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Documento de Aparecida

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* * * * * * * * * 10.6. A Pastoral Urbana Grandes cidades = laborat rio da cultura contempor nea complexa e plural Cidade coexist ncia de bin mios que ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Documento de Aparecida


1
(No Transcript)
2
Documento de Aparecida Texto conclusivo da V
Conferência Geral do Episcopado Latino-americano
e do Caribe
3
América Latina
4
1. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO
LATINO-AMERICANO?
É uma assembléia do Episcopado convocado
pelo papa para
a) Refletir sobre a realidade do Continente e
suas questões comuns b) Em oração discernir qual
é o querer de Deus c) Ajudar-se mutuamente com
orientações comuns e apoios solidários.
Es un momento de Cenáculo Hechos 1, 12-142,1-4
5
1.1. Quantas Conferências tivemos?
I. RIO DE JANEIRO (1955)
II. MEDELLÍN (1968)
III. PUEBLA (1979)
IV. SANTO DOMINGO (1992)
V. APARECIDA (2007)
6
No Rio de Janeiro em 1955 fundou-se e realizou-se
a PRIMEIRA CONFERÊNCIA DOS BISPOS
LATINO-AMERICANOSaprovada pelo Papa Pio XII
7
RIO DE JANEIRO (1955) Vocaciones e Instrucción
Religiosa
  • I Conferência Geral do Episcopado
    Latino-americano
  • Convocada pelo Papa Pio XII.
  • Celebrada na cidade do Rio de Janeiro, depois de
    um Congresso Eucarístico Internacional, de 25 de
    julho a 4 de agosto de 1955.
  • Objetivo O estudo em forma concreta e com
    soluções práticas dos pontos mais fundamentais e
    urgentes do problema religioso da América Latina
    em duplo aspecto da defesa e da conquista
    apostólica.

8
No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a
carta de Pio XII
  • Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações
    pela Igreja na América Latina

Pe. Lima, sdb 2008
9
A Segunda Conferência é a de Medellín, na
Colômbiainaugurada pelo PapaPaulo VI
10
MEDELLÍN (1968)
  • II Conferência Geral
  • De novo se aproveitou a circunstância da
    celebração de um Congresso Eucarístico na
    Colômbia onde se anunciou a presença do Papa
    Paulo VI.
  • Objetivo aplicar o concilio à realidade
    Latino-americana.
  • Tema A Igreja na atual Transformação da
    América Latina à Luz del Concílio.

11
No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a
carta de Pio XII
  • Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações
    pela Igreja na América Latina

12
Terceira Conferênciaem PUEBLA (México) em 1979
com a presença de João Paulo II
13
PUEBLA (1979)
  • III Conferência Geral
  • Convocada originalmente pelo Papa Paulo VI,
  • logo confirmada pelo Papa João Paulo II.
  • Como horizonte de trabalho se teve a Evangelii
    Nuntiandi, e os desafios que propõem o discurso
    e as práticas da libertação.
  • Tema O Presente e o Futuro da Evangelização na
    América Latina.

14
En Puebla (1979)
  • O Papa João Paulo II estava no início de seu
    Pontificado!

15
A Quarta Conferênciafoi em SANTO DOMINGO
(República Dominicana Caribe) em 1992 com a
presença tambémdo Papa JOÃO PAULO II
16
SANTO DOMINGO (1992)
  • IV Conferência Geral
  • Convocada pelo Papa João Paulo II.
  • O contexto histórico é a celebração dos 500 anos
    do início da evangelização.

Tema Nova evangelização, promoção humana,
cultura cristã. Jesus Cristo ontem, hoje e
sempre.
17
Em Santo Domingo (1992)
  • João Paulo II, 13 anos depois vem novamente
    inaugurar essa IV Conferência!
  • Controle por parte da Cúria Romana

18
A V Conferência realizou-sena casa de Maria
Pe. Lima, sdb 2008
19
No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Pe. Lima, sdb 2008
20
APARECIDA (2007) Estrutura do Texto
  • Três partes e 10 capítulos
  • Parte I Capítulos 1 e 2 VER A vida de
    nossos povos
  • Parte II Capítulos 3 a 6 JULGAR A vida de
    Jesus Cristo nos discípulos missionários
  • Parte III Capítulos 7 a 10 AGIR A vida de
    Jesus Cristo para nossos povos

21
Em Aparecida (2007)
  • Em 2007, Papa Bento XVI visitava o Brasil e
    inaugurava a V Conferência de Aparecia)

Pe. Lima, sdb 2008
22
  • Introdução
  • Razão de ser da V Conferência
  • Fizemos isso como pastores - estimular a ação
    evangelizadora da Igreja
  • Em comunhão com todas as Igrejas locais

23
  • Introdução
  • Razão de ser da V Conferência
  • Maria presença permanente Santos
    Latino-americanos
  • Presença de Bento XVI
  • Oração do povo peregrinos do Santuário

24
  • Visão geral
  • Evangelho - dramático e desigual encontro de
    povos e culturas
  • Igreja luzes e sombras - por perseguições como
    pelas debilidades, compromissos mundanos e
    incoerências, em outras palavras, pelo pecado de
    seus filhos
  • Riquezas de nossos povos a fé no Deus de amor e
    a tradição católica na vida e na cultura.
    Manifesta-se

25
  • Visão geral
  • na fé madura de muitos batizados e na piedade
    popular
  • na caridade
  • na consciência da dignidade da pessoa,
  • na paixão pela justiça,
  • na esperança contra toda esperança

26
  • na alegria de viver que move o coração de nosso
    povo
  • na sabedoria diante da vida,
  • Tradição católica cimento fundamental de
    identidade, originalidade e unidade da América
    latina e do Caribe

27
  • A V Conferência
  • Dá continuidade e recapitula o caminho de
    fidelidade, renovação e evangelização da Igreja
    latino-americana
  • tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de
    Deus

28
  • A V Conferência
  • A Igreja é chamada a repensar e a relançar com
    fidelidade e audácia sua missão nas novas
    circunstâncias latino-americanas e mundiais
  • Isso não depende de grandes programas e
    estruturas, mas de homens e mulheres novos

29
  • Não resistiria aos embates do tempo uma fé
    católica reduzida a conhecimento, a um elenco de
    algumas normas e de proibições, a práticas de
    devoção fragmentadas, a adesões seletivas e
    parciais das verdades da fé, a uma participação
    ocasional em alguns sacramentos, à repetição de
    princípios doutrinais, a moralismos brandos ou
    crispados que não convertem a vida dos batizados

30
O Mestre e nós seus discípulos
31
  • Essa QUINTA CONFERÊNCIA foi considerada como um
    verdadeiro PENTECOSTES para a Igreja na América
    Latina e Caribe.

Pe. Lima, sdb 2008
32
  • Seus participantes procuraram ouvir a Palavra de
    Deus e centralizar todas suas preocupações na
    evangelização.

Pe. Lima, sdb 2008
33
  • I PARTEA vida de nossos povos hoje
  • VER-JULGAR-AGIRretomadopedido das bases
  •  

34
Capítulo I Os Discípulos missionários
35
  • Capítulo 1 Os Discípulos missionários
  • Mudanças afligem, mas não confundem as grandes
    mudanças que experimentamos
  • Peregrinos (Santuário) seguidores de Jesus
    Encontro pessoa com Jesus

36
  • 1.1. Ação de graças
  • Amor de Deus
  • Chamados a ser instrumentos de seu Reino
  • Dom da palavra é amigo dá-se a nós
    eucaristia perdão Maria
  • Sofrimento, a injustiça e a cruz desafio
    viver como Igreja Samaritana
  • Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e
    pais, os catequistas, os rezadores
  • O mundo criado é belo

37
  • 1.2. A alegria de ser discípulos e missionários
    de Jesus Cristo
  • Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28)
  • A alegria do discípulo é antídoto frente a um
    mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela
    violência e pelo ódio (29)

38
  • 1.3. A missão da Igreja é evangelizar
  • Os cristãos são portadores de boas novas para a
    humanidade, não profetas de desventuras (30)
  • No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser
    pobres seguindo a Jesus pobre (31)
  • No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto
    humilhado de tantos homens e mulheres de nossos
    povos e sua vocação à liberdade, à plena
    realização de sua dignidade pessoal e à
    fraternidade entre todos (32)

39
Capítulo II O olhar dos missionários sobre a
realidade
40
  • 2.1. A realidade que nos desafia como discípulos
    e missionários
  • Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e
    caribenhos Daí o desafio discernir os sinais
    dos tempos (33)
  • Características das mudanças
  • Alcance global
  • Afetam o mundo inteiro
  • Globalização
  • Contribuem para as mudanças - a ciência e a
    tecnologia...

41
  • Ciência e tecnologia com sua capacidade de
  • manipular geneticamente a própria vida dos
    seres vivos, e com sua capacidade de criar uma
    rede de comunicações de alcance mundial, tanto
    pública como privada (34)
  • Conseqüências
  • - Impactando a cultura, a economia, a política,
    as ciências, a educação, o esporte, as artes e a
    religião
  • Objetivo dos bispos saber como este fenômeno
    afeta a vida dos povos e o sentido religioso e
    ético (35)
  • Realidade

42
  • Maior e mais complexa que as simplificações com
    que costumávamos vê-la em um passado ainda não
    muito distante Sentimento de impotência (36)
  • Traz uma crise de sentido (37)
  • Sentido religioso tradições culturais e
    religiosidade popular (37)

43
  • Também esses sentidos começam a diluir-se
    causa MCS (38)
  • Os meios de comunicação invadiram todos os
    espaços e todas as conversas, introduzindo-se
    também na intimidade do lar (39)

44
  • Ideologia de gênero cada um escolhe sua
    orientação sexual enfraquecimento da vida
    familiar (40)
  • Diante disso Cristo é a referência para o
    cristão (41)

45
  • As pessoas não se assustam com a
  • diversidade. O que de fato as assusta é não
    conseguir reunir o conjunto de todos estes
    significados da realidade em uma compreensão
    unitária que lhes permita exercer sua liberdade
    com discernimento e responsabilidade (42)

46
  • 2.1.1. Situação sócio-cultural
  • Vivemos uma mudança de época cujo nível mais
    profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção
    integral do ser humano, sua relação com o mundo e
    com Deus (44)
  • Sobrevalorização da subjetividade individual
  • Abandono ao bem comum, busca da realização
    imediata dos desejos individuais (45)

47
  • 2.1.1. Situação sócio-cultural
  • Ciência e técnica colaboram (45)
  • Nova colonização cultural (46)
  • Afirmação dos direitos individuais e subjetivos
    (47)
  • Realidade das mulheres múltiplas violências (48)

48
  • Cultura do consumo maiores vítimas novas
    gerações perdem sentido do passado e do futuro
    e a referência aos valores e instâncias
    religiosas (51)
  • Diante disso o testemunho é componente chave na
    vivência da fé (55)
  • Diversidade cultura da AL riqueza indígenas
    afro-descendentes - cultura camponesa cultura
    mestiça

49
  • Estas culturas coexistem em condições desiguais
    com
  • a chamada cultura globalizada. Elas exigem
    reconhecimento e oferecem valores que constituem
    uma resposta aos anti-valores da cultura e que se
    impõem através dos meios de comunicação de
    massas comunitarismo, valorização da família,
    abertura à transcendência e solidariedade. Estas
    culturas são dinâmicas e estão em interação
    permanente entre si e com as diferentes propostas
    culturais

50
  • Cultura urbana
  • híbrida, dinâmica e mutável
  • fruto das migrações
  • problemas de pertença e identidade (58)
  • Assumir a diversidade cultural, que é um
    imperativo do momento (59)

51
  • 2.1.2 Situação econômica
  • Fenômeno da globalização conquista da família
    humana (60)
  • Fenômeno complexo com muitas dimensões voltada
    para o mercado, produz iniqüidades e injustiça
    (61), concentração de poder e riqueza (62)
    responsabilidade dos empresários criar fontes de
    trabalho (62)
  • Necessidade globalização diferente (63)

52
  • Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta
    nova globalização (64) - Uma globalização sem
    solidariedade afeta negativamente os setores mais
    pobres
  • Instituições financeiras e transnacionais
    subordinam as economias locais (66)
  • Agrocombustíveis cuidado com a sobrevivência
    das pessoas (66)
  • Os Tratados de Livre Comércio nem sempre
    combate a fome (67)
  • Dívidas interna e externa (68)

53
  • Sistema financeiro concentração de riqueza e de
  • renda (69)
  • Corrupção setor público e privado
  • Desemprego
  • Latifúndios X Reforma Agrária
  • Mobilidade humana migração e itinerância
    dentro e fora do país

54
  • 2.1.3. Dimensão sócio-política
  • Constatação certo progresso democrático
  • Preocupação regressão autoritária (74)
  • Enfraquecimento do Estado não pode existir
    democracia verdadeira e estável sem justiça
    social, sem divisão real de poderes e sem a
    vigência do Estado de direito (76)
  • Corrupção legislativos e executivos
    judiciário tendencioso (77)

55
  • Violência Causas a idolatria elo dinheiro, o
    avanço de uma ideologia individualista e
    utilitarista, a falta de respeito pela dignidade
    de cada pessoa, a deterioração do tecido social,
    a corrupção inclusive nas forças de ordem e a
    falta de políticas públicas de equidade social
    (78)
  • Violação de Direitos Humanos

56
  • Esperança integração regional (82) À origem
    comum unem-se a cultura, a língua e a religião
    que podem contribuir para que a integração não
    seja só de mercados, mas de instituições civis e
    de pessoas. Também é positiva a globalização da
    justiça, no campo dos direitos humanos e dos
    crimes contra a humanidade
  •  

57
  • 2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia,
    Antártida
  • Maior biodiversidade está aqui
  • Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza
    patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de
    biogenética (83)
  • População local excluída das decisões

58
  • Agressão ao meio-ambiente pretexto para a
  • internacionalização da Amazônia - A
    sociedade panamazônica é pluriétnica,
    pluricultural e plurireligiosa. As populações
    tradicionais da região querem que seus
    territórios sejam reconhecidos e legalizados.
    (86)
  • Antártida degelo Ártico atinge fauna e flora
    - aquecimento global

59
  • 2.1.5. Presença dos povos indígenas e
    afro-americanos na Igreja
  • Indígenas e Afro-americanos duas raízes da
    população depois os migrantes da Europa Daí
    mestiçagem base social e cultura dos povos
    latino-americanos e caribenho (88)

60
  • Indígenas e afro - exigem respeito e
    reconhecimento
  • emergem agora na sociedade e na Igreja. Este
    é um novo tempo para aprofundar o encontro da
    Igreja com estes setores humanos que reivindicam
    o reconhecimento pleno de seus direitos
    individuais e coletivos, serem levados em
    consideração na catolicidade com sua cosmovisão,
    seus valores e suas identidades particulares,
    para viver um novo Pentecostes eclesial (90)

61
  • Como Igreja que assume a causa dos pobres,
    estimulamos a participação dos indígenas e
    afro-americanos na vida eclesial Vemos com
    esperança o processo de inculturação discernido à
    luz do magistério. É prioritário fazer traduções
    católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos
    idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente,
    promover mais as vocações e os ministérios
    ordenados procedentes destas culturas (94)
  • É preciso descolonizar as mentes (96)

62
  • 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora
    histórica de desafios
  • Igreja deficiências e ambigüidades testemunha
    Cristo tem confiança e credibilidade (98)
  • Frutos da ação da Igreja
  • Conhecimento da Palavra
  • Renovação litúrgica Mistério Pascal
    religiosidade popular piedade eucarística
    devoção Mariana inculturação da liturgia nos
    indígenas e afro

63
  • 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora
    histórica de desafios
  • Frutos da ação da Igreja
  • Estima pelos presbíteros diaconato permanente
    ministérios leigos ...
  • Missionários ad gentes
  • Renovação pastoral nas paróquias florescimento
    das CEBs movimentos e novas comunidades
  • Doutrina Social da Igreja riqueza sem preço
    pastoral social Caritas Pascom
  • Pastoral orgânica diálogo ecumênico

64
  • Sombras
  • crescimento percentual da Igreja não segue o
    mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na
    média, o aumento do clero, e sobretudo, das
    religiosas, distancia-se cada vez mais do
    crescimento populacional em nossa região
  • Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do
    Vaticano II opção pelos pobres débil...

65
  1. Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em
    estruturas de ordem temporal ênfase no
    ritualismo espiritualidade individualista
    mentalidade relativista
  2. Linguagem pouco significativas presença da
    Igreja nas universidades e nos mcs
  3. Poucos padres e mal distribuídos comunidades
    sem eucaristia dominical clero sem espírito
    missionário falta de recursos para manter as
    pastorais

66
  1. Perda do sentido transcendental católicos que
    abandonam a Igreja
  2. Pluralismo religioso dificuldade no diálogo
    ecumênico
  3. Católicos que se afastam do evangelho

67
II PARTEA vida de Jesus Cristo nos discípulos
missionários
68
Capítulo III A alegria de ser discípulos
missionários para anunciar o evangelho de Jesus
Cristo
69
  • Como saber o caminho?
  • Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
  • Palavra de Deus feita carne verdadeiro
    Deus/Homem
  • Jesus primeiro evangelizador evangelho de
    Deus (103)

70
  • 3.1. A boa nova da dignidade humana
  • Bendizemos a Deus
  • Dignidade da pessoa humana
  • Dom da fé
  • Por ser filhos(as) de Deus
  • Louvor pelos que trabalham na
  • defesa da dignidade humana

71
  • 3.2. A boa nova da vida
  • Louvamos
  • Dom da vida
  • Pelo perdão
  • Bendizemos
  • Pelo dom de Jesus Cristo
  • Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)

72
  • Proposta de Jesus diante
  • Vida sem sentido vida íntima de Deus (109)
  • Desespero/morte ressurreição/vida eterna
  • Idolatria vida em Deus
  • Subjetivismo entrega da vida
  • Individualismo caminhar juntos
  • Exclusão direito dos fracos
  • Estruturas de morte vida plena
  • Natureza ameaçada cuidado da terra

73
  • 3.3. A boa nova da família
  • Proclamamos o valor da família escola de fé,
    palestra de valores humanos e cívicos (114)
  • Agradecemos Cristo eleva família a Igreja
    Doméstica
  • Bendizemos criação do homem e mulher - ainda
    que hoje se queira confundir esta verdade (116)
  • Deus ama nossas famílias, apesar de tantas
    feridas e divisões

74
  • 3.4. A boa nova da atividade humana
  • 3.4.1. O trabalho
  • Louvamos trabalho participação na tarefa
    criadora e serviço aos irmãos

75
  • Progresso terreno e a santificação da pessoa
    (121)
  • O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho
    e o viver sem querer trabalhar são contrários ao
    desígnio de Deus
  • O Domingo dia de descanso
  • Empresas - A atividade empresarial é boa e
    necessária quando respeita a dignidade do
    trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se
    ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o
    lucro, atenta contra os direitos dos
    trabalhadores e a justiça (122)

76
  • 3.4.2. A ciência e a tecnologia
  • São boas, prolongam a vida, mas não têm as
    respostas às grandes interrogações da vida humana
  • 3.5. A boa nova do destino universal dos bens e
    da ecologia
  • Universo espaço para a vida e a convivência
  • Discípulo e missionário cuidar da criação (125)
  • Ecologia humana aberta à transcendência (126)
    respeitar o desenvolvimento sustentável

77
  • 3.6. O Continente da esperança e do amor
  • Agradecemos maioria é batizada - Reconhecemos o
    dom da vitalidade da Igreja que peregrina na
    América Latina e no Caribe, sua opção pelos
    pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas
    associações, seus movimentos eclesiais, novas
    comunidades e seus múltiplos serviços sociais e
    educativos.
  • Protagonismo - mulheres, indígenas,
    afro-americanas, os homens do campo e habitantes
    de áreas marginais das grandes cidades (128)

78
Capítulo IV A Vocação dos discípulos
missionários à santidade
79
  • 4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo
  • Chamado de Jesus grande novidade (131)
    encontro com Ele que é fonte de vida
  • Vínculo com Jesus (Videira-ramos) irmãos
  • Resposta dinâmica do Bom Samaritano
    imperativo de nos fazer próximos, especialmente
    com o que sofre, e gerar uma sociedade sem
    excluídos (135)

80
  • 4.2. Parecidos com o Mestre
  • Espírito Santo identifica Jesus
    Caminho-Verdade-Vida
  • Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre
    é necessário assumir a centralidade do Mandamento
    do amor (138)
  • Prática das bem-aventuranças
  • Testemunho dos mártires (140)
  • Presença de Maria (141)
  • Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra,
    sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega
    aos irmãos.

81
  • 4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da
    vida
  • Missão de quem é chamado anunciar o Reino
  • Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional,
    mas parte integrante da identidade cristã, porque
    é a difusão testemunhal da própria vocação (144)
  • Discipulado e missão são como os dois lados de
    uma mesma moeda
  • Esta é a tarefa essencial da evangelização, que
    inclui a opção preferencial pelos pobres, a
    promoção humana integral e a autêntica libertação
    cristã. (146)

82
  • o discípulo missionário há de ser um homem ou uma
    mulher que torna visível o amor misericordioso do
    Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147)
  • a santidade não é uma fuga para o intimismo ou
    para o individualismo religioso, muito menos um
    abandono da realidade urgente dos grandes
    problemas econômicos, sociais e políticos da
    América Latina e do mundo e, muito menos, uma
    fuga da realidade para um mundo exclusivamente
    espiritual (148)

83
  • 4.4. Animados pelo Espírito Santo
  • O Espírito na Igreja forja missionários decididos
    e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf.
    At 13,9), indica os lugares que devem ser
    evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo
    (cf. At 13,2).
  • Igreja continua essa obra

84
Capítulo V A Comunhão dos discípulos
missionários na Igreja
85
  • 5.1. Chamados a viver em comunhão
  • Encontro com Jesus indispensável para a vida
    comunitária e a atividade missionária
  • Comunhão dos fiéis e Igrejas locais comunhão na
    Trindade
  • Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e
    das novas buscas espirituais individualistas,
    afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou
    através da comunidade eclesial.

86
  • 5.1. Chamados a viver em comunhão
  • A comunhão Pão da Palavra e do Corpo de Cristo
    (158)
  • Igreja casa e escola de comunhão
  • Igreja cresce, não por proselitismo mas por
    atração (159)
  • Católicos fé esporádica piedade a Jesus,
    devoção a Maria e aos santos convidados a
    aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja
  • Igreja comunhão de amor servidora da
    humanidade

87
  • 5.2. Lugares de comunhão
  • a) A diocese
  • Discipulado e missão supõem pertença a uma
    comunidade
  • Igreja existe e se manifesta na Igreja
    Particular (165) que é totalmente Igreja, mas não
    é toda a Igreja (166)
  • Igreja Particular se renove em sua vida e ardor
    missionário

88
  • 5.2. Lugares de comunhão
  • a) A diocese
  • Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência
    missionária, saindo ao encontro dos que ainda não
    crêem em cristo no espaço de seu próprio
    território e responder adequadamente aos grandes
    problemas da sociedade na qual está inserida
    (168)
  • É chamada a sair em busca de todos os batizados
    que não participam na vida das comunidades
    cristãs
  • Necessidade de Pastoral Orgânica (169)

89
  • b) A paróquia, comunidade de comunidades
  • Paróquias células vivas da Igreja lugar
    privilegiada da experiência de Cristo e da
    comunhão
  • Desejo da Conferência valente ação renovadora
    as paróquias (170)
  • Renovação reformulação de suas estruturas
  • Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)

90
  • Renovação missonária exige imaginação e
    criatividade para atingir multidões (173)
  • Mundo urbano urgente criação de novas
    estruturas pastorais
  • Leigos missionários formação seu campo
    específico de ação (174)
  • Os sacramentos e as paróquias

91
  • Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a
    concretizar em sinais solidários seu compromisso
    social nos diversos meios em que ela se move, com
    toda a imaginação da caridade. Não pode ser
    alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de
    nossa gente vive e que com muita freqüência são
    pobrezas escondidas (176)
  • Eucaristia e confissão relativismo perda do
    sentido do pecado presbíteros zelo pastoral e
    entranhas de misericórdia tempo para as
    confissões (177)

92
  • c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas
    comunidades
  • CEBs escolas que forma cristãos comprometidos
    com a fé
  • Célula inicial de estruturação eclesial
  • Foco de fé e evangelização
  • Compromisso evangelizador e missionário entre os
    simples e afastados
  • Expressão visível da opção preferencial pelos
    pobres

93
  • c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas
    comunidades
  • Fonte e semente de variados serviços e
    ministérios
  • Sinal de vitalidade na Igreja Particular
  • Em seu esforço de corresponder aos desafios dos
    tempos atuais, as comunidades eclesiais de base
    terão cuidado para não alterar o tesouro precioso
    da Tradição e do Magistério da Igreja
  • Outras formas válidas de pequenas comunidades
    eucaristia como centro

94
  • d) As Conferências Episcopais
  • Espaço de discernimento solidário sobre os
    grandes problemas da sociedade e da Igreja
  • Estímulo para oferecer orientações pastorais
  • CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda
    episcopal, cuja preocupação fundamental é
    colaborar para a evangelização do Continente

95
  • 5.3. Discípulos missionários com vocações
    específicas
  • Discipulado brota de Jesus Cristo pela fé e
    batismo cresce na Igreja
  • Desafios apresentados à Igreja
  • Êxodo para seitas
  • Correntes culturais contrárias a Cristo e à
    Igreja
  • Desmotivação de presbíteros

96
  • Desafios apresentados à Igreja
  • Escassez de sacerdotes
  • Mudança de paradigmas culturais
  • Globalização e secularização
  • Violência, pobreza e injustiça
  • Cultura de morte

97
  • a) Bispos
  • Junto e sob autoridade do papa
  • Vocação de servir o povo Referência Cristo
    Bom Pastor
  • Promover caridade e santidade dos fiéis
  • Mestres da fé
  • Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão
  • Missão de acolher, discernir e animar carismas,
    ministérios e serviços na Igreja
  • Carinho com os bispos eméritos

98
  • b)       Presbíteros
  • Identidade e missão
  • Maioria é modelo para os demais
  • Desafios
  • Identidade teológica do ministério Não é mero
    delegado ou apenas representante da comunidade,
    mas dom para ela.
  • O ministério na cultura atual adequada formação

99
  • Desafios
  • Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida
    espiritual ministério tem radical forma
    comunitária e só pode se desenvolver como tarefa
    coletiva (195) valorizar o celibato como dom de
    Deus (196)
  • Estruturais paróquias muito grandes
    paróquias muito pobres regiões de violência
    má distribuição de presbíteros
  • Homem de misericórdia e compaixão
  • Presbíteros discípulos missionários
    servidores

100
  • Pastoral Presbiteral
  • Formação Permanente
  • Fraternidade e colaboração dos que deixaram o
    ministério
  • c)       Párocos
  • Atitudes novas para renovar as paróquias
  • Pároco autêntico discípulo de Cristo
  • Leigos co-responsáveis na formação dos
    discípulos e na missão

101
  • c)       Párocos
  • Superar a burocracia Conselho de Pastorais
    Paroquiais Conselho de Assuntos Econômicos
    (203)
  • Cuidado especial com a família chegar a todos e
    não só aos afastados

102
  • d)       Diáconos Permanentes
  • Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade
    e da liturgia
  • Adequada formação
  • Não é necessário criar nos candidatos ao
    diaconato expectativas permanentes que superem a
    natureza própria que corresponde ao grau do
    diaconato.
  •  

103
  • e)      Os fiéis leigos e leigas
  • Define quem são LG 31 (DA 209 s)
  • Sua missão se realiza no mundo
  • Dever tornar crível a fé que professam
    autenticidade e coerência em sua conduta

104
  • Pastores - estarão dispostos a abrir para eles
    espaços de participação e a confiar ministérios e
    responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam
    de maneira responsável seu compromisso cristão
  • Formação doutrinal, pastoral, espiritual
  • Colocar-se em estado de missão

105
  • Sinais de esperança associações leigas
    movimentos apostólicos comunidades eclesiais e
    novas comunidades que devem ser apoiadas pelos
    pastores (214)
  • CL Reconhecemos o valor e a eficiência dos
    Conselhos paroquiais, Conselhos diocesanos e
    nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a
    comunhão e a participação na Igreja e sua
    presença ativa no mundo

106
  • f)       Os consagrados/as
  • Fazer de seus lugares de presença, de sua vida
    fraterna em comunhão e de suas obras, lugares de
    anúncio explícito do Evangelho, principalmente
    aos mais pobres
  • Sejam especialistas em comunhão (218)
  • Diante da secularização dar testemunho da
    primazia de Deus (três votos)

107
  • f)       Os consagrados/as
  • AL e Caribe necessitam da vida contemplativa
  • Novas formas de vida consagrada acolhidas - O
    Bispo precisa usar um discernimento sério e
    ponderado sobre seu sentido, necessidade e
    autenticidade (222)
  • Organização Cisal (Confederação de Insititutos
    Seculares) e CLAR e Conferências Nacionais

108
  • 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros
    grupos religiosos
  • Razão muitas vezes, a pessoa sincera que sai de
    nossa Igreja não o faz pelo que os grupos não
    católicos crêem, mas, fundamentalmente por causa
    de como eles vivem não por razões doutrinais,
    mas vivenciais não por motivos estritamente
    dogmáticos, mas pastorais não por problemas
    teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja
    (225)

109
  • 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros
    grupos religiosos
  • Reforçar 4 eixos Experiência religiosa
    vivência comunitária formação bíblico-doutrinal
    compromisso missionário de toda a comunidade
    (para reencantá-los com a Igreja e voltarem)

110
  • 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
  • a) Para que o mundo creia
  • Caminho irrenunciável para o discípulo e
    missionário
  • Ecumenismo exigência evangélica mais que
    sociológica
  • Necessidade de reabilitar a apologética (229)
  • Unidade dom do Espírito Santo

111
  • 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
  • Para que o mundo creia
  • Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor
    qualificados
  • Tornar mais conhecidas as declarações que a
    Igreja Católica tem subscrito no campo do
    ecumenismo desde o Concílio
  • Estudar o Diretório Ecumênico
  • Mobilidade humana ocasião para o diálogo
    ecumênico

112
  • Novos grupos religiosos confundem ecumenismo
    com diálogo interreligioso e causam obstáculos na
    conquista de frutos nesse diálogo
  • Diálogo diminui proselitismo cresce
    conhecimento recíproco testemunho comum (233)
  •  

113
  • b) Relação com o judaísmo e diálogo
    interreligioso
  • Judeus são irmãos maiores
  • Dói em nós a história de desencontros que eles
    tem sofrido, também em nossos países
  • A presença da Igreja entre as religiões não
    cristãs é feita de empenho, discernimento e
    testemunho, apoiados na fé, esperança e caridade
    teologais
  • O diálogo interreligioso não significa que deixar
    de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos povos
    não cristãos, mas com mansidão e respeito por
    suas convicções religiosas.

114
Capítulo VI O Caminho de formação dos
discípulos missionários
115
  • 6.1. Uma espiritualidade Trinitária do
    encontro com Jesus
  • Trindade-amor base do encontro com Cristo
  •   a)       O encontro com Jesus Cristo
  • Não se começa a ser cristão por uma decisão
    ética ou uma grande idéia, mas através do
    encontro com um acontecimento, com uma Pessoa,
    que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma
    orientação decisiva
  • b)      Lugares de encontro
  • Na fé recebida e vivida na Igreja (246)

116
  • Na Sagrada Escritura Desconhecer a Escritura é
    desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo
    educar na leitura e meditação da Palavra (247)
    necessidade de Pastoral Bíblica animação
    bíblica da pastoral (248) Lectio divina (249)

117
  • Na Sagrada Liturgia Eucaristia lugar
    privilegiado de encontro (251) viver segundo o
    Domingo - Sem uma participação ativa na
    celebração eucarística dominical e nas festas de
    preceito não existirá um discípulo missionário
    maduro Pastoral do Domingo com prioridade nos
    programas pastorais (252) Comunidades sem
    eucaristia também podem viver segundo o domingo
    com a celebração dominical da Palavra rezar
    pelas vocações (253)

118
  • No sacramento da reconciliação (254)
  • Na oração pessoal e comunitária (255)
  • Na comunidade viva na fé e no amor fraterno (256)
  • Nos pobres, aflitos e enfermos - No
    reconhecimento desta presença e proximidade e na
    defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a
    fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)

119
  • c) Piedade Popular lugar de encontro com Cristo
  • Nela aparece a alma dos povos latinos precioso
    tesouro da Igreja(Bento XVI)
  • Está presente em todos os setores sociais de
    diversas formas multidão que merece respeito
    (258)
  • Tipos festas de padroeiros novenas rosários
    via-sacra procissões danças cânticos de
    folclore religioso santos promessas orações
    em família peregrinações.

120
  • c) Piedade Popular lugar de encontro com Cristo
  • A decisão de caminhar em direção ao santuário já
    é uma confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro
    canto de esperança e a chegada é um encontro de
    amor (259) Santuários lugar de decisões
    pessoais (260)

121
  • Fé pode ser aprofundada - isso só pode
    acontecer se valorizarmos positivamente o que o
    Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um
    imprescindível ponto de partida para conseguir
    que a fé do povo amadureça e se faça mais
    fecunda (262) precisa de sensibilidade todos
    devem ter contato com a bíblia participar dos
    sacramentos celebração de domingo
  • Legítima maneira de viver a fé (264)
  • Identificação com o Cristo sofredor e com Maria

122
  • d)       Maria discípula fiel
  • Com ela chega a cumprimento a esperança dos
    pobres e o desejo de salvação nela
    encontramo-nos com a Trindade (267)
  • Ela é artífice da comunhão (268)
  • Trouxe o evangelho à América (269)
  • Escola de fé (270)
  • Ensina-nos o primado da escuta da Palavra é mãe
    da Palavra encarnada (271)

123
  • Ensina atitudes de atenção serviço entrega
    gratuidade Casa e escola de comunhão
  • e)      Os apóstolos e os santos
  • Suas vidas lugares de encontro com Jesus
  • Paulo João José mártires que com valentia,
    perseveraram na promoção dos direitos das
    pessoas, foram perspicazes no discernimento
    crítico da realidade à luz do ensino social da
    Igreja e críveis pelo testemunho coerente de suas
    vidas (274)

124
  • 6.2. O processo de formação dos discípulos
    missionários
  • a)       Aspectos do processo
  • Encontro com Jesus Cristo testemunho pessoal
    anúncio do querigma ação missionária
  • Conversão
  • Discipulado catequese permanente e vida
    sacramental
  • Comunhão não há vida cristã fora da comunidade
  • Missão inseparável do discipulado

125
  • b)       Critérios gerais
  • Formação integral, querigmática, permanente
  • Atenta a dimensões diversas
  • Dimensão humana e comunitária
  • Dimensão espiritual
  • Dimensão intelectual
  • Dimensão pastoral e missionária

126
  • b)       Critérios gerais
  • Uma formação respeitosa dos processos
  • Vida nova em Cristo requer intinerários
    diversificados, respeitosos dos processos
    pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e
    graduais
  • Nas dioceses projeto orgânico de formação
    equipes de formação

127
  • Uma formação que contempla o acompanhamento
    dos discípulos
  • Bispo princípio da unidade
  • Presbíteros cooperam com o bispo
  • Diáconos ajuda bispos e presbíteros
  • Consagrados/as no seguimento radical do mestre
  • Leigos/as colaboram na formação de comunidades
  • Uma formação na espiritualidade da ação
    missionária
  • Cada vocação tem modo concreto e diferente de
    viver a espiritualidade (285)

128
  • 6.3. Iniciação à vida cristã e catequese
    permanente
  • a)       Iniciação cristã
  • Desafio imaginar e organizar novas formas de
    nos aproximar dos afastados a fim de que
    valorizem os sacramentos, participem da
    comunidade
  • Encarar esse desafio com decisão, coragem e
    criatividade
  • Inciação cristã inclui querigma catecumenato
    batismal para os não batizados

129
  • Paróquia lugar da iniciação cristã tarefas
    irrenuniciáveis
  • iniciar na vida cristã os adultos e os não
    evangelizados
  • educar na fé as crinças
  • iniciar os não batizados que querem abraçar a fé
  • Ritual de Iniciação Cristã de Adultos
  • Proposta o continente assuma esse processo como
    maneira ordinária e indispensável de introdução
    na vida cristã e como catequese básica e
    fundamental (294)

130
  • a)       Catequese permanente
  • Tem havido progresso (295)
  • Limites formação teológica e pedagógica dos
    catequistas materiais e subsídios muito
    variados e sem integração com a pastoral de
    conjunto falta colaboração das famílias
    párocos não se empenham muito (296)
  • Catequese não só ocasional Daí Dioceses
    estabelecer processo catequético orgânico e
    progressivo Diretório de Catequese

131
  • a)       Catequese permanente
  • Catequese não apenas formação doutrinal escola
    de formação integral Subsídios a partir do
    Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da
    Doutrina Social da Igreja.
  • Catequese acompanhar a fé na religiosidade
    popular

132
  • 6.4. Lugares de formação para os discípulos
    missionários
  • a)  A família
  • b) As paróquias
  • Lugar de formação comunitária celebrações
  • Organizar várias instâncias formativas
  • c)   Pequenas comunidades eclesiais
  • d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

133
  • 6.4. Lugares de formação para os discípulos
    missionários
  • a)   A família
  • b)   As paróquias
  • Lugar de formação comunitária celebrações
  • Organizar várias instâncias formativas
  • c)   Pequenas comunidades eclesiais
  • d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

134
  • São dom do Espírito Santo
  • Incentivar os que estão cansados
  • São valiosa contribuição na realização da diocese
  • Integrar na estrutura da diocese unidade de fé
    e ação na diocese atenção especial aos
    reconhecidos pela Santa Sé (313)

135
  • e)       Seminários e casas de formação
    religiosa
  • Ênfase à pastoral vocacional responsabilidade
    de todos começa na família continua na
    comunidade fruto de sólida pastoral de conjunto
    nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas
    e demais instituições eclesiais
  • Cuidar da promoção vocacional sacerdotal

136
  • e)       Seminários e casas de formação
    religiosa
  • Formação nos seminários esmerada seleção dos
    candidatos amor a Maria projeto de vida
    estável e definitivo eduação da afetividade e
    sexualdade liberdade e responsabilidade social
    formação intelectual séria e profunda e
    inculturada para os pobres e indígenas formação
    permanente (318-326)
  • f)       A educação católica
  • Insistir no autêntico fim da escola
  • Destacar dimensão ética e religiosa

137
  • f.1. Centros educativos católicos
  • educação cristã projeto de ser humano em que
    habite Jesus Cristo
  • educação centrada na pessoa humana Pastoral da
    Educação
  • meta conduzir ao encontro com Jesus
  • Escoal católica profunda renovação resgatar a
    identidade católica dos centros educativos

138
  • f.1. Centros educativos católicos
  • Educação na fé integral e transversal em todo o
    currículo
  • Liberdade de ensino princípio irrenunciável
    precisa ser garantido pelo Estado

139
  • f.2. Universidades e centros superiores de
    educação católica
  • Vincular-se e harmonizar-se com a missão
    evangelizadora da Igreja
  • Fidelidade de sua especificidade cristã -
    responsabilidades evangélicas diálogo fé e
    razão fé e cultura formação de professores e
    alunos através da doutrina social e moral da
    Igreja
  • Pastoral Universitária

140
III PARTEA vida de Jesus Cristo para nossos povos
141
Capítulo VII A Missão dos discípulos à serviço
da vida plena
142
  • 7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a
    nossos povos
  • Não às sombras da morte sede de vida e de
    felicidade em Cristo (350)
  • Pecado recusa à vida nova em Cristo perdão
  • a) Jesus a serviço da vida
  • Atitude de Jesus com os pobres
  • Eucaristia sacia a fome de vida e felicidade
    reconhecer e servir o Cristo nos pobres

143
  • b)      Várias dimensões da vida em Cristo
  • Vida nova de Jesus atinge o ser humano por
    inteiro
  • Consumismo hedonista e individualista obscurece
    sentido da vida e a degrada
  • c)       A servido da vida plena para todos
  • Condições de vida dos pobres e excluídos
    contradizem projeto do Pai desafiam os cristãos
    - Se pretendemos fechar os olhos diante destas
    realidades, não somos defensores da vida do Reino
    e nos situamos no caminho da morte (358)

144
  • d)      Uma missão para comunicar vida
  • a doutrina, as normas, as orientações éticas e
    toda a atividade missionária das Igrejas, deve
    deixar transparecer esta atrativa oferta de uma
    vida mais digna, em Cristo, para cada homem e
    para cada mulher da América Latina e do Caribe.

145
  • Compromisso uma grande missão em todo o
    Continente - A Igreja necessita de uma forte
    comoção que a impeça de se instalar na
    comodidade, no estancamento e na indiferença, à
    margem do sofrimento dos pobres do Continente -
    Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do
    cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente
    esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa
    alegria e nossa esperança (362)

146
  •  7.2. Conversão pastoral e renovação missionária
    das comunidades
  • Decisão missionária impregnar todas as
    estruturas eclesiais e planos pastorais das
    diocese, paróquias, comunidades religiosas,
    movimentos abandonar estruturas ultrapassadas
    (365)
  • Conversão pessoal e pastoral
  • Não prescindir do contexto histórico

147
  • Conversão dos pastores testemunho de comunhão
    eclesial e de santidade urgência pastoral
  • Ir além da pastoral da conservação para uma
    pastoral missionária (370)
  • Projeto pastoral diocesano resposta às
    exigências do mundo hoje leigos participar do
    discernimento, da tomada de decisões, do
    planejamento, da execução.
  • Setorizar em unidades territoriais as paróquias
    com equipes de animação e coordenação

148
  • 7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes
  • Sinais de presença do Espírito Santo em terras de
    missão
  • Valores do Reino nas culturas
  • Crenças religiosos impulso para
    compromisso histórico
  • Nascimento de comunidade eclesial
  • Testemunho de pessoas e comunidades
  • Igrejas locais criar centros missionários
  • Igreja pobre dando da própria pobreza.

149
Capítulo VIII Reino de Deus e promoção da
dignidade humana
150
  • 8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade
    cristã
  • Sinais da presença de Deus vivência das
    bem-aventuranças evangelização dos pobres
    martírio pela fé
  • Urge criar estruturas que consolidem a ordem
    social, política e econômica
  • Ordem justa tarefa da política Igreja não
    pode colocar-se à margem da luta pela justiça
    (385)
  • Missão da Igreja comunicar a vida o amor está
    mais nas obras que nas palavras

151
  • 8.2. A dignidade humana
  • Poder, riqueza, prazer norma máxima e critério
    decisivo na organização sócia Mulher e homem
    estão acima disso
  • Existência humana amor de Deus
  • Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o
    ser humano (390)
  •  

152
  • 8.3. A opção preferencial pelos pobres
  • OPP peculiaridade da Igreja da AL
  • a opção preferencial pelos pobres está implícita
    na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre
    por nós, para nos enriquecer com sua pobreza.
    Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo -
    não é exclusiva, nem excludente (392)
  • Pobres desafiam o trabalho da Igreja, da
    pastoral e de nossas atitudes cristãs

153
  • Solidariedade - opções e gestos visíveis,
    principalmente na defesa da vida e dos direitos
    dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente
    acompanhamento em seus esforços por serem
    sujeitos de mudança e de transformação de sua
    situação (394)
  • Igreja advogada da justiça e defensora dos
    pobres (Bento XVI) se não há esperança para os
    pobres, não haverá para ninguém

154
  • Compromisso Igreja companheira dos mais pobres
    até o martírio - Hoje queremos ratificar e
    potencializar a opção preferencial pelos pobres
    feita nas Conferências anteriores. Que sendo
    preferencial implique que deva atravessar todas
    nossas estruturas e prioridades pastorais
  • Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo
    sem incidência no comportamento e nas decisões
    evitar o paternalismo escutar os pobres a
    partir deles transformar sua situação levar à
    amizade com eles

155
  • 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção
    humana integral
  • Evangelização promoção humana e libertação
    promoção humana não se reduz a aspectos
    particulares deve ser integral
  • Compromisso estimular o evangelho da vida e da
    solidariedade nos planos pastorais preparar
    leigos para intervir em assuntos sociais (400)
  • Fortalecer a Pastoral Social estruturada,
    orgânica e integral presente nas novas realidades
    de exclusão e marginalização

156
  • 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção
    humana integral
  • Globalização novos pobres (402)
  • Elaborar ações concretas co incidência nos
    Estados
  • Encorajar empresários e agentes econômicos
    facilitar a democracia e promover a sociedade
    justa e bem-estar
  • Maior pobreza não reconhecer deus

157
  • 8.5. Globalização da solidariedade e justiça
    internacional
  • Propostas
  • Apoiar a participação da sociedade civil para
    re-orientação e reabilitação ética da política
  • Formar na ética cristã a criação de oportunidades
    para todos, a luta contra a corrupção, a vigência
    dos direitos do trabalho e sindicais

158
  • 8.5. Globalização da solidariedade e justiça
    internacional
  • Propostas
  • Examinar os Tratados inter-governamentais a
    respeito do Livre Comércio
  • Colocar em prática o bem comum

159
  • 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
  • a)       Pessoas que vivem na rua nas grandes
    cidades
  • Governos elaborar políticas inclusivas que
    atendam essa população - Nunca se aceitará como
    solução a esta grave problemática social a
    violência e inclusive o assassinato dos meninos e
    jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente
    em alguns países de nosso continente.

160
  • 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
  • b) Migrantes
  • Fato novo e dramático
  • Criar estruturas nacionais e diocesanas que
    facilitem o encontro do estrangeiro com a diocese
    de acolhida
  • Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e
    acolhida entre as Igrejas
  • Tarefa da Igreja denúncia profética dos
    atropelos sofridos pelos migrantes

161
  • c)      Os enfermos
  • O combate à enfermidade tem como finalidade
    conseguir a harmonia física, psíquica, social e
    espiritual para o cumprimento da missão recebida.
  • A Pastoral da Saúde a resposta às grandes
    interrogações da vida deve ser estimuladas
    pelas dioceses deve incluir diferentes campos
    de atenção HIV Aids

162
  • d)  Dependentes de drogas
  • Droga mancha de óleo que invade tudo ataca
    países ricos e pobres, todas as idades Igreja
    não pode ficar indiferente
  • Tarefa da Igreja prevenção acompanhamento
    apoio a políticas públicas Promover luta
    frontal contra o consumo e o tráfico
  • Denuncia a comercialização da droga (424)
  • Estado combater a comercialização (425)
    Corrupção também nessa esfera

163
  • e)      Detidos em prisões
  • Cáceres escola para aprender a delinguir
  • É necessário agilidade nos procedimentos
    judiciais atenção personalizada formação
    ética
  • Fortalecer a Pastoral Penitenciária

164
Capítulo IX Família, pessoas e vida
165
  • 9.1. O matrimônio e a família
  • Instituição familiar ameaçada
  • Família fundada no sacramento do matrimônio
    homemXmulher
  • Família eixo transversal de toda ação
    evangelizadora Pastoral Familiar

166
  • 9.1. O matrimônio e a família
  • Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde
    defender do aborto e eutanásia - Devemos nos
    ater à coerência eucarística, isto é, ser
    conscientes de que não podem receber a sagrada
    comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou
    palavras contra os mandamentos, em particular
    quando se propicia o aborto, a eutanásia e outros
    graves delitos contra a vida e a família (436)
  • Ações da Pastoral Familiar

167
  1. Comprometer outras pastorais
  2. Projetos de famílias evangelizadas
  3. Renovar a preparação para o matrimônio
  4. Políticas e leis a favor da vida
  5. Educação integral da família amor e sexualidade
  6. Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas,
    viúvos etc

168
  1. Paternidade e maternidade responsáveis
  2. Ver causas das crises
  3. Formação permanente dos agentes
  4. Casais em situação irregular acompanhar não
    podem comungar
  5. Acesso aos Tribunais Eclesiásticos
  6. Acolhida e adoção para os órfãos
  7. Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares
    incompletos
  8. Atenção especial com as viúvas

169
  • 9.2. As crianças
  • Orientações pastorais
  • a)   Respeito e acolhida
  • b)   Criar Departamento da Infância
  • c)   Tutelar a dignidade e os direitos das
    crianças
  • d)   Apoiar as pastorais da primeira infância
  • e)   Valorizar capacidade missionária das
    crianças
  • f)    Pesquisas sobre a infância

170
  •  9.3. Os adolescentes e jovens
  • Linhas de ação
  • Renovar a opção preferencial pelos jovens novo
    impulso à PJ
  • Estimular Movimentos com pedagogia de
    evangelização dos jovens
  • Opção Vocacional específica oração pessoal
    lectio divina eucaristia confissão direção
    espiritual

171
  •  9.3. Os adolescentes e jovens
  • Linhas de ação
  • PJ educação e amadurecimento na fé
  • PJ formar para ação social e política e mudança
    de estruturas DSI
  • Capacitar jovens para o mundo do trabalho
  • Sintonia entre jovens e adultos
  • Participação dos jovens em peregrinaçoes,
    jornadas nacionais e mudiais da Juventude

172
  • 9.4. O bem-estar dos idosos
  • Respeito na família
  • A família não deve olhar só as dificuldades que
    traz conviver com eles ou o ter que atende-los. A
    sociedade não pode considerá-los como um peso ou
    uma carga. É lamentável que em alguns países não
    haja políticas sociais que se ocupem
    suficientemente dos idosos já aposentados,
    pensionistas, enfermos ou abandonados
  • Criação de políticas públicas (449)
  • Igreja renovar estruturas pastorais (450)
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