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Multirresistencia em UTIs Neonatais e Pedi

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Title: Multirresistencia em UTIs Neonatais e Pedi tricas: Quais estrat gias Seguras para seu controle? ESBL Author: Mabel Last modified by: Paulo – PowerPoint PPT presentation

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Title: Multirresistencia em UTIs Neonatais e Pedi


1
I Seminário de Controle de Infecção em
NeonatologiaBrasília, 6 de maio de 2014
Multirresistência uma problemática na Saúde
Pública Brasileira Estratégias para o Controle
de Bactérias MR Abordagem em UTI
Neonatal Roseli Calil Hospital da Mulher
CAISM/UNICAMP www.paulomargotto.com.br
2
(No Transcript)
3
(No Transcript)
4
Noticias do Brasil -2013
  • Infecção hospitalar13/06/2013
  • Estado lança plano de contingência para conter
    bactérias multirresistentes
  • Fato ocorre um dia após o fechamento da UTI
    Neonatal do Hospital Universitário de Santa Maria

5
Rio Grande do Sul 2013
  • Na quarta-feira 12/06, a UTI neonatal do
    Hospital Universitário de Santa Maria foi fechada
    após a confirmação da infecção de um bebê pela
    bactéria multirresistente KPC (Klebsiella
    pneumoniae carbapenemase).
  • Nos últimos meses, dois hospitais de Porto
    Alegre, Nossa Senhora da Conceição e Santa Casa
    de Misericórdia, registraram pacientes com NDM
    (New Delhi Metallo-beta-lactamase), outra
    bactéria multirresistente inédita no Brasil.
  • Agora, pela primeira vez no Estado, um paciente
    já falecido teve detectado uma terceira bactéria
    da mesma família das enterobactérias a OXA-48,
    já identificada no País. O caso ocorreu no
    Conceição.
  • A Secretaria Estadual da Saúde anuncia um Plano
    de Contingência para Bactérias Multirresistentes.
    A intenção é divulgar regras de prevenção e
    combate à infecção em estabelecimentos públicos e
    privados do Rio Grande do Sul.

6
GERMES MULTRESISTENTES
  • Incidência variável
  • Unidades terciárias maior incidência maior uso
    de dispositivos e antibiótico
  • UTI pediátrica e neonatal
  • lt 4 de VRE e MRSA
  • 10 24 de colonização por BGN resistente a CAZ
    ou aminoglicosídeo
  • lt 3 de ESBL

7
Bactérias Multirresistentes em Neonatologia
  • Staphylococcus aureus (MRSA)
  • Staphylococcus coagulase negativa (20 de cepas
    sensíveis)
  • Klebsiella pneumoniae (ESBL)
  • Enterobacter cloacae

8
Mecanismos de Resistência
9
Emergência de Resistência aos Antimicrobianos
Bactéria Suscetivel
CDC prevention
10
Seleção de Cepas Resistentes aos Antibióticos
CDC prevention
11
Introdução de microrganismos multirresistentes
nas instituições
  • Os microrganismos multirresistentes são
    introduzidos nas instituições de duas
  • formas principais
  • Por pacientes colonizados e/ou infectados por
    microrganismos multirresistentes
  • Devido à pressão seletiva ocasionada pelo uso de
    antimicrobianos.
  • Os patógenos gram-positivos (MRSA e VRE) são mais
    relacionados à presença de pacientes
    colonizados/infectados, enquanto os bacilos
    gram-negativos (Klebsiella spp., Pseudomonas
    spp., Acinetobacter spp.) são mais associados à
    pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos,
    apesar da transmissão entre pacientes também
    ocorrer e estar relacionada a surtos no ambiente
    hospitalar

12
Resistência aos Antimicrobianos Estratégias
Chaves de Prevenção
Patógenos Suscetíveis
Pathogen
13
Uso racional de antimicrobianos
  • Estima-se que que
  • entre 11 e 23 neonatos
  • não infectados são tratados
  • em UTI Neonatais
  • para cada neonato com
  • infecção documentada!!
  • (Gerdes JS, )

14
Infecção Neonatologia - Quadro Clínico
  • Queda do estado geral
  • Distermias (hipotermia ou hipertermia)
  • Hiperglicemia
  • Crises de Apnéia
  • Desconforto respiratório
  • Resíduo alimentar
  • Choque
  • Síndrome hemorrágica
  • Seminars in Perinatology
    vol 27, N 4,2003 pp 293-301

Baixo valor preditivo positivo Hipotensão VPP -
31
15
Diagnóstico e Tratamento das Infecções
efetivamente Passo 3 Identificar o patógeno
  • FatoTerapia antimicrobiana correta salva vidas
    (regime correto, tempo, dosage e duração)
  • CDC Prevention

16
Uso Racional de Antibióticos Passo 7 Tratar
infecção, não contaminação
  • Fato Uma das causas de exagero no uso de
    antimicrobianos é o tratamento de culturas
    contaminadas.
  • Ações
  • usar antissépticos próprios para sangue outras
    culturas
  • cultura de sangue, não de pele ou ponta de
    cateter
  • usar métodos próprios para obter processar
    todas culturas
  • CDC Prevention

17
Uso Racional de Antibióticos Passo 5 Praticar
Controle de antimicrobianos
  • Fato Programas para melhorar o uso de
    antimicrobianos é efetivo.

  • CDC Prevention

18
Introdução de microrganismos multirresistentes
nas instituições
  • Os microrganismos multirresistentes são
    introduzidos nas instituições de duas
  • formas principais
  • Por pacientes colonizados e/ou infectados por
    microrganismos multirresistentes
  • Devido à pressão seletiva ocasionada pelo uso de
    antimicrobianos.
  • Os patógenos gram-positivos (MRSA e VRE) são mais
    relacionados à presença de pacientes
    colonizados/infectados, enquanto os bacilos
    gram-negativos (Klebsiella spp., Pseudomonas
    spp., Acinetobacter spp.) são mais associados à
    pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos,
    apesar da transmissão entre pacientes também
    ocorrer e estar relacionada a surtos no ambiente
    hospitalar

19
Uso Racional de AntibióticosPasso 8 Tratar
infecção e não colonização
  • Fato A maior causa do excesso de uso de
    antimicrobianos é o tratamento de colonização.
  • Acões
  • tratar pneumonia, não o aspirado traqueal
  • tratar bacteremia, não a cultura de ponta de
    cateter
  • tratar infecção urinária, não cultura de cateter
    uretral

20
Uso Racional de AntibióticosSaber quando dizer
não as Cefalosporinas e a Vancomicina
21
Uso Racional de Antibióticos Step 10 Parar
tratamento antimicrobiano
  • Fato Não cessar o uso quando tratamento com
    antimicrobiano é desnecessário contribui para uso
    exagerado e resistência.
  • Ações
  • Quando infecção é curada
  • Quando culturas são negativas e infecção não
    confirmada
  • Quando é descartado o diagnóstico de infecção
    CDC Prevention

22
Staphylococcus aureus
  • Epidemiologia
  • Podem fazer parte da flora normal, colonizando
    vias aéreas anteriores e diversas partes do corpo
  • Portadores podem transmitir S.aureus
  • Transmissão pessoa a pessoa - mãos, secreção
    nasal, gotículas

23
Staphylococcus aureus
  • Epidemiologia
  • Fatores predisponentes cateter vascular, prótese
    de válvulas cardíacas, shunts (DVP, DVE)
  • 53 das BSI por S. aureus foram associadas a
    cateter
  • 23,5 das BSI por S. aureus foram associadas
  • ao PICC
  • CCIH CAISM/UNICAMP

24
Staphylococcus aureus
  • Tratamento
  • Oxacilina
  • Cefalosporina de 1ª e 2ª geração, Clindamicina
  • Vancomicina Utilizar nos casos de MRSA
  • Teicoplamina opção para MRSA
  • Tempo de tratamento depende da localização
  • 10 dias 3 semanas ou mais

25
Staphylococcus aureus Medidas de Controle
  • Precaução de contato
  • RN infectados ou colonizados por MRSA
  • Impetigo - até 24 horas do início do
    antibiótico
  • Outras lesões expostas
  • Precaução Padrão meningite e sepse
  • Higiene das mãos respeitar os cinco momentos da
    higienização.

26
Staphylococcus aureus
  • Medidas de Controle Situações de surtos
  • Evitar as situações de superlotação
  • Manter proporção de funcionários/clientes
  • Priorizar ações na assistência
  • Identificar portadores/tratamento com mupirocina?
  • Banho com clorexidina do RN
  • Cohort de RN infectados

27
Evolução de Resistência do S aureus aos
antimicrobianos
Penicilina
Penicilina-resistência
S. aureus
1950s
S. aureus
28
Staphylococcus aureus - MRSA
  • Fatores de risco
  • Hospital terciário com pacientes idosos, unidade
    de queimados, pacientes cirúrgicos
  • Uso de cateter central por tempo prolongado
  • Uso prévio de antibiótico
  • Proximidade de paciente com MRSA
  • Visitantes e profissionais de saúde colonizados
    ou infectados por esta bactéria
  • MSSA é tão virulento quanto MRSA?

29
Staphylococcus aureus - MRSA
  • Fatores de risco associado com aquisição de MRSA
  • Nascimento prematuro, baixo peso, problemas
    respiratórios
  • Imunodeficiência
  • Uso de antibióticos
  • Longo tempo de hospitalização
  • Infecções do trato respiratório
  • Procedimentos cirúrgicos
  • (Haley et al.1995, Pujol et al. 1996, Corbella et
    al. 1997,
  • Villariet al. 1998).

30
MRSA Fatores de Risco
  • Taxa de ocupação gt 85 aumenta o risco para MRSA
    e outras infecções
  • Superlotação e número reduzido de profissionais
    na assistência aumenta a incidência de infecções
    por MRSA

Adesão a higienização de mãos e limpeza do
ambiente Adesão as boas práticas nos
procedimentos invasivos Dificuldade em
estabelecer as precauções de contato em
portadores
31
Staphylococcus aureus Virulência e resistência
bacteriana
  • Na maioria das vezes, a infecção por
  • patógeno multirresistente tem manifestação
  • clínica similar e virulência comparável à
  • infecção por patógeno sensível, entretanto,
  • estudos recentes mostram uma associação
  • de infecções por bactérias multirresistentes e
  • o aumento de morbidade e mortalidade,
  • notadamente com MRSA.

32
Staphylococcus aureus Virulência e resistência
bacteriana
  • Recentes estudos demonstram índices de
    mortalidade significativamente mais altos em
    pacientes que desenvolvem bacteremia por MRSA, do
    que por Staphylococcus aureus sensível à
    meticilina (MSSA). Rubin e colaboradores
    apontaram índices de mortalidade 2,5 vezes maior
    nos casos de infecções por MRSA (21) do que por
    MSSA (8).

33
Atenção
  • MRSA Staphylococcus aureus resistentes à
    meticilina (oxacilina)
  • MSSA Staphylococcus aureus sensível à
    meticilina (oxacilina)
  • GISA Staphylococcus aureus com resistência
    intermediária aos glicopeptídeos
  • GRSA Staphylococcus aureus resistente aos
    glicopeptídeos
  • Com o surgimento e a disseminação da resistência
    à meticilina, a opção para o tratamento desse
    patógeno foram os glicopeptídeos

34
Descolonização MRSA
  • O regime ótimo ainda não está determinado, pode
    ter algumas variações de orientação
  • Descolonização nasal mupirocin 2 2 vezes ao
    dia durante 5 dias
  • Uso recorrente pode levar ocorrencia de
    resistencia ao produto
  • Banho com clorexidine durante 7 dias

35
Staphylococcus coagulase negativa
  • 11 especies
  • Staphylococcus epidermidis - mais frequente
  • Epidemiologia
  • Coloniza pele e mucosa
  • Transmissão pessoa a pessoa
  • Infecção geralmente resulta da invasão endógena
    de uma cepa colonizante

36
Infecções Por Gram Positivos
  • Fatores predisponentes cateter vascular, prótese
  • de válvulas cardíacas, shunts (DVP, DVE)
  • CAISM 2003 66,7 (16/24) das BSI por
    Staphylococcus coagulase negativa foram
    associadas a presença de PICC
  • CCIH CAISM/UNICAMP

37
Staphylococcus coagulase negativa
  • Prevenção
  • Higiene das mãos antes e após a manipulação do
    cliente
  • Cuidados com acesso venoso central e periférico
  • - Inserção
  • - Manipulação
  • - Troca de curativo
  • - Preparo de soluções EV

38
? lactamases de espectro estendido (ESBLs)
  • Embora estas enzimas terem sido identificadas em
    várias espécies bacterianas como Pseudomonas
    aeruginosa e Enterobacer spp.
  • CLSI preconiza a realização do teste fenotipico
    pelos
  • laboratórios para
  • Klebsiella pneumoniae
  • Klebsiella oxytoca
  • E.coli
  • Proteus mirabilis, isolados em líquidos estéreis
    como LCR

39
? lactamases de espectro estendido (ESBLs)
  • Estas enzimas hidrolisam todos os ?- lactâmicos,
    à excecão dos Carbapenens e cefamicinas.
  • A Cefoxitina é uma cefamicina, porém seu uso não
    é recomendado para o tratamento de infecções por
    ESBL pelo risco de falha terapêutica, devido a
    produção concomitante desta cepas ESBL como a
    produção de ? lactamases do grupo 1 (AmpC) e/ou
    da perda de porinas, levando a uma redução de
    permeabilidade de membrana externa

40
lactamases de espectro estendido
(ESBLs)Implicações Terapêuticas
  • Antibióticos não beta lactâmicos como
    aminoglicosídeos e fluoquinolonas, não sofrem
    hidrólise por esta enzima, podendo ser
    alternativas terapêuticas, dependendo do
    antibiograma

41
lactamases de espectro estendido
(ESBLs)Implicações Terapêuticas
  • Inibidores de ?lactamases tem atividade in
    vitro contra ESBL, porém seu uso não está
    estabelecido
  • Pode haver resistência por outros mecanismos
  • Portanto tratamento Carbapenens
    (Imipenen,meropenen, ertapenen)

42
Produtores de ? lactamases (Amp C)
  • As amostras bacterianas pertencentes aos gêneros
  • Citrobacter
  • Enterobacter
  • Morganela
  • Serratia
  • Proteus vulgaris
  • São reconhecidos como produtores de ? lactamases
    do grupo 1 (ampC) Produção
    induzida frente a exposição a ? lactâmicos como
    Ceftazidima ou Ceftriaxona

43
Produtores de ? lactamases (Amp C)Implicações
Terapêuticas
  • Enzima codificada pelo gene Ampc
  • Produção induzida pelo uso de ? lactâmicos
  • Hidrólise de Ceftazidima e Ceftrixona

44
Produtores de ? lactamases (Amp C)Implicações
Terapêuticas
  • O CLSI não preconiza teste fenotípico específico
    para detecção de amostras produtoras Amp C
  • Enterobacter, Citrobacter e Serratia podem
    desenvolver resistência durante terapias
    prolongadas com cefalosporinas de terceira
    geração
  • Bactérias sensíveis ao teste podem tornar-se
    resistente, colher cultura de controle durante
    tratamento

45
Produtores de ? lactamases (Amp C)Implicações
Terapêuticas
  • Opção terapêutica
  • Aminoglicosídeos
  • Cefalosporinas de quarta geração
  • Carbapenens
  • Quinolonas, evitar em recém-nascidos e crianças.

46
Aprendendo com o surtos... São PauloKlebsiella
pneumoniae ESBL
  • Unidade Semi-intensiva neonatal/instituição
    ligada a um hospital universitário
  • Duração 6 meses
  • 36 RN acometidos
  • 7 infecções e 29 colonizados
  • Controle do surto
  • Identificação e tratamento de um profissional
    com onicomicose e que tinha as
  • mãos contaminadas com Klebsiella pneumoniae ESBL
  • Fatores de Risco para colonização
  • Uso de antibióticos OR 12,3 (95, CI 3,6 -
    41,2 P lt 0,001)
  • Amamentação ao seio fator de proteçãoOR 0,22
    (CI 0,05-0,99 P 0,049)
  • Cassetari VC et al JPediatr.200682(4)313-
    6

47
Aprendendo com o surtos... NigériaKlebsiella
pneumoniae ESBL
  • Surto em NICU em hospital terciário Sepse
  • Duração 6 meses (março a agosto de 2002)
  • 30 isolados de Klebsiella pneumoniae sendo17 de
    pacientes e 13 do ambiente.
  • 24 isolados tinham antibiograma identico (17 de
    pacientes, 7 de profissionais de saúde, berço e
    superficie de incubadora)
  • Mortalidade durante o surto 36,4 X 28,9 em
    2002
  • Causa
  • Infecções causadas por uma cepa de Klebsiella
    pneumoniae ESBL trazida por um RN procedente de
    outro hospital

48
Aprendendo com o surtos... O que aprendemos
  • Rotina para o recebimento de RN procedentes de
    outros serviços
  • Triagem para MR, precaução de contato
  • Cuidado com o cuidador, ele não pode ser
    colonizado por MR
  • Papel da Limpeza concorrente e de equipamentos
  • Cuidado no uso de luvas nas precauções cuidado
    com o espaço em volta do leito

49
Previnir Transmissão Step 12 Quebrar a cadeia
de contagio
  • Fato Profissionais da saúde podem espalhar
    patógenos resistentes aos antimicrobianos de
    paciente para paciente.
  • CDC Prevention

50
Higienização das Mãos... Estratégia fundamental
É quando pequeno que se aprende...
51
(No Transcript)
52
Cuidado no Uso de Luvas
  • Use luvas somente quando indicado.
  • Utilize-as antes de entrar em contato com sangue,
    líquidos corporais, membrana mucosa, pele não
    intacta e outros materiais potencialmente
    infectantes.
  • Troque de luvas sempre que entrar em contato com
    outro paciente.

53
Cuidado no uso de Luvas
  • Troque também durante o contato com o paciente se
    for mudar de um sítio corporal contaminado para
    outro, limpo
  • Troque quando esta estiver danificada.
  • Quando estiver com luvas, nunca toque
    desnecessariamente superfícies e materiais (tais
    como telefones, maçanetas, portas)
  • Observe a técnica correta de remoção de luvas
    para evitar a contaminação das mãos.

54
Aprendendo com o surtos... Rio de Janeiro
Klebsiella pneumoniae ESBL
  • Surto em NICU em hospital terciário Sepse
  • Duração Agosto 1997 a Maio de 1999
  • 464 admitidos, 383 triados
  • Infecção 13 casos (3,4)
  • Colonização 206 (53,8)
  • Fatores de risco independentes para colonização
  • Associação nos primeiros 9 dias de vida de
    Aminoglicosídeo e Cefalosporinas de terceira
    geração (HR 4,6 95 CI 1,48 -14,3)
  • Tempo de permanência em UTI aumento de 26,1 de
    colonização por dia de NICU
  • (HR 1,26 95 CI 1,16-1,37)
  • Fatores de risco independentes para Infecção
  • Colonização prévia (HR 5,19) e Uso de Cateter
    Central (HR 13,89)
  • Pessoa da Silva
    CL et al, Journal of hospital Infection (2003)
    53 198-206

55
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DAS INFECÇÕES POR
GRAM-NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES EM UNIDADE
NEONATAL
A prolonged outbreak of Pseudomonas aeruginosa in
a neonatal intensive care unit did staff
fingernails play a role in disease transmission?.
Moolenaar et al. Braz J Infect Dis. 2003
  • Surto 11 meses
  • 46 casos IRAS por P aeruginosa Infecção de
    Corrente Sanguínea
  • 35 óbito
  • 15 cepas isoladas Clone A
  • 3 isolados P.aeruginosa Enfermeiras A B C
  • Unhas artificiais
  • Exposição às Enfermeiras A e B Fator de Risco
    Independente

56
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DAS INFECÇÕES POR
GRAM-NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES EM UNIDADE
NEONATAL
Contaminated feeding bottles the source of an
outbreak of Pseudomonas aeruginosa infections in
a neonatal intensive care unit Sánchez-Carrillo
et al. Am J Infect Control. 2009
  • 1.9 episódios de IRAS/ 1000 paciente-dia (Agosto
    2004) para 8.8 episódios/1000 patciente-dia
    (Setembro 2004)
  • 9 amostras positivas P aeruginosa mamadeiras
    preparadas de forma doméstica

57
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DAS INFECÇÕES POR
GRAM-NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES EM UNIDADE
NEONATAL
An outbreak of Acinetobacter baumannii septicemia
in a neonatal intensive care unit of a university
hospital in Brazil . Von Dolinger de Brito. Braz
J Infect Dis. 2005
11 neonatos ICS MDR Acinetobacter baumannii 3
Rns óbito RL Uso prévio de CARBAPENEM
Ventilação mecânica
58
ESTUDO DE COLONIZAÇÃO BACTERIANA EM
RECÉM-NASCIDOS E CONTROLE DE BACTÉRIAS
MULTIRRESISTENTES EM BERÇÁRIO DE ALTO RISCO APÓS
INSTITUIÇÃO DE MEDIDAS DE INTERVENÇÃO
  • Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
  • Departamento de Pediatria FCM
  • Universidade Estadual de Campinas

59
Casuística e Métodos - Medidas de Intervenção
  • Substituição de gentamicina e ceftriaxona por
    amicacina no tratamento empírico das infecções
  • Vigilância de todos os pacientes internados e uso
    de precauções de contato para aqueles colonizados
    por bactérias multirresistentes

60
Estudo Longitudinal - Novembro de 1995 a Abril de
1996
  • 324 pacientes colonizados
  • Staphylococcus coagulase negativa - 46,2
  • Streptococcus sp -
    42,7
  • Escherichia coli -
    41,0
  • Enterobacter cloacae -
    33,0
  • Klebsiella pneumoniae -
    29,5
  • Staphylococcus aureus -
    26,9
  • Streptococcus agalactiae -
    7,3

61
Estudo Longitudinal Microorganismos
Multirresistentes
  • Staphylococcus aureus resistente à oxacilina
    -1,8
  • Pseudomonas aeruginosa resistente à
    aminoglicosídeo - 0,3
  • Enterobacter aerogenes MR - 0,3
  • Enterobacter cloacae MR - 10,8

62
Incidência de Colonização por Enterobacter
cloacae Multirresistente
n 342
63
Número de Pacientes Colonizados por E.cloacae e
E. cloacaae MR
Calil et al, AJIC 2001
64
Fatores de Risco para Colonização por
Enterobacter cloacae - Análise Multivariada
  • Nutrição parenteral
  • - OR 6,06 (2,21 - 16,63) p 0,0005
  • Uso de antibiótico
  • - OR 3,12 (1,30 - 7,48) p 0,0106
  • Alimentação enteral
  • -OR 0,381 (0,15 - 0,96) p 0,0417

Calil et al, AJIC 2001
65
Fatores de Risco para Colonização por
Enterobacter cloacae - Análise MultivariadaInclui
ndo Alimentação Enteral
  • Nutrição Enteral - Fator de Proteção
  • - OR 0,381 (0,151 - 0,964) p 0,0417
  • Pacientes em jejum têm 2,6 vezes mais
    chance de colonizar por E. cloacae MR

Calil et al, AJIC 2001
66
Quarta Fase - Vigilância das Infecções por
Bactérias Multirresistentes 1995 - 1999
  • 1995 - 23 das IH com agente isolado foram
    causadas por bactérias multirresistentes E.
    cloacae (14), Klebsiella sp (3) Staphylococcus
    aureus (1), Escherichia coli (1).
  • Enterobacter cloacae - 17,9 (14/78)
  • 1996 - 1999 - 2 casos ao ano
  • Enterobacter cloacae - 3 casos

Calil et al, AJIC 2001
67
Utilização de Cefalosporinas de 3ª Geração

plt0,001
Neo CAISM
68
Distribuição Percentual de Microorganismos
Isolados em Infecções Hospitalares Adquiridas
1995-2001
Ano Bactérias gram-negativa Bactérias gram-positiva Fungos Total
1995 55,1 37,2 7,7 78
1996 64,0 34,7 1,3 75
1997 44,7 54,0 1,3 76
1998 37,2 62,7 43
1999 32,7 61,8 5,5 55
2000 34,4 60,7 4,9 61
2001 37,2 62,8 43
Total 45,5 51,3 3,2 431
69
Tabela 1 - Distribuição do número de indicações
dos antibióticos e DDD /1000 pacientes-dia em
2002 e 2003
70
Indicações de antimicrobianos Neonatologia - CAISM
  • 2007 2010 2011
  • Penicilina cristalina 79 67
    77
  • Ampicilina 23 15
    22
  • Oxacilina 84 113
    75
  • Vancomicina 22 40
    17
  • Amicacina 143 161
    144
  • Ceftriaxona
  • /cefotaxima 21 18
    13
  • Cefepima 9 19
    5
  • Imipenen 4 1
    0
  • Anfotericina B 2 2
    2

71
Total de Infecção da Corrente Sanguínea Adquirida
(ICSCL e Sepse Clínica) por grupo de
peso CAISM/UNICAMP 1997-2006
72,4
70,9
63,8
55,5,
72
Agentes de Infeccção da Corrente Sanguínea
CAISM 1997-2006
N 328
73
Neonatologia CAISM/UNICAMP 1997 2011
Candidíase invasiva
  • 4971 crianças observadas
  • 23 Casos - 0,47
  • 2,3 das IH com agente isolado
  • Mortalidade 43,6
  • Calil R et
    al Early Human Development, may 2012

74
INDICADORES CAISM X REDE
CAISM RBP

33 57
Sepse precoce
ATB lt72hs
54 84
05 12
Pneumonia adquirida
Meningite
02 10
Enterocolite Necrosante
04 07
Fungo
02 11
Gram negativo
11 22
2005-2010 em menores 1.500 gramas Rede
Brasileira de Pesquisas Perinatais Fio Cruz
75
GERMES MULTRESISTENTESControle - Medidas de
Intervenção
  • Suporte administrativo comunicação alertas-
    feedback a equipe
  • Uso racional de antibióticos
  • Vigilância de colonização e infecção
  • Uso de precaução padrão e de contato de acordo
    com a necessidade/ MR ou novo patógeno
  • Controle ambiental
  • Descolonização em situações especiais (MRSA)
  • Geralmente - Combinação destas estratégias

76
GERMES MULTRESISTENTESTempo de uso de Precaução
de contato
  • Poucos trabalhos sobre o assunto
  • 3 culturas negativas...
  • 2 culturas negativas em dias distintos em pacte
    há mais de 2 semanas sem atb, sem inva
    procedimentos invasivos...
  • Até a alta hospitalar, agilizar a alta sempre que
    possível

77
Enterobacter cloacae - Tempo de Descolonização
  • Pacientes colonizados por E. cloacae MR - 37
  • Pacientes acompanhados por tempo mínimo de três
    semanas - 12 ( peso médio de 1098g)
  • - Tempo médio de colonização - 28,8 dias
  • - 10 estavam descolonizados na alta -
    descolonização
  • em média a partir de 27,6 dias

  • Calil et al AJIC, 2001

78
GERMES MULTRESISTENTESImpacto do Uso de
Precaução de Contato
  • Poucos trabalhos sobre o assunto... Em adultos...
  • Adulto depressão pelo uso de quarto privativo
  • Maior número eventos adversos (pacte isolado)
  • Necessidade de esforços da equipe para que isso
    não
  • venha ocorrer
  • Em Neonatologia não precisa de quarto privativo
    para colonização ou infecção por MR

  • Siegel et al, AJIC Suplement 2007

79
GERMES MULTRESISTENTESConclusão
  • O Controle de MR depende portanto do conjunto
    destas ações
  • Higienização das mãos
  • Precaução de contato
  • Uso racional de antibióticos
  • Limpeza do ambiente
  • Melhoria da comunicação toda equipe que cuida
    tem que saber sobre este assunto
  • Siegel et
    al, AJIC Suplement 2007

80
GERMES MULTRESISTENTESLimitações...
  • Embora existam muitos estudos sobre o assunto, o
  • estabelecimento de medidas baseadas em
    evidências
  • que possam ser aplicadas universalmente, ainda
    não
  • existem.
  • As ações devem ser adaptadas em cada serviço de
  • acordo com o momento epidemiológico e o risco de
  • transmissão.
  • Cuidados devem incluir consultórios, casas de
    repouso e a comunidade...
  • Atenção as precauções padrão
  • Não banalizar as precauções de contato


  • Siegel et al, AJIC
    Suplement 2007

81
Temos um longo caminho a percorrer, mas penso
que estamos no caminho certo...
OBRIGADA
calil_at_unicamp.br
82
Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto
Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto
Seminário de Prevenção de Infecção Neonatal Enfermeira Dra Ana Flávia Araújo, Dra. Martha Vieira, Dr. Paulo R. Margotto, Dr. Felipe Teixeira e Dra. Roseli Calil (SP)
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