PRIMEIRA REP - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

PRIMEIRA REP

Description:

A pol tica dos governadores reproduzia, no plano federal, a rede de compromissos e o clientelismo que j ligava os coron is e os governadores dentro dos estados. – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:66
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 18
Provided by: Host151
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: PRIMEIRA REP


1
PRIMEIRA REPÚBLICA
2
Nomenclatura
  • O período da história política brasileira que vai
    de 1889 a 1930 costuma ser designado pelos
    historiadores de diferentes modos
  • República Oligárquica
  • República do Café-com-Leite
  • República Velha
  • Primeira República

3
Situação Política
  • Com a República, o nº de eleitores cresceu em
    relação ao Império, mas não chegava a 10
  • O voto censitário foi abolido (baseado na renda
    econômica)
  • Continuavam sem direito a voto mulheres,
    analfabetos, padres, soldados e mendigos.
  • Com a implementação do voto aberto, os políticos
    locais continuavam interferindo violentamente nas
    eleições, principalmente os coronéis, que deram
    nome ao coronelismo.

4
Coronel
  • No período regencial, os fazendeiros com postos
    de comando na Guarda Nacional recebiam o título
    de coronel. Mesmo depois de extinta a Guarda
    (em 1918), o título de coronel continuo a ser
    atribuído aos grandes proprietários de terra da
    Primeira República.

5
Coronelismo
  • Na Primeira República, a economia brasileira era
    essencialmente agrícola. Quase 70 da população
    trabalhava na agricultura e, por isso,
    subordinada aos coronéis.
  • Os principais cargos estavam sujeitos à
    influência pessoal, por isso todos se aproximavam
    dos coronéis em busca de favores, o que
    caracterizava o clientelismo.
  • Clientelismo prática de premiar com favores
    públicos o grupo de pessoas que demonstrava
    fidelidade política aos coronéis.

6
Voto de Cabresto
  • Em troca de favores, os coronéis exigiam que os
    eleitores votassem nos candidatos por eles
    indicados. Quem se negasse ficava sujeito à
    violência dos jagunços ou capangas que
    trabalhavam nas fazendas e compunham grupos
    armados que perseguiam os inimigos do coronel.
  • O voto aberto dado sob pressão ficou conhecido
    como voto de cabresto. Além disso, os coronéis
    praticavam fraudes para que seus candidatos
    vencessem as eleições.

7
Voto de Cabresto
8
Rede de Poder
  • O coronel mais poderoso de cada município
    estabelecia alianças com outros fazendeiros para
    eleger o governador do estado.
  • Depois de eleito,o governador retribuía o apoio
    recebido destinando verbas para a construção de
    obras nos municípios controlados pelos coronéis.
  • Nessa rede de transmissão de poder montada pelas
    oligarquias,o coronel desempenhava importante
    papel, mantendo o poder nas mãos de um mesmo
    grupo.

9
Política dos Governadores
  • Consistia basicamente na troca de favores. Os
    governadores de estado davam seu apoio ao governo
    federal, ajudando a eleger deputados federais e
    senadores favoráveis ao presidente. O presidente,
    em retribuição, apoiava os governadores
    concedendo mais verbas, empregos e favores para
    seus aliados políticos.
  • A política dos governadores reproduzia, no plano
    federal, a rede de compromissos e o clientelismo
    que já ligava os coronéis e os governadores
    dentro dos estados.

10
Política do Café-com-Leite
  • Fazendo coligações com os agricultores de outros
    estados, os políticos de MG e SP lideravam a vida
    política do país. Quase todos os presidentes
    desse período foram eleitos com o apoio de
    paulistas e mineiros.
  • SP era o maior produtor de café MG era o
    segundo, mas destacava-se também pela produção de
    leite. Nasceu daí o apelido para aliança entre o
    PRP e o PRM Política do café-com-leite.

11
O Café
  • O café representou mais de 50 dos lucros das
    exportações brasileiras durante quase toda a 1ª
    República. Chegou a abastecer 2/3 do mercado
    internacional.
  • Entusiasmados com os lucros e contando com a
    mão-de-obra imigrante assalariada, os
    cafeicultores aumentaram desmedidamente as
    plantações.
  • A produção ultrapassou as necessidades de consumo
    e começou a enfrentar uma crise de superprodução.

12
Colheita do café
13
Convênio de Taubaté - 1906
  • Os fazendeiros propuseram que o governo federal
    comprasse a produção de café que excedesse a
    procura de mercado. O excedente seria estocado
    para futura venda em preço melhor. Para comprar o
    café o governo faria empréstimos no exterior.
  • As propostas foram aceitas. Com a compra pelo
    governo, o preço nunca caía, os fazendeiros não
    tinham prejuízos, os estoques do governo
    aumentavam.
  • Alguns cafeicultores aproveitaram seus lucros
    para investirem na indústria.

14
PALACETE DE D. LEOPOLDINA Local da assinatura do
Convênio de Taubaté em 26/02/1906.
Estoques do governo lotados de café.
15
Imigração e Industrialização
  • No período de 1890 a 1930, estima-se que entraram
    no Brasil mais de 3,5 milhões de imigrantes. SP
    recebeu cerca de 57 deles.
  • Em 1889 havia no Brasil pouco mais de 600
    fábricas com 54 mil operários. 31 anos depois já
    eram 13 mil indústrias com 275 mil operários. SP
    concentrava 31 delas.
  • Durante a 1ª GM a indústria se desenvolveu por
    causa da substituição das importações.
  • E, 1928 a renda do setor industrial superou pela
    primeira vez o setor agrícola.

16
Movimento Operário
  • Com o desenvolvimento das indústrias e as
    condições do operariado bastante desfavoráveis,
    tem início o movimento operário.
  • Dentre as correntes políticas que influenciaram o
    movimento operário estavam
  • Anarquismo ausência de poder
  • Corrente católica afastar os trabalhadores das
    influências anarquista e socialista.
  • Sindicalismo revolucionário defendia a greve
    como principal instrumento de luta dos operários
    na busca de conquistas amplas.

17
Concentração do movimento grevista na Rua da
Praia. Porto Alegre 1917.
Greve geral de 1917 - passeata no bairro do Brás
- São Paulo.
Enterro do sapateiro anarquista José Martinez.
I Congresso Operário do Brasil, Rio de Janeiro,
1906.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com