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Curso Bio

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Curso Bio tica, Metodologia Cient fica e Bioestat stica Organiza o Comit de tica em Pesquisa da Benefic ncia Portuguesa S o Paulo M dulo Bio tica -26.08 ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Curso Bio


1
Curso Bioética, Metodologia Científica e
Bioestatística
  • Organização
  • Comitê de Ética em Pesquisa da Beneficência
    Portuguesa São Paulo
  • Módulo Bioética -26.08 e 02.09.13
  • Celso Muller Bandeira

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Evolução da Ética Médica na HistóriaDr. Raul
Marino Jr.
  • Ética de Homero cavalheiresca
  • honra, amor e glória
  • Grécia antiga médicos e filósofos não eram
    facilmente distinguíveis
  • 460 aC - Código Hipócrates juramento médico
  • Momentos Éticos
  • Pensamentos gregos racionalidade
  • Pensamentos medievais ética santidade cura
    como um ato de graça
  • Pensamentos modernos liberdade
  • Pensamentos contemporâneos consenso de
    reciprocidade e justiça
  • HOJE baseada na VIRTUDE

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Evolução da Ética Médica na HistóriaDr. Raul
Marino Jr.
  • Sócrates 469 399 aC - - A moral de Sócrates
    foi o médico das almas
  • Platão foi o seu maior discípulo 427 a 347 aC
    surge o termo ÉTICA
  • Aristóteles Foi o gênio universal 384 a 322
    aC Fundador da ciência moderna. É autor da
    METODOLOGIA. Foi o primeiro a utilizar animais em
    experimentos

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Evolução da Ética Médica na HistóriaDr. Raul
Marino Jr.
  • Pensamento Cristão fundou as éticas medievais
  • Velho Testamento Deus dá ao homem a Lei
    Moral
  • Novo Testamento Deus deu a Graça
  • Santo Agostinho 354 - 430 dC Necessidade de
    uma fé religiosa
  • Tomás de Aquino 1225 -1274 dC Deve-se fazer
    o Bem e evitar o Mal
  • Galileu Pensamento racional Fundador da
    Ciência Moderna

5
Evolução da Ética Médica na HistóriaDr. Raul
Marino Jr.
  • Emanuel Kant 1724 1804
  • O progresso material, científico e cultural não
    poderia ocorrer sem o progresso da moral. As
    pessoas não tem preço, mas dignidade
  • BIOÉTICA surge na Década de 70.
  • Fundada por Beauchamps e Childress
  • Autonomia, Beneficência, Não Maleficência e
    Justiça
  • Pelegrino Ética da Virtude
  • Nos dias de Hoje Francis Collins fala sobre
    ética em pesquisa com material genético Projeto
    Genoma

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Evolução da Ética Médica na HistóriaDr. Raul
Marino Jr.
  • Ética até Era Moderna era ditada por pensamentos
    pessoais, opiniões próprias, que variavam de
    acordo com o tempo, evolução da humanidade, e
    convicções próprias. Geraram uma infinidade de
    verdades. a verdade que convinha naquele
    momento. Foi muito influenciada por fatores
    políticos, e principalmente religiosos. Somente a
    partir da década de 70 se começou a falar de
    bioética como ciência voltada ao bem estar das
    espécies

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino
Jr.
  • Regulamentação para Experimentação em Seres
    Humanos surgiu após a segunda guerra mundial.
  • Tribunal de Nuremberg Vários julgamentos. 12
    médicos condenados. 7 enforcados
  • Código Nuremberg conjunto de principios éticos
    (10 principios). Não tinha ainda valor legal.
    Precursor da Declaração de Helsinki

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino Jr
  • 1. O consentimento voluntário do ser humano é
    absolutamente essencial. Isso significa que a
    pessoa envolvida deve ser legalmente capacitada
    para dar o seu consentimento tal pessoa deve
    exercer o seu direito livre de escolha, sem
    intervenção de qualquer desses elementos força,
    fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma
    de restrição ou coersão posterior e deve ter
    conhecimento e compreensão suficientes do assunto
    em questão para tomar sua decisão. Esse último
    aspecto requer que sejam explicadas à pessoa a
    natureza, duração e propósito do experimento os
    métodos que o conduzirão as incoveniências e
    riscos esperados os eventuais efeitos que o
    experimento possa ter sobre a saúde do
    participante. O dever e a responsabilidade de
    garantir a qualidade do consentimento recaem
    sobre o pesquisador que inicia, dirige ou
    gerencia o experimento. São deveres e
    responsabilidades que não podem ser delegados a
    outrem impunemente.
  • 2. O experiemento deve ser tal que produza
    resultados vantajosos para a sociedade, os quais
    não possam ser buscados por outros métodos de
    estudo, e não devem ser feitos casuística e
    desnecessariamente.

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino Jr
  • 3. O experimento deve ser baseado em resultados
    de experimentação animal e no conhecimento da
    evolução da doença ou outros problemas em estudo,
    e os resultados conhecidos previamente devem
    justificar a experimentação.
  • 4. O experimento deve ser conduzido de maneira a
    evitar todo o sofrimento e danos desnecessários,
    físicos ou mentais.
  • 5. Nenhum experimento deve ser conduzido quando
    existirem razões para acreditar numa possível
    morte ou invalidez permanente exceto, talvez, no
    caso de o próprio médico pesquisador se submeter
    ao experimento.
  • 6. O grau de risco aceitável deve ser limitado
    pela importância humanitária do problema que o
    pesquisador se propõe resolver.
  • 7. Devem ser tomados cuidados especiais para
    proteger o participante do experimento de
    qualquer possibilidade, mesmo remota, de dano,
    invalidez ou morte.

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino Jr
  • 8. O experimento deve ser conduzido apenas por
    pessoas cientificamente qualificadas. Deve ser
    exigido o maior grau possível de cuidado e
    habilidade, em todos os estágios, daqueles que
    conduzem e gerenciam o experimento.
  • 9. Durante o curso do experimento, o participante
    deve ter plena liberdade de se retirar, caso ele
    sinta que há possibilidade de algum dano com a
    sua continuidade.
  • 10. Durante o curso do experimento, o pesquisador
    deve estar preparado para suspender os
    procedimentos em qualquer estágio, se ele tiver
    razoáveis motivos para acreditar que a
    continuação do experimento causará provável dano,
    invalidez ou morte para o participante.

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino Jr
  • Brasil criação do Conselho Nacional de Saúde
    CNS 19/09/96
  • Criou a resolução 196/96
  • Instituiu o CEP
  • - mínimo de 7 pessoas
  • - mandato de 3 anos
  • - atribuições Revisar protocolos emitir
    pareceres manter guarda confidencial dos dados
    papel consultivo e educativo

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Experimentação em Seres HumanosDr. Raul Marino Jr
  • Alguns desvios éticos
  • Tuskgee Alabama EUA 1932/1972
  • 399 negros sífilis / 201 saudáveis
  • Final do estudo 25 morreram sífilis/100
    complicações/40 esposas infectadas/19 crianças
    nasceram com sifilis congênita
  • Henrietta Lacks extraído células de câncer de
    colo útero utilizado em pesquisa no mundo inteiro

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • Atualmente resolução 466 12/12/12
    Substituiu a resolução 196/96
  • Pesquisador (responsável direto). Pode ser
  • Clinico trata dos pacientes
  • Cientista responde questões
  • Professor publicações e prestígio
  • Investidor retorno financeiro

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • Pesquisador
  • Deve obedecer os 4 dogmas da bioética
    Beneficência, Não maleficência, Autonomia e
    Justiça.
  • Responsável pela elaboração do TCLE
  • Deve produzir pesquisa, vantajosa, não devendo
    realizar projetos desnecessários.
  • Deve evitar o sofrimento desnecessário, e
    proporcionar um grau de risco limitado.
  • Deverá ser cientificamente qualificado
  • Deverá interromper o estudo se necessário
  • Deve dar a liberdade ao pesquisado de se retirar
    da pesquisa a qualquer momento

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • Código de Nuremberg- 1947
  • Declaração de Helsinki 1964 Já teve 7
    atualizações. (2008)
  • Se baseou no Código de Nuremberg mas é
    específica para estudo médico.
  • DH Determinou o TCLE mas com explicação
    completa ao sujeito da pesquisa
  • Protocolo de pesquisa deve ser muito bem
    embasado.
  • Condução do estudo deve ser baseado no
    protocolo. Qualquer desvio é considerado
    eticamente GRAVE.

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • PATROCINADOR
  • Novo parceiro nessa relação entre o pesquisador e
    o paciente.
  • O pesquisador poderá indicar um pesquisador
    principal.
  • Co-responsável pela vigilância do projeto de
    pesquisa
  • Deve assegurar a apresentação dos relatórios e
    resultados mesmos sendo NEGATIVOS.
  • Em caso de estudos multicêntricos, requisitos
    éticos deve ser idênticos a sede da pesquisa

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • AGÊNCIA REGULATÓRIA
  • Defender os interesses do sujeito da pesquisa
  • CEP-CONEP
  • Brasil - 600 CEPs Beneficência foi criado em
    1996 11º a ser criado
  • 40.000 projetos por ano
  • 5000 pessoas envolvidas
  • 50.000 usuários, administrativos e pesquisadores
  • 1.000.000 sujeitos de pesquisa
  • RELATOR
  • Tarefa Técnica ler o projeto de maneira
    metodológica
  • Tarefa Ética refletir sobre os valores e
    contra-valores éticos
  • Projeto INVIÁVEL é ANTI-ÉTICO

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Os Agentes da Pesquisa ClínicaProf. Dr. João
Egídio Romão Jr.
  • INSTITUIÇÃO
  • casa do pesquisador
  • Co-responsável
  • Geralmente dá aporte financeiro e técnico da
    pesquisa
  • Qualidade da Pesquisa Importância da
    Metodologia Científica
  • Ensaio Clínico - Desenho Ideal Controle,
    randomização, mascaramento. (Confiabilidade da
    Amostra)
  • Em 2000 80 das revistas indexadas não
    citavam nada sobre ética.
  • Em 2008 80 passaram a fazer alguma referência
    a questões éticas em pesquisa
  • Tipos de estudo
  • Estudos clínicos de Superioridade
  • Estudos Clínicos de Não Inferioridade
  • Estudos Clínicos de Equivalência

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FASES DE EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICADr. José
Tarcísio Medeiros de Vasconcelos
  • Willian Osler 1849 1919 - Modelo de como
    praticamos medicina nos dias de hoje
  • Fase Pré-Clinica novo fármaco é comunicado a
    autoridade regulatória. EUA FDA, Brasil
    Anvisa
  • Fase 0, I, e II experimentação clínica inicial.
    Precisa de uma justificativa consistente, centros
    especializados de pesquisa, avaliação ética.
  • Fase III megatrial justificativa consistente,
    mas apoiados nos resultados de fase 0, I e II.
  • Fase IV Mundo real agora controlado por
    agências de farmacovigilância

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DINÂMICA DA AVALIAÇÃO ÉTICA DE UM PROJETO DE
PESQUISADra. Alcicléa dos Santos Oliveira
  • Nova Resolução 466/12
  • Normas e Diretrizes regulamentadoras da Pesquisa
    Envolvendo Seres Humanos.
  • Pesquisa pode ser
  • Ensaios Clínicos
  • Entrevista ou Aplicação de Questionário
  • Revisão de Prontuário
  • Utilização de Banco de Dados.
  • Todos devem passar pelo CEP independente do nível
    de pesquisa
  • Atribuições do CEP emitir parecer
    consubstanciado (fundamentado) manter arquivo
    do projeto por cinco anos acompanhar projetos
    através de relatórios semestrais receber
    denuncia de abuso desempenha papel consultivo
    tem um contato direto com a CONEP.
  • Se houver a inexistência de um CEP, o CONEP
    indicará um CEP para apreciação da pesquisa.

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DINÂMICA DA AVALIAÇÃO ÉTICA DE UM PROJETO DE
PESQUISADra. Alcicléa dos Santos Oliveira
  • CEP Beneficência Portuguesa 11º a ser
    instituído. Composto por 12 membros
  • 8 Médicos Cardio3 Nefro 2 Onco1
    Gastro01 radiologista1. Cirurgião ?
  • 2 Comunidade
  • 1 Fisioterapêuta
  • 1 Nutricionista
  • Consultores AD ROC - em caso de necessidade
    de opinião técnica.

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DINÂMICA DA AVALIAÇÃO ÉTICA DE UM PROJETO DE
PESQUISADra. Alcicléa dos Santos Oliveira
  • Mandato de 3 anos
  • Sujeitos da pesquisa não podem ser remunerados
  • Projetos sem pendências respondidas são retirados
    após 60 dias.
  • 2007-2013 602 projetos analisados. Aprovados ?

23
TCLEDr. Hugo Abensur
  • 02.03.1900 Senador Jacob H. Gallanger propôs ao
    Senado americano uma lei para pesquisa em seres
    humanos.

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TCLEDr. Hugo Albensur
  • TCLE linguagem acessível. Deverá conter
  • justificativa, objetivo,
  • desconfortos e riscos possíveis
  • métodos alternativos existentes
  • garantia de sigilo
  • liberdade de se retirar
  • ressarcimento de despesas
  • indenização por danos
  • garantia de continuidade do tratamento após
    término estudo
  • deve ser elaborado pelo pesquisador responsável
  • aprovado pelo CEP
  • elaborado em 2 vias
  • assinatura ou identificação por impressão
    dactiloscópica

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TCLEDr. Hugo Albensur
  • Algumas Revistas atualmente exigem que haja um
    registro da pesquisa no Clinical Trials
  • TCLE evitar exagero na expectativa dos
    benefícios ou evitar não citar os reais riscos de
    uma dada pesquisa.

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PROTOCOLOS DE ACESSO EXPANDIDOPhillip Scheinberg
  • Acesso a droga ainda não aprovada na tentativa
    beneficiar o paciente
  • Se faz com drogas em desenvolvimento
  • Protocolo não está disponível.
  • Comum na área de Oncologia

27
PROTOCOLOS DE ACESSO EXPANDIDOPhillip Scheinberg
  • Pode trazer malefícios
  • Acesso expandido uso de uma droga em pacientes
    com doenças fatal. Os pacientes estão fora do
    protocolo.
  • Não interessa a indústria farmacêuticas pois os
    pacientes fogem do protocolo. Indústria não é
    obrigada a aceitar o fornecimento da droga.
  • Pode comprometer o desenvolvimento de uma
    determinada droga, se as complicações e óbitos
    forem surgindo

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PROTOCOLOS DE ACESSO EXPANDIDOPhillip Scheinberg
  • CONDIÇÃO ÉTICA comunicar ao paciente não haver
    recurso de tratamento para sua patologia, e que
    existe uma droga em estudo. Mas que existem
    muitas incertezas sobre a mesma.
  • Legalmente Fornecida pelo laboratório
    gratuitamente, mas equipamento de infusão,
    internação se necessário, tratamento de efeitos
    adversos devem ser custeados pelo paciente.

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Plataforma Brasil
  • O passo a passo de submissão de um projeto para
    avaliação ética Noções fundamentais sobre o
    emprego da Plataforma Brasil.
  • Enfermeira Alcicléia dos Santos Oliveira - CEP
    Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Farmacêutica Daniani Baldani da Costa Wilson -
    CEP Beneficência Portuguêsa de São Paulo
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