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Cest

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Title: Cest deos Author: Teca Last modified by: Tha s Created Date: 11/10/2005 1:37:03 PM Document presentation format: On-screen Show (4:3) Other titles – PowerPoint PPT presentation

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Transcript and Presenter's Notes

Title: Cest


1
Esquistossomose barriga dágua
2
Mastigophora
Sarcomastigophora
Sarcodina
Apicomplexa
Protozoários
Ciliophora
Platyhelminthes
Helmintos
Nematoda
Insecta
Artrópodes
Arachnida
3
Mastigophora
Sarcomastigophora
Sarcodina
Apicomplexa
Protozoários
Ciliophora
Cestoda
Platyhelminthes
Helmintos
Nematoda
Insecta
Artrópodes
Arachnida
4
  • Schistosoma haematobium
  • África e Oriente médio
  • Schistosoma japonicum
  • China, Japão, Filipinas e sudeste asiático
  • Schistosoma mansoni
  • África e América do Sul

5
- Vermes achatados (platyhelminthes) inteiramente
adaptados ao parasitismo
Trematodas
- tamanho 1mm a 7cm
- ventosas oral e ventral
- superfície corpórea (tegumento) protege contra
enzimas digestivas e auxilia na troca de gases
- maioria dos trematodas são hermafroditas,
porém, Schistosoma possui sexos separados
(acentuado dimorfismo sexual)
6
Dimorfismo sexual
Schistosoma mansoni - Morfologia
Ventosa oral
Ventosa ventral ou acetábulo
Fêmea
Canal ginecóforo
Macho
Macho 1cm (0,1cm de espessura) Fêmea 1,2- 1,6cm
(0,016cm de espessura)
  • Vivem no interior de vasos sanguíneos (intestino
    ou reto) de mamíferos

7
  • Epidemiologia
  • 230 milhões de infectados em todo o mundo maior
    parte assintomáticos
  • 20 milhões de pessoas apresentam as formas
    severas da doença
  • 280 mil mortes por ano
  • 80-90 de todos estes casos estão concentrados
    na África

2011
8
Distribuição no Brasil
  • 5-6 milhões de pessoas infectadas
  • focos isolados em vários estados
  • todas as faixas etárias

(2002)
9
Ciclo de Vida (S. mansoni)
Hospedeiro Vertebrado (replicação sexuada)
Hospedeiro Invertebrado (replicação asexuada)
Pearce MacDonald, 2002
10
Ovos liberados nas fezes de indivíduos infectados
(contaminação da água)
11
Ovos
  • Mede cerca de 150 ?m de comprimento, com formato
    oval e na parte mais larga apresenta uma espícula
    voltada para trás.
  • 300-400 ovos/dia
  • Colocados nas veias mesentéricas
  • Viáveis por 2-5 dias
  • O maduro contém um miracídio formado.

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Ciclo de Vida (S. mansoni)
Hospedeiro Vertebrado (replicação sexuada)
Hospedeiro Invertebrado (replicação asexuada)
Pearce MacDonald, 2002
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Miracídio
  • Forma cilíndrica (160 µm x 60 µm)
  • 12-24 horas de vida
  • Corpo recoberto de cílios
  • Glândulas de penetração
  • Quimiotropismo para os moluscos.

14
Ciclo de Vida (S. mansoni)
Hospedeiro Vertebrado (replicação sexuada)
Hospedeiro Invertebrado (replicação asexuada)
Pearce MacDonald, 2002
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Cercária
  • 1 miracídio 10 mil cercárias
  • Corpo (0,2 mm) e cauda bifurcada no final (0,32
    mm)
  • Glândulas de penetração
  • Proteases (penetração ativa)
  • Saída nos períodos mais iluminados do dia
  • Superfície da água e duram no máximo 2 dias

vo Ventosa oral es Esôfago ce Ceco oc
Ocelos gp Glândula de penetração vex Vesícula
excretora ca Cauda fu Furca
16
Cercária gt Esquistossômulo
  • Cercárias invadem a pele e perdem a cauda
  • Vermiforme
  • Até 2 dias na pele
  • Circulação Coração Pulmão Fígado (8 dias)
  • No pulmão podem ficar retidos
  • No sistema porta hepático (4 semanas)
  • Formação dos casais

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Sistema porta-hepático
18
Migração do Parasita no Hospedeiro
 Cercária - pele gt Esquistossômulo -
circulação geral - Sistema Porta Hepático gt
adultos acasalados - Veia Mesentérica
Inferior (habitat)
19
Mecanismos Imunológicos
FceR
A IgE é capaz de mediar a citotoxicidade por
eosinófilos que possuem receptores específicos
20
Este é um mecanismo importante para a destruição
das larvas do Schistosoma mansoni
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Mecanismos de escape do parasita
  • Larva
  • Modificação do tegumento gt perda da capacidade
    de fixar Ac
  • Produção de substâncias que atrasam a ativação
    da resposta imune
  • Adulto
  •  Modificação contínua do tegumento
    (descamação/renovação)
  •  Adsorção ou incorporação de antígenos do
    hospedeiro na membrana ( not me) gt dificulta o
    reconhecimento imunológico

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Patogenia por forma
  • Cercária
  • Dermatite cercariana

23
Vermes adultos
Ação espoliadora Ferro e glicose
  • Glicose
  • perda de peso

Ferro (2,5mg/dia) - anemia alteração da função
imunológica - apatia redução de atenção
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Patogenia por forma
Ovos
  • São os elementos fundamentais da sintomatologia
    da esquistossomose.
  • Ferimentos no epitélio intestinal.

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Patogenia por forma - granuloma
Origem
Estímulo
Resposta
Patologia
  • Fibrose do Fígado
  • Aumento da pressão portal
  • Alteração do fluxo sanguíneo para áreas
    periféricas do fígado
  • Hepatomegalia
  • Esplenomegalia
  • Formação de varizes

Vermes adultos nos vasos sanguíneos do intestino
delgado
Ovos postos pela fêmea são carreados pelo sangue
e ficam retidos no fígado
Hipersensibilidade aos antígenos da larva dentro
do ovo causa formação do granuloma. Os sinusóides
hepáticos são bloqueados, impedindo o fluxo
sanguíneo (ate 100x o volume do ovo)
26
Manifestações clínicas
  • Fase aguda
  • febre, acompanhada de calafrios, sudorese,
    emagrecimento, fenômenos alérgicos, diarréia,
    cólicas, tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta e
    alterações discretas das funções hepáticas.
  • pode levar o paciente à morte ou evoluir para a
    forma crônica.

27
Manifestações clínicas
  • Fase crônica
  • 1. intestino
  • Diarréia mucosanguinolenta, dor abdominal e
    tenesmo.
  • fibrose na alça retossigmóide, levando à
    diminuição do peristaltismo e constipação
    constante.

28
  • 2. fígado
  • Granulomas hepáticos provocam obstruções nos
    ramos intra-hepáticos da veia porta, levando à
    hipertensão portal.
  • A hipertensão leva a esplenomegalia, varizes e
    ascite.

29
Esplenomegalia
30
Diagnóstico
  • Clínico
  • anamnese, levando-se em conta a fase e a
    epidemiologia da doença.
  • Laboratorial
  • a) Parasitológico ou direto
  • visualização de ovos do parasito nas fezes ou nos
    tecidos do hospedeiro.
  • Métodos exame de fezes e biópsia retal.

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Diagnóstico
  • Métodos indiretos
  • Intradermoreação
  • Reação de imunofluorescência indireta
  • Método imunoenzimático ou ELISA
  • Reação em cadeia da polimerase (PCR)
  • Diagnóstico por imagem.

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Tratamento
Praziquantel (Biltricide) Taxa de cura 78
Aumenta permeabilidade das membranas dos
parasitas a íons cálcio, induzindo contração e
paralisia
Oxaminiquina (Mansil) Taxa de cura 95
Resulta na contração e paralisia dos vermes e
eventual deslocamento das vênulas do mesentério e
morte. Age principalmente nos machos,
deslocando-os para o fígado (sujeitos a resposta
imune)
33
Schistosoma mansoni efeito do praziquantel
34
Hospedeiro Intermediário
35
Transmissão
Principais espécies Biomphalaria glabrata
Américas B. tenagophila Sul do Brasil B.
straminea Nordeste do Brasil
  • moluscos de água doce
  • pequenas porções de água parada ou fraca
    correnteza, luz e pouca poluição
  • miracídios penetram por partes descobertas
  • miracídios gt cercárias

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Controle dos vetores
  • Identificação e tratamento dos criadouros de
    importância epidemiológica
  • alterações ambientais
  • controle biológico ou/e aplicação de
    moluscicidas (Niclosamida, N-tritilmorfolina e
    moluscicidas de origem vegetal)

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Fatores que influenciam a presença e a expansão
da esquistossomose
  • Clima tropical do país
  • A grande quantidade de habitat aquáticos
    funcionam como criadouros de moluscos
  • As altas temperaturas e a luminosidade
  • A condição fundamental para o estabelecimento de
    um foco de transmissão seria a contaminação do
    criadouro dos caramujos com fezes contendo ovos
    viáveis.

38
Fatores ligados a população humana
  • O homem é o reservatório da doença (hosp.
    definitivo)
  • Idade, raça, sexo (sem diferenças)
  • Atividades profissionais (modificações
    ambientais)

39
  • Condições de vida precárias

40
  • Migrações internas
  • Educação sanitária precária ou inexistente

41
  • Ausência de infra-estrutura sanitária adequada

42
  • Disseminação de Biomphalaria susceptíveis.

43
Profilaxia
É uma doença tipicamente condicionada pelo fator
sócio-econômico precário que atinge a maioria da
população brasileira.
  • As medidas profiláticas gerais são
  • Educação sanitária para crianças (bons hábitos
    de higiene)
  • Trabalho de conscientização com a comunidade
  • Tratamento periódico da população em risco, em
    larga escala ou seletivo
  • Melhoramento dos serviços de saúde pública
  • Saneamento Básico
  • Controle do vetor (N-tritilmorfolina).
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