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Metodologia Cient

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Metodologia Cient fica Andr a Roloff Lopes Outras Advert ncias Importantes - o sum rio deve ser equilibrado; - o t tulo do orientador n o deve ser esquecido e ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Metodologia Cient


1
Metodologia Científica
  • Andréa Roloff Lopes

2
Avaliação da Disciplina
Nota
Exercício da ABNT
2,0
Projeto de Pesquisa
8,0
3
Bibliografia Recomendada
  • BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica.
    Florianópolis Fundação Boiteux, 2003.
  • BOOTH, Wayne C COLOMB, Gregory G. WILLIANS,
    Joseph M. A Arte da pesquisa. São Paulo Martins
    Fontes, 2000.
  • GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de
    pesquisa. 3. ed. São Paulo Atlas 1996.
  • KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia
    científica teoria da ciência e prática da
    pesquisa. 19. ed. Petrópolis Vozes, 2001.
  • MEZZAROBA, Orides MONTEIRO, Claúdia Servilha.
    Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 2.
    ed. rev. São Paulo Saraiva, 2004.
  • RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica guia
    para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo
    Atlas, 1996.
  • SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma
    monografia. 9. ed. São Paulo Martins Fontes,
    1999.
  • SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia
    científica teoria da ciência e prática da
    pesquisa. 19. ed. São Paulo Atlas, 2000.
  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de
    Bibliotecas. Normas para a apresentação de
    trabalhos. Curitiba UFPR, 2000. 10 v.

4
  • O Estudo

5
Leitura o bom leitor
  • Lê com objetivo determinado
  • Lê unidades de pensamento
  • Avalia o que lê
  • Possui bom vocabulário
  • Sabe quando ler um livro até o fim ou quando
    interromper a leitura definitiva ou
    periodicamente
  • Discute freqüentemente o que lê com os colegas
  • Adquire livro com freqüência e cuida de sua
    biblioteca particular
  • Lê vários assuntos.
  • (SALOMON, 1999, p. 52-53.)

6
Ambiente de Estudo
Ambiente
Arejado
Amplo
Iluminado
Bloco de notas
Mat. Apoio
Lápis e borracha
Dicionário
7
Para um estudo produtivo do texto
  • Faça uma leitura exploratória do texto
  • Não sublinhe na primeira leitura
  • Durante a leitura reflexiva sublinhar o que é
    realmente importante para o texto.

(RUIZ, 1996. p. 39-44.)
8
Para esquematizar
  • O esquema é a distribuição gráfica do assunto,
    mediante divisões e subdivisões hierárquicas
  • Pode ser feito por chaves de separação, listagem
    ou classificação numérica
  • O esquema deve ser fiel ao texto original
  • A estrutura do esquema deve ser lógica e
    compreensível.

(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
9
Fases da Leitura
  • Análise Textual
  • Análise Temática
  • Análise Interpretativa
  • Problematização
  • Síntese Pessoal

10
Análise Textual
  • Preparação do texto
  • estabelecer unidade de leitura
  • ler rapidamente o texto completo (marcando
    palavras desconhecidas e pontos que necessitam
    ser esclarecidos)
  • esclarecer as suas dúvidas (vocabulário,
    doutrinas, fatos e autores).
  • A partir da visão de conjunto do texto é possível
    fazer o ESQUEMA.

(SEVERINO, 2000, p. 51-53.)
11
Análise Temática
  • Compreensão da mensagem do autor
  • Tema
  • Problema
  • Tese
  • Raciocínio
  • Idéias secundárias.

(SEVERINO, 2000, p. 53-56.)
12
Análise Interpretativa
  • Interpretação da mensagem do autor
  • Situação filosófica e influências
  • Pressupostos
  • Associação de idéias
  • Crítica
  • coerência interna da argumentação
  • validade dos argumentos empregados
  • originalidade do tratamento dado ao problema
  • profundidade de análise ao tema
  • alcance de suas conclusões e conseqüências
  • apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas.
  • É importante discutir o resultado obtido no
    estudo.

(SEVERINO, 2000, p. 56-58.)
13
Problematização
  • Levantamento e discussão de problemas
    relacionados com a mensagem do autor.

(SEVERINO, 2000, p. 58.)
14
Síntese Pessoal
  • Reelaboração da mensagem com base na reflexão
    pessoal.

(SEVERINO, 2000, p. 58.)
15
SinopseResumo Resenha Crítica
  • As Formas Básicas de Texto Científico

16
Sinopse
  • É um pequeno texto (25 a 50 linhas) geralmente
    redigido pelo autor ou editor de uma obra. É uma
    apresentação concisa dos traços gerais da obra.
    Geralmente vem inserido no início de textos e é
    essencial para o levantamento bibliográfico.

17
Resumo
  • É mais longo, (10 a 25 do texto original),
    levanta idéias essenciais do texto base, é feito
    por um terceiro mas deve manter o espírito do
    autor o resumo deve se observar absoluta
    fidelidade ao texto original, sem juízo de valor.

18
Para um bom resumo
  • Levante o esquema e as anotações de leitura
  • Redija o resumo em frases curtas, diretas,
    objetivas
  • Não esqueça as referências bibliográficas
  • Acrescente, se desejar, suas opiniões pessoais.

(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
19
Resenha Crítica
  • Exame e apresentação de obras prontas,
    acompanhado de avaliação crítica. É um exercício
    de autonomia intelectual, de compreensão e
    crítica. Constitui um passo importante para a
    produção científica.
  • Pode ser resenha bibliográfica ou revisão de
    literatura, quando procura demonstrar o estágio
    de desenvolvimento de um tema.

20
Itens de uma Resenha
  • Identificação da obra (notas bibliográficas)
  • Credenciais do autor (formação, publicações,
    atividades)
  • Conteúdo (idéias principais, pormenores,
    pressupostos para o entendimento do assunto)
  • Conclusões (localização e explicação das
    conclusões do autor)
  • Crítica (determinação histórica e metodológica,
    contribuições, estilo, forma, méritos,
    considerações éticas)

21
Trabalhos de Divulgação Científica
22
Nota
  • Traz novidades mas não permite que o leitor
    verifique tal informação. Informam o momento que
    o pesquisador esta no trabalho, são curtas.

23
Artigo Científico
  • Visa publicar os resultados de um estudo. O
    artigo tem formato reduzido mas deve ser sempre
    um trabalho completo e integral (notas, revisões,
    citações). São publicados em revistas
    especializadas para divulgar conhecimentos,
    comunicar resultados e novidades, contestar,
    refutar ou apresentar soluções para uma situação
    controvertida.

24
Itens de um Artigo
  • Título (subtítulo)
  • Autor(es)
  • Crédito dos autores (formação, atividades
    relacionadas com o assunto)
  • Sinopse ou resumo
  • Introdução
  • Corpo de relatório (com subtítulos, não com
    capítulos)
  • Conclusão
  • Referências bibliográficas (normas de ABNT)

25
Itens de Artigo-relatório
  • Título (subtítulo)
  • Autor(es)
  • Crédito dos autores
  • Sinopse ou resumo
  • Introdução
  • Corpo do relatório (referencial teórico,
    metodologia e materiais, apresentação dos
    resultados, análise e interpretação dos
    resultados, recomendações e sugestões)
  • Conclusões
  • Referências bibliográficas

26
Paper ou Comunicação Científica
  • Destina-se a comunicação oral em cursos,
    simpósios, etc. Contém de 2 a 10 páginas,
    estruturadas no modelo do artigo científico ou
    artigo-relatório, para posterior publicação em
    atas e anais dos eventos. Podem ser publicados na
    íntegra ou nos resumos e sinopses. Não apresenta
    subdivisões, é um texto unitário

27
Itens de um Paper
  • Título (subtítulo)
  • Autor (es)
  • Sinopse
  • Texto (sem subdivisões, embora tenha como
    conteúdo uma introdução, um corpo e uma
    conclusão)
  • Referências bibliográficas

28
Ensaio
  • É um texto científico que desenvolve uma proposta
    pessoal do autor a respeito de um assunto. É a
    expressão da visão do autor, que pode ser
    independente com relação ao pensamento científico
    comum a respeito do assunto.
  • Por ser um conjunto de impressões de um
    especialista, seu valor depende do respeito que a
    comunidade científica tem por seu autor.

29
Monografia
  • Relatório escrito de uma questão bem determinada
    e limitada, realizado com profundidade. É um
    trabalho sistemático e completo sobre um assunto
    particular, pormenorizado no tratamento e extenso
    no alcance. Exposição exaustiva de um problema ou
    assunto específico.

30
Itens de uma Monografia
  • Introdução (relevância, menção de outros
    trabalhos, exposição dos objetivos)
  • Corpo (capítulos, planejados e ordenados no
    projeto)
  • Conclusão (síntese das idéias desenvolvidas nos
    capítulos, parágrafo conclusivo).

31
Tipos de Monografia
  • Monografia de Compilação
  • Monografia de Pesquisa de Campo

32
Monografia de Compilação
  • Exposição do pensamento de vários autores sobre o
    assunto. É necessário examinar um número
    significativo de obras, organizar opiniões,
    apresentar um panorama de várias posições de
    maneira clara e didática.
  • O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e
    apresentar uma conclusão pessoal

33
Monografia de Pesquisa de Campo
  • Pesquisa empírica, investigação não restrita
    apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-se-á
    na análise de dados concretos, extraídos de
    observações de fatos ou indagações das pessoas
    envolvidas. Não é possível ir ao campo buscando
    premissas aleatórias, mas elas podem ser mudadas
    com a realização da pesquisa concreta.
  • Entrevista, questionário e formulário

34
Dissertação
  • É necessária para obtenção do grau de mestre.
    Apresenta-se na forma de relatório científico ou
    de monografia. Sua principal característica é o
    aprofundamento. O texto deve identificar, situar,
    tratar e fechar uma questão científica de maneira
    competente e profunda.
  • Pode ser expositiva ou argumentativa.

35
Características da Dissertação
  • Deve estar veiculada a um programa de
    pós-graduação stricto senso
  • situar-se numa área específica do conhecimento
  • Desenvolver-se com a orientação de um doutor
  • Revelar domínio e capacidade de síntese de
    conhecimentos específicos e aprofundados (dentro
    de sua área)
  • Ser apresentada e defendida publicamente (três
    doutores).

36
Tese
  • Condição para o doutoramento, título de
    catedrático ou livre-docência. A tese assume o
    formato de uma monografia ou de um relatório
  • Uma boa tese identifica, situa, trata e fecha uma
    questão científica de maneira competente,
    profunda e inédita.
  • O inédito pode ser algo totalmente novo ou
    aspectos novos de algo já conhecido.

37
Características da Tese
  • Ser elaborada por pós-graduandos de doutorado
  • Restringir-se a uma área específica de
    concentração, definida pela instituição
  • Ser produzida sob a tutela de um doutor
  • Revelar o domínio e síntese de conhecimentos
    específicos e originais dentro da área de
    conhecimento/atuação em que é desenvolvida
  • Ter texto apresentado e defendido publicamente,
    avaliado por uma banca de doutores (seis).

38
Projeto de Pesquisa
39
Caracterização das Pesquisas
  • Segundo os seus objetivos
  • Exploratórias
  • Descritivas
  • Explicativas.

40
Segundo os procedimentos de coleta
  • Experimento
  • Levantamento
  • Estudo de caso
  • Pesquisa bibliográfica
  • Pesquisa documental

41
Questões anteriores ao projeto
  • Escolha do Tema (gosto, preparo, tempo,
    utilidade, fontes)
  • Revisão de literatura (duplicidade)
  • problematização
  • Seleção/delimitação
  • geração das hipóteses.

42
Formulação de Problemas
43
Definição de Problema
  • Questão não solvida e que é objeto de discussão,
    em qualquer domínio do conhecimento.
  • É necessário inicialmente verificar se o problema
    levantado se enquadra na categoria de científico.
  • (GIL, 1996, p. 26)

44
Problemas de engenharia (Kerlinger)
  • Como fazer para melhorar os transportes
    urbanos?, O que pode ser feito para melhorar a
    distribuição de renda?
  • Não tem interesse em indagar a respeito de causas
    e conseqüências, mas sobre como fazer algo de
    forma eficiente.
  • (GIL, 1996, p. 26-27)

45
Problemas de valor
  • São aqueles que indagam se se uma coisa é boa,
    má, indesejável, desejável, certa ou errada,
    melhor ou pior do que outra.
  • Ex A mulher deve realizar estudos
    universitários?
  • (GIL, 1996, p. 26)

46
Problemas científicos
  • O problema é científico quando envolve variáveis
    que possam ser testadas.
  • ExA desnutrição determina o rebaixamento
    intelectual?
  • (GIL, 1996, p.27)

47
Por que formular um problema?
  • Os problemas podem ser de ordem prática ou
    intelectual.
  • Razões de ordem prática podem determinar a
    criação de um problema cuja a resposta seja
    necessária para subsidiar uma ação.
  • Ex pesquisas eleitorais, propaganda, etc.
  • (GIL, 1996, p. 27-28)

48
  • Também são inúmeras as razões de ordem
    intelectual que conduzem a formulação de
    problemas.
  • Ex interesse num objeto pouco conhecidoexploraçã
    o ou nova perspectiva sobre o já conhecido,
    descrição de um fenômeno, etc.
  • A escolha do problema sempre implica em algum
    tipo de comprometimento, de subjetividade.
  • (GIL, 1996, p. 28-29)

49
  • Ex
  • Qual a relação entre o vício em entorpecentes e
    a estrutura da personalidade dos viciados?
  • Em que medida o vício em entorpecentes é
    influenciado pelo nível de frustração dos anseios
    sociais do indivíduo?

50
  • Importantes fatores que determinam a escolha do
    problema de pesquisa são os valores pessoais do
    pesquisador e os incentivos sociais que ele
    recebe.
  • (GIL, 1996, p. 28-29)

51
Como formular um problema?
  • Não existem procedimentos rígidos e sistemáticos,
    mas algumas condições tornam essa tarefa mais
    fácil
  • Imersão sistemática no objeto de estudo
  • Estudo da literatura existente
  • Discussão com pessoas que acumularam experiência
    prática no campo de estudo
  • (GIL, 1996, p. 29)

52
1. O problema deve ser formulado como pergunta
  • É a maneira mais fácil e direta de localizar e
    definir o problema
  • Ex Se alguém disser que vai pesquisar o problema
    do divórcio, não estará dizendo muito. Mas se
    propuser Que fatores provocam o divórcio? terá
    um problema para pesquisar
  • (GIL, 1996, p. 30)

53
2. O problema deve ser claro e preciso
  • Se os problemas forem apresentados de maneira
    vaga ou desestruturada será impossível sua
    resolução.
  • Ex Como funciona a mente?
  • Reformulando Que mecanismos psicológicos podem
    ser identificados no processo de memorização?
  • (GIL, 1996, p. 30-31)

54
  • Os termos não definidos de forma adequada tornam
    o problema carente de clareza.
  • Ex Os animais possuem inteligência?
  • A resposta depende do conceito de inteligência.
  • (GIL, 1996, p. 31)

55
3. O problema deve ser empírico
  • Os problemas que conduzem a julgamentos morais
    devem ser evitados. As considerações subjetivas
    invalidam os propósitos da investigação
    científica e impedem a objetividade, uma das mais
    importantes características da ciência.
  • Os valores podem ser estudados, mas
    objetivamente, como fatos ou coisas.
  • (GIL, 1996, p. 31-32)

56
  • Ex Por que existem maus professores?
  • Essa questão é possível ser estudada se
    definirmos mau como aquele que segue uma prática
    autoritária, não prepara aulas ou adota
    critérios arbitrários de avaliação.

57
4. O problema deve ser limitado a uma dimensão
viável
  • Ex Em que pensam os jovens?
  • Necessário delimitar a população dos jovens
    (faixa etária, localidade) e também quais os
    aspectos do pensamento dos jovens se busca
    analisar.
  • (GIL, 1996, p. 32)

58
Fontes de Hipóteses
  • Observação
  • Resultados de outras pesquisas
  • Teorias
  • Intuição.

59
Funções do projeto de pesquisa
  • Define, planeja, disciplina e organiza a
    pesquisa
  • Permite que os orientadores avaliem melhor a
    pesquisa
  • Subsidia a discussão e a avaliação para a banca
    examinadora aprovar ou aceitar o aluno em cursos
    de mestrado ou doutorado
  • Serve para solicitação de bolsas de estudo

60
Roteiro do Projeto
  • 1 APRESENTAÇÃO
  • 2 OBJETIVOS
  • 3 JUSTIFICATIVA
  • 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 5 METODOLOGIA
  • 6 CRONOGRAMA
  • 7LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL
  • 8 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

61
1 APRESENTAÇÃO
  • Momento fundamental, de explicitação detalhada do
    tema e da problemática a ser estudada. Pode ser
    composta por
  • gênese do problema
  • abordagem do problema
  • limites dentro dos quais a pesquisa irá se
    desenvolver

62
2 OBJETIVOS
  • OBJETIVO GERAL
  • Deve expressar claramente o que pesquisador quer
    com a investigação.
  • É o objetivo geral que delimita e dirige os
    raciocínios a serem desenvolvidos.
  • Estes objetivos podem ter diferentes graus de
    complexidade. São eles conhecimento,
    compreensão, aplicação, análise, síntese e
    avaliação.

63
Construir o objetivo geral
  • Na prática para montar o objetivo geral deve-se
    antepor à hipótese um verbo que expresse a ação
    intelectual escolhida pelo pesquisador.

64
Objetivos específicos
  • O problema criado deve ser dividido em quantas
    partes forem necessárias para sua resolução
    satisfatória.
  • Geralmente os objetivos específicos
    transformam-se em capítulos da monografia.

65
  • Para fazer isso pode-se seguir quatro passos
  • 1. Levantamento dos aspectos componentes
    importantes do problema
  • 2. Transformação de cada um destes aspectos num
    objetivo
  • 3. Verificar se eles são suficientes para
    resolver o objetivo geral
  • 4. Decidir sobre a melhor seqüência lógica.

66
3 JUSTIFICATIVA
  • São os motivos relevantes que levaram a abordagem
    do problema
  • As justificativas podem ser científicas ou
    sociais

67
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • Resgate das principais obras ou correntes que
    trataram do assunto estudado no projeto
  • É importante explicitar a relação dos autores com
    a resolução dos objetivos
  • Também é o momento de definição precisa de termos
    ou conceitos utilizados na pesquisa. O quadro
    teórico é uma diretriz, não deve aprisionar a
    pesquisa

68
5 METODOLOGIA
  • Explicita o método, qual o caminho seguido pelo
    pesquisador na elaboração do trabalho
  • Que devo fazer para obter as informações
    necessárias para o desenvolvimento de cada
    objetivo específico?

69
Métodos de abordagem (gerais)
  • Dedutivo
  • Indutivo
  • Dialético

70
Métodos de procedimento (específicos)
  • Experimento
  • Levantamento
  • Pesquisa bibliográfica
  • Pesquisa documental
  • Histórico
  • Comparativo
  • Monográfico ou estudo de caso
  • Estatístico

71
6 CRONOGRAMA
  • É a elaboração de um cronograma onde as tarefas
    da pesquisa devem ser distribuídas durante o
    tempo existente para elaboração da pesquisa.

72
7 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL
  • É a bibliográfica básica, dos textos fundamentais
    para problemática em questão e os que foram
    consultados para a elaboração do projeto.

73
8 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
  • Questionário
  • Entrevista

74
Etapas da monografia
  • Delimitação do tema
  • Primeira consulta bibliográfica
  • Escolha do orientador e redefinição do tema
  • Seleção das fontes
  • elaboração do projeto de pesquisa
  • Tratamento das fontes
  • Redação
  • Revisão
  • Entrega.

75
Redação Acadêmica
76
  • O que é uma monografia?
  • A terminologia é variável
  • Monografia "mono" "graphos"
  • (estudo de um único tema)
  • Passou, também, a ser entendida, comumente, como
    o estudo por um único pesquisador a fim de
    demonstrar seu conhecimento
  • Ex. TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
  • Trabalho de conclusão de especialização
  • (pós-graduação lato sensu)

77
  • Visa a formação da consciência crítica e da
    honestidade acadêmica

78
  • A postura do pesquisador
  • 1) Organização e disciplina
  • Não se faz ciência, em regra, com idéias súbitas
    e geniais (a ciência, neste aspecto, é contrária
    à arte)
  • É necessário
  • preparação
  • planejamento
  • demarcação de horários
  • rotina
  • dedicação

79
  • 2) Interesse pela prova
  • Demonstração de como se produziu tal conhecimento
    e de como ele pode ser verificado
  • Faticidade, senso de realidade
  • Rompimento com o "achismo" (opinião sem
    fundamento ou explicação)

80
  • 3) Espírito Crítico
  • Tudo pode ser questionado
  • Autonomia intelectual
  • Busca por novas idéias
  • 4) Honestidade Intelectual
  • - Reconhecimento dos próprios limites
  • - Reconhecimento do trabalho alheio
  • - Tratamento adequado das fontes

81
  • 5) Humildade Intelectual
  • Reconhecimento dos limites do trabalho (embora
    relevante, não será suficiente ou completo)
  • Não deve implicar "pena de si mesmo"
  • Deve-se ter orgulho sem arrogância
  • 6) Postura Ética
  • - impedimento de divulgar dados confidenciais
  • - respeito aos autores e às fontes

82
  • A construção de uma teoria pelo pesquisador
  • Coerência Espírito crítico
  • Não há pesquisa vã. Não há necessidade de
    utilidade imediata.
  • Desta forma, tornam-se importantes os registros
    de pesquisa
  • - Não se deve fazer a pesquisa somente para
    provar que consegue fazê-la.
  • - Deve-se "escrever para lembrar"
  • O que não se escreve é esquecido
  • Ou pior, será lembrado errado

83
  • - Deve-se "escrever para entender"
  • Ver com melhor clareza as nossas idéias
  • Organizar os argumentos
  • Deve-se "escrever para ter perspectiva"
  • Aumento do espírito crítico
  • Alterar nossa personalidade
  • Ver nossas idéias como elas realmente são e não
    como queremos que elas sejam
  • Torna o pesquisador mais exigente com os outros

84
  • Quais são os objetivos da construção de um texto
    de pesquisa?
  • Fazer com que aceitem um conhecimento novo
  • Mudar as convicções
  • Instigar ações
  • "Nada é mais importante para o sucesso da
    pesquisa do que seu compromisso com ela."

85
Ciência e conhecimento
  • Existem diferentes formas de conhecer e
    interpretar o mundo. São exemplos destas
    diferentes formas de conhecimento o senso comum,
    o conhecimento mítico, religioso, filosófico e
    científico

86
  • Ciência e conhecimento
  • Conhecimento científico (base real)
  • ficção (sem base real)
  • Conhecimento científico (verificação/demonstração
    )
  • teologia (dogma/fé)
  • Conhecimento científico (organiza a informação)
  • informação

87
O conhecimento mítico
  • O mito é uma história sagrada, ocorrida num tempo
    primordial, que explica como uma realidade, total
    ou parcial, passou a existir. Ele nasce do desejo
    de entender o mundo, para afugentar o medo e a
    insegurança.
  • O mito situa o ser humano no mundo, na natureza.
    É uma verdade intuída, que não precisa de
    comprovação, onde a afetividade e a imaginação
    exercem um importante papel. O mito é sempre
    coletivo e dogmático.

88
Conhecimento teológico
  • É o conjunto de verdades que os homens chegaram
    mediante a aceitação de dados da revelação
    divina, da fé. Não demonstra, nem experimenta, é
    absoluta. Explica tudo pela fé e pela ação
    divina.
  • O principal argumento é o da autoridade,
    encontrada nos livros sagrados.
  • Características
  • 1. É inspiracional
  • 2. É infalível
  • 3.É sistemático
  • 4.Não é verificável

89
O senso comum
  • Também chamado de conhecimento popular, empírico
    ou vulgar. É o conhecimento obtido ao acaso, na
    vivência do homem na sociedade (Tradicional). Ele
    esta veiculado a percepção e a ação.
  • Características
  • 1. Superficial (alheio quanto a causa dos
    fenômenos)
  • 2. Sensitivo
  • 3. Subjetivo (experiência/Tradição)
  • 4. Assistemático/fragmentário
  • 5. Não se preocupa com a validade da informação

90
  • Conhecimento técnico
  • Grau médio de sistematização
  • Pragmatismo/preocupação imediata em resolver
    problemas
  • Caráter pouco crítico
  • Geralmente preocupado com a capacitação
    profissional

91
Conhecimento Filosófico
  • A filosofia atualmente está ligada a uma postura
    crítica, de questionamento de si e da realidade.
    Busca-se constantemente o sentido, a
    justificação, as possibilidades de interpretação
    a respeito do homem. Na filosofia as perguntas
    importam mais do que as respostas.
  • Características
  • 1. Radicalismo
  • 2. Rigor no método
  • 3. Visão de Conjunto

92
Conhecimento científico
  • Além do fenômeno, o conhecimento científico
    permite conhecer as causas e as leis que o regem.
  • O método que garante a veracidade do
    conhecimento. Só saber do fenômeno, sem
    explicá-lo não é ciência.

93
  • Características do conhecimento científico
    (Welber Barral)
  • a) Sistematização de produção e transmissão
  • - deve ser utilizado um método aceito pela
    comunidade científica
  • b) Possibilidade de verificação
  • - o enunciado afirmado deve se confirmar quando
    proposto para circunstâncias iguais
  • c) Contingência
  • - é passível de mudanças
  • - possui limitações espaciais e temporais

94
  • d) Antidogmatismo
  • - questionamento contínuo
  • e) Racionalidade
  • -coerência interna entre proposições e
    conclusões
  • f) Base fática
  • -nem sempre será empírico ou será um estudo de
    caso
  • -todavia, deve poder ser demonstrável a partir
    da realidade
  • (ainda que seja somente uma análise
    bibliográfica)

95
  • Análise e Crítica de Texto
  • A análise de texto
  • Análise estudo detalhado de qualquer coisa
    para dar conta dela.
  • Comentário exame crítico do conteúdo e da
    forma de um texto
  • (há maior liberdade pessoal)
  • Um comentário só é digno de confiança quando
    acompanhado de uma análise bem feita.

96
  • Características de uma análise de texto
  • análise de conteúdo
  • essência
  • análise de estilo
  • retórica/argumentação/
  • encadeamento/figuras
  • análise do discurso
  • questão formal

97
  • Observações Práticas para Autocrítica
  • a) Evite a repetição de palavras
  • b) Os parágrafos devem ter mais de uma frase
  • c) Evite a linguagem pessoal
  • e) Evite a tautologia
  • f) Preocupe-se com a lógica da frase
  • g)Não use senso comum e evite as expressões
    vulgares

98
  • Outras Advertências Importantes
  • - o sumário deve ser equilibrado
  • - o título do orientador não deve ser
    esquecido e deve ser colocado corretamente
  • - o título da monografia não deve ser muito
    longo, nem fugir do assunto
  • - não deixe faltar fontes (é melhor que sobrem)

99
  • a) Biblioteca
  • - não se restrinja, você deve ultrapassar a sua
    Instituição
  • - seja um pesquisador autônomo
  • b) Fichamentos
  • - use o método que melhor lhe convier
  • - mantenha um sistema único
  • - anote de imediato as referências
  • - não tenha preguiça
  • c) Internet
  • - é muito útil e prática
  • - é essencial na atualidade
  • - tem problemas com a credibilidade

100
  • Bases de Dados
  • www.senado.gov.br
  • www.usp.br
  • www.cnpq.br
  • www.capes.gov.br
  • www.mec.gov.br

101
  • Estabeleça tópicos específicos
  • Gaste tempo lendo e pesquisando
  • Reúna perguntas sobre os textos lidos
  • Reúna dados para poder responder as perguntas
  • Organize os dados na forma de argumento
  • Redija um rascunho (escreva o máximo que puder)
  • Escreva sobre as fontes simultaneamente à pesquisa

102
  • Procure transformar a leitura em um diálogo
  • Procure se fazer entender
  • Não escreva o texto para você mesmo
  • Evite imaginar algo e achar que os outros irão
    obter a mesma imagem com o texto (o texto tem
    vida própria)
  • Otimize o trabalho em grupo, quando for possível
    ou necessário

103
  • O planejamento do projeto e a utilização das
    fontes
  • Não mantenha as idéias na cabeça por muito tempo
  • O projeto precisa ser planejado, antes de ser
    executado
  • Utilize, efetivamente, as fontes selecionadas
  • Identifique e separe as idéias de suas fontes
  • Cuidado com o plágio consciente ou inconsciente
  • Diferencie suas idéias das idéias dos outros
    autores
  • Lembre-se que o tempo vinga-se daquilo que é
    feito sem a sua colaboração
  • Fuja da tentação em permanecer nas idéias vagas e
    confusas

104
  • A redação de um texto científico deve seguir uma
    ordem de colocação dos argumentos
  • 1) a tese seu sentido e extensão
  • 2) as provas da tese
  • 3) as conseqüências das tese
  • 4) as objeções feitas à tese

105
  • A Problematização e argumentação
  • Há uma tendência de somente ser reunido o óbvio
    em um texto monográfico.
  • (A B C)
  • Neste caso, não há verdadeira reflexão, mas mera
    descrição, empobrecendo o texto.
  • Acaba-se, simplesmente, reunindo as idéias dos
    outros.
  • Há justaposição de dados. Falta um método de
    organização que proceda de perguntas e respostas.

106
  • Bom pesquisador
  • Sustenta suas razões através de EVIDÊNCIAS
  • LEITORES questionam EVIDÊNCIAS
  • VOCÊ deve explicar com ARGUMENTO
  • VOCÊ deve dividir AFIRMAÇÕES
  • SUBORDINADAS
  • VOCÊ deve usar MICRO-EVIDÊNCIAS
  • LEITORES vão fazer OBJEÇÕES
  • LEITORES vão propor ALTERNATIVAS

107
  • Você precisa sustentar seu discurso
  • Fazendo AFIRMAÇÕES e as FUNDAMENTANDO com
    EVIDÊNCIAS
  • AFIRMAÇÃO aquilo em que você quer que os
    leitores acreditem
  • EVIDÊNCIA razões pelas quais eles deveriam
    acreditar na afirmação
  • Ex. "Houve um acidente"
  • (afirmação)
  • "Há dois carros tombados na beira da estrada"
  • (evidência)

108
  • Além da Afirmação e da Evidência, o discurso
    científico, em regra, precisa de FUNDAMENTOS e
    RESSALVAS.
  • Fundamentos ponte de ligação entre a
    afirmação e a evidência
  • Ressalvas limitam a abrangência da
    afirmação ou do fundamento
  • OBS Em uma conversa casual, em regra, não
    precisamos de fundamento, mas são comuns as
    ressalvas.

109
  • Ex.
  • Objeção
  • Por que o simples fato de dois carros estarem
    tombados leva à conclusão de que realmente houve
    um acidente?
  • Fundamento
  • "Os carros devem estar transitando na estrada e
    não parados. Ademais, sua posição invertida em
    relação ao solo oferece um indicativo de
    anormalidade que conduz à idéia de uma colisão
    como motivo do fato."

110
  • Objeção
  • "Mas porque o simples fato de haver dois carros
    em situação fisicamente anormal o fundamento
    torna-se micro-evidência indica que houve um
    acidente? Tal fato não poderia ter sido causado
    pelo homem propositalmente?
  • Fundamento
  • "O bom senso e a aspiração pela sobrevivência,
    típicos do ser humano, indicam que o homem não
    deseja tombar nem colidir seu veículo, pois pode
    causar prejuízo e danos físicos a ele mesmo e a
    seu semelhante. Em decorrência deste fundamento,
    parece lógico, ao menos em regra ressalva,
    pressupor que não foi proposital nova
    afirmação."

111
  • Quanto mais complexo for o argumento, mas
    ressalvas terão que ser feitas.
  • Bons fundamentos e ressalvas tornam o texto mais
    confiável.

112
  • As afirmações devem ser
  • Substantivas
  • interessantes, relevantes ao leitor, não
    meramente descritivas ou informativas de um
    conhecimento já pressuposto
  • Ex. "Os homens não são mulheres."
  • "A sala da direita não fica à esquerda."
  • Contestáveis
  • devem comportar algo que possa demandar oposição
  • Ex. "Há um grande número de leis
    constitucionais no Brasil."
  • "No Brasil há uma Constituição Federal, que
    foi publicada em 1988."

113
  • Exatas e precisas
  • deve-se evitar generalizações e erros por
    aproximações indevidas
  • Ex.
  • "Nenhuma evidência demonstra que pode haver vida
    em um outro planeta, portanto, não deve haver
    vida fora da Terra".
  • "Nenhuma evidência demonstra que não pode haver
    vida em um outro planeta, portanto, deve haver
    vida fora da Terra.
  • "Muitos juristas contestam esta posição, já
    alguns discordam deles.
  • "Os políticos do Brasil, na sua "imensa maioria",
    são corruptos".

114
  • Citações
  • - são a transcrição de um dado
  • - poder servir para
  • a) esclarecimento
  • - clareamento das idéias
  • b) confirmação
  • - corroboração da afirmação
  • Ex.(a)
  • "O Direito possui um caráter científico, isto é,
    ele segue o método lógico adequado às ciências
    sociais, como bem descreve João da SILVA.
  • Ex. (b)
  • "O Direito possui um caráter científico. Nesse
    sentido, pondera José de SOUZA que o Direito é
    uma ciência social, desde os primórdios da
    modernidade até a atualidade."

115
  • Cuidado com a utilização do argumento de
    autoridade
  • Ex. "O Direito é uma ciência social, pois
    esta é a posição de João da SILVA e José de
    SOUZA."
  • A citação somente prova que o autor afirma algo,
    não que este algo é verdadeiro.

116
  • Observações
  • Nem toda citação é uma transcrição literal
  • Deve-se evitar a citação por via de Apud
  • A paráfrase deve indicar a fonte ao final das
    idéias (dispostas segundo suas palavras)
  • Citações em língua estrangeira deve ser
    traduzidas no corpo do trabalho com a transcrição
    do original no rodapé
  • (exceção língua espanhola)
  • Deve-se evitar citações extensas

117
  • Notas de Rodapé
  • - Servem para
  • a) indicar fontes das citações
  • b) inclusão de referências bibliográficas de
    reforço
  • c) inclusão de versão original de texto
    estrangeiro
  • d) indicação de explicações internas

118
  • Falácias na Apresentação de um Texto
  • a) Falácia da Autoridade
  • - já visto
  • b) Falácia da Força
  • - ocorre quando não é relevante a veracidade da
    informação, mas o poder do autor
  • Ex. "Penso que o Direito não é uma ciência,
    pois tenho bastante experiência no assunto"
  • "Mude seu argumento, pois ele é contrário ao
    meu, que sou seu orientador."

119
  • c) Falácia da Popularidade
  • - quando apela-se para a opinião popular
  • Ex. "A música sertaneja é ótima pois é a
    preferida do povo".
  • d) Falácia do Argumento não-científico
  • - quando apela-se para o senso comum
  • Ex. "A adoção da pena de morte deve ser
    deliberada por plebiscito, pois a voz do povo é a
    voz de Deus"
  • "O abordo é inconstitucional, pois afronta os
    princípios básicos de qualquer moral humana."

120
  • c) Falácia da Piedade
  • - quando apela-se para as emoções do
    interlocutor
  • Ex. "O réu desviou dinheiro do INSS pois
    estava falido e desesperado, portanto, não teve
    culpa".
  • "Eu preciso de mais prazo para a entrega da
    monografia, pois minha avó ficou doente, minha
    mãe tem que cuidar dela, meu pai fugiu com a
    empregada, meu cachorro morreu e eu estou com
    asma."

121
  • c) Falácia da Causação
  • - quando pretende-se que um fato seja
    conseqüência do outro, sem ser demonstrado o nexo
  • Ex. "Quando as mulheres não votavam, havia
    menos corrupção no Congresso".
  • "Na época da ditadura, os brasileiros viviam
    melhor".
  • d) Falácia da Falsa Dicotomia
  • Ocorre quando divide-se a realidade em duas
    alternativas antagônicas
  • Ex. "Ou você apóia a reforma política ou é a
    favor da corrupção.

122
  • e) Utilização de Ataques à Fonte
  • Ocorre quando a pertinência do argumento é menos
    importante que sua fonte
  • Ex. "O conceito de moralidade administrativa
    de Pedro da SILVA não pode ser considerado, pois
    ele, na realidade, sempre foi corrupto.
  • f) Falácia do Pragmatismo
  • Ocorre quando toma-se por verdadeiro algo em
    razão de suas conseqüências
  • Ex. "A reforma da previdência é
    constitucional pois o governo não terá dinheiro
    para pagar as aposentadorias se o sistema
    continuar o mesmo."

123
  • Estilística
  • Cada um deve impor o seu BOM SENSO
  • Deve ser relevado quem é o público leitor
  • Os acadêmicos se comunicam com formalidade, em
    regra
  • A monografia deve ser um texto CLARO, OBJETIVO e
    DIDÁTICO
  • O texto deve ser escrito sempre no IMPESSOAL
  • Deve-se ter cuidado com expressões vulgares ou
    impróprias
  • Deve-se evitar a contundência exagerada
  • É importante relevar o "politicamente correto"

124
  • Não se deve escrever de forma "romântica" ou
    "emocional" (não deve ser utilizado ponto de
    exclamação)
  • Deve-se evitar as ironias e o sarcasmo
  • Deve-se ter cuidado com os lugares-comuns e as
    expressões ideológicas
  • Deve-se suprimir os elogios (saudoso,
    inolvidável, venerando, ilustríssimo)
  • Não deve ser usada terminologia técnica em
    sentido figurado, nem o inverso
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