Title: Documento de Aparecida
1(No Transcript)
2Documento de Aparecida Texto conclusivo da V
Conferência Geral do Episcopado Latino-americano
e do Caribe
3América Latina
41. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO
LATINO-AMERICANO?
É uma assembléia do Episcopado convocado
pelo papa para
a) Refletir sobre a realidade do Continente e
suas questões comuns b) Em oração discernir qual
é o querer de Deus c) Ajudar-se mutuamente com
orientações comuns e apoios solidários.
Es un momento de Cenáculo Hechos 1, 12-142,1-4
51.1. Quantas Conferências tivemos?
I. RIO DE JANEIRO (1955)
II. MEDELLÍN (1968)
III. PUEBLA (1979)
IV. SANTO DOMINGO (1992)
V. APARECIDA (2007)
6No Rio de Janeiro em 1955 fundou-se e realizou-se
a PRIMEIRA CONFERÊNCIA DOS BISPOS
LATINO-AMERICANOSaprovada pelo Papa Pio XII
7RIO DE JANEIRO (1955) Vocaciones e Instrucción
Religiosa
- I Conferência Geral do Episcopado
Latino-americano - Convocada pelo Papa Pio XII.
- Celebrada na cidade do Rio de Janeiro, depois de
um Congresso Eucarístico Internacional, de 25 de
julho a 4 de agosto de 1955. - Objetivo O estudo em forma concreta e com
soluções práticas dos pontos mais fundamentais e
urgentes do problema religioso da América Latina
em duplo aspecto da defesa e da conquista
apostólica.
8No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a
carta de Pio XII
- Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações
pela Igreja na América Latina
Pe. Lima, sdb 2008
9A Segunda Conferência é a de Medellín, na
Colômbiainaugurada pelo PapaPaulo VI
10MEDELLÍN (1968)
- II Conferência Geral
- De novo se aproveitou a circunstância da
celebração de um Congresso Eucarístico na
Colômbia onde se anunciou a presença do Papa
Paulo VI. - Objetivo aplicar o concilio à realidade
Latino-americana. - Tema A Igreja na atual Transformação da
América Latina à Luz del Concílio.
11No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a
carta de Pio XII
- Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações
pela Igreja na América Latina
12 Terceira Conferênciaem PUEBLA (México) em 1979
com a presença de João Paulo II
13 PUEBLA (1979)
- III Conferência Geral
- Convocada originalmente pelo Papa Paulo VI,
- logo confirmada pelo Papa João Paulo II.
- Como horizonte de trabalho se teve a Evangelii
Nuntiandi, e os desafios que propõem o discurso
e as práticas da libertação. - Tema O Presente e o Futuro da Evangelização na
América Latina.
14En Puebla (1979)
- O Papa João Paulo II estava no início de seu
Pontificado!
15A Quarta Conferênciafoi em SANTO DOMINGO
(República Dominicana Caribe) em 1992 com a
presença tambémdo Papa JOÃO PAULO II
16SANTO DOMINGO (1992)
- IV Conferência Geral
- Convocada pelo Papa João Paulo II.
- O contexto histórico é a celebração dos 500 anos
do início da evangelização.
Tema Nova evangelização, promoção humana,
cultura cristã. Jesus Cristo ontem, hoje e
sempre.
17Em Santo Domingo (1992)
- João Paulo II, 13 anos depois vem novamente
inaugurar essa IV Conferência! - Controle por parte da Cúria Romana
18A V Conferência realizou-sena casa de Maria
Pe. Lima, sdb 2008
19No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Pe. Lima, sdb 2008
20APARECIDA (2007) Estrutura do Texto
- Três partes e 10 capítulos
- Parte I Capítulos 1 e 2 VER A vida de
nossos povos - Parte II Capítulos 3 a 6 JULGAR A vida de
Jesus Cristo nos discípulos missionários - Parte III Capítulos 7 a 10 AGIR A vida de
Jesus Cristo para nossos povos
21Em Aparecida (2007)
- Em 2007, Papa Bento XVI visitava o Brasil e
inaugurava a V Conferência de Aparecia)
Pe. Lima, sdb 2008
22- Introdução
- Razão de ser da V Conferência
- Fizemos isso como pastores - estimular a ação
evangelizadora da Igreja - Em comunhão com todas as Igrejas locais
23- Introdução
- Razão de ser da V Conferência
- Maria presença permanente Santos
Latino-americanos - Presença de Bento XVI
- Oração do povo peregrinos do Santuário
24- Visão geral
- Evangelho - dramático e desigual encontro de
povos e culturas - Igreja luzes e sombras - por perseguições como
pelas debilidades, compromissos mundanos e
incoerências, em outras palavras, pelo pecado de
seus filhos - Riquezas de nossos povos a fé no Deus de amor e
a tradição católica na vida e na cultura.
Manifesta-se
25- Visão geral
- na fé madura de muitos batizados e na piedade
popular - na caridade
- na consciência da dignidade da pessoa,
- na paixão pela justiça,
- na esperança contra toda esperança
26- na alegria de viver que move o coração de nosso
povo - na sabedoria diante da vida,
- Tradição católica cimento fundamental de
identidade, originalidade e unidade da América
latina e do Caribe
27- A V Conferência
- Dá continuidade e recapitula o caminho de
fidelidade, renovação e evangelização da Igreja
latino-americana - tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de
Deus
28- A V Conferência
- A Igreja é chamada a repensar e a relançar com
fidelidade e audácia sua missão nas novas
circunstâncias latino-americanas e mundiais - Isso não depende de grandes programas e
estruturas, mas de homens e mulheres novos
29- Não resistiria aos embates do tempo uma fé
católica reduzida a conhecimento, a um elenco de
algumas normas e de proibições, a práticas de
devoção fragmentadas, a adesões seletivas e
parciais das verdades da fé, a uma participação
ocasional em alguns sacramentos, à repetição de
princípios doutrinais, a moralismos brandos ou
crispados que não convertem a vida dos batizados
30O Mestre e nós seus discípulos
31- Essa QUINTA CONFERÊNCIA foi considerada como um
verdadeiro PENTECOSTES para a Igreja na América
Latina e Caribe.
Pe. Lima, sdb 2008
32- Seus participantes procuraram ouvir a Palavra de
Deus e centralizar todas suas preocupações na
evangelização.
Pe. Lima, sdb 2008
33- I PARTEA vida de nossos povos hoje
- VER-JULGAR-AGIRretomadopedido das bases
-
34Capítulo I Os Discípulos missionários
35- Capítulo 1 Os Discípulos missionários
- Mudanças afligem, mas não confundem as grandes
mudanças que experimentamos - Peregrinos (Santuário) seguidores de Jesus
Encontro pessoa com Jesus
36- 1.1. Ação de graças
- Amor de Deus
- Chamados a ser instrumentos de seu Reino
- Dom da palavra é amigo dá-se a nós
eucaristia perdão Maria - Sofrimento, a injustiça e a cruz desafio
viver como Igreja Samaritana - Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e
pais, os catequistas, os rezadores - O mundo criado é belo
37- 1.2. A alegria de ser discípulos e missionários
de Jesus Cristo - Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28)
- A alegria do discípulo é antídoto frente a um
mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela
violência e pelo ódio (29)
38- 1.3. A missão da Igreja é evangelizar
- Os cristãos são portadores de boas novas para a
humanidade, não profetas de desventuras (30) - No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser
pobres seguindo a Jesus pobre (31) - No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto
humilhado de tantos homens e mulheres de nossos
povos e sua vocação à liberdade, à plena
realização de sua dignidade pessoal e à
fraternidade entre todos (32)
39Capítulo II O olhar dos missionários sobre a
realidade
40- 2.1. A realidade que nos desafia como discípulos
e missionários - Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e
caribenhos Daí o desafio discernir os sinais
dos tempos (33) - Características das mudanças
- Alcance global
- Afetam o mundo inteiro
- Globalização
- Contribuem para as mudanças - a ciência e a
tecnologia...
41- Ciência e tecnologia com sua capacidade de
- manipular geneticamente a própria vida dos
seres vivos, e com sua capacidade de criar uma
rede de comunicações de alcance mundial, tanto
pública como privada (34) - Conseqüências
- - Impactando a cultura, a economia, a política,
as ciências, a educação, o esporte, as artes e a
religião - Objetivo dos bispos saber como este fenômeno
afeta a vida dos povos e o sentido religioso e
ético (35) - Realidade
42- Maior e mais complexa que as simplificações com
que costumávamos vê-la em um passado ainda não
muito distante Sentimento de impotência (36) - Traz uma crise de sentido (37)
- Sentido religioso tradições culturais e
religiosidade popular (37)
43- Também esses sentidos começam a diluir-se
causa MCS (38) - Os meios de comunicação invadiram todos os
espaços e todas as conversas, introduzindo-se
também na intimidade do lar (39)
44- Ideologia de gênero cada um escolhe sua
orientação sexual enfraquecimento da vida
familiar (40) - Diante disso Cristo é a referência para o
cristão (41)
45- As pessoas não se assustam com a
- diversidade. O que de fato as assusta é não
conseguir reunir o conjunto de todos estes
significados da realidade em uma compreensão
unitária que lhes permita exercer sua liberdade
com discernimento e responsabilidade (42)
46- 2.1.1. Situação sócio-cultural
- Vivemos uma mudança de época cujo nível mais
profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção
integral do ser humano, sua relação com o mundo e
com Deus (44) - Sobrevalorização da subjetividade individual
- Abandono ao bem comum, busca da realização
imediata dos desejos individuais (45)
47- 2.1.1. Situação sócio-cultural
- Ciência e técnica colaboram (45)
- Nova colonização cultural (46)
- Afirmação dos direitos individuais e subjetivos
(47) - Realidade das mulheres múltiplas violências (48)
48- Cultura do consumo maiores vítimas novas
gerações perdem sentido do passado e do futuro
e a referência aos valores e instâncias
religiosas (51) - Diante disso o testemunho é componente chave na
vivência da fé (55) - Diversidade cultura da AL riqueza indígenas
afro-descendentes - cultura camponesa cultura
mestiça
49- Estas culturas coexistem em condições desiguais
com - a chamada cultura globalizada. Elas exigem
reconhecimento e oferecem valores que constituem
uma resposta aos anti-valores da cultura e que se
impõem através dos meios de comunicação de
massas comunitarismo, valorização da família,
abertura à transcendência e solidariedade. Estas
culturas são dinâmicas e estão em interação
permanente entre si e com as diferentes propostas
culturais
50- Cultura urbana
- híbrida, dinâmica e mutável
- fruto das migrações
- problemas de pertença e identidade (58)
- Assumir a diversidade cultural, que é um
imperativo do momento (59)
51- 2.1.2 Situação econômica
- Fenômeno da globalização conquista da família
humana (60) - Fenômeno complexo com muitas dimensões voltada
para o mercado, produz iniqüidades e injustiça
(61), concentração de poder e riqueza (62)
responsabilidade dos empresários criar fontes de
trabalho (62) - Necessidade globalização diferente (63)
52- Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta
nova globalização (64) - Uma globalização sem
solidariedade afeta negativamente os setores mais
pobres - Instituições financeiras e transnacionais
subordinam as economias locais (66) - Agrocombustíveis cuidado com a sobrevivência
das pessoas (66) - Os Tratados de Livre Comércio nem sempre
combate a fome (67) - Dívidas interna e externa (68)
53- Sistema financeiro concentração de riqueza e de
- renda (69)
- Corrupção setor público e privado
- Desemprego
- Latifúndios X Reforma Agrária
- Mobilidade humana migração e itinerância
dentro e fora do país
54- 2.1.3. Dimensão sócio-política
- Constatação certo progresso democrático
- Preocupação regressão autoritária (74)
- Enfraquecimento do Estado não pode existir
democracia verdadeira e estável sem justiça
social, sem divisão real de poderes e sem a
vigência do Estado de direito (76) - Corrupção legislativos e executivos
judiciário tendencioso (77)
55- Violência Causas a idolatria elo dinheiro, o
avanço de uma ideologia individualista e
utilitarista, a falta de respeito pela dignidade
de cada pessoa, a deterioração do tecido social,
a corrupção inclusive nas forças de ordem e a
falta de políticas públicas de equidade social
(78) - Violação de Direitos Humanos
56- Esperança integração regional (82) À origem
comum unem-se a cultura, a língua e a religião
que podem contribuir para que a integração não
seja só de mercados, mas de instituições civis e
de pessoas. Também é positiva a globalização da
justiça, no campo dos direitos humanos e dos
crimes contra a humanidade -
57- 2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia,
Antártida - Maior biodiversidade está aqui
- Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza
patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de
biogenética (83) - População local excluída das decisões
58- Agressão ao meio-ambiente pretexto para a
- internacionalização da Amazônia - A
sociedade panamazônica é pluriétnica,
pluricultural e plurireligiosa. As populações
tradicionais da região querem que seus
territórios sejam reconhecidos e legalizados.
(86) - Antártida degelo Ártico atinge fauna e flora
- aquecimento global
59- 2.1.5. Presença dos povos indígenas e
afro-americanos na Igreja - Indígenas e Afro-americanos duas raízes da
população depois os migrantes da Europa Daí
mestiçagem base social e cultura dos povos
latino-americanos e caribenho (88)
60- Indígenas e afro - exigem respeito e
reconhecimento - emergem agora na sociedade e na Igreja. Este
é um novo tempo para aprofundar o encontro da
Igreja com estes setores humanos que reivindicam
o reconhecimento pleno de seus direitos
individuais e coletivos, serem levados em
consideração na catolicidade com sua cosmovisão,
seus valores e suas identidades particulares,
para viver um novo Pentecostes eclesial (90)
61- Como Igreja que assume a causa dos pobres,
estimulamos a participação dos indígenas e
afro-americanos na vida eclesial Vemos com
esperança o processo de inculturação discernido à
luz do magistério. É prioritário fazer traduções
católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos
idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente,
promover mais as vocações e os ministérios
ordenados procedentes destas culturas (94) - É preciso descolonizar as mentes (96)
62- 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora
histórica de desafios - Igreja deficiências e ambigüidades testemunha
Cristo tem confiança e credibilidade (98) - Frutos da ação da Igreja
- Conhecimento da Palavra
- Renovação litúrgica Mistério Pascal
religiosidade popular piedade eucarística
devoção Mariana inculturação da liturgia nos
indígenas e afro
63- 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora
histórica de desafios - Frutos da ação da Igreja
- Estima pelos presbíteros diaconato permanente
ministérios leigos ... - Missionários ad gentes
- Renovação pastoral nas paróquias florescimento
das CEBs movimentos e novas comunidades - Doutrina Social da Igreja riqueza sem preço
pastoral social Caritas Pascom - Pastoral orgânica diálogo ecumênico
64- Sombras
- crescimento percentual da Igreja não segue o
mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na
média, o aumento do clero, e sobretudo, das
religiosas, distancia-se cada vez mais do
crescimento populacional em nossa região - Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do
Vaticano II opção pelos pobres débil...
65- Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em
estruturas de ordem temporal ênfase no
ritualismo espiritualidade individualista
mentalidade relativista - Linguagem pouco significativas presença da
Igreja nas universidades e nos mcs - Poucos padres e mal distribuídos comunidades
sem eucaristia dominical clero sem espírito
missionário falta de recursos para manter as
pastorais
66- Perda do sentido transcendental católicos que
abandonam a Igreja - Pluralismo religioso dificuldade no diálogo
ecumênico - Católicos que se afastam do evangelho
67II PARTEA vida de Jesus Cristo nos discípulos
missionários
68Capítulo III A alegria de ser discípulos
missionários para anunciar o evangelho de Jesus
Cristo
69- Como saber o caminho?
- Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
- Palavra de Deus feita carne verdadeiro
Deus/Homem - Jesus primeiro evangelizador evangelho de
Deus (103)
70- 3.1. A boa nova da dignidade humana
- Bendizemos a Deus
- Dignidade da pessoa humana
- Dom da fé
- Por ser filhos(as) de Deus
- Louvor pelos que trabalham na
- defesa da dignidade humana
71- 3.2. A boa nova da vida
- Louvamos
- Dom da vida
- Pelo perdão
- Bendizemos
- Pelo dom de Jesus Cristo
- Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)
72- Proposta de Jesus diante
- Vida sem sentido vida íntima de Deus (109)
- Desespero/morte ressurreição/vida eterna
- Idolatria vida em Deus
- Subjetivismo entrega da vida
- Individualismo caminhar juntos
- Exclusão direito dos fracos
- Estruturas de morte vida plena
- Natureza ameaçada cuidado da terra
73- 3.3. A boa nova da família
- Proclamamos o valor da família escola de fé,
palestra de valores humanos e cívicos (114) - Agradecemos Cristo eleva família a Igreja
Doméstica - Bendizemos criação do homem e mulher - ainda
que hoje se queira confundir esta verdade (116) - Deus ama nossas famílias, apesar de tantas
feridas e divisões
74- 3.4. A boa nova da atividade humana
- 3.4.1. O trabalho
- Louvamos trabalho participação na tarefa
criadora e serviço aos irmãos
75- Progresso terreno e a santificação da pessoa
(121) - O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho
e o viver sem querer trabalhar são contrários ao
desígnio de Deus - O Domingo dia de descanso
- Empresas - A atividade empresarial é boa e
necessária quando respeita a dignidade do
trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se
ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o
lucro, atenta contra os direitos dos
trabalhadores e a justiça (122)
76- 3.4.2. A ciência e a tecnologia
- São boas, prolongam a vida, mas não têm as
respostas às grandes interrogações da vida humana
- 3.5. A boa nova do destino universal dos bens e
da ecologia - Universo espaço para a vida e a convivência
- Discípulo e missionário cuidar da criação (125)
- Ecologia humana aberta à transcendência (126)
respeitar o desenvolvimento sustentável
77- 3.6. O Continente da esperança e do amor
- Agradecemos maioria é batizada - Reconhecemos o
dom da vitalidade da Igreja que peregrina na
América Latina e no Caribe, sua opção pelos
pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas
associações, seus movimentos eclesiais, novas
comunidades e seus múltiplos serviços sociais e
educativos. - Protagonismo - mulheres, indígenas,
afro-americanas, os homens do campo e habitantes
de áreas marginais das grandes cidades (128)
78Capítulo IV A Vocação dos discípulos
missionários à santidade
79- 4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo
- Chamado de Jesus grande novidade (131)
encontro com Ele que é fonte de vida - Vínculo com Jesus (Videira-ramos) irmãos
- Resposta dinâmica do Bom Samaritano
imperativo de nos fazer próximos, especialmente
com o que sofre, e gerar uma sociedade sem
excluídos (135)
80- 4.2. Parecidos com o Mestre
- Espírito Santo identifica Jesus
Caminho-Verdade-Vida - Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre
é necessário assumir a centralidade do Mandamento
do amor (138) - Prática das bem-aventuranças
- Testemunho dos mártires (140)
- Presença de Maria (141)
- Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra,
sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega
aos irmãos.
81- 4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da
vida - Missão de quem é chamado anunciar o Reino
- Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional,
mas parte integrante da identidade cristã, porque
é a difusão testemunhal da própria vocação (144) - Discipulado e missão são como os dois lados de
uma mesma moeda - Esta é a tarefa essencial da evangelização, que
inclui a opção preferencial pelos pobres, a
promoção humana integral e a autêntica libertação
cristã. (146)
82- o discípulo missionário há de ser um homem ou uma
mulher que torna visível o amor misericordioso do
Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147) - a santidade não é uma fuga para o intimismo ou
para o individualismo religioso, muito menos um
abandono da realidade urgente dos grandes
problemas econômicos, sociais e políticos da
América Latina e do mundo e, muito menos, uma
fuga da realidade para um mundo exclusivamente
espiritual (148)
83- 4.4. Animados pelo Espírito Santo
- O Espírito na Igreja forja missionários decididos
e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf.
At 13,9), indica os lugares que devem ser
evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo
(cf. At 13,2). - Igreja continua essa obra
84Capítulo V A Comunhão dos discípulos
missionários na Igreja
85- 5.1. Chamados a viver em comunhão
- Encontro com Jesus indispensável para a vida
comunitária e a atividade missionária - Comunhão dos fiéis e Igrejas locais comunhão na
Trindade - Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e
das novas buscas espirituais individualistas,
afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou
através da comunidade eclesial.
86- 5.1. Chamados a viver em comunhão
- A comunhão Pão da Palavra e do Corpo de Cristo
(158) - Igreja casa e escola de comunhão
- Igreja cresce, não por proselitismo mas por
atração (159) - Católicos fé esporádica piedade a Jesus,
devoção a Maria e aos santos convidados a
aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja - Igreja comunhão de amor servidora da
humanidade
87- 5.2. Lugares de comunhão
- a) A diocese
- Discipulado e missão supõem pertença a uma
comunidade - Igreja existe e se manifesta na Igreja
Particular (165) que é totalmente Igreja, mas não
é toda a Igreja (166) - Igreja Particular se renove em sua vida e ardor
missionário
88- 5.2. Lugares de comunhão
- a) A diocese
- Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência
missionária, saindo ao encontro dos que ainda não
crêem em cristo no espaço de seu próprio
território e responder adequadamente aos grandes
problemas da sociedade na qual está inserida
(168) - É chamada a sair em busca de todos os batizados
que não participam na vida das comunidades
cristãs - Necessidade de Pastoral Orgânica (169)
89- b) A paróquia, comunidade de comunidades
- Paróquias células vivas da Igreja lugar
privilegiada da experiência de Cristo e da
comunhão - Desejo da Conferência valente ação renovadora
as paróquias (170) - Renovação reformulação de suas estruturas
- Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)
90- Renovação missonária exige imaginação e
criatividade para atingir multidões (173) - Mundo urbano urgente criação de novas
estruturas pastorais - Leigos missionários formação seu campo
específico de ação (174) - Os sacramentos e as paróquias
91- Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a
concretizar em sinais solidários seu compromisso
social nos diversos meios em que ela se move, com
toda a imaginação da caridade. Não pode ser
alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de
nossa gente vive e que com muita freqüência são
pobrezas escondidas (176) - Eucaristia e confissão relativismo perda do
sentido do pecado presbíteros zelo pastoral e
entranhas de misericórdia tempo para as
confissões (177)
92- c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas
comunidades - CEBs escolas que forma cristãos comprometidos
com a fé - Célula inicial de estruturação eclesial
- Foco de fé e evangelização
- Compromisso evangelizador e missionário entre os
simples e afastados - Expressão visível da opção preferencial pelos
pobres
93- c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas
comunidades - Fonte e semente de variados serviços e
ministérios - Sinal de vitalidade na Igreja Particular
- Em seu esforço de corresponder aos desafios dos
tempos atuais, as comunidades eclesiais de base
terão cuidado para não alterar o tesouro precioso
da Tradição e do Magistério da Igreja - Outras formas válidas de pequenas comunidades
eucaristia como centro
94- d) As Conferências Episcopais
- Espaço de discernimento solidário sobre os
grandes problemas da sociedade e da Igreja - Estímulo para oferecer orientações pastorais
- CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda
episcopal, cuja preocupação fundamental é
colaborar para a evangelização do Continente
95- 5.3. Discípulos missionários com vocações
específicas - Discipulado brota de Jesus Cristo pela fé e
batismo cresce na Igreja - Desafios apresentados à Igreja
- Êxodo para seitas
- Correntes culturais contrárias a Cristo e à
Igreja - Desmotivação de presbíteros
96- Desafios apresentados à Igreja
- Escassez de sacerdotes
- Mudança de paradigmas culturais
- Globalização e secularização
- Violência, pobreza e injustiça
- Cultura de morte
97- a) Bispos
- Junto e sob autoridade do papa
- Vocação de servir o povo Referência Cristo
Bom Pastor - Promover caridade e santidade dos fiéis
- Mestres da fé
- Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão
- Missão de acolher, discernir e animar carismas,
ministérios e serviços na Igreja - Carinho com os bispos eméritos
98- b) Presbíteros
- Identidade e missão
- Maioria é modelo para os demais
- Desafios
- Identidade teológica do ministério Não é mero
delegado ou apenas representante da comunidade,
mas dom para ela. - O ministério na cultura atual adequada formação
99- Desafios
- Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida
espiritual ministério tem radical forma
comunitária e só pode se desenvolver como tarefa
coletiva (195) valorizar o celibato como dom de
Deus (196) - Estruturais paróquias muito grandes
paróquias muito pobres regiões de violência
má distribuição de presbíteros - Homem de misericórdia e compaixão
- Presbíteros discípulos missionários
servidores
100- Pastoral Presbiteral
- Formação Permanente
- Fraternidade e colaboração dos que deixaram o
ministério - c) Párocos
- Atitudes novas para renovar as paróquias
- Pároco autêntico discípulo de Cristo
- Leigos co-responsáveis na formação dos
discípulos e na missão
101- c) Párocos
- Superar a burocracia Conselho de Pastorais
Paroquiais Conselho de Assuntos Econômicos
(203) - Cuidado especial com a família chegar a todos e
não só aos afastados
102- d) Diáconos Permanentes
- Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade
e da liturgia - Adequada formação
- Não é necessário criar nos candidatos ao
diaconato expectativas permanentes que superem a
natureza própria que corresponde ao grau do
diaconato. -
103- e) Os fiéis leigos e leigas
- Define quem são LG 31 (DA 209 s)
- Sua missão se realiza no mundo
- Dever tornar crível a fé que professam
autenticidade e coerência em sua conduta
104- Pastores - estarão dispostos a abrir para eles
espaços de participação e a confiar ministérios e
responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam
de maneira responsável seu compromisso cristão - Formação doutrinal, pastoral, espiritual
- Colocar-se em estado de missão
105- Sinais de esperança associações leigas
movimentos apostólicos comunidades eclesiais e
novas comunidades que devem ser apoiadas pelos
pastores (214) - CL Reconhecemos o valor e a eficiência dos
Conselhos paroquiais, Conselhos diocesanos e
nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a
comunhão e a participação na Igreja e sua
presença ativa no mundo
106- f) Os consagrados/as
- Fazer de seus lugares de presença, de sua vida
fraterna em comunhão e de suas obras, lugares de
anúncio explícito do Evangelho, principalmente
aos mais pobres - Sejam especialistas em comunhão (218)
- Diante da secularização dar testemunho da
primazia de Deus (três votos)
107- f) Os consagrados/as
- AL e Caribe necessitam da vida contemplativa
- Novas formas de vida consagrada acolhidas - O
Bispo precisa usar um discernimento sério e
ponderado sobre seu sentido, necessidade e
autenticidade (222) - Organização Cisal (Confederação de Insititutos
Seculares) e CLAR e Conferências Nacionais
108- 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros
grupos religiosos - Razão muitas vezes, a pessoa sincera que sai de
nossa Igreja não o faz pelo que os grupos não
católicos crêem, mas, fundamentalmente por causa
de como eles vivem não por razões doutrinais,
mas vivenciais não por motivos estritamente
dogmáticos, mas pastorais não por problemas
teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja
(225)
109- 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros
grupos religiosos - Reforçar 4 eixos Experiência religiosa
vivência comunitária formação bíblico-doutrinal
compromisso missionário de toda a comunidade
(para reencantá-los com a Igreja e voltarem)
110- 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
- a) Para que o mundo creia
- Caminho irrenunciável para o discípulo e
missionário - Ecumenismo exigência evangélica mais que
sociológica - Necessidade de reabilitar a apologética (229)
- Unidade dom do Espírito Santo
111- 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
- Para que o mundo creia
- Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor
qualificados - Tornar mais conhecidas as declarações que a
Igreja Católica tem subscrito no campo do
ecumenismo desde o Concílio - Estudar o Diretório Ecumênico
- Mobilidade humana ocasião para o diálogo
ecumênico
112- Novos grupos religiosos confundem ecumenismo
com diálogo interreligioso e causam obstáculos na
conquista de frutos nesse diálogo - Diálogo diminui proselitismo cresce
conhecimento recíproco testemunho comum (233) -
113- b) Relação com o judaísmo e diálogo
interreligioso - Judeus são irmãos maiores
- Dói em nós a história de desencontros que eles
tem sofrido, também em nossos países - A presença da Igreja entre as religiões não
cristãs é feita de empenho, discernimento e
testemunho, apoiados na fé, esperança e caridade
teologais - O diálogo interreligioso não significa que deixar
de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos povos
não cristãos, mas com mansidão e respeito por
suas convicções religiosas.
114Capítulo VI O Caminho de formação dos
discípulos missionários
115- 6.1. Uma espiritualidade Trinitária do
encontro com Jesus - Trindade-amor base do encontro com Cristo
- a) O encontro com Jesus Cristo
- Não se começa a ser cristão por uma decisão
ética ou uma grande idéia, mas através do
encontro com um acontecimento, com uma Pessoa,
que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma
orientação decisiva - b) Lugares de encontro
- Na fé recebida e vivida na Igreja (246)
116- Na Sagrada Escritura Desconhecer a Escritura é
desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo
educar na leitura e meditação da Palavra (247)
necessidade de Pastoral Bíblica animação
bíblica da pastoral (248) Lectio divina (249)
117- Na Sagrada Liturgia Eucaristia lugar
privilegiado de encontro (251) viver segundo o
Domingo - Sem uma participação ativa na
celebração eucarística dominical e nas festas de
preceito não existirá um discípulo missionário
maduro Pastoral do Domingo com prioridade nos
programas pastorais (252) Comunidades sem
eucaristia também podem viver segundo o domingo
com a celebração dominical da Palavra rezar
pelas vocações (253)
118- No sacramento da reconciliação (254)
- Na oração pessoal e comunitária (255)
- Na comunidade viva na fé e no amor fraterno (256)
- Nos pobres, aflitos e enfermos - No
reconhecimento desta presença e proximidade e na
defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a
fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)
119- c) Piedade Popular lugar de encontro com Cristo
- Nela aparece a alma dos povos latinos precioso
tesouro da Igreja(Bento XVI) - Está presente em todos os setores sociais de
diversas formas multidão que merece respeito
(258) - Tipos festas de padroeiros novenas rosários
via-sacra procissões danças cânticos de
folclore religioso santos promessas orações
em família peregrinações.
120- c) Piedade Popular lugar de encontro com Cristo
- A decisão de caminhar em direção ao santuário já
é uma confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro
canto de esperança e a chegada é um encontro de
amor (259) Santuários lugar de decisões
pessoais (260)
121- Fé pode ser aprofundada - isso só pode
acontecer se valorizarmos positivamente o que o
Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um
imprescindível ponto de partida para conseguir
que a fé do povo amadureça e se faça mais
fecunda (262) precisa de sensibilidade todos
devem ter contato com a bíblia participar dos
sacramentos celebração de domingo - Legítima maneira de viver a fé (264)
- Identificação com o Cristo sofredor e com Maria
-
122- d) Maria discípula fiel
- Com ela chega a cumprimento a esperança dos
pobres e o desejo de salvação nela
encontramo-nos com a Trindade (267) - Ela é artífice da comunhão (268)
- Trouxe o evangelho à América (269)
- Escola de fé (270)
- Ensina-nos o primado da escuta da Palavra é mãe
da Palavra encarnada (271)
123- Ensina atitudes de atenção serviço entrega
gratuidade Casa e escola de comunhão - e) Os apóstolos e os santos
- Suas vidas lugares de encontro com Jesus
- Paulo João José mártires que com valentia,
perseveraram na promoção dos direitos das
pessoas, foram perspicazes no discernimento
crítico da realidade à luz do ensino social da
Igreja e críveis pelo testemunho coerente de suas
vidas (274)
124- 6.2. O processo de formação dos discípulos
missionários - a) Aspectos do processo
- Encontro com Jesus Cristo testemunho pessoal
anúncio do querigma ação missionária - Conversão
- Discipulado catequese permanente e vida
sacramental - Comunhão não há vida cristã fora da comunidade
- Missão inseparável do discipulado
125- b) Critérios gerais
- Formação integral, querigmática, permanente
- Atenta a dimensões diversas
- Dimensão humana e comunitária
- Dimensão espiritual
- Dimensão intelectual
- Dimensão pastoral e missionária
126- b) Critérios gerais
- Uma formação respeitosa dos processos
- Vida nova em Cristo requer intinerários
diversificados, respeitosos dos processos
pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e
graduais - Nas dioceses projeto orgânico de formação
equipes de formação
127- Uma formação que contempla o acompanhamento
dos discípulos - Bispo princípio da unidade
- Presbíteros cooperam com o bispo
- Diáconos ajuda bispos e presbíteros
- Consagrados/as no seguimento radical do mestre
- Leigos/as colaboram na formação de comunidades
- Uma formação na espiritualidade da ação
missionária - Cada vocação tem modo concreto e diferente de
viver a espiritualidade (285)
128- 6.3. Iniciação à vida cristã e catequese
permanente - a) Iniciação cristã
- Desafio imaginar e organizar novas formas de
nos aproximar dos afastados a fim de que
valorizem os sacramentos, participem da
comunidade - Encarar esse desafio com decisão, coragem e
criatividade - Inciação cristã inclui querigma catecumenato
batismal para os não batizados
129- Paróquia lugar da iniciação cristã tarefas
irrenuniciáveis - iniciar na vida cristã os adultos e os não
evangelizados - educar na fé as crinças
- iniciar os não batizados que querem abraçar a fé
- Ritual de Iniciação Cristã de Adultos
- Proposta o continente assuma esse processo como
maneira ordinária e indispensável de introdução
na vida cristã e como catequese básica e
fundamental (294)
130- a) Catequese permanente
- Tem havido progresso (295)
- Limites formação teológica e pedagógica dos
catequistas materiais e subsídios muito
variados e sem integração com a pastoral de
conjunto falta colaboração das famílias
párocos não se empenham muito (296) - Catequese não só ocasional Daí Dioceses
estabelecer processo catequético orgânico e
progressivo Diretório de Catequese
131- a) Catequese permanente
- Catequese não apenas formação doutrinal escola
de formação integral Subsídios a partir do
Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da
Doutrina Social da Igreja. - Catequese acompanhar a fé na religiosidade
popular
132- 6.4. Lugares de formação para os discípulos
missionários - a) A família
- b) As paróquias
- Lugar de formação comunitária celebrações
- Organizar várias instâncias formativas
- c) Pequenas comunidades eclesiais
- d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades
133- 6.4. Lugares de formação para os discípulos
missionários - a) A família
- b) As paróquias
- Lugar de formação comunitária celebrações
- Organizar várias instâncias formativas
- c) Pequenas comunidades eclesiais
- d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades
134- São dom do Espírito Santo
- Incentivar os que estão cansados
- São valiosa contribuição na realização da diocese
- Integrar na estrutura da diocese unidade de fé
e ação na diocese atenção especial aos
reconhecidos pela Santa Sé (313)
135- e) Seminários e casas de formação
religiosa - Ênfase à pastoral vocacional responsabilidade
de todos começa na família continua na
comunidade fruto de sólida pastoral de conjunto
nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas
e demais instituições eclesiais - Cuidar da promoção vocacional sacerdotal
136- e) Seminários e casas de formação
religiosa - Formação nos seminários esmerada seleção dos
candidatos amor a Maria projeto de vida
estável e definitivo eduação da afetividade e
sexualdade liberdade e responsabilidade social
formação intelectual séria e profunda e
inculturada para os pobres e indígenas formação
permanente (318-326) - f) A educação católica
- Insistir no autêntico fim da escola
- Destacar dimensão ética e religiosa
137- f.1. Centros educativos católicos
- educação cristã projeto de ser humano em que
habite Jesus Cristo - educação centrada na pessoa humana Pastoral da
Educação - meta conduzir ao encontro com Jesus
- Escoal católica profunda renovação resgatar a
identidade católica dos centros educativos
138- f.1. Centros educativos católicos
- Educação na fé integral e transversal em todo o
currículo - Liberdade de ensino princípio irrenunciável
precisa ser garantido pelo Estado
139- f.2. Universidades e centros superiores de
educação católica - Vincular-se e harmonizar-se com a missão
evangelizadora da Igreja - Fidelidade de sua especificidade cristã -
responsabilidades evangélicas diálogo fé e
razão fé e cultura formação de professores e
alunos através da doutrina social e moral da
Igreja - Pastoral Universitária
140III PARTEA vida de Jesus Cristo para nossos povos
141Capítulo VII A Missão dos discípulos à serviço
da vida plena
142- 7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a
nossos povos - Não às sombras da morte sede de vida e de
felicidade em Cristo (350) - Pecado recusa à vida nova em Cristo perdão
- a) Jesus a serviço da vida
- Atitude de Jesus com os pobres
- Eucaristia sacia a fome de vida e felicidade
reconhecer e servir o Cristo nos pobres
143- b) Várias dimensões da vida em Cristo
- Vida nova de Jesus atinge o ser humano por
inteiro - Consumismo hedonista e individualista obscurece
sentido da vida e a degrada - c) A servido da vida plena para todos
- Condições de vida dos pobres e excluídos
contradizem projeto do Pai desafiam os cristãos
- Se pretendemos fechar os olhos diante destas
realidades, não somos defensores da vida do Reino
e nos situamos no caminho da morte (358)
144- d) Uma missão para comunicar vida
- a doutrina, as normas, as orientações éticas e
toda a atividade missionária das Igrejas, deve
deixar transparecer esta atrativa oferta de uma
vida mais digna, em Cristo, para cada homem e
para cada mulher da América Latina e do Caribe.
145- Compromisso uma grande missão em todo o
Continente - A Igreja necessita de uma forte
comoção que a impeça de se instalar na
comodidade, no estancamento e na indiferença, à
margem do sofrimento dos pobres do Continente -
Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do
cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente
esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa
alegria e nossa esperança (362)
146- 7.2. Conversão pastoral e renovação missionária
das comunidades - Decisão missionária impregnar todas as
estruturas eclesiais e planos pastorais das
diocese, paróquias, comunidades religiosas,
movimentos abandonar estruturas ultrapassadas
(365) - Conversão pessoal e pastoral
- Não prescindir do contexto histórico
147- Conversão dos pastores testemunho de comunhão
eclesial e de santidade urgência pastoral - Ir além da pastoral da conservação para uma
pastoral missionária (370) - Projeto pastoral diocesano resposta às
exigências do mundo hoje leigos participar do
discernimento, da tomada de decisões, do
planejamento, da execução. - Setorizar em unidades territoriais as paróquias
com equipes de animação e coordenação
148- 7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes
- Sinais de presença do Espírito Santo em terras de
missão - Valores do Reino nas culturas
- Crenças religiosos impulso para
compromisso histórico - Nascimento de comunidade eclesial
- Testemunho de pessoas e comunidades
- Igrejas locais criar centros missionários
- Igreja pobre dando da própria pobreza.
149Capítulo VIII Reino de Deus e promoção da
dignidade humana
150- 8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade
cristã - Sinais da presença de Deus vivência das
bem-aventuranças evangelização dos pobres
martírio pela fé - Urge criar estruturas que consolidem a ordem
social, política e econômica - Ordem justa tarefa da política Igreja não
pode colocar-se à margem da luta pela justiça
(385) - Missão da Igreja comunicar a vida o amor está
mais nas obras que nas palavras
151- 8.2. A dignidade humana
- Poder, riqueza, prazer norma máxima e critério
decisivo na organização sócia Mulher e homem
estão acima disso - Existência humana amor de Deus
- Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o
ser humano (390) -
152- 8.3. A opção preferencial pelos pobres
- OPP peculiaridade da Igreja da AL
- a opção preferencial pelos pobres está implícita
na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre
por nós, para nos enriquecer com sua pobreza.
Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo -
não é exclusiva, nem excludente (392) - Pobres desafiam o trabalho da Igreja, da
pastoral e de nossas atitudes cristãs
153- Solidariedade - opções e gestos visíveis,
principalmente na defesa da vida e dos direitos
dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente
acompanhamento em seus esforços por serem
sujeitos de mudança e de transformação de sua
situação (394) - Igreja advogada da justiça e defensora dos
pobres (Bento XVI) se não há esperança para os
pobres, não haverá para ninguém
154- Compromisso Igreja companheira dos mais pobres
até o martírio - Hoje queremos ratificar e
potencializar a opção preferencial pelos pobres
feita nas Conferências anteriores. Que sendo
preferencial implique que deva atravessar todas
nossas estruturas e prioridades pastorais - Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo
sem incidência no comportamento e nas decisões
evitar o paternalismo escutar os pobres a
partir deles transformar sua situação levar à
amizade com eles
155- 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção
humana integral - Evangelização promoção humana e libertação
promoção humana não se reduz a aspectos
particulares deve ser integral - Compromisso estimular o evangelho da vida e da
solidariedade nos planos pastorais preparar
leigos para intervir em assuntos sociais (400) - Fortalecer a Pastoral Social estruturada,
orgânica e integral presente nas novas realidades
de exclusão e marginalização
156- 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção
humana integral - Globalização novos pobres (402)
- Elaborar ações concretas co incidência nos
Estados - Encorajar empresários e agentes econômicos
facilitar a democracia e promover a sociedade
justa e bem-estar - Maior pobreza não reconhecer deus
157- 8.5. Globalização da solidariedade e justiça
internacional - Propostas
- Apoiar a participação da sociedade civil para
re-orientação e reabilitação ética da política - Formar na ética cristã a criação de oportunidades
para todos, a luta contra a corrupção, a vigência
dos direitos do trabalho e sindicais
158- 8.5. Globalização da solidariedade e justiça
internacional - Propostas
- Examinar os Tratados inter-governamentais a
respeito do Livre Comércio - Colocar em prática o bem comum
159- 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
- a) Pessoas que vivem na rua nas grandes
cidades - Governos elaborar políticas inclusivas que
atendam essa população - Nunca se aceitará como
solução a esta grave problemática social a
violência e inclusive o assassinato dos meninos e
jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente
em alguns países de nosso continente. -
160- 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
- b) Migrantes
- Fato novo e dramático
- Criar estruturas nacionais e diocesanas que
facilitem o encontro do estrangeiro com a diocese
de acolhida - Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e
acolhida entre as Igrejas - Tarefa da Igreja denúncia profética dos
atropelos sofridos pelos migrantes
161- c) Os enfermos
- O combate à enfermidade tem como finalidade
conseguir a harmonia física, psíquica, social e
espiritual para o cumprimento da missão recebida.
- A Pastoral da Saúde a resposta às grandes
interrogações da vida deve ser estimuladas
pelas dioceses deve incluir diferentes campos
de atenção HIV Aids -
162- d) Dependentes de drogas
- Droga mancha de óleo que invade tudo ataca
países ricos e pobres, todas as idades Igreja
não pode ficar indiferente - Tarefa da Igreja prevenção acompanhamento
apoio a políticas públicas Promover luta
frontal contra o consumo e o tráfico - Denuncia a comercialização da droga (424)
- Estado combater a comercialização (425)
Corrupção também nessa esfera
163- e) Detidos em prisões
- Cáceres escola para aprender a delinguir
- É necessário agilidade nos procedimentos
judiciais atenção personalizada formação
ética - Fortalecer a Pastoral Penitenciária
164Capítulo IX Família, pessoas e vida
165- 9.1. O matrimônio e a família
- Instituição familiar ameaçada
- Família fundada no sacramento do matrimônio
homemXmulher - Família eixo transversal de toda ação
evangelizadora Pastoral Familiar
166- 9.1. O matrimônio e a família
- Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde
defender do aborto e eutanásia - Devemos nos
ater à coerência eucarística, isto é, ser
conscientes de que não podem receber a sagrada
comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou
palavras contra os mandamentos, em particular
quando se propicia o aborto, a eutanásia e outros
graves delitos contra a vida e a família (436) - Ações da Pastoral Familiar
167- Comprometer outras pastorais
- Projetos de famílias evangelizadas
- Renovar a preparação para o matrimônio
- Políticas e leis a favor da vida
- Educação integral da família amor e sexualidade
- Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas,
viúvos etc
168- Paternidade e maternidade responsáveis
- Ver causas das crises
- Formação permanente dos agentes
- Casais em situação irregular acompanhar não
podem comungar - Acesso aos Tribunais Eclesiásticos
- Acolhida e adoção para os órfãos
- Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares
incompletos - Atenção especial com as viúvas
169- 9.2. As crianças
- Orientações pastorais
- a) Respeito e acolhida
- b) Criar Departamento da Infância
- c) Tutelar a dignidade e os direitos das
crianças - d) Apoiar as pastorais da primeira infância
- e) Valorizar capacidade missionária das
crianças - f) Pesquisas sobre a infância
170- 9.3. Os adolescentes e jovens
- Linhas de ação
- Renovar a opção preferencial pelos jovens novo
impulso à PJ - Estimular Movimentos com pedagogia de
evangelização dos jovens - Opção Vocacional específica oração pessoal
lectio divina eucaristia confissão direção
espiritual
171- 9.3. Os adolescentes e jovens
- Linhas de ação
- PJ educação e amadurecimento na fé
- PJ formar para ação social e política e mudança
de estruturas DSI - Capacitar jovens para o mundo do trabalho
- Sintonia entre jovens e adultos
- Participação dos jovens em peregrinaçoes,
jornadas nacionais e mudiais da Juventude
172- 9.4. O bem-estar dos idosos
- Respeito na família
- A família não deve olhar só as dificuldades que
traz conviver com eles ou o ter que atende-los. A
sociedade não pode considerá-los como um peso ou
uma carga. É lamentável que em alguns países não
haja políticas sociais que se ocupem
suficientemente dos idosos já aposentados,
pensionistas, enfermos ou abandonados - Criação de políticas públicas (449)
- Igreja renovar estruturas pastorais (450)