Title: O diodo ideal
1O diodo ideal
Diodos elemento de circuito não-linear mais
simples e fundamental.
Característica i-v
símbolo
(c) Circuito equivalente na polarização reversa
(d) Circuito equivalente na polarização direta
2Modelo equivalente polarização direta e reversa
- Característica i-v não-linear
- Característica i-v ideal não-linear, mas linear
por partes. - Terminal positivo anodo
- Terminal negativo catodo.
Os dois modos de operação de diodos ideais e o
uso de um circuito externo para limitar a
corrente direta e a tensão reversa.
3Uma aplicação simples o retificador
- Retificador pode ser utilizado para gerar um
sinal cc a partir de um sinal ca.
(a) Circuito retificador
(b) Valor médio (ou componente cc) nulo.
(c) Circuito equivalente quando vI ? 0.
(e) Valor médio (ou componente cc) finito
não-nulo.
(d) Circuito equivalente quando vI ? 0.
4Exercícios
- Exercício 3.1 Determine a curva característica
de transferência vo ? vi do circuito da figura
anterior item (a). - Exercício 3.2 Determine a forma de onda de vD.
- Exemplo 3.1 A figura abaixo mostra um circuito
para o carregamento de uma bateria de 12V. Se vs
é um sinal senoidal com 24 V de amplitude máxima,
determine a fração de cada ciclo em que o diodo
está conduzindo. A seguir, determine o valor de
pico da corrente do diodo e a tensão reversa
máxima que surge nos terminais do diodo.
5Exemplo 3.1
6Exemplo de aplicação Portas
lógicas com diodo
- Diodos e resistores podem ser utilizados para
implementar funções lógicas. - Considere um exemplo em lógica positiva ? 0V ?
0 lógico ? 5V ? 1 lógico. Entradas vA, vB e vc.
Que função lógica é realizada por cada circuito?
7Exemplo Diodos ideais
- Assumindo que os diodos são ideais, encontre os
valores de I e V nos circuitos da figura abaixo.
8Exemplo Diodos ideais (2)
- Procedimento a ser adotado (1) assumir um
comportamento plausível (2) proceder com a
análise (3) checar se a solução obtida é
plausível.
1a suposição D1 e D2 estão conduzindo ?
- VB 0 e V 0
- ID2 (10 0) / 10 k? 1 mA
- Equação do nó
- B I 1 mA (0 (-10) ) / 5 k?
- I 1 mA
- D1 está conduzindo, conforme assumido
originalmente, e o resultado final é - I 1 mA e V 0V.
9Exemplo Diodos ideais (3)
- Vamos adotar o mesmo procedimento.
? 1a suposição D1 e D2 estão conduzindo ? VB
0 e V 0
- ID2 (10 0) / 5 k? 2 mA
- Equação do nó B I 2 mA (0 ( 10) ) / 10
k? ? I 1 mA. - Como isto não é possível (por que?), nossa
suposição inicial está incorreta. - Nova suposição D1 está cortado e D2 está
conduzindo. - ID2 (10 ( 10)) / 15 1,33 mA
- Tensão no nó B VB 10 10?1,33 3,3V
- ? D1 está reversamente polarizado, conforme
assumido, e o resultado final é I 0A e V 3,3V.
10Exercício 3.4
- Determine os valores de I e V nos circuitos a
seguir.
11Características terminais de diodos de junção
característica i ? v
12Características terminais de diodos de junção
característica i ? v (2)
13Características terminais de diodos de junção
característica i ? v (3)
- 3 regiões distintas
- A região de polarização direta (v gt 0)
- A região de polarização reversa (v lt 0)
- A região de avalanche (breakdown) (v lt - VZK)
- 1- A região de polarização direta tensão
terminal v é positiva. - Nesta região, a relação i ? v pode ser aproximada
por
14Região de polarização direta
- IS corrente de saturação reversa (ou corrente
de escala corrente diretamente proporcional à
seção transversal da área do diodo). - Para diodos de pequenos sinais (aplicações de
baixa potência) IS ? 10 15 A - IS varia fortemente em função da temperatura.
- (IS dobra de valor a cada aumento de 5oC na
temperatura, aproximadamente). - VT tensão térmica (constante)
- k constante de Boltzmann 1,38?10-23 J/K
- T temperatura absoluta em Kelvin 273
temperatura em oC - q magnitude da carga do elétron 1,60?10-19 C
15Região de polarização direta (2)
- À temperatura ambiente (20oC), VT 25,2 mV.
- Para análises aproximadas rápidas, vamos utilizar
VT ? 25 mV à temperatura ambiente (em 25oC, VT ?
25,8 mV) - n (constante) para um diodo, 1 ? n ? 2. Em
geral, vamos assumir n 1 (em CIs n 2 em
componentes discretos) - i gtgt IS
16Região de polarização direta (3)
- Considere a relação i ? v na equação anterior
- corrente I1 correspondendo a uma tensão no diodo
V1 - corrente I2 correspondendo a uma tensão no diodo
V2
17Região de polarização direta (4)
- Para uma mudança de uma década (um fator de 10)
na corrente, a queda de tensão no diodo varia de
um fator de 2,3nVT - n 1 ? ? 60mV n 2 ? ? 120mV (curva
característica gráfico semilog v (linear) ? i
(log) ? linha reta com inclinação de 2,3nVT por
década de corrente). - Sem o conhecimento de n inclinação de ? 0,1V/dec
costuma ser utilizada.
18Região de polarização direta (5)
- Da curva característica i ? v corrente muito
pequena para tensões menores do que ? 0,5V ?
tensão de joelho do diodo (conseqüência da
relação exponencial entre i e v ). - Diodo diretamente polarizado em condução total
queda de tensão entre 0,6 e 0,8 V,
aproximadamente ? custuma-se utilizar 0,7V em
modelos de diodos (de silício). - Diodos com diferentes correntes nominais de
operação (ou seja, com áreas diferentes e,
conseqüentemente, IS diferentes), exibirá esta
queda de 0,7V em diferentes correntes. - Diodos de pequenos sinais 0,7V em i 1mA
- Diodos de alta potência 0,7V em i 1A.
19Exemplo 3.3
- Um diodo de silício de 1mA possui uma queda de
tensão direta de 0,7V na corrente de 1mA. (a)
Avalie a constante de escala de junção IS no caso
de se ter n 1 ou n 2. (b) A seguir, determine
que constantes de escala seriam aplicáveis para
um diodo de 1A do mesmo fabricante que conduz 1A
com 0,7V.
(a) Para o diodo de 1mA
(b) Diodo conduzindo 1A com 0,7V corresponde a
1000 diodos de 1mA em paralelo, com uma área de
junção 1000 vezes maior ? IS é 1000 vezes maior,
1pA e 1mA para n 1 e n 2, respectivamente. ?
O valor de n é importante!
20A característica i-v e a temperatura
- IS e VT são funções da temperatura ? a
característica i-v direta varia com a
temperatura. - ? Para uma corrente constante no diodo ? a queda
de tensão em seus terminais decresce de
aproximadamente 2mV para cada aumento de 1oC na
temperatura.
21A região de polarização reversa
- Polarização reversa v lt 0
- ? Se v lt 0 e maior do que VT ? o termo
exponencial da expressão da corrente no diodo
torna-se desprezível comparado à unidade ? i ?
IS a corrente de polarização reversa é
constante e igual a IS ? corrente de saturação
reversa. - Em diodos reais a corrente de saturação reversa
gt IS . - A corrente de saturação reversa aumenta um pouco
com o aumento da tensão de polarização reversa. - Corrente de saturação reversa proporcional à
área da junção (assim como IS ). - Dependência com a temperatura a corrente de
satuação reversa dobra para cada aumento de 10oC
na temperatura, aproxim. (IS dobra para cada
aumento de 5oC na temperatura).
22Exercício 3.9
- O diodo no circuito da figura abaixo é um
dispositivo grande e de elevada corrente cuja
corrente de polarização reversa é razoavelmente
independente da tensão aplicada. Se V 1V a
20oC, determine o valor de V a 40oC e a 0oC.
Resposta 4V 0,25V.
23A região de avalance (breakdown)
- O diodo entra nesta região de condução quando a
magnitude da tensão reversa ultrapassa um valor
limite específico para o diodo em particular
tensão de avalanche (tensão de joelho na
polarização reversa) VZK - Nesta região, a corrente reversa aumenta
rapidamente, sem que haja um aumento
significativo da tensão associada. - A operação nesta região não é necessariamente
destrutiva, contanto que a potência dissipada no
diodo seja limitada por um circuito externo a um
nível seguro (especificado no datasheet do
fabricante). - Tensão reversa praticamente constante EFEITO
ZENER
24Operação física de diodos Semicondutores
- http//www.comp.ufla.br/giacomin/Com145/Diodo_se
micond.pdf
- As propriedades elétricas dos semicondutores são
afetados por variação de temperatura, exposição a
luz e acréscimos de impurezas. - Silício e germânio estrutura monocristalina na
indústria eletrônica elevado grau de pureza
uma parte para dez bilhões (11010).
25Semicondutores Estrutura cristalina
- http//www.comp.ufla.br/giacomin/Com145/Diodo_se
micond.pdf - http//ece-www.colorado.edu/bart/book/book/chapt
er2/ch2_2.htm - Silício e germânio monocristais estrutura
diamante (ligações covalentes)
26Estrutura cristalina do silícioFONTE
http//hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/solids/
sili2.html
- Posicionamento de átomos de silício em uma célula
unitária padrão diamante. - Cristal semicondutor com ligações covalentes.
27Semicondutores Níveis ou bandas de energia
- http//hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/solids
/sili.htmlc3 - Silício e germânio 4 elétrons de valência
modelo atômico de Bohr
28Semicondutores Níveis ou bandas de energia (2)
- http//ece-www.colorado.edu/bart/book/book/chapt
er2/ch2_3.htm - Bandas de energia da estrutura diamante ?
constante do reticulado cristalino
29Bandas de energia do (a) germânio, (b) silício e
(c) arseneto de gálio.
30Semicondutores Diagrama de bandas simplificado
- http//ece-www.colorado.edu/bart/book/book/chapt
er2/ch2_3.htm
31Leituras adicionais
- http//www.comp.ufla.br/giacomin/Com145/Diodo_sem
icond.pdf - Introdução ao estudo dos materiais
semicondutores. - http//ece-www.colorado.edu/bart/book/book/chapt
er2/ch2_1.htm - Chapter 2 Semiconductor
fundamentals. - http//hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/solids
/intrin.html Semicondutor intrínseco (siga os
demais links a respeito de semicondutores nesta
página) - http//www.play-hookey.com/semiconductors/basic_s
tructure.html - Basic semiconductor crystal
structure