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Apresenta

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Title: Apresenta


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Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural
Sustentável Campina Grande - Paraíba, 02 e 03
de junho de 2006
O DESENVOLVIMENTO RURAL perspectivas teóricas
  • Prof. Dr. Sergio Schneider
  • Deptº Sociologia e PGDR - UFRGS

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Principais enfoques sobre o desenvolvimento rural
no Brasil
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  • 1. O NOVO RURAL BRASILEIRO
  • José Graziano da Silva e Rurbano
  • A questão agrícola X questão agrária anos 70 e
    80(I. Rangel)
  • A modernização conservadora e os CAIs resolve
    o problema da oferta agrícola
  • O caráter perverso e excludente da modernização
    não resolve o problema agrário (excedente
    populacional) e permanece a questão do
    emprego/ocupação e da pobreza rural a classe dos
    sem-sem
  • Demografia e emprego a perspectiva do Rurbano
    Nos 90s a PEA agrícola cai e as ocupações
    não-agrícolas crescem
  • Emergência do novo rural a) agropecuária moderna
    (CAI) b) rural não-agrícola (moradia e
    serviços) c) nichos de mercado
  • O rural não-agrícola rurbanização
    (transbordamento do urbano) crise das rendas
    agrícolas progresso técnico limita o crescimento
    do emprego agrícola
  • Ator social privilegiado são as famílias
    pluriativas.
  • Mas, resta a questão social agrária, o que fazer?
  • Reforma agrária seletiva reforminha
  • Políticas de estímulo às atividades
    não-agrícolas geração emprego
  • Políticas sociais compensatórias Programa Fome
    Zero, etc

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  • 2. O viés agrícola do desenvolvimento rural
  • Carlos Guanzirolli, AM. Buanain, Ademar Romeiro
  • A estratégia do desenvolvimento rural deve ser o
    forta-lecimento da agricultura familiar via
  • Ampliação da reforma agrária
  • Crédito agrícola Pronaf, etc
  • O enfoque do estudo a A.F. deve ser os sistemas
    de produção sistemas agrários (Dufumier)
  • A pluriatividade é uma situação transitória
  • Custo de oportunidade marginal do trabalho
  • Dinâmica agrícola da modernização gera atividades
    não-agrícolas empregos rurais de refúgio
  • A estratégia do desenvolvimento consiste em
    inserir a agricultura familiar no agronegócio.

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  • 3. Instituições, mercados, territórios e agric.
    familiar
  • José Eli da Veiga e Ricardo Abramovay
  • O desenvolvimento rural depende
  • A superação da dicotomia rural X urbano - do
    setor ao território
  • Geração de economias de escopo diversificação,
    acesso a ativos (terra)
  • Capacidade de inovação, preservação ambiental,
    participação social.
  • Teoria expansão de liberdades (A.Sen),
    eco-desenvolvimento (I.Sachs)
  • Diversificação do tecido social e das economias
    locais
  • Mercados são instituições, são socialmente
    construídos nova sociologia econômica (D.North,
    N.Fligstein, M. Granovetter)
  • Empreendendorismo de pequeno porte e economias de
    proximidade
  • Governança institucional dos territórios
  • Embeddedness(enraizamento) atores
    instituições capital social
  • Arranjos institucionais polissêmicos - contratos
    territoriais, consórcios
  • O papel da agricultura familiar
  • Capaz de atender a oferta alimentar treadmill
    tecnológico inovativo
  • É o centro da diversificação rural e gera
    externalidades sobre territórios

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  • 4. O desenvolvimento rural é tributário dos
    processos de democratização Zander Navarro,
    JSMartins, et.alii
  • A democratização (participação com
    responsabilização) gera um ambiente favorável à
    eficiência e a eficácia das PPs
  • Democracia e participação no meio rural geram a
    ampliação dos direitos o acesso aos excluídos de
    sempre - questão de justiça social
  • Democracia gera desenvolvimento via resgate da
    cidadania redução das desigualdades, controle da
    coisa pública, ampliação da autonomia civil
  • Qual o problema no Brasil? a fragilidade dos
    atores e das instituições e a ausência de
    cultura democrática
  • Os movimentos sociais ainda tem lógica
    não-democrática Ex. MST
  • As instituições são frágeis ONGs são instáveis,
    organizações são patrimonialistas, lideranças
    políticas erráticas, etc
  • Resultado persistência do personalismo e do
    clientelismo
  • A democratização pode ser alcançada via de
    incrementos sócio-econômicos (renda) e inovações
    técnicas (microbacias PR e SC) mais do que pela
    participação política

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  • 5. O lugar da produção alimentar no
    desenvolvimento rural
  • John Wilkinson, et. alii
  • A crise do sistema agroalimentar fordista exige a
    criação de um novo regime de produção e
    regulação alimentar
  • Críticas ao modelo agroindustrial dominante
    grandes cadeias, dominação tecnológica (sementes,
    biotecnologias), exclusão social impactos
    ambientais
  • O novo modelo que emerge produção segmentada
    pela demanda, busca de produtos non-standards
    (post commodity production), gosto dos
    consumidores, sanidade (gripe aviária,
    transgenia, vaca-louca, etc) e segurança
    alimentar (redução de riscos)
  • Questões centrais para Produção Alimentar numa
    economia da qualidade
  • Enfoque no consumidor e nos mercados segmentados
    nichos, etc
  • Organização da produção e dos mercados cadeias
    curtas e segmentação dos mercados (standards,
    nichos, institucionais, etc)
  • Inovação tecnológica learning-by-doingevolucion
    ista
  • Direitos de propriedade sobre inovações e
    contratos.

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  • ... continuação
  • O papel da agricultura familiar numa economia da
    qualidade
  • É competitiva porque atende a demanda de mercado
    de forma flexível
  • Faz inovação tecnológica endógena e barata
    produz um bem público!
  • Acesso a mercados non-standard (artesanal,
    colonial, etc), formalização jurídica (labels),
    agregação de valor (agroindústria familiar, etc)
  • Organização de redes (fair trade, etc) e
    regulação territorial (SIALES)
  • Principais referências teóricas
  • Teoria das Convenções Sociologia Econômica
  • Economia da qualidade mercados são tributários
    da qualidade dos produtos, que é conferida pelas
    normas e métodos, daí as convenções. Portanto, as
    convenções regem mercados!
  • Teoria das Convenções Thévenot (a justificativa
    da ação dos atores é a produção de bens comuns.
    Regras e normas são convenções que fazem
    funcionar as organizações econômicas)
  • Diálogo com teoria do ator-rede de Callon,
    Latour, etc
  • Diálogo com Sociologia Econômica de M.
    Granovetter (embeddedness)

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www.ufrgs.br/pgdr
Sergio Schneider schneide_at_ufrgs.br
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