Title: BIBLIOTECA PEQUENO PR
1BIBLIOTECA PEQUENO PRÍNCIPEEMEF São Jacó Novo
Hamburgo/RS
- PROJETO
- LITERATURA INFANTIL
- MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES
- DIVERSAS APRENDIZAGENS
2EMEF São Jacó Rua Leão XIII, 191 - Bairro
Hamburgo Velho - Novo Hamburgo - RS E-mail
saojaco_at_nho.com.br Diretora Marisle Zarth
3- Professoras responsáveis
- Estela Maris Siminski
- e
- Sílvia Gilmara Koller
4- Os homens se esqueceram dessa verdade
- Tu te tornas eternamente responsável por aquilo
que cativas. - Saint-Exupéry
5JUSTIFICATIVA
Este projeto tem como finalidade envolver as
crianças no mundo literário, tendo acesso a
diferentes autores, ilustradores e diferentes
estilos literários. O aluno se apropria das
histórias, estabelece relações com seu próprio
mundo, seleciona, amplia, recria e compartilha
seu conhecimento.
6Celso Cisto, em seu livro Textos e pretextos
sobre a arte de contar histórias diz
- ...Contar histórias hoje significa salvar o
mundo imaginário. Vivemos, em nosso tempo, o
império das imagens, quase sempre gerais,
reprodutoras e sem individualidade. Essa
reprodução desenfreada, operada por uma série de
meios de comunicação, em muitos casos, impede o
livre exercício da imaginação criadora.
7- Quando o aluno vive a história, participa de
forma efetiva da hora do conto, conhece fatos da
vida de autores de diferentes épocas, - passa a ter uma intimidade muito grande com o
mundo literário e, assim, fomenta-se o desejo de
também querer ser - leitor-escritor.
8(No Transcript)
9- Conforme Maria Dinorah A criança brasileira
passa em média, seis horas diárias em frente a
televisão, e, na sua maioria, ignora a - fantasia de uma história, a ternura de um poema,
o mistério de uma lenda, - um mágico encontro com o livro.
10Se as coisas fossem mães ( de Sylvia Orthof)
11OBJETIVOS
- Despertar a imaginação como um desencadeador para
a busca da vontade de ler - Ampliar a visão de mundo inserindo o aluno no
contexto da língua escrita, aperfeiçoando a
cultura e o conhecimento
12- Proporcionar momentos em que a leitura tenha vez
de transformar mentes passivas em mentes
construtoras de mudança - Informar, promover reflexões críticas e
conclusões próprias de cada leitor
13- Participar ativamente das horas do conto,
trazendo informações, criando e recriando
histórias, dividindo efetivamente seus
conhecimentos - Efetuar retiradas de livros semanalmente, criando
o hábito da leitura e da responsabilidade.
14(No Transcript)
15(No Transcript)
16Biblioteca
- Os que lêem, os que nos contam o que lêem,
- Os que ruidosamente viram as páginas de seus
livros, - Os que detêm o poder sobre a tinta vermelha e
preta e sobre as imagens, - São eles que nos conduzem, que nos guiam, que nos
mostram o caminho. - Códice Asteca de 1524, Biblioteca Vaticana
17(No Transcript)
18Pensamento e Linguagem
- Segundo Vigostsky, o desenvolvimento da linguagem
influencia o desenvolvimento do pensamento, e
vice-versa. - Então, quanto maior e melhor nosso contato com a
linguagem, em especial com a literária, mais e
melhor se desenvolverá nosso pensamento.
19Ouvir e ler histórias
- O contato com a narrativa auxilia-nos a organizar
nossa vida em uma narrativa. Com isso, nos
entendemos melhor. - Ao arranjar a sequência de palavras, a criança
organiza o mundo para si e toma consciência do
que sabe, pensa e sente (Vigotsky).
20(No Transcript)
21- É na interação com o real que a criança
constrói uma representação de si mesma e do
mundo. O ato de ler, nesse sentido, é a
mobilização dos mecanismos internos do sujeito
aliada aos estímulos oferecidos pelas condições
do ambiente em que ele vive.
22A história aquieta, asserena, prende a atenção,
informa, socializa, educa.
Maria Dinorah
23- O amor às bibliotecas, como a maioria dos
amores, deve ser aprendido. Ninguém que pise,
pela primeira vez, num aposento repleto de livros
saberá instintivamente como se comportar nem o
que se espera, o que se promete e o que é
permitido. - Alberto Manguel
24(No Transcript)
25- Oração do Bibliotecário
- Senhor, tu me deste o dom da paciência e,Mais do
que ela, o de ouvidorDe silenciar e de achar
justificativasPara cada típico usuário da
informaçãoQue busca o meu auxílio.Eu sou o elo
entre a informação e a necessidade do usuário.Eu
sou o seletor dos documentos.Eu sou o intérprete
dos desejos alheios.Faze, Senhor, que eu me
policie diante da vontadeDe interferência na
necessidade de outrem.Eu sou o leitor
telegráfico e assíduo de tudo a que tenho
acesso.Faze, Senhor, com que eu saiba discernir
entre o necessárioE o desnecessário, a fim de
atender às pessoas.Eu sou o protagonista de
cenas isoladas e pesquisas exaustivas.Faze,
Senhor, com que eu possa ser assistidoPelas
pessoas certas.Senhor, permite que eu me
mantenha fielAo compromisso de informar,
indistintamente,A todos que procurarem por uma
informação.Permite que eu não vacile diante dos
trabalhos exaustivos.Que eu não esmoreça diante
das críticas.Que eu não duvide da capacidadeDe
servir aos amantes da informação.Permite que eu
seja criativa a cada novo sol,E, quando dele me
afastar,Seja porque me aproximei de ti para
sempre.Amém! - Autora Maria Aparecida Sell
26 Bibliografia
Abramovich,Fanny. Literatura infantil
gostosuras e bobices, São Paulo Editora
Scipione, 1994 Dinorah,Maria. O livro infantil e
a formação do leitor,Petrópolis,RJ Vozes,
1995. Sisto, Celso. Textos e pretextos sobre a
arte de contar histórias, Chapecó Argos, 2001