente
    quantitativas.

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  • Já a Espiritualidade em A.A., é algo muito
    sublime, o prazer de viver é o tema e a ação sua
    palavra chave, o meio de que A.A. dispõe em nosso
    preparo para a recepção dessa dádiva, está na
    prática dos Doze Passos de nosso programa.
  • Portanto, procedamos a um rápido levantamento do
    que temos tentado fazer até aqui.

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  • O Primeiro Passo nos revelou um fato
    surpreendentemente paradoxal descobrimos que
    éramos totalmente incapazes de nos livrar da
    obsessão pelo álcool até que admitíssemos nossa
    impotência diante dele.
  • No Segundo Passo vimos que já não éramos capazes
    de, pôr nossos próprios meios, retornar à
    sanidade, e que algum Poder Superior teria que
    fazê-lo pôr nós, para que pudéssemos sobreviver.

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  • Em conseqüência, no Terceiro Passo, entregamos
    nossa vontade e nosso destino aos cuidados de
    Deus, na forma em que o concebemos, a título
    provisório, aqueles de nós que eram ateus ou
    agnósticos descobriram que o nosso Grupo ou AA no
    todo, poderia atuar como Poder Superior.
  • A partir do Quarto Passo começamos a procurar
    dentro de nós as coisas que nos haviam levado à
    bancarrota física, moral e espiritual e fizemos
    um corajoso e profundo inventário moral.

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  • Em face do Quinto Passo decidimos que apenas
    fazer um inventário não seria suficiente,
    sabíamos que era necessário abandonar nosso
    funesto isolamento com nossos conflitos e,
    honestamente, confiá-los a Deus e a outro ser
    humano.
  • No Sexto Passo, muitos dentre nós recuaram pela
    simples razão de que não desejavam a pronta
    remoção de alguns defeitos de caráter dos quais
    ainda gostavam muito, sabíamos, porém, todos, da
    necessidade de nos ajustar ao princípio
    fundamental deste passo, portanto decidimos que
    embora tivéssemos alguns defeitos de caráter que
    ainda não podíamos expulsar, devíamos de todos os
    modos abandonar nossa obstinada e revoltante
    dependência deles.

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  • Então no Sétimo Passo, rogamos humildemente a
    Deus que, de acordo com as condições reinantes no
    dia do pedido e se esta fosse a Sua vontade, nos
    libertasse de nossas imperfeições.
  • No Oitavo Passo, continuamos a limpeza de nosso
    interior, pois sabíamos que não só estávamos em
    conflito conosco, como também com pessoas e fatos
    do mundo em que vivíamos, precisávamos começar a
    restabelecer relações amistosas e, para esse fim,
    relacionando as pessoas que havíamos ofendido,
    nos propusemos, com disposição, a remediar os
    males que praticamos.

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  • Prosseguimos nesse desígnio no Nono Passo,
    reparando diretamente junto às pessoas atingidas,
    os danos que causamos, salvo quando disso
    resultassem prejuízos para elas ou outros.
  • No Décimo Passo, havíamos iniciado o
    estabelecimento de uma base para a vida
    cotidiana, conhecendo claramente que seria
    necessário fazer de maneira contínua o inventário
    pessoal, admitindo prontamente os erros que
    fôssemos encontrando.

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  • No Décimo Primeiro Passo, vimos que se um Poder
    Superior nos havia devolvido à sanidade e
    permitido que vivêssemos com relativa paz de
    espírito num mundo conturbado, ficamos sabendo
    que o uso persistente da oração e da meditação
    abria, de fato, o canal para que, no lugar onde
    havia existido um fio de água, corresse um
    caudaloso rio que levava em direção ao
    indiscutível poder e a orientação segura de Deus,
    tal como estávamos podendo conhecê-lo, cada vez
    melhor.

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  • Assim praticando esses passos, experimentamos um
    despertar espiritual e a espiritualidade em AA
    sobre o qual não nos restava a menor dúvida, e
    agora, o que diremos do Décimo Segundo Passo?

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  • A energia maravilhosa que ele desencadeia e a
    ação pronta pela qual leva nossa mensagem ao
    próximo alcoólico sofredor, e que finalmente
    convertem os Doze Passos em ação sobre todas as
    nossas atividades é a recompensa.
  • A magnífica realidade de Alcoólicos Anônimos, é
    comum em quase todos os membros de A.A. a
    afirmação de que nenhuma satisfação é mais
    profunda e nenhuma alegria é mais intensa e
    duradoura do que um décimo segundo passo bem
    executado.

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  • O alcoólico sendo recebido alegremente em sua
    comunidade como cidadão respeitável, e acima de
    tudo, ver estas pessoas despertadas para a
    presença de um Deus amantíssimo em suas vidas,
    são fatos que constituem a essência do bem que
    nos invade, quando levamos a mensagem de AA ao
    irmão sofredor, isto é espiritualidade em AA.
  • Agora, a maior pergunta que já fizemos o que
    dizer da prática destes princípios em todas as
    nossa atividades?

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  • Temos condições para amar a vida em todos os seus
    aspectos com tanto entusiasmo quanto amamos
    aquela pequena parcela que descobrimos, quando
    tentamos ajudar outros alcoólicos a alcançar a
    sobriedade?
  • Somos capazes de levar às nossas vidas em
    família, pôr vezes bastante complicadas, o mesmo
    espírito de amor e tolerância com que tratamos
    nossos companheiros do grupo de AA?

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  • As pessoas de nossa família que foram envolvidas
    e até marcadas pela nossa doença, merecem de nós
    o mesmo grau de confiança e fé que temos em
    nossos padrinhos?
  • Estamos prontos para arcar com as novas e
    reconhecidas responsabilidades que nos cercam?
  • Além do mais, como podemos nos ajustar à derrota
    ou ao êxito aparentes?

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  • Podemos aceitar e nos adaptar a ambos sem
    desespero ou orgulho?
  • Podemos aceitar a pobreza, a doença, a solidão e
    o luto com coragem e serenidade?
  • Estamos provocando mudanças permanentes em nossas
    atitudes, comportamentos e atos?
  • Estamos efetivamente procurando agir/atuar e amar
    nossos familiares com nosso novo modo de vida?

41
  • Ou, às vezes, comportamo-nos como um bêbado
    seco?
  • NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS AGORA POR TUDO AQUILO QUE
    FIZERMOS, COMO E PORQUE, SEMPRE COM NOSSA FAMÍLIA
    (ESTEJA ELA COM NÓS OU JÁ DIVIDIDA)!!!!!
  • ELA, A FAMÍLIA, VAI REALIZAR O TRABALHANDO COM
    OUTROS POR NÓS!!!! ELA VAI FALAR DA NOSSA
    RECUPERAÇÃO EM A A À OUTRAS FAMÍLIAS COM OS
    PROBLEMAS PELOS QUAIS JÁ PASSARAM!!
  • QUE O PODER SUPERIOR DE CADA UM DE NÓS NOS
    ABENÇOE!! OBRIGADO
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