Title: FICHA T
1- FICHA TÉCNICA
- Profº Sérgio Leite
2PER CAPITA
- Em alimentação, utilizamos essa expressão
- para redefinir a quantidade de alimento cru
- e limpo que deverá ser utilizada para a
- preparação por pessoa, considerando as
- perdas com limpeza e retirada de partes
- não comestíveis.
3CONSUMO DE ALIMENTOS POR PESSOA
- Arroz comum - 50g
- Aipim (macaxeira) cozido 130g
- Batata inglesa frita 180g
- purê - 80g
- cozida 200g
- Carne Bovina simples 200g
- picadinho 150g
- Aves assado 200g
- ensopado 140g
-
4- Feijão cozido 50g
- Macarrão cozido 60g
- Salada verde 150g
- Doces em calda 50g
- Frutas naturais 150g
- salada 80g
5Fator de correção (FC)
- Foi estabelecido como uma constante para
- cada alimento, sendo encontrado por meio
- da relação entre peso bruto (PB), o alimento
- na forma que foi adquirido e o peso líquido
- (PL), o alimento depois de limpo e pronto
- para ser utilizado.
- Fórmula PB/PL
6Cálculos FC
- Fator de correção PB/PL
- Exemplificando
- Perda ou limpeza do produto adquirido
- Peso Bruto de carne 12.100g
- Peso Líquido após a limpeza 11.600g
- FC 12.100g 1,04
- 11.600g
7Cálculos FC
- Fator de correção PB/PL
- Exemplificando
- Perda no processo de produção de uma unidade ou
porção - Peso de uma porção de carne após a limpeza 300g
- Peso da porção de carne após o cozimento ou
grelha 250g - FC 300g 1,20g
-
250g - Assim para produzir uma porção de filé de 250g,
aplicando-se o fator de correção - 250 X 1,20 300g de filé cru após a limpeza
- 300g X 1,04 312g de filé bruto
8Fator de Correção de Alguns Alimentos
- Alcatra 1,16
- Filé Mignon 1,11
- Lagarto 2,33
- Coração 1,17
- Frango 1,78
- Aipim (macaxeira) 1,38
- Batata inglesa 1,17
9Unidades de Medidas
- Iremos utilizar a definição aceita pelo MS e
- publicada na Resolução da Diretoria
- Colegiada (RDC) 359/03 da Agência
- Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
10Unidades de medidas, segundo MS
- Porção é a quantidade média do alimento que
deveria ser consumida por pessoas sadias, maiores
de 36 meses de idade, em cada ocasião de consumo,
com a finalidade de promover uma alimentação
saudável.
11Unidades de medidas, segundo MS
- Medida caseira é um utensílio comumente
utilizado pelo consumidor para medir alimentos. - Unidade de alimento cada um dos produtos
alimentícios iguais ou similares contidos em uma
mesma embalagem.
12Unidades de medidas, segundo MS
- Fração de alimento parte de um todo.
- Fatia ou rodela fração de espessura uniforme que
se obtém de um alimento. - Prato preparado, semi pronto ou pronto alimento
preparado, cozido ou pré-cozido, que não requer
adição de ingredientes para seu consumo.
13Relação medida caseira, ANVISA
MEDIDA CASEIRA CAPACIDADE OU DIMENSÃO
XÍCARA DE CHÁ 200 CM³ OU ML
COPO 200 CM³ OU ML
COLHER DE SOPA 10 CM³ OU ML
COLHER DE CHÁ 5 CM³ OU ML
PRATO RASO 22 CM DE DIÂMETRO
PRATO FUNDO 250 CM³ OU ML
14- NÃO EXISTE UMA REGRA DEFINITIVA PARA OS CONCEITOS
DE MEDIDA CASEIRA E UTENSÍLIOS, MAS A
PADRONIZAÇÃO DE MEDIDAS PARA CADA SERVIÇO É
IMPORTANTE PARA O SUCESSO DA RECEITA E DO
RESTAURANTE!!!!
15 FICHA TÉCNICA
- A FICHA TÉCNICA é um
instrumento gerencial e de apoio
operacional, pelo qual se faz o levantamento dos
custos, indispensável para o sucesso de um
empreendimento gastronômico.
16Ficha Técnica discrimina....
- Custo de produção que servirá de base para o
cálculo do preço de venda, considerando a margem
de lucro desejada - É preenchida pelo setor de operações com a
descrição do processo de elaboração do prato
17- Para obter o custo final, ao custo de
- produção apurado pelas Fichas Técnicas
- são agregados outros itens de custo, tais
- como
- Despesas administrativas de venda
- Financeiras
- Outros que interferem diretamente no processo de
produção e que apresentam a características de
custo fixo.
18- Para o controle dos custos, é importante constar
na Ficha Técnica a relação percentual entre os
custos, preço de venda e margem de lucro. - Através destes parâmetros efetuar o
acompanhamento da sua evolução.
19Ficha Técnica de bebidas
- No caso de bebidas, processos distintos são
utilizados tanto para PURAS quanto para MISTURAS
e COQUETÉIS. - PURAS adota-se a dose como volume padrão
TIPO DE BEBIDA MARCA DA BEBIDA CONTEÚDO (ML) CUSTO DA GARRAFA CUSTO (ML) ML POR DOSE R (DOSE)
20- MISTURAS e COQUETÉIS ficha similar da ficha do
prato, onde serão registrados os ingredientes
contidos em cada produto - Aplica-se, também, um percentual ou índice
correspondente aos desperdícios e perdas apurados
de acordo com critérios específicos e experiência
prática.
21Título da bebida Porções Nº de pessoas Data Data
Ingredientes Unidade de medida Quantidade Custo Unitário Custo Total
Total Total Total Total Total
Custo unitário Preço unitário Margem de lucro Custo unitário Preço unitário Margem de lucro Custo unitário Preço unitário Margem de lucro Custo unitário Preço unitário Margem de lucro Custo unitário Preço unitário Margem de lucro
Processo de preparação da bebida Processo de preparação da bebida Processo de preparação da bebida Processo de preparação da bebida Processo de preparação da bebida
22 VANTAGENS
- Produção Padronizada
- Permite que o preparo do prato seja
executado corretamente - Diminui as perdas facilita o
preparo do mise-en-place - Dinamiza o trabalho da brigada de sala
cujos profissionais também tem acesso às
fichas, para responderem caso sejam questionados
pelos clientes - Ajuda no controle dos desvios
23 VANTAGENS
- Garante ao cliente qualidade e quantidade
- Custo Sob Controle
- Previsão de Estoque
- Controle do preço praticado
24ITENS DA FICHA TÉCNICA
- Número de porções
- Custo unitário
- Custo da porção
- Custo total
- Preço de venda
- Observações.
- Nome da receita
- Volume da receita
- Ingredientes
- Quantidade
- Unidade
- Tempo de preparo
25Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Data
Produto ou Prato Produto ou Prato Produto ou Prato Produto ou Prato Produto ou Prato Ficha nº
Quantidade Unidade Ingredientes Unidade Custo unitário Custo Total
Total
Local de uso Local de uso Tempo de preparo Número de porções Volume da porção Custo da porção
Observações Observações Observações Observações Observações Preço de Venda
26Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Data
Produto ou Prato Batata Frita Produto ou Prato Batata Frita Produto ou Prato Batata Frita Produto ou Prato Batata Frita Produto ou Prato Batata Frita Ficha nº
Quantidade Unidade Ingredientes Unidade Custo unitário Custo Total
300 g Batata inglesa 1kg 1,80 0,54
100 Ml Óleo 900 ml 2,50 0,28
5 g Sal 1kg 0,50 -
Total 0,82
Local de uso Local de uso Tempo de preparo Número de porções 1 Volume da porção 300g Custo da porção 0,82
Observações Observações Observações Observações Observações Preço de Venda
27Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Ficha Técnica Data
Produto ou Prato Arroz Branco Produto ou Prato Arroz Branco Produto ou Prato Arroz Branco Produto ou Prato Arroz Branco Produto ou Prato Arroz Branco Ficha nº
Quantidade Unidade Ingredientes Unidade Custo unitário Custo Total
2 kg Arroz 1kg 1,60 0,54
100 Ml Óleo 900 ml 2,50 0,28
10 G Sal 1kg 0,50 -
Total 3,48
Local de uso Local de uso Tempo de preparo Número de porções 20 Volume da porção 100g Custo da porção 0,18
Observações Observações Observações Observações Observações Preço de Venda
28Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção Nome da receita Tamanho da receita Custo da receita Custo da porção FOTO
Ingredientes Quantidade Unidade Forma Comp. Preço Rendimento Preço Limpo Custo
Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5 Modo de preparo 1 CUSTO 2 TOTAL 3 4 5
29(No Transcript)
30- ESTE INSTRUMENTO DEVE SER
- ADOTADO POR TODOS OS
- NUTRICIONISTAS, AFIM DE PADRONIZAR O SERVIÇO,
OFERECER CONTROLE DE QUALIDADE DOS PRATOS E
VERIFICAR O CUSTO REAL, POSSIBILITANDO O LUCRO
ESPERADO
31 Bibliografia
- Vasconcelos, F., Cavalcanti E., Barbosa, L.
- Menu Como montar um cardápio
- eficiente, 1.ed São Paulo Roca, 2002.
- Barreto, R.L.P. Passaporte para o sabor,
- 7ª ed. São Paulo Senac, 2000.
- Ornellas, H.L. Técnica Dietética, seleção e
preparo - de alimentos. 8ª ed. São Paulo Atheneu, 2008.
- Silva, S.C.S, Martinez, M. Cardápio guia
prático para - a elaboração. 2ª ed. São Paulo Roca, 2008.