Title: REALISMO: O ESTADO, O PODER E A BALAN
1REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PRINCIPAIS ATORES E PRESSUPOSTOS
- OS ESTADOS SÃO OS PRINCIPAIS ATORES
- OS ESTADOS SÃO ATORES UNITÁRIOS
- OS ESTADOS SÃO ATORES RACIONAIS
- OS ESTADOS VISAM, SOBRETUDO, A SEGURANÇA NACIONAL
2REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PRINCIPAIS PRECUSSORES
- TUCÍDIDES (471 400 B.C.)
- MAQUIAVEL (1469 1527)
- HOBBES ( 1588 1679)
- GROTIUS (1583 1645)
- CLAUSEWITZ (1780 1831)
- CARR (1892 1982)
3REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- HUGO GROTIUS (1583 1645)
- HOLANDÊS CONTEMPORÂNEO DE THOMAS HOBBES, POSSUI
UMA VISÃO DIFERENTE DAQUELA ASSOCIADA A HOBBES E
A MAQUIAVEL - CONCORDA COM A EXISTÊNCIA DA ANARQUIA
INTERNACIONAL, MAS DEVERIA HAVER LEIS QUE
REGULASSEM O RELACIONAMENTO INTERESTATAL - OS VALORES, OU NORMAS, PARTICULARMENTE QUANDO
RECONHECIDAS COMO LEIS INTERNACIONAIS, SÃO
IMPORTANTES PARA MANTER A ORDEM INTERNACIONAL
4REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- HUGO GROTIUS (1583 1645)
- AS FONTES DA LEI INTERNACIONAL SERIAM AS PRÁTICAS
HABITUAIS E REGRAS ACORDADAS ENTRE OS DIVERSOS
ESTADOS - ESTA LEI INTERNACIONAL SERIA CUMPRIDA,
INDEPENDENTE DE HAVER UMA AUTORIDADE SUPERIOR
PACTA SUNT SERVANDA - MUDANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS, DEVE-SE MUDAR AS LEIS
-
- PARA GROTIUS, A ORDEM E AS QUESTÕES DE PAZ E
GUERRA ENVOLVEM PODER E VALORES - A HERANÇA GROTIANA É RECLAMADA TANTO POR
REALISTAS COMO POR PLURALISTAS
5REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- EDWARD HALLET CARR (1892 1982)
- THE TWENTY YEARS CRISIS, 1919 - 1939 É UMA OBRA
CLÁSSICA NO CAMPO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS - EMBORA SEJA VISTO COMO UM PRECUSSOR DO REALISMO,
SUA CONTRIBUIÇÃO TAMBÉM O INCLUIRIA COMO UM
PLURALISTA - NA SUA OBRA CLÁSSICA, ANALISA O PORQUÊ DAS
GUERRAS E BUSCA EXPLICAR AS RAZÕES PARA OS
CONFRONTOS - O EXERCÍCIO DO PODER APARENTA IMPLORAR PELO
APETITE DE MAIS PODER... GUERRAS QUE COMEÇARAM
POR MOTIVOS DE SEGURANÇA, RAPIDAMENTE SE
TRANSFORMARAM EM GUERRAS DE AGRESSÃO.
6REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- EDWARD HALLET CARR (1892 1982)
- PARA CARR, A POLÍTICA É FEITA DE DOIS ELEMENTOS
INTERDEPENDENTES E INSEPARÁVEIS UTOPIA E
REALIDADE, VALORES E PODER - EM FUNÇÃO DE APONTAR AS FRAQUEZAS DO UTOPISMO E
DO REALISMO, É SIMULTANEAMENTE VISTO COMO
INFLUENCIADOR TANTO DOS REALISTAS COMO DOS NÃO
REALISTAS
7REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- AUTORES TRADICIONAIS DA ESCOLA INGLESA, MARTIN
WIGHT E HEDLEY BULL, ANALISAM QUE AS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS OCORREM NUMA SOCIEDADE ANÁRQUICA
DE ESTADOS SOBERANOS - PARA EXPLICAR A ORDEM INTERNACIONAL, ALGUNS
AUTORES RECORRERÃO A MAQUIAVEL OU HOBBES. OUTROS
IRÃO SE REFERENCIAR EM GROTIUS, OU MESMO EM KANT - ESTA DIVISÃO DE PENSAMENTO ESTABELECERÁ OS
DEBATES ENTRE OS REALISTAS E OS IDEALISTAS - EMBORA HAJA DIFERENTES ABORDAGENS DO PENSAMENTO
REALISTA, DOIS CONCEITOS SÃO BÁSICOS NA ANÁLISE
DAS QUESTÕES INTERNACIONAIS PODER E SISTEMA
8REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PODER
- DEFINIÇÃO
- NÃO EXISTE CONSENSO SOBRE A DEFINIÇÃO DE PODER
- VISÃO ESTÁTICA
- PARA ALGUNS, O PODER É A SOMA DAS CAPACIDADES
MILITARES, ECONÔMICAS, TECNOLÓGICAS E
DIPLOMÁTICAS À DISPOSIÇÃO DO ESTADO - OUTROS VÊEM O PODER COMO UMA RELAÇÃO ENTRE OS
DIVERSOS ESTADOS
9REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PODER
- DEFINIÇÃO
- VISÃO DINÂMICA
- O PODER É A CAPACIDADE DE INFLUENCIAR OU DE
COAGIR, BEM COMO A PERCEPÇÃO DA DISPOSIÇÃO DE
INFLUENCIAR OU COAGIR OUTROS ESTADOS - O PODER PODE SER INFERIDO ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO
DO COMPORTAMENTO DOS ESTADOS NAS SUAS INTERAÇÕES - EXISTEM AINDA OUTRAS VISÕES SOBRE O PODER NA
LITERATURA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
10REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PODER
- MENSURAÇÃO
- SE A DEFINIÇÃO DE PODER NÃO É CONSENSUAL, A FORMA
DE MEDIR O PODER TAMBÉM NÃO O É - COMO MEDIR AS CAPACIDADES ECONÔMICAS OU MILITARES
? - COMO AGREGAR ESTES VALORES OBTIDOS ?
- AS CAPACIDADES ECONÔMICAS SÃO MAIS IMPORTANTES
QUE AS CAPACIDADES POLÍTICAS ? QUÃO MAIS
IMPORTANTES ? - ALGUNS ESTUDIOSOS TÊM DEFENDIDO QUE O PIB É UMA
IMPORTANTE MEDIDA DE PODER
11REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- PODER
- MENSURAÇÃO
- OUTROS ESTUDIOSOS ENFATIZAM AS CAPACIDADES
MILITARES, INDUSTRIAIS E DEMOGRÁFICAS - A LÓGICA TEÓRICA INDICA QUE OS QUE DECIDEM, SE
PREOCUPAM EM CALCULAR AS CAPACIDADES DE PODER DE
UM RIVAL, ANTES DE INICIAR UM CONFLITO ARMADO - A LÓGICA DE AGREGAR AS DIVERSAS CAPACIDADES PARA
DEFINIR O PODER RESULTANTE, ESBARRA NO PROBLEMA
DE QUE O PODER EFETIVO VAI DEPENDER DA ESFERA DE
DISPUTA ENVOLVIDA - MESMO NÃO POSSUINDO CAPACIDADES EM DETERMINADA
ÁREA, UM ESTADO COM FORTES CAPACIDADES EM OUTRA,
PODERÁ FORMAR UMA REDE DE ALIADOS QUE LHE DÊ
SUSTENTAÇÃO NO CAMPO EM QUE É DEFICITÁRIO
12REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- PARA OS NEOREALISTAS, SISTEMA SERIAM AS VÁRIAS
DISTRIBUIÇÕES DE PODER OU CAPACIDADES ENTRE
ESTADOS UNIPOLAR, BIPOLAR, MULTIPOLAR - ALGUNS FALAM EM SISTEMAS ECONÔMICOS E SOCIAIS
- OUTROS FALAM EM UM CONJUNTO DE INTERAÇÕES ENTRE
ATORES ESTATAIS E NÃO ESTATAIS DEFINIÇÃO
BEHAVIORISTA - EMBORA O TERMO SISTEMA POSSA SER DEFINIDO, A
UTILIZAÇÃO DELE IRÁ VARIAR CONSIDERAVELMENTE - ALGUNS UTILIZARÃO COMO RECURSO TAXONÔMICO, NUMA
PROPOSTA HEURÍSTICA - OUTROS TENTARÃO, ATRAVÉS DA CLASSIFICAÇÃO DOS
SISTEMAS, EXPLICAR E PREVER OS RESULTADOS DAS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
13REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- ALGUNS ESTUDIOSOS VÊEM A CONCEPÇÃO DE SISTEMA
COMO UMA ABSTRAÇÃO - OUTROS ESTUDIOSOS VÃO ALÉM E ATRIBUEM AO SISTEMA
ALGUMAS PROPRIEDADES, COMO EQUILÍBRIO ENTRE OS
ESTADOS ESTA VISÃO É CRITICADA POR COMETER O
ERRO METODOLÓGICO DA REIFICAÇÃO - EMBORA POSSA HAVER DIVERGÊNCIA SOBRE A
COVENIÊNCIA EM SE UTILIZAR SISTEMAS PARA
IDENTIFICAR PADRÕES DE INTERAÇÕES, POLARIDADES,
TENDÊNCIAS AO EQUILÍBRIO OU OUTRAS
CARACTERÍSTICAS, O ARCABOUÇO TEÓRICO DO
PENSAMENTO REALISTA O CONSIDERA COMO UMA
APROXIMAÇÃO DO MUNDO REAL
14REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO INTERAÇÕES
- REALISTAS TRADICIONAIS ENFATIZAM A DISTRIBUIÇÃO
DELATIVA DE CAPACIDADES ENTRE ESTADOS E COMO AS
MUDANÇAS NESTAS CAPACIDADES INFLUENCIAM O
COMPORTAMENTO DO ESTADO VISÃO BEHAVIORISTA - NOS ANOS 60 E 70, ESTUDIOSOS ENFATIZARAM A
ANÁLISE BEHAVIORISTA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS,
TENTANDO EXPLICAR E PREVER O COMPORTAMENTO DOS
ESTADOS - PARA TANTO, IDENTIFICARAM PADRÕES DE
COMPORTAMENTO ATRAVÉS DA ANÁLISE DE FATORES,
UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA
15REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO INTERAÇÕES
- NUM ESTUDO EFETUADO POR RUMMEL, 94 VARIÁVEIS
FORAM CATEGORIZADAS COMO MILITARES, CONFLITOS
INTERNACIONAIS, COLABORAÇÃO INTERNACIONAL,
COLONIALISMO, COMUNICAÇÃO, E ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS, ENVOLVENDO 82 PAÍSES - SEGUNDO OS PESQUISADORES, OS RESULTADOS
PRELIMINARES INDICAVAM - O CONFLITO NÃO É UMA CONSEQUÊNCIA NECESSÁRIA DO
CRESCIMENTO DAS RELAÇÕES EXTERNAS - A ORÍGEM DO CONFLITO EXTERNO RESIDE FORA DO
ESTADO E NÃO NO SEU INTERIOR - PORTANTO, O COMPORTAMENTO CONFLITUAL É,
PRIMARIAMENTE, RELACIONAL.
16REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO INTERAÇÕES
- CHARLES McCLELLAND ENFATIZOU AS TRANSAÇÕES
INTERNACIONAIS E AS INTERAÇÕES ENTRE OS ESTADOS
NUM MODELO DENOMINADO WORLD EVENT/INTERACTION
SURVEY(WEIS) - CONCLUIU QUE O COMPORTAMENTO PASSADO DO ESTADO É
UMA FONTE PARA PREVER O SEU COMPORTAMENTO ATUAL E
FUTURO
17REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO ANARQUIA
- A ANÁLISE ESTRUTURAL DO CENÁRIO INTERNACIONAL
DETECTA A AUSÊNCIA DE ALGUM ORGANISMO SUPERIOR
AOS ESTADOS - ANARQUIA SE REFERE À AUSÊNCIA DE AUTORIDADE
SUPERIOR AOS ESTADOS, QUE SÃO SOBERANOS - EXISTE DIFERENÇA ENTRE AUTORIDADE E PODER, EXISTE
UMA HIERARQUIA DE PODER MAS NÃO DE AUTORIDADE NO
SISTEMA INTERNACIONAL - EM FUNÇÃO DA ANARQUIA INTERNACIONAL, OS ESTADOS
VIVEM O DILEMA DA SEGURANÇA
18REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO ANARQUIA
- NUM SISTEMA ANÁRQUICO, A COOPERAÇÃO É ALGO
DIFÍCIL DE SER ALCANÇADO - COMO SEPARAR AS ESTRATÉGIAS DE CURTO PRAZO DAS DE
LONGO PRAZO? - OS NEOREALISTAS TENDEM A ANALISAR QUE OS ESTADOS
ESTÃO MUITO MAIS PREOCUPADOS COM GANHOS RELATIVOS
QUE COM GANHOS ABSOLUTOS - HÁ DIFERENÇAS ENTRE PREOCUPAR-SE COM GANHOS
ABSOLUTOS OU PREOCUPAR-SE COM GANHOS RELATIVOS
19REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- SISTEMA COMO ANARQUIA
- PARA OS NEOREALISTAS, A COOPERAÇÃO É DIFÍCIL DE
SER ALCANÇADA NUM MUDO ANÁRQUICO - MAIS OTIMISTAS COM A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, OS
NEOLIBERAIS INSTITUCIONALISTAS ACREDITAM QUE OS
ESTADOS PODEM FICAR SATISFEITOS COM GANHOS
ABSOLUTOS
20REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- BALANCE OF POWER
- A ANARQUIA INTERNACIONAL E A DISTRIBUIÇÃO DE
CAPACIDADES SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
SISTEMA INTERNACIONAL, SEGUNDO OS REALISTAS - SENDO O SISTEMA ANÁRQUICO, POR QUE NÃO HÁ
CONTINUAMENTE ATAQUES ENTRE TODOS OS ESTADOS ?
COMO GARANTIR A ORDEM INTERNACIONAL ? - ATRAVÉS DO DESENVOLVIMENTO DE LEIS INTERNACIONAIS
- OS ESTADOS SE JUNTAM PARA EVITAR A EMERGÊNCIA DE
UM OUTRO QUE POSSA ALCANÇAR PODER SUFICIENTE PARA
DOMINÁ-LOS
21REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- BALANCE OF POWER
- A NECESSIDADE DE MANTER UM BALANCE OF POWER
PARA EVITAR O TRIUNFO DE UM PODER DOMINANTE É
UMA PREOCUPAÇÃO DESDE TUCÍDIDES - DENTRO DE UM SISTEMA ANÁRQUICO, SÃO POSSÍVEIS
VÁRIAS DISTRIBUIÇÕES DE PODER E DE CAPACIDADES - O BALANCE OF POWER ACONTECE AUTOMATICAMENTE OU
É CRIADO PELOS ESTADISTAS ? - QUE FORMA DE EQUILÍBRIO É MELHOR PARA A
ESTABILIDADE INTERNACIONAL, O BIPOLAR OU O
MULTIPOLAR?
22REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- BALANCE OF POWER
- UMA VISÃO VOLUNTARISTA ACREDITA QUE O EQUILÍBRIO
É UMA CRIAÇÃO DOS ESTADISTAS HENRY KISSINGER - UMA OUTRA VISÃO, DETERMINÍSTICA, ACREDITA QUE O
SISTEMA TENDE AO EQUILÍBRIO, INDEPENDENTE DAS
VONTADES DOS DECISIONMAKERS KENNETH WALTZ - NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, A LIBERDADE DE
ESCOLHA DE UM DETERMINADO ESTADO É LIMITADA PELA
AÇÃO DOS OUTROS WALTZ - OS ESTRUTURALISTAS (NEOREALISTAS) ACREDITAM NOS
CONSTRANGIMENTOS DA ESTRUTURA E NÃO VÊEM GRANDE
LIBERDADE DE AÇÃO NOS ESTADISTAS, CONTRARIAMENTE
AOS REALISTAS CLÁSSICOS
23REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- BALANCE OF POWER E A ESTABILIDADE DO SISTEMA
- QUAL SISTEMA É MAIS ESTÁVEL? O BIPOLAR É MAIS
ESTÁVEL QUE O MULTIPOLAR? - QUANTO MAIOR O NÚMERO DE ATORES, MAIOR O GRAU DE
INCERTEZA DO SISTEMA - SEGUNDO KENNETH WALTZ, QUANTO MAIOR O NÚMERO DE
ESTADOS, MAIOR O GRAU DE INCERTEZA E, PORTANTO,
MAIOR A PROBABILIDADE DE GUERRA - SEGUNDO KARL DEUTSCH, QUANTO MAIOR O NÚMERO DE
ESTADOS, MENOR A PROBABILIDADE DE GUERRA, POIS OS
ESTADOS FICARÃO MAIS RETRAIDOS
24REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- SISTEMA
- BALANCE OF POWER E A ESTABILIDADE DO SISTEMA
- OS DOIS ARGUMENTOS PARECEM CORRETOS, MAS, POR
ISTO MESMO, OS DOIS PODEM ESTAR EQUIVOCADOS - SEGUNDO BUENO DE MESQUITA, SE O SISTEMA NÃO MUDA,
ELE É RELATIVAMENTE ESTÁVEL, POIS O PASSADO PODE
SER UTILIZADO COMO REFERÊNCIA PARA O PRESENTE E
FUTURO - OUTROS AUTORES ESTUDAM OS PROBLEMAS ECONÔMICOS
INTERNOS COMO FATORES DE INSTABILIDADE
INTERNACIONAL
25REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- INTERDEPENDÊNCIA
- INTERDEPENDÊNCIA E VULNERABILIDADE
- PARA OS REALISTAS, INTERDEPENDÊNCIA NÃO É,
NECESSARIAMENTE, UMA BOA COISA - INTERDEPENDÊNCIA, GERALMENTE, É UMA RELAÇÃO DE
DOMINANTE/DOMINADO, NÃO SIGNIFICA IGUALDADE - É, PORTANTO, UMA FONTE DE PODER DE UM ESTADO
SOBRE OUTRO - SERIA MELHOR SER INDEPENDENTE, OU, PELO MENOS,
MINIMIZAR A DEPENDÊNCIA - PARA OS REALISTAS, INTERDEPENDÊNCIA NÃO AFETA A
TODOS ESTADOS DE IGUAL FORMA, ALGUNS ESTADOS
FICAM MAIS VULNERÁVEIS QUE OUTROS
26REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- INTERDEPENDÊNCIA
- INTERDEPENDÊNCIA E ECONOMIA
- PARA OS REALISTAS, AS QUESTÕES ECONÔMICAS ESTÃO
SUBORDINADAS ÀS ESCOLHAS POLÍTICAS - AS TEORIAS DAS ALIANÇAS, A SEGURANÇA NACIONAL E
INTERNACIONAL SÃO HIGH POLITICS - O COMÉRCIO, AS FINANÇAS, DIREITOS DE PESCA, E
OUTROS ASSUNTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS SÃO LOW
POLITICS - SE UM ESTADO QUISER SER MAIS PODEROSO, ELE
EVITARÁ A DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, BEM COMO A
DEPENDÊNCIA POLÍTICA OU MILITAR
27REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- INTERDEPENDÊNCIA
- INTERDEPENDÊNCIA PAZ E HEGEMONIA
- UMA FORMA DE ESTABELECER PAZ É ELIMINAR OU
MINIMIZAR OS CONTATOS ENTRE OPONENTES, OU
POTENCIAIS ADVERSÁRIOS - PARA ALGUNS ESTUDIOSOS DOS ANOS 70, A EXISTÊNCIA
DE UM ESTADO HEGEMÔNICO PODERIA AUMENTAR A
PROBABILIDADE DE PAZ NO SISTEMA - MESMO QUE NEM TODOS OS REALISTAS COMPARTILHEM
DESTE PONTO DE VISTA, É BEM VISTA A DESIGUALDADE
ENTRE OS ESTADOS - A FRAGMENTAÇÃO DO PODER PROVOCA DESORDEM
28REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- MUDANÇA
- OS REALISTAS ENFATIZAM A CONTINUIDADE DAS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS - SEGUNDO GILPIN, É POSSÍVEL IDENTIFICAR PADRÕES
RECORRENTES, ELEMENTOS COMUNS E TENDÊNCIAS GERAIS
NOS MOMENTOS DECISIVOS DA HISTÓRIA INTERNACIONAL - AS MUDANÇAS NA POLÍTICA INTERNACIONAL SÃO
RESULTANTES DO ESFORÇO DE ATORES POLÍTICOS EM
MUDAR O SISTEMA DE ACORDO COM OS SEUS INTERESSES - QUAL TEM SIDO O PRINCIPAL MECANISMO DE MUDANÇA
ATRAVÉS DA HISTÓRIA ? - A GUERRA, PORQUE A GUERRA DETERMINA QUAIS ESTADOS
GOVERNARÃO O SISTEMA
29REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- MUDANÇA
- ENQUANTO OS QUE DEFENDEM O BALANCE OF POWER
ACREDITAM QUE O EQUILÍBRIO LEVA À ESTABILIDADE,
OS TEÓRICOS QUE DEFENDEM A POWER TRANSITION
ACREDITAM QUE A GUERRA É MAIS PROVÁVEL NUM
SISTEMA DE PODER EQUILIBRADO - PORTANTO, EXISTIRIAM CICLOS DE PODER, ONDE
ALGUM(NS) ESTADO(S) ASSUME(M) O CONTROLE DO
SISTEMA
30REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- QUANTO AO TERMO REALISMO
- AUTODENOMINAR-SE REALISTA É AFIRMAR QUE OS DEMAIS
SÃO IRREALISTAS - OS REALISTAS TERIAM FALTA DE IMAGINAÇÃO E SERIAM
INÁBEIS EM CONSIDERAR SERIAMENTE CONCEPÇÕES
ALTERNATIVAS DA POLÍTICA MUNDIAL
31REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- O SISTEMA E O DETERMINISMO
- O SISTEMA É VISTO COMO SE TIVESSE VIDA PRÓPRIA
- PARA OS NEOREALISTAS, A ESTRUTURA DO SISTEMA
APRISIONA OS ESTADISTAS E LIMITA AS SUAS AÇÕES - AS POSSIBILIDADE DE AÇÃO DO ESTADO SÃO
MINIMIZADAS
32REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- OS REALISTAS E O ESTADO
- O ESTADO É A PEÇA CENTRAL DO PENSAMENTO REALISTA
- OS REALISTAS ESTÃO TÃO OBCECADOS PELO ESTADO, QUE
IGNORAM OUTROS ATORES E OUTRAS QUESTÕES NÃO
DIRETAMENTE RELACIONADAS AO ESTADO E À SEGURANÇA
NACIONAL - OUTROS ATORES E OUTROS TEMAS, COMO A DISTÂNCIA
ENTRE OS PAÍSES RICOS E OS POBRES, A POLUIÇÃO
INTERNACIONAL, OS MOVIMENTOS TERRORISTAS, ETC.,
NÃO SÃO DISCUTIDOS PELOS REALISTAS
33REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- OS REALISTAS E O BALANCE OF POWER
- O CONCEITO BALANCE OF POWER TEM, PELO MENOS,
QUATRO DEFINIÇÕES - UMA POLÍTICA DESEJADA POR UM ESTADO NOS SEUS
RELACIONAMENTOS - UM OBJETIVO OU ESTADO ATUAL DE RELACIONAMENTO
- UMA DISTRIBUIÇÃO IGUAL DE PODER ENTRE ESTADOS
- UMA DISTRIBUIÇÃO DE PODER INCLUINDO UMA
PREPONDERÂNCIA DE PODER - EM NOME DO BALANCE OF POWER, OS ESTADOS
JUSTIFICAM SEUS GASTOS MILITARES E EVENTUAIS
AVENTURAS EXTERNAS
34REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- REALISMO E MUDANÇA
- OS REALISTAS NÃO PROPOEM UM MUNDO REALMENTE
PACÍFICO. NO MÁXIMO, UM MUNDO EM EQUILÍBRIO SOB
UM ARSENAL DE ARMAS - EM VIRTUDE DO DETERMINISMO REALISTA, AS
POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS APONTADAS SÃO PEQUENAS - ALGUNS REALISTAS ACREDITAM EM POSSIBILIDADES DE
MUDANÇA E NA POSSIBILIDADE DA DIPLOMACIA CONDUZIR
A UM ESTADO MUNDIAL
35REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- VISÃO GERAL
- AS CRÍTICAS APONTADAS TÊM TIDO ALGUNS PROBLEMAS
- DADA A AFINIDADE COM O MUNDO REAL, ESTE PARADIGMA
TEM UM CERTO GRAU DE LEGITIMIDADE E DE
ATRATIVIDADE - O REALISMO TEM APRESENTADO UM CRESCENTE GRAU DE
CARÁTER CIENTÍFICO - OS NEOREALISTAS SÃO ACUSADOS DE MINIMIZAR O PAPEL
DO ESTADO E APRISIONÁ-LO DENTRO DO SISTEMA
36REALISMO O ESTADO, O PODER E A BALANÇA DE PODER
- CRÍTICAS AO REALISMO
- VISÃO GERAL
- EMBORA OS REALISTAS POSSUAM UMA VISÃO
COMPARTILHADA SOBRE MUITAS QUESTÕES, ELES IRÃO
DIFERENCIAR-SE - QUESTÕES METODOLÓGICAS
- ENFOQUES
- POSSIBILIDADE DOS DECISIONMAKERS INFLUENCIAREM
O SISTEMA. - PORTANTO, É IMPERATIVO AO ESTUDIOSO DAS RELACÕES
INTERNACIONAIS IR AOS ORIGINAIS CONHECER CADA UM
DOS AUTORES REFERENCIADOS E EFETUAR UMA ANÁLISE
CRÍTICA AUTÔNOMA