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Efeito Compton

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Efeito Compton Outra fen meno que a F sica Cl ssica n o conseguia explicar era o efeito Compton. Este efeito a evidencia mais direta das propriedades ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Efeito Compton


1
  • Efeito Compton
  • Outra fenômeno que a Física Clássica não
    conseguia explicar era o efeito Compton.
  • Este efeito é a evidencia mais direta das
    propriedades corpusculares da luz
  • Compton recebeu o Prêmio Nobel de 1927 pela
    descoberta.

1923 Arthur Holly Compton
2
  • Efeito Compton
  • Incidiu raios-X sobre um alvo de grafite
  • Mediu a intensidade do raio-X espalhado em
    função do
  • comprimento de onda.

3
Efeito Compton Resultados experimentais
4
  • O espalhamento Compton, também conhecido como
    espalhamento incoerente, é uma das formas de
    interação da radiação com a matéria.
  • (efeito fotoelétrico, produção de pares)
  • A probabilidade de ocorrência dessas interações é
    dependente da energia do fóton incidente e o
    número atômico do material absorvedor.
  • O espalhamento Compton ocorre principalmente com
    fótons de média energia, entre 0,5 e 3,5 MeV,
    sendo que este intervalo aumenta para amostras de
    baixo número atômico. Portanto, fótons de raios-X
    e gama podem produzir esse tipo de interação.

5
  • O espalhamento Compton acontece quando um fóton
    incidente choca-se inelasticamente com um elétron
    do átomo sendo espalhado possuindo energia menor
    que a original. A energia perdida é transferida
    para o elétron que é ejetado com ganho de energia
    cinética.

6
  • Na análise quantitativa do efeito Compton, duas
    hipóteses são consideradas
  • 1) como a energia do fóton incidente é muito
    maior que as energias cinéticas e potenciais de
    ligação do elétron no átomo, pode-se considerá-lo
    livre e em repouso antes da interação (v 0)
  • 2) a energia e o momento relativísticos são
    conservados durante a colisão

7
  • A partir dessas duas hipóteses é possível
    escrever as seguintes equações de conservação

Energia Momento em X Momento em Y
Lembrando que em 1916 Einstein propõe que um
fóton possui momento dado por
8
  • Eliminado os termos com ? das equações
    anteriores e realizando algumas operações
    encontra-se a conhecida equação de Compton para a
    variação do comprimento de onda do fóton
  • ou para a variação da energia do fóton espalhado
  • onde E e E? são as energias do fóton antes e
    após a colisão.

9
  • Em 1950 Cross e Ramsey detectaram o elétron de
    recuo. Também verificaram o ângulo de
    espalhamento do elétron concordando com seu valor
    teórico.
  • Em 1955, Z. Bay verificou experimentalmente que
    o elétron de recuo e o fóton espalhado emergem ao
    mesmo tempo (com precisão de 10-11 s)
  • Só então o tratamento do efeito Compton como uma
    colisão entre duas partículas (fóton e elétron)
    ficou plenamente justificado.

10
  • Rutherford e a descoberta do núcleo
  • Ernest Rutherford (Nova Zelândia 1871 1937)
  • Foi o sucessor de J. J. Thomson no
  • Laboratório de Cavendish da Universidade
  • de Cambridge.

11
  • J. J. Thomson (inglês 1856 1940)
  • Descobriu o elétron.
  • Propôs o modelo atômico conhecido
  • como pudim de passas

Não explicava os espectros de emissão observados
experimentalmente
12
  • Em 1909, dois assistentes de Rutherford, Geiger e
    Marsden, observaram o espalhamento de partículas
    a por uma lâmina delgada de ouro

13
  • Como a massa de uma a é 8000 vezes a do
    elétron, uma colisão a e- não desviaria sua
    trajetória.
  • Pelo modelo de Thomson a carga positiva estava
    uniformemente distribuída e também não poderia
    produzir desvios significativos.

14
  • Há colisão das partículas a com o núcleo?
  • Para uma colisão frontal, aplicando conservação
    de energia temos
  • Onde qHe 2e é a carga da partícula a e QAu
    79e é a carga do núcleo de ouro.
  • dAu 4,29 x 10-14 m
  • Este valor é bem menor que o tamanho de um átomo
    como veremos mais adiante.

15
Modelo de Rutherford
Modelo nucleado
Problema não explicava a estabilidade do átomo
nuclear
16
(No Transcript)
17
Modelo de Bohr
Modelo de Rutherford 4 postulados
18
Postulados de Bohr 1) Um elétron em um átomo se
move em uma órbita circular em torno do núcleo
sob influência da atração eletrostática entre o
elétron e o núcleo. 2) Um elétron só pode se
mover em uma órbita tal que 3) Apesar de estar
constantemente acelerado, um elétron em uma
dessas órbitas não emite radiação eletromagnética
e, portanto, sua energia permanece
constante. 4) Ao mudar de uma órbita de energia
Ei para uma outra de energia Ef (Ef lt Ei ) o
elétron emite uma radiação de freqüência
19
(No Transcript)
20
  • Para explicar o espectro de linhas do átomo de
    hidrogênio, Bohr sugeriu mais uma hipótese
  • A teoria quântica deve concordar com a teoria
    clássica, no limite dos grandes números
    quânticos
  • Esta hipótese ficou conhecida como o princípio
    da correspondência

21
  • Amparado nesse princípio Bohr usa a Física
    Clássica para determinar os raios das órbitas e
    as energias dos estados estacionários dos
    elétrons.
  • As energias associadas ao átomo de Bohr são
  • Usando a 2º lei de Newton com a aceleração
    centrípeta temos

22
  • Portanto a energia é dada por
  • Usando o postulado de Bohr para o momento angular
    e o valor de v2 podemos encontrar o raio da
    órbita n
  • onde rB é o chamado raio de Bohr.
  • rB (n1) 5,29 x 10-10 m 0,5 Å
  • (fornece uma estimativa do tamanho do átomo de
    hidrogênio)

23
  • Usando o valor de r na expressão da energia,
    temos
  • Combinado o resultado acima com o quarto
    postulado

24
Freqüência da radiação emitida em uma transição
eletrônica no átomo de H
Reproduz as séries espectrais de Lyman (nf1),
Balmer (nf2), Paschen (nf3), Brackett (nf4) e
Pfund (nf5)
25
(No Transcript)
26
Para n muito grande temos um contínuo de energia
estando de acordo com o princípio da
correspondência
27
  • Analisando o espectro podemos saber a temperatura
    de uma estrela e sua constituição

28
  • Classificação em função decrescente da
    temperatura

O estrelas azuis, com Tef20 000 a 35 000 K, apresentam linhas de HeII (hélio uma vez ionizado) e ultravioleta forte. Exemplo (Ori, uma das Três Marias).
B estrelas branco-azuladas , com Tef15 000 K, com linhas de HeI.
A estrelas brancas, com Tef9000 K, com linhas de HI forte. Exemplos Sírius e Vega
F estrelas branco-amareladas, com Tef7000 K, com linhas de metais observadas. Exemplos Canopus
G estrelas amarelas, com Tef5500 K, como o Sol, com fortes linhas de metais e HI fraco. CaI (H e K) fortes.
K estrelas alaranjadas, com Tef4000 K, com linhas metálicas dominantes. Contínuo azul fraco. Exemplos Aldebarã e Arcturus
M estrelas vermelhas, com Tef3000 K, com bandas moleculares (TiO) muito fortes. Exemplos Betelgeuse e Antares.
29
(No Transcript)
30
(No Transcript)
31
Limitações do modelo de Bohr
  • - Mantém muitos aspectos da Física Clássica, como
    o determinismo
  • das órbitas do átomo de hidrogênio.
  • É aplicável apenas a átomos de um elétron. Para
    os elementos
  • alcalinos (Li, Na, K, Rb, Cs) ela torna-se uma
    aproximação razoável,
  • mas falha clamorosamente para átomos com mais de
    um elétron.
  • - Para melhorar a concordância das energias
    calculadas com as obtidas
  • por meio de espectros, foi introduzido no modelo
    de Bohr o conceito
  • de orbitais elípticas.

32
  • Este modelo foi proposto por
  • Arnold Sommerfeld em 1915.
  • Sommerfeld, manteve invariável a primeira órbita
    de Bohr (circular) mas adicionou uma elíptica à
    segunda circular duas órbitas elípticas à
    terceira, introduzindo o chamado número quântico
    azimutal k , além do numero quântico principal n.

33
  • Descoberta e Produção de Raios-X
  • Em 1895 Wilhen Konrad von Röntgen
  • (pronúncia rêntguen) investigando a
  • produção de ultravioleta descobriu uma
  • radiação nova.
  • Investigação posterior
  • 1) Campos elétricos e magnéticos para verificar
    desvio
  • (não era raios catódicos)
  • 2) Experiências de reflexão, refração, difração e
    interferência.
  • (comprimento de onda muito pequeno)

34
  • Porque outros cientistas mais renomados na época,
    que trabalhavam com raios catódicos, não
    descobriram os raios-X?
  • Pura sorte de um pesquisador desconhecido?
  • Sir W. Crookes e seus papeis fluorescentes
    revelados.
  • Phillipp Lenard, conclusão raios catódicos
  • Röntgen pesquisador cauteloso (só a mulher dele
    sabia)
  • Inúmeras experiências para verificar que se
    tratava de algo realmente novo
  • 30 artigos científicos anteriores
  • Primeiro cientista a receber o prêmio Nobel,
    recém criado em 1901!

35
  • Produção de Raios-X

36
(No Transcript)
37
Foto recente do laboratório de Röntgen no
Instituto de Física de Würzburg. Hoje, é um museu
mas mostra como era seu local de trabalho quando
da descoberta dos raios-X.
A "ampola de Crookes" é feita de quartzo e dentro
dela se faz o vácuo. Ela contém duas placas
metálicas ligadas a uma fonte de tensão elétrica.
A placa ligada ao pólo negativo é chamada de
catodo e a outra, ligada ao pólo positivo, é o
anodo. Quando a tensão entre o catodo e o anodo
fica bem elevada surge um feixe luminoso que sai
do catodo e atravessa o tubo. São os "raios
catódicos".
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Em uma de suas experiências, colocou a mão de
sua mulher, Bertha, na frente do filme e obteve
a primeira radiografia da história, mostrando os
ossos de Dona Bertha e até seu anel de
casamento.
39
  • Radiografia tirada por Röntgen de seu rifle de
    caça. Observe que há um pequeno defeito no cano.
    Com essa foto, Röntgen antecipou o uso industrial
    dos raios-x como controle de qualidade de peças.

40
  • Diferentemente do que acontece com muitas
    descobertas científicas, que demoram anos ou
    décadas para serem aplicadas tecnologicamente, a
    descoberta do raios-X teve imediata aplicação na
    medicina. Uma semana após a apresentação da
    descoberta, em todo o mundo foram obtidas
    inúmeras radiografias de pacientes.
  • Em termos de repercussão imediata, a descoberta
    dos raios X parece ser um caso único na história
    da ciência. A observação do eclipse solar de
    1919, que comprovou parte da teoria da
    relatividade geral de Einstein, é um rival de
    respeito quando se considera a repercussão na
    imprensa, mas não chega a competir, nem de leve,
    quando se considera a repercussão no meio
    científico

41
  • Em poucos meses, foram colocados a venda vários
    tipos de equipamentos para se produzir raios-X
  • Thomas Edison construiu e comercializou seu
    próprio equipamento (barato e simples)
  • Há até uma história, aparentemente folclórica,
    segunda a qual uma sapataria de Nova York tinha
    como grande apelo mercadológico o fato de que os
    sapatos sob encomenda eram testados com o auxílio
    dos raios X!

42
  • Thomas Edison também foi um dos primeiros a
    observar os efeitos nocivos da radiação
  • Eu comecei a fazer muito dessas lâmpadas, que
    emitem raios-X, mas logo percebi que eles
    afetaram venenosamente o meu assistente, Sr.
    Dally, de tal forma que seu cabelo caiu e sua
    carne começou a ulcerar. Concluí, então, que não
    daria certo, e que esse tipo de luz não seria
    muito popular, de modo que parei
  • O Sr. Dally, (teimoso) continuou a trabalhar com
    produção de raios-X, mas veio a falecer aos 39
    anos, quando suas úlceras transformaram-se em um
    câncer sofrendo várias cirurgias para amputação
    de partes do corpo.

43
  • Um ano depois apareceram dezenas de casos
    semelhantes levando a comunidade científica
    iniciar um grande programa de aquisição de
    informações sobre como se proteger dos efeitos
    nocivos dos raios-X a saúde.
  • Aplicações
  • Pesquisa básica/aplicada
  • Caracterização de materiais
  • Controle de qualidade
  • Medicina
  • Esterilização

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  • Nascimento da nova Teoria Quântica
  • Velha teoria quântica (até 1924)
  • Defeitos sérios
  • Mistura arbitrária de física clássica com novos
    postulados contraditórios à mesma.
  • Falhava em átomos de mais de um elétron.
  • Era necessária uma nova mecânica onde as idéias
    quânticas ocupassem um lugar de base, e não
    fossem acessoriamente postuladas
  • Einstein Que estas bases incertas e
    contraditórias tenham permitido a Bohr descobrir
    as leis que regem as linhas espectrais e as
    camadas eletrônicas dos átomos, pareceu-me como
    um milagre

45
  • Dualidade onda-partícula
  • No século XVII havia uma grande controvérsia
    sobre a natureza da luz
  • Newton Teoria corpuscular
  • Huygens Teoria ondulatória
  • Descoberta da difração e interferência (1665)
  • Descoberta da polarização (1678)
  • Thomas Young (1803) com a experiência da fenda
    dupla (cavou o buraco)
  • Maxwell (1873) provando que a luz era uma onda
    eletromagnética (sepultou de vez)

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  • Einstein (1905) retoma o caráter corpuscular
  • (fótons e efeito fotoelétrico)
  • Compton (1923) comprova descobrindo o efeito
    Compton
  • (colisão de partículas)
  • Amparados nos resultados experimentais, os
    cientistas começam a admitir o caráter dual do
    comportamento da luz.
  • Onda difração e interferência, etc.
  • Fóton (partícula) efeito fotoelétrico, Compton,
    etc.

47
  • Ondas de Matéria?
  • Louis de Broglie (1924) preparando
  • sua tese de doutorado usa o conceito
  • de dualidade onda-partícula da luz
  • para corpos materiais.
  • Ele percebeu o fato de que as regras de
    quantização envolviam números inteiros. Sabia-se,
    desde muito tempo, que os números inteiros eram
    fundamentais em todos os ramos da física onde
    fenômenos ondulatórios estavam presentes
    elasticidade, acústica e ótica.
  • Eles são necessários para explicar a existência
    de ondas estacionárias.

48
(No Transcript)
49
  • Seria, portanto, permitido pensar que a
    interpretação das condições de quantização
    conduziriam à introdução de um aspecto
    ondulatório no comportamento dos elétrons
    atômicos.
  • De Broglie A determinação do movimento
    estacionário dos elétrons no átomo introduz
    números inteiros ora, até aqui os únicos
    fenômenos em que intervinham inteiros na física
    eram os de interferência e modos normais de
    vibração. Esse fato me sugeriu a idéia de que
    também os elétrons não deveriam ser considerados
    somente como corpúsculos mas de que deveriam
    estar associados com periodicidade.
  • Atribuía-se ao elétron, e mais geralmente a todos
    os corpúsculos, uma natureza dualística análoga
    àquela do fóton, para dotá-los de um aspecto
    ondulatório e de um aspecto corpuscular
    interligados pela constante de Planck.

50
  • Quando de Broglie formalizou suas idéias sobre a
    onda de matéria e apresentou-as, em 1924, como
    tese de doutoramento, intitulada Recherche sur la
    Théorie des Quanta, houve um certo embaraço por
    parte dos professores que iriam julgá-la, uma vez
    que essa tese fugia as cânones tradicionais da
    Física.
  • Ela foi encaminhada ao físico francês Paul
    Langevin para julgamento. De imediato, ele enviou
    uma cópia ao seu amigo Einstein que, por sua vez,
    pediu ao físico alemão Max Born uma opinião séria
    sobre a mesma, escrevendo-lhe Leia isto! Embora
    pareça ter sido escrito por um louco, está
    escrito corretamente.
  • Quando Einstein devolveu a Tese de de Broglie a
    Langevin, disse-lhe que podia aprová-la, já que a
    mesma continha muitas descobertas importantes

51
  • Podendo a matéria ter características de uma
    onda, qual seria o comprimento de onda
    equivalente?
  • Para chegar à sua relação fundamental, de Broglie
    considerou a questão mais simples possível, isto
    é, um corpúsculo em movimento retilíneo uniforme,
    com energia e momentum conhecidos.
  • ?
  • Para partículas não relativísticas, temos

Comprimento de onda de de Broglie da partícula
52
  • Para partículas com velocidades próximas à da
    luz, só trocamos pelo momento relativístico.

Comprimento de onda de de Broglie da partícula
no regime relativístico
53
  • Comprimento de onda de alguns corpos no regime
    não relativístico
  • Avião ( m 100 toneladas, v 3000 m/s) ? ?
    2 x 10-42 m
  • Pessoa andando ( m 70 kg, v 12 m/s) ? ?
    7 x 10-37 m
  • Bola de futebol ( m 0,4 kg, v 200 m/s) ? ?
    8 x 10-36 m
  • Gota de chuva ( m 0,01 kg, v 1 m/s) ? ? 6
    x 10-31 m
  • Próton ( m 10-27 kg, v 107 m/s) ? ? 1 x
    10-13 m
  • Elétron ( m 10-30 kg, v 107 m/s) ? ? 1 x
    10-10 m
  • Corpos macroscópicos ? comprimentos de ondas
    imperceptíveis!!
  • Separação entre os átomos de uma rede cristalina
    ? d 1 x 10-10 m
  • Isso faz os elétrons candidatos ideais para
    experiências de difração!

54
  • As experiências da dualidade
  • Clinton Davisson e L. Germer Laboratórios ATT
    Bell (1927)

55
  • Por difração de raios-X sabia-se que o
    espaçamento entre os átomos de Ni era de 2,15 Å
  • Na experiência o pico de intensidade acontecia em
    ? 50º e V54 V
  • Usando a equação de Bragg
  • ? d sen ? 2,15 Å sen 50º 1,65 Å
  • Mas o comprimento de onda de de Broglie de um
    elétron com energia cinética 54 eV é

56
  • George Thomson (1927)

Cristal de grafite policristalino
57
  • Depois dessas suas experiências não havia mais
    duvidas sobre o caráter ondulatório dos elétrons
  • De Broglie recebeu o prêmio Nobel de Física em
    1929.
  • Davisson e G. Thomson receberam em 1937.
  • Curiosidade G. Thomson é filho de J. J. Thomson
    que ganhou o prêmio Nobel em 1906 pela descoberta
    do elétron como partícula.

58
  • De Broglie interpretou as órbitas estacionárias
    ao redor do núcleo do modelo de Bohr, como o
    elétron se comportando com uma onda estacionária.
    O comprimento da órbita deve ter um número
    inteiro de comprimento de onda de um elétron.

59
  • n inteiro n não inteiro
  • O comprimento da onda tem de se ajustar
    perfeitamente à circunferência da órbita, caso
    contrário a onda iria sendo parcialmente anulada
    em órbitas sucessivas e eventualmente a amplitude
    da onda seria reduzida a zero. Neste caso a onda
    deixaria de existir.
  • A relação existente entre o perímetro de uma
    órbita permitida e o comprimento de onda (?) do
    elétron é dada pela expressão
  • 2 p r n ?

60
(No Transcript)
61
  • Princípio da Incerteza de Heisenberg
  • Com a descoberta da natureza ondulatória dos
    elétrons, surgiu um novo problema Como é que a
    posição de uma onda pode ser especificada?
  • Podemos falar de amplitude num certo ponto de uma
    onda, mas não podemos definir a sua localização
    precisa, porque uma onda se estende no espaço.

62
  • Vemos a Lua, enquanto percorre a sua órbita em
    torno da Terra, devido à luz solar que ela
    reflete na nossa direção.
  • A luz transfere momento linear ao objeto pelo
    qual é refletida. Em princípio, essa luz
    refletida perturbaria o movimento da Lua em sua
    órbita, porém esse efeito é desprezível.
  • Em se tratando de elétrons, a situação é bastante
    diferente. Também, nesse caso, se pode ver o
    elétron somente quando nele se refletir luz.
  • Neste caso, o recuo que o elétron experimenta
    quando a luz (fóton) o atinge, altera
    completamente seu movimento de um modo que não
    pode ser evitado, ou mesmo corrigido.
  • A incapacidade intrínseca em se descrever de modo
    clássico os movimentos do elétron é expressa pelo
    princípio da incerteza de Heisenberg.

63
  • Se tentarmos usar luz para localizar um elétron,
    segundo as leis da óptica não o conseguiremos
    localizar com uma precisão maior de que ?, o
    comprimento de onda da luz utilizada.
  • Supondo que vamos determinar a posição de um
    elétron com a ajuda de um fóton. Para isso deve
    haver a colisão entre os dois certo?
  • Um fóton de comprimento de onda ? possui um
    momento p h / ?, sendo que uma fração qualquer
    do momento do fóton vai ser transferida para o
    elétron, quando da colisão
  • Logo, ao determinarmos a posição do elétron com
    uma precisão
  • ?x ?
  • produzimos uma incerteza no seu momento
    equivalente a
  • ?p h / ?

64
  • O produto destas incertezas é equacionado pela
    seguinte expressão
  • ?p ?x (h / ?) ? h
  • Este é o princípio da incerteza de Heisenberg,
  • determinado pelo físico alemão Werner Karl
  • Heisenberg, o qual estabelece um limite na
  • precisão com que a posição e o momento
  • são determinados.
  • A conseqüência imediata deste princípio é que, ao
    contrário do que acontece com os objetos
    macroscópicos, só podemos descrever o
    comportamento do elétron em termos de
    probabilidade.

65
  • Exemplo
  • Tentendo determinar a posição de um elétron com
    uma precisão de 5 pm (1 pm 10-12 m)
  • ?p h / ?x 610-34 Js / 510-12 m 1,2 x
    10-22 kg m/s
  • ?v ?p / m 1,2 x 10-22 kg m/s / 910-31 kg
    108 m/s
  • De acordo com este cálculo, a incerteza da
    velocidade do elétron aproxima-se da velocidade
    da luz.
  • Conclusão a velocidade do elétron é tão incerta
    que é impossível determinar a sua trajetória.

66
  • Como ensinar?
  • Textos
  • Tirinhas
  • Experimentação virtual
  • Software
  • Modellus

67
http//www.cbpf.br/caruso/tirinhas/index.htm
68
(No Transcript)
69
(No Transcript)
70
http//phoenix.sce.fct.unl.pt/modellus/
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