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Modelos Contempor

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Modelos Contempor neos de Organiza o Prof. Dra. Maria Virginia Llatas Prof. Ms. Jos Antonio Ulh a C. Ferreira As Organiza es vistas como M quinas As ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Modelos Contempor


1
Modelos Contemporâneos de Organização
  • Prof. Dra. Maria Virginia Llatas
  • Prof. Ms. José Antonio Ulhôa C. Ferreira

2
As Organizações vistas como Máquinas
  • As máquinas influenciam cada aspecto da nossa
    existência, pois aumentaram nossas habilidades
    produtivas.
  • Moldaram quase todos os aspectos de nossas vidas

3
Aspectos Positivos da Mecanização
  • Automatização de processos.
  • Ganho de tempo
  • Maior especialização
  • Competição entre empregados
  • Redução de custos a longo prazo

4
Aspectos Negativos da Mecanização
  • Moldamos nosso mundo em consonância com
    princípios mecânicos.
  • Empresas planejadas e operadas como se fossem
    máquinas são mais burocráticas.
  • O funcionário não é uma máquina.

5
Pensamento Mecânico e surgimento da organização
Burocrática
  • Organizações planejadas e operadas como se fossem
    máquinas são chamadas de burocracias.
  • Organização como máquina funciona funciona de
    maneira rotinizada, eficiente, confiável e
    previsível.

6
As Origens da Organização Mecanicista (1)
  • Organização Organon (grego) significa
    ferramenta ou instrumento.
  • Ferramentas são dispositivos mecânicos
    aperfeiçoadas para facilitar a execução de
    atividades orientadas para um fim particular.

7
As Origens da Organização Mecanicista (2)
  • Durante a Revolução Industrial na Europa e
    América do Norte os conceitos de Organização se
    tornam mecanizados.
  • Adaptação das empresas às exigências das
    máquinas.
  • Necessidade de planejamento e controle no
    trabalho.
  • Aumento da eficiência, reduzindo a liberdade de
    ação dos trabalhadores.
  • Aumento de técnicas para disciplinar os
    trabalhadores.

8
As Origens da Organização Mecanicista (3)
  • Frederico, o Grande, da Prússia (reinou de 1740
    a 1786) reduziu seus soldados a autômatos,
    introduziu uniformes, soldados rasos (facilmente
    substituíveis quando necessário), uso de equip.
    padronizado, criou uma linguagem de comando e o
    treinamento sistemático.

9
As Origens da Organização Mecanicista (4)
  • Também desenvolveu o princípio que os homens
    deveriam ser ensinados a temer seus superiores
    mais que ao inimigo.
  • Desenvolveu a distinção entre funções de
    orientação e comando liberando os orientadores
    especializados (staff) da linha de comando para o
    planejamento de atividades.

10
As Origens da Organização Mecanicista (5)
  • No século XIX - Eli Whitney demonstrou
    publicamente a produção em massa.
  • Em 1832 - Charles Babbage inventor de uma das
    primeiras formas de computador matemático,
    publica um tratado da importância do planejamento
    e da adequação da divisão do trabalho.

11
As Origens da Organização Mecanicista (6)
  • Max Weber - sociólogo alemão observou os
    paralelos entre a mecanização da indústria e a
    proliferação de formas burocráticas de
    organização.
  • Também preocupou-se com as conseqüências sociais
    da proliferação da burocracia.

12
As Organizações vistas como Máquinas
  • Planejamento das Organizações Burocráticas

13
Princípios da Teoria Clássica da Administração
  • Unidade de comando
  • Hierarquia
  • Amplitude de controle
  • Assessoria e linha
  • Iniciativa
  • Divisão do trabalho
  • Autoridade e responsabilidade
  • Centralização da autoridade
  • Disciplina
  • Subordinação dos interesses individuais aos
    interesses gerais
  • Equidade
  • Estabilidade e manutenção do pessoal
  • Espírito de união

14
A mecanização assume o comando(1)
  • A organização é concebida como uma rede de
    partes
  • Produção
  • Marketing
  • Finanças
  • Pessoal
  • Pesquisa e Desenvolvimento (P D)
  • As responsabilidades dos cargos interligam-se de
    tal forma que se complementam um ao outro tão
    perfeitamente quanto possível.

15
A mecanização assume o comando(2)
  • Dando atenção detalhada aos padrões de
    autoridade, bem como ao processo geral de
    direção, disciplina e subordinação do indivíduo
    ao interesse geral, os teóricos clássicos
    procuraram assegurar que, quando os comandos
    fossem expedidos de cima da organização, deveriam
    fluir através da organização de forma
    precisamente determinada, para também criar um
    efeito precisamente determinado.

16
A mecanização assume o comando(3)
  • Assim como os militares introduziram a
    descentralização para lidar com a dificuldade das
    situações de combate, os teóricos da
    administração clássica reconheceram a necessidade
    de conciliar os requisitos contraditórios da
    centralização e da descentralização para
    preservar uma flexibilidade apropriada nos
    diferentes setores de grandes organizações.

17
A Administração Científica
  • Frederick Taylor (pioneiro da Administração
    Científica) defendia 5 princípios básicos
  • Transfira toda a responsabilidade da organização
    do trabalho do trabalhador para o gerente.
  • Use métodos científicos para determinar a forma
    mais eficiente de fazer o trabalho planeje com
    detalhes a tarefa do trabalhador.
  • Selecione a melhor pessoa para desempenhar o
    cargo.
  • Treine o trabalhador para fazer o trabalho
    eficientemente.
  • Fiscalize o desempenho do trabalhador.

18
Aplicações da Administração Científica nos dias
de Hoje
  • Fábricas
  • Organizações de varejo
  • Escritórios
  • Cadeias de Refeições rápidas (fast foods)
  • Linha de montagem de uma fábrica

19
Conseqüências da Administração Científica (1)
  • Aumento de produtividade são atingidos com
    freqüência através de alto custo humano.
  • Redução dos trabalhadores a autômatos.
  • O trabalho na linha de montagem é monótono ou
    alienante

20
Conseqüências da Administração Científica (2)
  • Divisão do Trabalhador entre mãos e cérebro.
  • Muitas vezes impomos formas de taylorismo sobre
    nós mesmos, à medida que treinamos e
    desenvolvemos capacidades especializadas de
    pensamento e ação, bem como modelamos os nossos
    organismos para se conformarem com ideais
    preconcebidos.

21
Forças e Limitações da Metáfora da Máquina
22
Forças da Metáfora da Máquina
  • O enfoque Mecanicista da organização funciona bem
    somente sob condições nas quais as máquinas
    operam bem
  • quando existe uma tarefa contínua a ser
    desempenhada
  • quando o ambiente é suficientemente estável para
    assegurar que os produtos oferecidos sejam os
    apropriados
  • quando se quer produzir sempre o mesmo produto
  • quando a precisão é a meta
  • quando as partes humanas da máquina são
    submissas e comportam-se como foi planejado

23
Limitações da Metáfora da Máquina
  • Criar formas organizacionais que tenham grande
    dificuldade em se adaptar a circunstâncias de
    mudança
  • desembocar num tipo de burocracia sem significado
    e indesejável
  • ter conseqüências imprevisíveis à medida que os
    interesses daqueles que trabalham na organização
    ganhem precedência sobre os objetivos que foram
    planejados para serem atingidos pela organização
  • ter um efeito desumanizante sobre os empregados

24
As Organizações vistas como Organismos Vivos
25
O que é Empresa vista como um Organismo vivo?
  • As organizações são concebidas como sistemas
    vivos, que existem em um ambiente mais amplo do
    qual dependem em termos da satisfação das suas
    várias necessidades
  • Abandonar a ciência mecânica e inspirar-se na
    biologia como uma fonte de idéias para refletir
    sobre as organizações
  • A teoria da Organização transformou-se num tipo
    de biologia na qual as distinções e relações
    entre moléculas, células, organismos complexos,
    espécies e ecologia são colocadas em paralelo com
    aquelas entre indivíduos, grupos, organizações,
    populações de organizações e a sua ecologia social

26
A descoberta das necessidades Organizacionais (1)
  • Os empregados são pessoas com necessidades
    complexas que necessitam ser satisfeitas a fim de
    levarem vida plena e sadia, bem como se
    desempenharem eficazmente em ambiente de
    trabalho
  • Organismos biológicos, atuam mais eficazmente
    quando suas necessidades são satisfeitas.

27
A descoberta das necessidades Organizacionais (2)
  • Psicólogos Organizacionais (Argyris, Herzberg,
    McGregor), começaram a mostrar como as estruturas
    burocráticas, os estilos de liderança e a
    organização de trabalho poderiam ser modificados
    para criar cargos enriquecidos e motivadores
    que encorajariam as pessoas no exercício da sua
    capacidade de auto-controle e criatividade

28
A descoberta das necessidades Organizacionais (3)
  • Fazendo os empregados se sentirem mais úteis e
    importantes, dando a eles cargos significativos,
    bem como autonomia, responsabilidade e
    reconhecimento tanto quanto possível, isto seria
    um meio de envolvê-los mais no seu trabalho.
  • O enriquecimento do trabalho, combinado com um
    estilo de liderança mais participativo,
    democrático e centrado no empregado, surge como
    alternativa à orientação autoritária gerada pela
    administração científica.

29
Tipos de Necessidades (1) (Hierarquia de Maslow)
  • Auto-realização
  • Encorajamento ao completo comprometimento do
    empregado
  • Trabalho que se torne uma das principais
    dimensões de expressão de vida do empregado.
  • Auto-estima
  • criação de cargos que permitam realização,
    autonomia, responsabilidade e controle pessoal.
  • Trabalho que valorize a identidade pessoal
  • reconhecimento pelo bom desempenho
  • Sociais
  • Interação com os colegas
  • Possibilidade de atividades sociais e esportivas
  • Reuniões sociais fora da Organização

30
Tipos de Necessidades (2) (Hierarquia de Maslow)
  • Segurança
  • Seguro doença e planos de aposentadoria.
  • Segurança no emprego.
  • Divulgação do desencadeamento do plano de
    carreira dentro da organização.
  • Fisiológicas
  • Salário e benefícios.
  • Segurança e condições agradáveis de trabalho.

31
Hierarquia de Maslow
  • Auto-realização
  • Auto-estima
  • Sociais
  • Segurança
  • Fisiológicas

32
A Importância do Ambiente As Organizações
vistas como sistemas abertos
33
Sistemas Abertos
  • Quando se reconhece que os indivíduos, os grupos
    e as organizações têm necessidades que devem ser
    satisfeitas, a atenção volta-se para o fato de
    que isto depende de um ambiente mais amplo a fim
    de garantir várias formas de sobrevivência.
  • O enfoque de sistemas fundamenta-se no princípio
    de que as organizações, como os organismos estão
    abertos ao seu meio ambiente e devem atingir
    uma relação apropriada com este ambiente, caso
    queiram sobreviver.

34
Metáfora Biológica
  • 1o. Aspecto Ênfase sobre o ambiente dentro do
    qual a organização existe.
  • 2o. Aspecto O enfoque de sistemas abertos é
    aquele que define uma organização em termos de
    subsistemas inter-relacionados.
  • 3. Aspecto Tentativa de estabelecer
    congruências entre diferentes sistemas para
    identificar e eliminar disfunções potenciais.

35
Conceitos referentes a Sistemas Abertos (1)
  • Conceito de Sistemas Abertos - contínuo processo
    de troca com seu ambiente.
  • Homeostase - Auto-regulação e a capacidade de
    conservar um estado equilibrado.
  • Entropia - Característica dos sistemas fechados,
    uma vez que esses tem a tendência de se
    deteriorar e parar.
  • Entropia Negativa - diz respeito à sistemas
    abertos pois estes tentam sustentar-se,
    importando energia para tentar compensar as
    tendências entrópicas.

36
Conceitos referentes a Sistemas Abertos (2)
  • Estrutura, função, diferenciação e integração -
    entender cada uma dessas funções é de suma
    importância para compreender os sistemas vivos.
  • Variedade de requisito - Os mecanismos internos
    de regulação de um sistema devem ser tão diversos
    como o ambiente com o qual interage.
  • Eqüifinalidade - Num sistema aberto podem existir
    numerosos meios diferentes de se atingir um
    estado final. Os sistemas vivos tem padrões
    flexíveis de organização.

37
Conceitos referentes a Sistemas Abertos (3)
  • Evolução do Sistema - A possibilidade que tem um
    sistema de evoluir depende da sua capacidade de
    passar a formas de diferenciação e integração
    mais complexas, bem como a uma variedade maior no
    sistema que facilite a sua habilidade em lidar
    com desafios e oportunidades propostos pelo
    ambiente

38
A Teoria Contingencial a adaptação da
organização ao Ambiente
  • Organizações são sistemas abertos que necessitam
    de cuidadosa administração para satisfazer e
    equilibrar necessidades internas, assim como
    adaptar-se a circunstâncias ambientais.
  • Não existe a melhor forma de organizar. A forma
    adequada depende do tipo de tarefa ou do ambiente
    dentro do qual se está lidando.

39
Burns e Stalker Enfoque mecanicista e orgânico
da Administração(1)
  • Quando a mudança no ambiente se torna a ordem do
    dia, assim como quando a tecnologia em mudança e
    as condições do mercado colocam novos problemas e
    desafios, estilos abertos e flexíveis de
    organização são necessários.

40
Burns e Stalker Enfoque mecanicista e orgânico
da Administração(2)
  • É possível identificar um contínuo de formas
    organizacionais, que se classificam de
    mecanicistas até orgânica, e de que formas mais
    flexíveis são necessárias para lidar com
    ambientes em mudança recebeu apoio de outros
    estudos conduzidos nos anos 50 e 60.

41
Burns e Stalker Enfoque mecanicista e orgânico
da Administração(3)
  • No processo de organizar, várias escolhas
    precisam ser feitas, e a organização eficaz
    depende de se encontrar o equilíbrio ou a
    compatibilidade entre estratégia, estrutura,
    tecnologia, envolvimento e necessidades das
    pessoas, bem como do ambiente externo

42
Vantagens da Metáfora do Organismo
  • A metáfora sugere que as organizações devem
    sempre prestar muita atenção a seu ambiente
    externo
  • Sobrevivência e evolução tornam-se pontos
    centrais.
  • A congruência com o ambiente torna-se uma tarefa
    gerencial-chave
  • A perspectiva contribui para a teoria e prática
    do desenvolvimento organizacional.
  • Alcançamos um novo entendimento da ecologia da
    organização.

43
Limitações da Metáfora do Organismo
  • As organizações não são organismos e seus
    ambientes são muito menos concretos do que a
    metáfora presume.
  • A metáfora exagera o grau de unidade funcional
    e coesão interna encontrado na maioria das
    organizações.
  • A metáfora pode facilmente tornar-se uma ideologia

44
As Organizações vistas como Cérebros
  • A Caminho da Auto-organização

45
A Organização como um Cérebro
  • Será possível planejar organizações de tal forma
    que tenham a capacidade de ser tão flexíveis,
    resistentes e engenhosas como o funcionamento de
    um cérebro?

46
Auto-organização
  • A organização orgânica provavelmente se torne
    mais próxima do funcionamento de um cérebro
    quando contemplar o princípio da
    auto-organização, mas existe pouca coisa na
    teoria organicista que fale a respeito de como se
    possam transformar as organizações neste sentido.
  • É possível que, usando o cérebro como uma
    metáfora para a organização, seja viável
    desenvolver a habilidade para realizar o processo
    de organização de maneira que promova a ação
    flexível e criativa.

47
Imagens do Cérebro(1)
  • Segundo Sharon Begley, em artigo publicado na
    Newsweek de 1983, a maior parte dos pensamentos e
    realizações, bem como as suas mais profundas
    emoções, podem provir de um globo de três libras
    de matéria com a consistência de uma gelatina.
  • O cérebro é um sistema de processamento de
    informações
  • O cérebro têm sido concebido como um sistema de
    controle semelhante a um computador complexo ou
    aparelho de telefone, que transmite informação
    através de impulsos elétricos, como uma
    sofisticada biblioteca ou banco de memória para
    estocagem ou recuperação de dados.

48
Imagens do Cérebro(2)
  • O cérebro têm sido comparado a um sistema
    holográfico.
  • A Holografia, inventada em 1948 por Dennis Gabor,
    usa uma câmera sem lentes para registrar
    informação de maneira a armazenar o todo em todas
    as partes.
  • Raios de luz entrecruzados criam um modelo de
    interferência que dispersa a informação que está
    sendo gravada num disco fotográfico, conhecido
    como holograma, que pode ser iluminado para
    recriar a informação original.
  • Se ele se quebrar, qualquer das partes separadas
    pode ser usada para reconstruir a imagem total.

49
Imagens do Cérebro(3)
  • Serão exploradas as implicações da idéia de que
    as organizações são sistemas de processamento de
    informações capazes de aprender a aprender.
  • Será explorada a idéia de que as organizações
    podem ser concebidas para refletir os princípios
    holográficos.

50
Organizações como cérebros processadores de
Informações
51
Organizações como Cérebros processadores de
Informações
  • As organizações são
  • Sistemas de Informações
  • Sistemas de Comunicação
  • Sistemas de Tomada de Decisão

52
Processamento de Informações,Tomada de Decisões
ePlanejamento Organizacional (1)
  • As pessoas têm que agir sobre bases de
    informações incompletas a respeito de possíveis
    cursos de ação e as suas conseqüências
  • são capazes de explorar somente um limitado
    número de alternativas relativas a qualquer
    decisão dada
  • são incapazes de dar acurados valores aos
    resultados podem chegar a limitadas formas de
    racionalidade

53
Processamento de Informações,Tomada de Decisões
ePlanejamento Organizacional (2)
  • Conseqüência
  • organizações como tipos de cérebros
    institucionalizados que fragmentam, rotinizam e
    tolhem os processos de tomada de decisão em lugar
    de torná-lo administrável.
  • Vários cargos, departamentos definem não somente
    a estrutura da atividade do trabalho como criam a
    estrutura de tomada de decisão que exerce
    influência sobre as operações do dia-a-dia

54
Processamento de Informações,Tomada de Decisões
ePlanejamento Organizacional (3)
  • Conseqüência
  • problemas especiais são colocados para as
    unidades como grupos de planejamento
    corporativos, força-tarefa e consultores, na
    tentativa de simplificar e administrar a
    complexidade da situação e trabalho.

55
Organização do Ponto de Vista do processamento de
Informação
  • Como as empresas lidam com a complexidade e
    incerteza apresentadas pelo ambiente?
  • Quanto maior a incerteza, mais difícil é
    programar e rotinizar a atividade através do
    planejamento prévio de uma resposta

56
Fatos
  • À medida que a incerteza aumenta, as organizações
    encontram formas de controlar os resultados
    (colocando objetivos e alvos) em lugar de
    controlar comportamentos (através de regras e
    comportamentos).
  • A hierarquia oferece um meio de controlar
    situações razoavelmente certas, mas situações
    incertas podem deparar com sobrecarga de
    informação e decisão.
  • Nas organizações orgânicas, enfatiza-se mais a
    prudência e o julgamento, bem como maior
    confiança é colocada no feedback do que na
    programação como um meio de controle.

57
Planejamento para lidar com a Incerteza
  • Procedimentos que visem reduzir a necessidade de
    informação (através de recursos excedentes e
    tarefas autolimitadas).
  • Capacidade de processar informação (investindo em
    sofisticados sistemas de informação e expandindo
    os relacionamentos laterais através do uso de
    coordenação, grupos-tarefas e estruturas
    matriciais)

58
Futuro (1)
  • Se a organização é, um produto ou reflexo da
    capacidade de processamento da informação então
    novas capacidades levarão a novas formas
    organizacionais. ( Ex. controle computadorizado
    de estoques, facilidades de expedição nos
    supermercados, leitora óptica de código de
    barras, etc.)

59
Futuro (2)
  • A longo prazo , é possível ver as organizações
    tornarem-se sinônimos dos sistemas de informação,
    uma vez que o microprocessamento cria a
    possibilidade de organizar sem ser necessário
    grandes mudanças em termos físicos.
  • Questão As organizações tornar-se-ão mais
    inteligentes?

60
Aprendizagem e Aprender a Aprender
61
Teoria da Comunicação e Aprendizagem (1)
  • Feedback negativo ? quando o calor do nosso corpo
    aumenta, o cérebro e o sistema nervoso central
    iniciam uma ação que nos leva a diminuir a
    velocidade, suar e respirar pesadamente, para
    iniciar mudanças na direção oposta

62
Teoria da Comunicação e Aprendizagem (2)
  • Princípios - chave
  • 1) os sistemas devem ter a capacidade de sentir,
    monitorar e explorar aspectos significantes do
    seu ambiente.
  • 2) os sistemas devem ser capazes de relacionar
    essa informação com as normas operacionais que
    guiam o sistema comportamental.
  • 3) os sistemas devem ser capazes de detectar
    desvios dessas normas.
  • 4) eles devem ser capazes de iniciar ação
    corretiva quando são detectadas discrepâncias.
  • Se essas 4 condições forem satisfeitas, um
    processo contínuo de troca de informação é criado
    entre um sistema e o seu ambiente, permitindo ao
    sistema monitorar mudanças e iniciar respostas
    apropriadas

63
As organizações podem aprender eaprender a
aprender?
  • Passo 1 - Processo de percepção, exploração e
    controle do ambiente.
  • Passo 2 - Comparação entre a informação obtida e
    normas de funcionamento.
  • Passo 2A - Processo de questionamento da
    pertinência das normas de funcionamento.
  • Passo 3 - Processo de iniciação de ações
    apropriadas

Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 2A
64
Problemas na aprendizagem
  • 1) as empresas (principalmente as burocráticas)
    não encorajam os empregados a pensar por si
    próprios.
  • 2) o próprio princípio da responsabilidade
    burocrática o sistema que recompensa o sucesso e
    pune as falhas.
  • 3) existe uma defasagem entre aquilo que as
    pessoas dizem e aquilo que fazem.

65
Enfoque organizacional orientado para a
aprendizagem/planejamento
  • 1) Encorajar e valorizar uma abertura e
    flexibilidade que aceita erros e incertezas como
    um aspecto inevitável da vida em ambientes
    complexos e mutáveis.
  • 2) Encorajar um enfoque de análise e solução de
    problemas complexos que reconheça a importância
    de exploração de diferentes pontos de vista.
  • 3) Evitar imposição de estruturas de ação em
    ambientes organizados.
  • 4) Novo enfoque saber planejar o que se quer
    evitar.

66
Forças da Metáfora do Cérebro
  • 1) As contribuições à compreensão da aprendizagem
    organizacional e às suas capacidades de
    auto-organização.
  • 2) organizações inovadoras devem ser planejadas
    como sistemas de aprendizado que colocam ênfase
    em estar abertas à investigação e a auto-crítica.
  • 3) como a administração estratégica pode ser
    planejada para facilitar o aprender a aprender.
  • 4) pode-se ir além da limitada racionalidade que
    caracteriza muitas organizações no presente.

67
Limitações da Metáfora do Cérebro
  • 1) Existe um perigo de não se levar em conta
    conflitos importantes entre os requisitos da
    aprendizagem e auto-organização, por um lado e
    das realidades de poder e controle, por outro.
  • 2) Desde que qualquer movimento no sentido da
    auto-organização deva ser acompanhado por
    importantes mudanças de atitudes e valores, as
    realidades do poder podem ser reforçadas pela
    inércia que vem das suposições e crenças
    existentes. Mudança de personalidade só pode
    ser alcançada durante um longo período de tempo.
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