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Apresenta

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Influ ncia Ind gena na L ngua Portuguesa e na Cultura Brasileira Descobrindo os ndios Preliminares... Significado da palavra ndio; Popula o estimada, em ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Apresenta


1
Influência Indígena na Língua Portuguesa e na
Cultura Brasileira
2
Chegada dos Portugueses ao Brasil
  • Quem são os índios
  • População em 1500

3
  • Principais povos indígenas
  •  
  • Tupi-Guarani Ocupavam o Litoral e algumas
    áreas do interior.
  • Jê ou Tapuia ocupavam o Planalto Central.
  • Nu-Aruaque ocupavam parte da Bacia Amazônica.
  • Caraíba ocupavam o norte da Bacia Amazônica.

4
Descobrindo os índios
5
Preliminares...
  • Significado da palavra índio
  • População estimada, em 1500, segundo Darcy
    Ribeiro
  • Principais etnias (divididas por diferenças
    lingüísticas e culturais)

6
Etnia Guarani
  • Especulações sobre o surgimento da etnia
  • Um povo dividido pela colonização
  • Ser Guarani...
  • Distribuição dos povos.

7
Jê ou Tapuia
  • O significado do nome
  • Localização
  • Os Ritos Funerários.

8
Caraíbas
  • Significado do nome
  • Localização
  • Antropofagia
  • Primeiros nativos a terem contato com os
    espanhóis
  • Dizimação da etnia.

9
Nu-Aruaque
  • Significado do nome
  • Localização
  • Rivalidade entre povos (Caraíbas)
  • A Cultura da Mandioca.

10
(No Transcript)
11
A primeira impressão é a que fica!
12
Humildade
  • Posto que o Capitão-mor desta frota e os outros
    capitães escrevam a vossa Alteza dando notícia do
    achamento desta vossa nova terra, que nesta
    navegação agora se achou, não deixarei também de
    dar conta disso a Vossa Alteza da melhor maneira
    que puder, ainda que para o bem contar e falar, o
    saiba fazer pior que todos. Tome Vossa Alteza,
    porém, minha ignorância por boa vontade, e tenha
    certeza que não porei aqui, seja para embelezar
    ou enfear, mais do que aquilo que vi e me
    pareceu."

13
Sobre os índios
  • "A feição deles é parda, um tanto avermelhada,
    com bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam
    nus, sem nenhuma cobertura. Não fazem o menor
    caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas, e
    nisso têm tanta inocência como em mostrar o
    rosto. Ambos traziam o lábio de baixo furado e
    metido nele seus ossos (...) agudos na ponta como
    furador. (...) Os seus cabelos são lisos. E
    andavam tosquiados (...) e rapados até por cima
    das orelhas (...) "

14
O palhaço Diogo Dias
  • "Do outro lado do rio, andavam muitos deles,
    dançando e folgando, uns diante dos outros, sem
    se tomarem pelas mãos. (...) Dirigiu-se, então,
    para lá, Diogo Dias, homem gracioso e de prazer.
    Levou consigo um gaiteiro e sua gaita. E meteu-se
    a dançar com eles, tomando-os pelas mãos e eles
    folgavam e riam, e andavam com ele muito bem ao
    som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhes ali,
    andando no chão, muitas piruetas e salto mortal,
    de que eles se espantavam e riam muito. Mas como
    Diogo Dias tocasse neles e os segurasse com essas
    brincadeiras, logo se tornaram esquivos como
    animais monteses (...)"

15
Gente Inocente
  • "Parecem-me gente de tal inocência que, se nós os
    entendêssemos, e eles a nós, seriam logo
    cristãos, porque parecem não ter nenhuma crença.
    E portanto, se os degradados que aqui hão de
    ficar aprenderem bem sua fala e os entenderem,
    não duvido que eles (...) hão de se tornar
    cristãos em nossa santa fé. Portanto, Vossa
    Alteza, que tanto deseja fazer crescer a santa fé
    católica, deve cuidar da salvação deles . (...)
    Eles não lavram, nem criam. Nem há aqui boi,
    vaca, cabra, ovelha, galinha, ou qualquer outro
    animal que esteja acostumado a conviver com o
    homem. (...) Nesse dia, enquanto ali andavam,
    dançaram e bailaram sempre com os nossos, de
    maneira que são muito mais nossos amigos do que
    nós seus (...)"

16
Sonho das Origens...
  • Os brancos desenham suas palavras porque seu
    pensamento é cheio de esquecimento. Nós guardamos
    as palavras dos nosso antepassados dentro de nós
    há muito tempo e continuamos passando-as para os
    nossos filhos. As crianças, que não sabem nada
    dos espíritos, escutam os cantos do xamãs e
    depois querem ver os espíritos por sua vez. É
    assim que, apesar de muito antigas, as palavras
    dos xapiripë sempre voltam a ser novas. São elas
    que aumentam nossos pensamentos. São elas que nos
    fazem ver e conhecer as coisas de longe, as
    coisas dos antigos. É o nosso estudo, o que nos
    ensina a sonhar. Deste modo, quem não bebe o
    sopro dos espíritos tem o pensamento curto e
    enfumaçado quem não é olhado pelos xapiripë não
    sonha, só dorme como um machado no chão.

17
As Línguas Indígenas
18
Línguas Atualmente, mais de 180 línguas e
dialetos são falados pelos povos indígenas no
Brasil. Elas integram o acervo de quase seis mil
línguas faladas no mundo contemporâneo. Antes da
chegada dos portugueses, contudo, só no Brasil
esse número devia ser próximo de mil. As línguas
guardam entre si origens comuns, integrando
famílias lingüísticas, que, por sua vez, podem
fazer parte de divisões mais englobantes, os
troncos lingüísticos (Troncos e famílias).
19
  • Troncos e famílias
  • Dentre as cerca de 180 línguas indígenas que
    existem hoje no Brasil, umas são mais semelhantes
    entre si do que outras, revelando origens comuns
    e processos de diversificação ocorridos ao longo
    do tempo.
  • Os especialistas no conhecimento das línguas
    (lingüistas) expressam as semelhanças e
    diferenças entre elas através da idéia de troncos
    e famílias lingüísticas. Quando se fala em
    tronco, têm-se em mente línguas cuja origem comum
    está situada há milhares de anos, as semelhanças
    entre elas sendo muito sutis. As divisões são
  •  
  • Tronco Tupi
  • Tronco Macro-Jê
  • Outras Famílias

20
Tronco Macro-Jê
21
Tronco Tupi
22
OUTRAS FAMÍLIAS
23
Comparação de palavras de diferentes línguas
Línguas do tronco Tupi
Fonte Ayron DallIgna Rodrigues Línguas
brasileiras Para o conhecimento das línguas
indígenas, São Paulo, Edições Loyola, 1986,
página 44.
24
Línguas da Família Tupi-Guarani (Tronco Tupi)
Fonte Ayron DallIgna Rodrigues Línguas
brasileiras para o conhecimento das línguas
indígenas, São Paulo, Edições Loyola, 1986,
página 32.
25
Línguas da Família Jê (Tronco Macro-Jê)
Fonte Ayron DallIgna Rodrigues Línguas
brasileiras para o conhecimento das línguas
indígenas, São Paulo, Edições Loyola, 1986,
página 58.
26
Línguas da Família Karib
27
Línguas da Família Aruak
28
Multilingüismo Os povos indígenas sempre
conviveram com situações de multilingüismo. Isso
quer dizer que o número de línguas usadas por um
indivíduo pode ser bastante variado. Há aqueles
que falam e entendem mais de uma língua ou que
apenas entendem muitas línguas e só falam uma ou
algumas delas. Assim, não é raro encontrar
sociedades ou indivíduos indígenas em situação de
bilingüismo, trilingüismo ou mesmo
multilingüismo.
29
Portugueses e Índios
30
  • Existia um pequeno sistema de feitorias
    comerciais, nas quais os europeus negociavam,
    por exemplo, foices, machados, espelhos e facas,
    em troca de pau-brasil, inhame, pimenta e
    animais como macacos, papagaios e beija-flores.


31
Após 1532, iniciou-se a efetiva colonização do
Brasil. Os índios passaram a ser vistos não mais
como parceiros comerciais, mas como mão-de-obra
para a colonização.
32
  • Os índios contribuíram com suas técnicas
    agrícolas adaptadas aos trópicos.
  • Plantio da mandioca.
  • Adoção do processo agrícola indígena chamado
    coivara, baseado na queimada, no plantio em
    montículos e no longo descanso da terra de
    cultura.

33
Para os índios, o contato com os portugueses foi
devastador, a começar pelos aspectos
populacionais.
Características que fizeram com que uma grande
quantidade de índios fosse eliminada
  • Guerras motivadas pela busca de escravos.
  • Grandes fomes que surgiam após as guerras.
  • Fuga dos índios para regiões de recursos
    desconhecidos.

34
Algo que também contribuiu com este fato foram as
doenças trazidas pelos portugueses, tais como
  • Varíola
  • Catapora
  • Gripe
  • Coqueluche
  • Sarampo
  • Malária

35
A língua Brasílica
36
O idioma inicialmente adotado por toda a
população envolvida no processo colonial foi a
língua dos índios Tupinambás (tronco Tupi),
chamada de Brasílica.

Os filhos que nasciam da união entre portugueses
e esposas índias recebiam o Tupi como língua
materna e, posteriormente, os que fossem meninos
aprenderiam o português
37
A Companhia de Jesus
38
  • Chegaram ao Brasil em 1549.
  • Implantaram as primeiras instituições de ensino
    do país.
  • Na visão deles, os índios eram pagãos a serem
    convertidos.
  • Acreditavam que não existia salvação fora da
    igreja.

39
Pateo do Collegio (Colégio Jesuíta) Imagem de 1840
40
Padre José de Anchieta
41
  • Em 1545 publicou A arte de gramática da língua
    mais usada na costa do Brasil.
  • Autor, ainda, de cerca de 30.000 versos em
    tupi, entre poemas, peças dramáticas e obras
    religiosas de caráter diverso.

42
Padre Antonio de Araújo
  • Publicou, em 1618, o Catecismo na língua
    Brasílica

Padre Luís Figueira
  • Publicou, em 1621, A arte da língua brasílica

43
Oração do Pai Nosso
Oré r-ubYbak-y-pe t-ekó-arI mo-eté-pyr-amoNde
r-era t'-o-îkóT'-o-ur nde REINOT'-o-nhe-monhang
Nde r-emi-motara yby-peYbak-y-pe i nhe-monhanga
îabéOré r-emi-'u'Ara îabi'õ-ndûaraE-î-me'eng
kori orébeNde nhyrõ
Ore angaîpaba r-eséOrébeOre r-er-ekó-memûã-sara
supéOre nhyrõ îabéOre mo-'ar-ukar um?
îepéTENTAÇÃO pupéOre pysyrõ-te îepéMba'e-aíba
suíAMEN Îesu.
Retirado de Catecismo na língua Brasílica, de
Padre Antonio de Araújo
44
Línguas Gerais no Brasil Colônia
45
Língua Geral Paulista
  • Originada na língua dos índios Tupi de São
    Vicente e do alto rio Tietê.
  • Era um pouco diferente da dos Tupinambá.
  • Penetrou em áreas jamais alcançadas pelos
    índios tupi-guarani, influenciando a linguagem
    corriqueira de brasileiros.

46
Língua Geral Amazônica
  • Desenvolveu-se inicialmente no Maranhão e Pará,
    a partir do Tupinambá.
  • Desde o final do século XIX, passou a ser
    conhecida também pelo nome de Nheengatu
    (ieengatú língua boa).
  • Apesar das transformações, continua sendo falada
    nos dias de hoje, especialmente na bacia do rio
    Negro (rios Uaupés e Içana).

47
Declínio da Língua Geral
48
Fatores que contribuíram ao declínio da língua
geral
  • Regiões que não apresentaram emprego intenso
    indígena ou missões jesuíticas, ou aquelas em
    que foi cedido espaço ao trabalho escravo
    africano e menor importância dos jesuítas.
  • Português em concorrência com a língua geral.

49
O Índio na Literatura Brasileira
50
Indianismo na Literatura
O índio era retratado como valente e nobre, livre
das corrupções sociais e dos vícios da
civilização branca.Ele surge como digno
representante da nação brasileira, símbolo da
nossa liberdade.
51
José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana,
estado do Ceará em 1º de maio de 1829.   É
considerado o precursor do romantismo no Brasil
dentro de quatro características indianista,
psicológico, regional e histórico. José de
Alencar utilizou como tema o índio e o sertão do
Brasil. Em suas obras, valorizou a língua falada
no Brasil, a despeito de escritores da época que
usavam a língua de Portugal. Algumas de suas
obras destacadas sãoIndianistas Ubirajara,
Iracema, O Guarani.Psicológicos Diva, Lucíola,
Senhora, A Viuvinha.Regionalistas O Sertanejo,
O Tronco do Ipê, O Gaúcho, Til.Históricos As
Minas de Prata, A guerra dos Mascates.
52
IRACEMA A obra conta a história de amor vivida
por Martin, um português, e Iracema uma índia
tabajara. Eles apaixonaram-se quase que à
primeira vista. Devido a diferença étnica, por
Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã
gostar dela, a única solução para ficarem juntos,
é a fuga. Ajudados por Poti, Iracema e Martim,
fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na
tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que
Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais
forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos,
não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz com
que uma nova batalha seja travada entre os
tabajaras e os pituguaras.
53
(No Transcript)
54
Toponímias e Outros Termos Originados do
Tupi-Guarani
55
  • TOPONÍMIA
  •  
  • Atibaia água limpa
  • Capivari rio das capivaras
  • Tietê Para alguns estudioso, "rio fundo" e
    para outros, "rio verdadeiro".
  • Bauru cesto de frutas.
  • Jaú comedor, comilão, peixe fluvial.
  • Itabira pedra empinada, pedra que se ergue.
  • Itu salto, corredeira, cascata.
  • Itapemirim laje pequena.
  • Ipanema Rio imprestável, impraticável.
  • Irajá Ninho das abelhas, colméia.

56
  • ANTROPONÍMIA
  •  
  • Araci Mãe do dia, o nome da estrela d'alva
  • Cauã Gavião
  • Ceci Mãe superior
  • Guarabira Nome de peixe
  • Iaciara Espelho da lua
  • Irani Abelhinha
  • Jaci Lua
  • Janaina Rainha dos lares
  • Juçara Nome de uma palmeira de onde se extrai
    o palmito
  • Jurema Espécie de planta

57
  • SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS
  •  
  • Abacaxi fruta cheirosa
  • Caboclo procedente do mato
  • Canga o osso, caroço, núcleo, seco, enxuto
  • Catapora o fogo interno, febre eruptiva,
    erupção
  • Pipoca da pele estalando
  • Caiçara cerca feita pelos indígenas em torno
    da taba
  • Itaú rio das pedras
  • Biboca de lugar, casa acanhada, casa de barro,
    moradia humilde
  • Caipira de vergonhoso, roceiro, aldeão
  • Paçoca de bolo esmigalhado à mão

58
A Cultura Indígena
Quando o português chegou Debaixo duma bruta
chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de
sol O índio teria despido O português. Erro de
português, poesia de Oswald de Andrade - 1925
59
Organização das Etnias
  • Não há divisão social
  • Não há acumulação de riqueza
  • Regime Pré-Sedentário
  • Educação dos jovens por meio da imitação,
    tradições e lendas
  • Divisão sexual do trabalho

60
Religião Etnia Guarani
  • Acreditavam em vários outros deuses (forças da
    natureza).
  • Nhanderu (deus) Criou o homem para viver em
    harmonia com a natureza.
  • Rituais de passagem gestação, nascimento,
    casamento, iniciação a vida adulta etc.
  • Pajé Homem mais sábio da tribo, ele é a
    ligação entre o índio e os deuses (natureza).

61
Pajelança contra os maus espíritos - Etnia
Paresi VIII Festa do Índio - Bertioga
62
Música, Danças e Instrumentos
  • Todas as melodias e letras dos cânticos eram
    passados, em sonho, aos pajés ou aos grandes
    guerreiros pelos deuses.

Trocano instrumento de comunicação. De acordo
com o local que se golpeia e a variação, é
possível ouvir mensagens que são ouvidas até 1k
de distância
Maracá Instrumento mais nobre. Agitado pelo
Pajé, na hora das invocações, dos sacrifícios e
curas, exorcizava do corpo da vítima os
espíritos maus.
63
Dança da Etnia Macuxi VIII Festa do Índio -
Bertioga
64
Folclore
Lendas ligadas à natureza
O caipora Índios e Jesuítas o chamavam de
Caiçara, o protetor da caça e das matas. É um
anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes
verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais,
costuma punir os agressores da Natureza e o
caçador que mata por prazer. É muito poderoso e
forte. Uma carta do Padre Anchieta datada de
1560, dizia "Aqui há certos demônios, a que os
índios chamam Curupira, que os atacam muitas
vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os
bastante".
65
Culinária
  • Alimentação baseada em farinha de mandioca,
    peixe, mariscos e carne.

66
Influências Indígenas Marcantes na Cultura
Brasileira
  • O costume de dormir em rede
  • Arte da cestaria e da cerâmica
  • Diversos usos da mandioca na culinária
  • Banho diário o brasileiro é o povo que mais
    toma banho no mundo
  • As cores alegres e as plumas do carnaval
  • Expressões idiomáticas
  • Andar na pindaíba - pindaíba é uma madeira
    utilizada para fazer varas de pesca. Quando o
    índio voltava apenas com ela, sem sorte na
    pescaria, dizia Voltei na pindaíba!

67
Etnia Paresi Talk Show da Festa do Índio em
Bertioga
Informações e comparações da cultura da etnia
Paresi com a cultura do não-índio brasileiro
  • Casamento A mulher índia não pode casar-se
    com um branco, mas o índio pode casar-se com uma
    mulher branca.
  • A mulher aos 20 anos é considerara velha.
  • Homossexualidade De acordo com o chefe da
    aldeia, não existe no meio deles, mas eles
    acreditam todos devem ser respeitados.
  • Os índios que desejam estudar, seguir
    profissões, devem passar por um contínuo
    processo de conscientização para não perder sua
    cultura de origem.

68
O Índio Hoje
69
  • Como são vistos
  • Populações indígenas são vistas ora de forma
    preconceituosa ora de forma idealizada pela
    população brasileira.

? As populções rurais, que têm os índios quase
como competidores (em matéria de recursos,
terras etc.), os veêm de forma preconceituosa.
Dizem que os índios só querem guerrear, que eles
não querem trabalhar. Chamam os indígenas de
ladrões, preguiçosos e traiçoeiros e tentam
assim justificar quaisquer ações contra eles.
? A população urbana, que vive distanciada das
terras indígenas, tem uma visão idealizada do
índio. Consideram os índios donos de todas as
terras e acham que, por serem seus primeiros
habitantes, sabem cuidar da natureza sem
depredá-la. Também acreditam que os índios são
parte do passado, que estão desaparecendo, muito
embora este dado já tenha sido comprovado
contraditoriamente.
70
  • Hoje
  • No Brasil, vivem cerca de 460 mil índios,
    distribuídos entre 225 sociedades indígenas.
  • Número que constitui aproximadamente 0,25 da
    população brasileira.

? Estão contabilizados nesse número apenas os
indígenas que vivem em aldeias. Estima-se que
há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras
indígenas, incluindo em áreas urbanas.
? Há em torno de 63 referências de índios que
nunca tiveram contato o resto da população, além
daqueles que tentam obter, junto ao órgão
federal indigenista, reconhecimento de sua
condição indígena.
71
  • Como são vistos
  • A mentalidade das pessoas quanto à existência
    dos índios já está mudando. Hoje, a população
    está se conscientizando de que os indígenas são
    seus contemporâneos. Vivem no mesmo país,
    participam da economia, da elaboração de leis e
    passam por problemas semelhantes, como as
    conseqüências da poluição ambiental.
  • No momento, há uma preocupação dos brasileiros em
    buscar informações atualizadas e confiáveis sobre
    os índios para entender quem são, como vivem,
    enfim, inserir ainda mais o índio em suas vidas.

72
  • Diversidade e identidade
  • O Brasil possui uma grande diversidade étnica e
    lingüística.
  • Pelo menos 180 línguas são faladas pelos membros
    das 225 sociedades indígenas existentes, as quais
    pertecem a mais de 30 famílias lingüísticas
    diferentes.
  • Conceitos importantes
  • As sociedades indígenas modificam-se
    constantemente e reelaboram-se com o tempo, como
    qualquer outra cultura no mundo. É relevante
    lembrar que isso aconteceria mesmo que os índios
    não tivessem feito contato com outras sociedades,
    européia e africana, por exemplo.
  • Não é porque uma determinada sociedade indígena
    fala português ou veste roupas iguais às dos
    membros da sociedade com que entrou em contato
    que perdeu sua identidade ou que deixou de ser
    indígena. Ocorreu aí o contato entre diversidades
    culturais.

73
  • Língua
  • A língua é o meio básico de organização dos
    humanos. É através dela que podemos conhecer todo
    um universo cultural.
  • Há diversas maneiras de classificar as línguas.
    Hoje, os lingüistas preferem adotar a
    classificação genética.
  • Consiste na reunião das línguas que tenham uma
    mesma língua, já extinta, como origem. Desta
    forma, as línguas são agrupadas em famílias
    lingüísticas, e essas famílias são reunidas em
    troncos lingüísticos.
  • Há índios que falam somente sua língua,
    desconhecendo o português. Outros falam o
    português como sua segunda língua.

74
  • Língua
  • Troncos em que as famílias de línguas indígenas
    são classificadas
  • Tupi
  • Macro-Jê
  • As famílias Karib, Pano, Maku, Yanoama, Mura,
    Tukano, Katukina, Txapakura, Nambikwara e
    Guaikuru não puderam ser atribuídas a nenhum
    tronco.

Importante o fato de duas sociedades indígenas
diferentes falarem línguas pertencentes a uma
mesma família não implica que essas sociedades
consigam entender-se mutuamente.
75
  • Demarcação e regularização de terras
  • A regularização das terras indígenas, por meio
    da demarcação, é um fator muito importante para
    a sobrevivência física e cultural dos diversos
    povos indígenas que vivem no Brasil.
  • Essa questão tem sido muito discutida
    atualmente. Os índios reivindicam esse direito.
  • Assegurar o direito à terra para os índios
    significa não só assegurar sua subsistência, mas
    também garantir o espaço cultural necessário à
    atualização de suas tradições.

76
SITUAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS(Resumo Geral) SITUAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS(Resumo Geral) SITUAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS(Resumo Geral) SITUAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS(Resumo Geral)
  Nº de T.I's em revisão
EM ESTUDO 123 ---- 0
DELIMITADA 33 1,66 1.751.576
DECLARADA 30 7,67 8.101.306
HOMOLOGADA 27 3,40 3.599.921
REGULARIZADA 398 87,27 92.219.200
T O T A L 611 100 105.672.003
       
Veja mapa Veja mapa Veja mapa Veja mapa
  • Demarcação e regularização de terras
  • O processo de demarcação consiste em 4 fases, que
    são
  • Identificação e delimitação
  • Demarcação física
  • Homologação
  • Registro
  • As linhas-mestre do processo administrativo de
    demarcação das terras indígenas estão
    definidas na Lei nº 6.001, de 19-12-1973, que é
    conhecida como Estatuto do Índio, e no Decreto
    nº 1.775, de 08-01-1996.
  • Esta legislação atribui à FUNAI o papel de
    orientar e executar a demarcação das terras,
    atividade executada pela Diretoria de Assuntos
    Fundiários (DAF).

                                                 
77
  • Finalização
  • Comentários gerais
  • Polêmica do direito de patente
  • VIII Festa Nacional do Índio

78
Ashaninka (AC)
Os Ashaninka constituem, sem dúvida, um dos povos
indígenas mais numerosos da floresta tropical da
América do Sul. São encontrados em inúmeros rios
da selva amazônica.
79
Bororo (MT)
Conhecidos como Bororo Oriental, Orarimogodógu,
Coroados ou Parrudos, habitam o Estado de Mato
Grosso. Praticam os rituais da Furação de Orelha.
80
Gavião (PA)
Habitam as Terras Indígenas Kanela Buriti
Velho, no Maranhão, demarcadas, registradas e
homologadas. Se autodenominam Apâniekra ou
Ramkókamekra.
81
Guarani (SP)
Um dos primeiros povos indígenas a ter contato
com os portugueses, sendo um dos mais populosos
no Brasil. Na festa, são representados pela
comunidade Rio Silveira, localizada em Berioga.
82
Kalapalo (MT)
Os índios Kalapalo vivem no Parque Indígena do
Xingu, no Estado do Mato Grosso. Eles classificam
seus rituais públicos em dois tipos egitsu
(eventos que envolvem a participação de
convidados de outras aldeias alto-xinguanas) e
undufe (rituais incluem apenas os membros de uma
aldeia particular).
83
Karajá (TO)
Habitam a Terra Indígena do Paruqe do Araguaia na
Ilha do Bananal, no Tocantins. Uma característica
entre os Karajá é a diferenciação entre a fala
das mulheres e crianças e a dos homens.
84
Kuikuro (MT)
Os Kuikuro são, hoje, o povo com a maior
população no Alto Xingu. Eles constituem um
sub-sistema carib com os outros grupos que falam
variantes dialetais da mesma língua (Kalapalo,
Matipu e Nahukwá).
85
Macuxi (RR)
Os Macuxis vivem no extremo norte de Roraima e na
Guiana. Sendo cerca de 19 no Brasil e 9,5 mil na
Guiana Francesa.
86
Paresi Haliti (MT)
Vivem na Terra Indígena Paresi, no Mato Grosso.
Entre os Paresi, o futebol de cabeça é praticado
durante grandes cerimônias. A bola utilizada nos
jogos é fabricada com a seiva de mangabeira.
87
Yanomami (RR)
Os Yanomami formam uma sociedade de
caçadores-agricultores da floresta tropical do
Norte da Amazônia cujo contato com a sociedade
nacional é, na maior parte do seu território,
relativamente recente.
88
Yawalapiti (MT)
Habitam o Parque Indígena do Xingu, localizado na
região central do Brasil, no Estado do Mato
Grosso. No local, existem 16 etnias, habitando 36
aldeias.
89
Yawanawa (AC)
Habitam a parte sul da TI Rio Gregório. Essa
terra indígena, localizada no município de
Tarauacá, foi a primeira a ser demarcada no Acre,
e ocupa a cabeceira deste afluente do Juruá.
90
YeKuana (RR)
Os índios YeKuana vivem no noroeste do Estado de
Roraima e na Venezuela. Eles são agricultores,
coletores e praticam a caça e a pesca, possuem
ainda pequenos animais domésticos, especialmente
cães e aves.
91
Xavantes (MT)
Os índios Xavantes habitam cerca de 70 aldeias em
oito áreas que constituem seu território, Serra
do Roncador e pelos Rios da Morte, Culuene, Couto
Magalhães, Boitivi e Garças no leste
mato-grossense.
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