Title: Apresenta
1O CEGO E O PUBLICITÁRIO
2Dizem que havia um cego sentado na calçada em
Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de
madeira que, escrito com giz branco, dizia "Por
favor, ajude-me, sou cego".
3Um publicitário, da área de criação, que passava
em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas
no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz,
virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do
cego e foi embora.
4Pela tarde o publicitário voltou ao passar em
frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu
boné estava cheio de notas e moedas. O cego
reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia
sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo
querendo saber o que havia escrito ali. O
publicitário respondeu - Nada que não esteja de
acordo com o seu anúncio, mas com outras
palavras. Sorriu e continuou seu caminho.
5O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia
"Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la."
6 Mudar a estratégia quando nada nos acontece...
pode trazer novas perspectivas.
7A escola é ....
Escola é... ...O lugar onde se faz amigos. Não
se trata só de prédios, quadros, programas,
horários, conceitos... Escola é, sobretudo,
gente, gente que trabalha, gente que estuda, se
alegria, se conhecer, se estima. O diretor é
gente, o coordenador é gente, o professor é
gente, o aluno é gente, cada funcionário é
gente. E a Escola será cada vez melhor, na medida
em que cada ser se comporta como colega, como
amigo, como irmão. Nada de ilha cercada de
gente por todos os lados. Nada de conviver com
pessoas e depois, descobrir que não tem amizade
a ninguém. Nada de ser tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só. Importante na Escola não é
só estudar, é também criar Laços de amizade, é
conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico. Numa
Escola assim vai ser fácil estudar, crescer,
fazer, ser feliz
Paulo Freire
8 Há de distinguir a verdadeira e a falsa
impossibilidade. A verdadeira recorre dos nossos
limites. A falsa decorre do Tabu e da Resignação
Celso Vasconcelos (Mestre em Filosofia Da
Educação)
9AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
- A avaliação, porque é institucional, terá de
ser, necessariamente, holística e integradora. O
primeiro requisito põe em evidência que é a
escola enquanto totalidade que é o objecto de
avaliação o segundo requisito complementa o
primeiro conferindo agora destaque à necessidade
de articulação das várias démarches avaliativas
e à sua subordinação ao documento que é suposto
conferir rumo e identidade à escola- o seu
Projecto Educativo.
10AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
- A avaliação institucional é uma construção
colectiva de - questionamentos, é uma resposta ao desejo de
ruptura das - inércias, é um pôr em movimento um conjunto
articulado - de estudos, análises, reflexões e juízos de valor
que tenham - alguma força de transformação qualitativa da
instituição e - do seu contexto, através da melhora dos seus
processos e - das relações psicossociais.