Radia

1 / 60
About This Presentation
Title:

Radia

Description:

Radia o T rmica e o Postulado de Planck Resultados que a F sica Cl ssica n o explica Espectros Discretos : radia o emitida por um g s (descarga el trica ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:2
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 61
Provided by: BobEise

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Radia


1
Experimentos de Física Quântica LAB1
Radiação Térmica e o Postulado de Planck
2
1900 Fim da Ciência???
  • TEORIA CLÁSSICA
  • Mecânica Newtoniana
  • Eletromagnetismo de Maxwell
  • Termodinâmica de Boltzman
  • QUASE TUDO ENTENDIDO
  • ALGUNS DETALHES
  • PARA EXPLICAR
  • RESULTADOS ESTRANHOS

3
Resultados que a Física Clássica não explica
  • Espectros Discretos radiação emitida por um gás
    (descarga elétrica) ou uma chama (contendo um gás
    volátil) é composta principalmente de alguns
    comprimentos de onda discretos.

4
Resultados que a Física Clássica não explica
  • Forma (distribuição dos comprimentos de onda)
    dos espectros contínuos de radiação,
    característicos de corpos quentes.

Radiação de Corpo Negro
5
Resultados que a Física Clássica não explica
  • Efeito Fotoelétrico elétrons são ejetados de
    alguns materiais quando iluminados por radiação
    eletromagnética (luz)

6
Espectro Eletromagnético
c ??
7
Radiação de Corpo Negro
Da nossa experiência cotidiana sabemos que quanto
mais quente estiver o corpo, mais curto será
lmax quente ... vermelho quente... lmax
longo muito quente ... branco quente ...
lmax curto quentíssimo ... azul quente ...
lmax muito curto
c ?? c ?f
8
Radiação de Corpo Negro
Objeto com T?0Kemite radiação eletromagnética. Fí
sica Clássica vibração térmica dos átomos e
moléculas, provoca a aceleração de cargas,
resultando na emissão de radiação. Intensidade e
distribuição de freqüências da radiação dependem
da estrutura do corpo Radiação eletromagnética
incidindo sobre um objetoparte da radiação é
absorvida, parte é refletida
T?0K
Corpo Negro objeto que absorve toda a radiação
que o atinge.
Casca esférica com um pequeno orifício a
radiação penetra no orifício sendo parcialmente
refletida e absorvida, até ser completamente
absorvida. O buraco se comporta como um corpo
negro
9
Teoria clássica da radiação de cavidade
  • Radiância espectral RT(?)d? energia emitida por
    unidade de tempo (potência) em radiação de
    freqüência compreendida no intervalo de ? a ?d?
    por unidade de área de uma superfície a
    temperatura absoluta T.
  • A integral da radiância espectral RT(?) sobre
    todas as freqüências é a energia total emitida
    por unidade de tempo por unidade de área de um
    corpo negro a temperatura T (Radiância).

10
Resultados que a Física Clássica não explica
  • Forma (distribuição dos comprimentos de onda)
    dos espectros contínuos de radiação,
    característicos de corpos quentes.

Radiação de Corpo Negro
  • Contínuo e isotrópico
  • Intensidade variável com ? e T
  • ?T ? ? intensidade
  • ?max ? máxima intensidade
  • ?T ? desloca o máximo
  • para ??max

11
Radiação de Corpo Negro empírico
  • Cor Lei do deslocamento de Wien
  • Experimentos indicaram que lmax µ 1/T, mais
    precisamente
  • lmax T 0.289810-2 mK,
  • Brilho Lei de Stefan-Boltzman Radiância RT
    ? T4
  • Todas as tentativas feitas para obter a forma
    dessas curvas usando Física Clássica falharam.

? 5,67 ? 10-8 W/m2K4 (constante de
Stefan-Boltzmann) (Sol lmax 5100 Å ? T5700
K ? RT6000 W/cm2!!)
12
Teoria clássica da radiação de cavidade
  • Teoria eletromagnética clássica é usada
    inicialmente para mostrar que a radiação dentro
    da cavidade deve existir na forma de ondas
    eletromagnéticas estacionárias com nós nas
    superfícies metálicas.
  • Argumentos geométricos são usados para contar o
    número de ondas estacionárias com freqüências no
    intervalo ? a ?d?, para determinar como esse
    número depende de ?.
  • Usa-se então os resultados da teoria cinética
    clássica dos gases para calcular a energia total
    média dessas ondas quando o sistema está em
    equilíbrio térmico.
  • A energia total média depende, na teoria
    clássica, apenas da temperatura T.
  • O número de ondas estacionárias no intervalo de
    freqüências, multiplicado pela energia média das
    ondas e dividido pelo volume da cavidade, nos dá
    a energia média contida em uma unidade de volume
    no intervalo de freqüência ? a ?d?. Esta é a
    quantidade desejada, a densidade de energia, que
    é diretamente proporcional à Radiância espectral.

13
Radiação de Corpo Negro Espectros Contínuos
Na derivação da formula, a radiação emitida por
um corpo negro é meramente uma amostra da
radiação que está contida dentro da cavidade. E
essa radiação interna está sendo emitida por
elétrons oscilantes (e consequentemente
acelerados) existentes nos átomos das paredes, e
também continuamente absorvida por esses mesmos
átomos. Na teoria clássica, os elétrons podem
emitir radiação eletromagnética com qualquer
freqüência (ou comprimento de onda), desde que o
comprimento de onda corresponda a ondas
estacionárias que se ajustem adequadamente na
cavidade. A energia média de cada oscilador
está relacionada com a temperatura, mas todas as
energias são possíveis. A partir da Distribuição
de Boltzmann da termodinâmica clássica, era
sabido que no equilíbrio termodinâmico a
probabilidade de cada oscilador ter uma energia E
é proporcional a
14
Radiação de Corpo Negro Predição Clássica de
Rayleiht-Jeans
Corpo Negro objeto que absorve toda a radiação
que o atinge.
Casca esférica com um pequeno orifício a
radiação penetra no orifício sendo parcialmente
refletida e absorvida, até ser completamente
absorvida. O buraco se comporta como um corpo
negro
  • Cavidade metálica em temperatura uniforme T
  • Paredes emitem radiação térmica como resultado da
    aceleração das cargas (elétrons) promovida pela
    agitação térmica.

15
Radiação de Corpo Negro Predição Clássica de
Rayleiht-Jeans
As idéias essenciais são
O interior da cavidade é preenchido com ondas
eletromagnéticas estacionárias. O número de
ondas estacionárias com um dado comprimento de
onda depende do comprimento de onda e do volume
da cavidade.
Equilíbrio em T
ondas estacionárias
16
Radiação de Corpo Negro Predição Clássica de
Rayleiht-Jeans
As idéias essenciais são
O interior da cavidade é preenchido com ondas
eletromagnéticas estacionárias. O número de
ondas estacionárias com um dado comprimento de
onda depende do comprimento de onda e do volume
da cavidade.
Equilíbrio em T
ondas estacionárias
17
Radiação de Corpo Negro Predição Clássica de
Rayleiht-Jeans
As idéias essenciais são
  • Cada onda individual contribui com uma energia
    kBT para a radiação na cavidade ( kB é a
    constante de Boltzmann 1.38 x10-23 J/K ).
  • A potência irradiada pelo corpo negro (orifício)
    em um dado comprimento de onda particular está
    relacionado com a energia por unidade de volume
    dentro da cavidade.

(Nmodos X Emédia) /Vcavidade
ondas estacionárias
18
Ondas eletromagnéticas em uma cavidade
  • Ondas eletromagnéticas estacionárias em uma
    cavidade, no equilíbrio térmico devem satisfazer
    a equação de onda

(1)
  • Soluções

(2)
  • (2) em (1)

19
Como contar quantos são os modos ?

Quantos modos satisfazem esta condição?
                                         .
Somente valores positivos de n (1/8) porém duas
polarizações (x2)
20
Distribuição de modos com ??
  • Número de modos por unidade de comprimento de
    onda?

N? se ??
ASSOCIAR ENERGIA ÀS ONDAS!??
21
Associar energia às ondas?
  • Física Cássica
  • Energia de uma onda pode ter qualquer valor,
    porém...
  • Sistema com muitos entes físicos (mesmo tipo) e
    em equilíbio térmico entre si a uma temperatura
    T
  • EQUIPARTIÇÃO DE ENERGIA

mesmo valor para TODAS as ondas
estacionárias Não depende de ?
Variação senoidal 2xEnerg média
Energia cinética média por grau de liberdade
KBT/2
Boltzmann
22
Radiação de Corpo Negro Predição Clássica
O resultado clássico é conhecido como lei de
Rayleigh-Jeans
que dá a intensidade irradiada, I, para um dado
comprimento de onda e temperatura. (c é a
velocidade da luz no vácuo)
Esta é uma comparação típica entre os resultados
experimentais e o comportamento esperado
classicamente, da emissão de um corpo negro a uma
dada temperatura T. Catástrofe do
Ultra-Violeta
23
Radiação de Corpo Negro
A teoria clássica dá resultados satisfatórios
para baixas freqüências (comprimentos de onda
longos). Portanto A discrepância para altas
freqüências poderia ser eliminada se por algum
motivo houvesse um corte, tal que Planck
(1900) descobriu que é possível obter ?(?) desde
que seja considerada a discretização de
energia Isso contradiz a lei de equipartição de
energia clássica
24
Radiação de Corpo Negro Phanck
Pouco tempo depois (outubro de 1900) Planck
descobriu, por tentativa e erro, uma função
matemática que descrevia adequadamente a forma
das curvas em todas as temperaturas
Esta função contém uma nova constante, h, que
hoje em dia é chamada Constante de Planck e que
descreve corretamente os resultados experimentais
ao assumir o valor numérico h 6.626x10-34
Js
Planck então pensou em maneiras para justificar
esta fórmula. Ele finalmente introduziu uma
modificação na derivação clássica de obtenção da
fórmula. Essa modificação era tão radical que
ninguém, nem ele mesmo, a levou muito a sério !!
25
Hipóteses de Planck
  • A fórmula de Planck pode ser obtida ao assumir
    que apenas energias particulares possam ser
    emitidas e absorvidas pelos átomos das paredes.
    Planck sugeriu que um elétron no átomo pode
    apenas
  • absorver ou emitir energia apenas através de
    pacotes discretos (chamados quanta)
  • as energias são proporcionais à freqüência da
    radiação emitida.

En n h ?
26
Hipóteses de Planck
Planck assumiu que os átomos nas paredes da
cavidade apenas poderiam ter energias En n
h ? n é inteiro (0, 1, 2, 3,...) h
6.626x10-34 Js (Constante de Planck) ?
é a freqüência natural do átomo (em Hz)
As energias possíveis de cada átomo podem ser
representadas por um conjunto de níveis de
energia, como mostrados no esquema ao lado.
27
Hipóteses de Planck
Suponha agora que um átomo está no n-ésimo
estado quantizado no qual a energia é En nE1.
O que acontece quando ele emite radiação? Após a
emissão de radiação, o átomo estará em um estado
de menor energia, mas essa energia deve ainda ser
um dos valores quantizados permitidos. Suponha
agora que o estado final seja o m-ésimo estado
quantizado no qual a energia é Em mE1, com m lt
n. A conservação de energia indica que a
radiação emitida deve ter um valor E En - Em
(n - m) E1 . Essa quantidade de energia
eletromagnética foi posteriormente chamada de
fóton (por Einstein).
28
Hipóteses de Planck
As flechas indicam possíveis transições entre os
níveis de energia, e seus comprimentos
correspondem às energias dos fótons que seriam
emitidos.
O fóton menos energético, ou seja, o menor
quantum de energia eletromagnética que pode ser
emitido corresponde a uma transição ( ) entre
níveis adjacentes (n - m 1) .
29
Corpo Negro Hipóteses de Planck
Postulado de Planck Qualquer ente físico com um
grau de liberdade cuja coordenada executa
oscilações harmônicas simples pode possuir apenas
energias totais que satisfaçam a relação E n
h ?, com n0,1,2,3,4, Onde ? é a freqüência da
oscilação e h uma constante universal.
30
Radiação de Corpo Negro Aplicações
  • Esta imagem é do Infrared Processing and Anaysis
    Center at California Institute of Technology. É
    uma imagem infravermelha de uma pessoa segurando
    um fósforo. A imagem tem um código de cores para
    mostrar as diferenças de temperatura. Notem o
    branco e o vermelho profundo na chama e na palma
    da mão da pessoa, onde os vasos sanguíneos estão
    mais próximos à superfície da pele. Notem também
    o azul dos seus óculos frios.    

Homem e chama no Infravermelho
31
Referências
  • Temperatura e radiação de corpo negro
    http//www.unidata.ucar.edu/staff/blynds/tmp.html
    TR
  • Estrelas emitem como corpos negros (University of
    Tennessee - Dept. of Phys. and Astron)
    http//csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/light/radi
    ation.html
  • Gráfico 3-D de R versus Freqüência versus
    Temperatura (University of Massachusetts)
    http//donald.phast.umass.edu/courseware/vrml/bb/B
    Bintro.html
  • A curva de Planck (University of Oregon)
    http//zebu.uoregon.edu/js/glossary/planck_curve.
    html
  • Radiação de Corpo Negro (game) http//csep10.phys.
    utk.edu/astr162/lect/light/blackbody.html

32
Efeito Fotoelétrico
Outro problema que a Física Clássica foi incapaz
de explicar foi o efeito fotoelétrico (EFE)
quando superfícies de certos metais são
iluminadas, elétrons (chamados fotoelétrons) são
emitidos.
33
Efeito Fotoelétrico Experimento
Se a frequência e intensidade da luz incidente é
mantida fixa, mas V é aumentada de modo a se opor
ao fluxo de elétrons (potencial retardador), a
fotocorrente i, se torna zero quando o potencial
atinge V -Vo.
Demo
34
Efeito Fotoelétrico Observações Experimentais
Vo depende da frequência f da luz incidente.
Se f lt fo (ou fc) nenhum elétron é ejetado. Não
há explicação clássica para essa observação !!
As medidas de Vo em função de f resultam em uma
linha reta eVo h( f - fo) Para metais
diferentes fo depende do metal, mas h é sempre o
mesmo.
Como eVo é a energia cinética do elétron com
máxima energia cinética ejetado do metal eVo
Kmax Onde m é a massa do elétron.
35
Efeito Fotoelétrico Mistérios
  • Há três aspectos principais do efeito
    fotoelétrico que não podem ser explicados em
    termos da teoria ondulatória da luz
  • A teoria ondulatória requer que a amplitude do
    campo elétrico oscilante da onda luminosa cresça
    se a intensidade de luz for aumentada. Já que a
    força aplicada ao elétron é eE, isto sugere que a
    energia cinética dos fotoelétrons deveria também
    crescer ao se aumentar a intensidade do feixe
    luminoso. Entretanto, Kmax, que é igual a eVo,
    independe da intensidade da luz. Isto já foi
    testado para variações de intensidade de até 07
    ordens de grandeza.
  • De acordo com a teoria ondulatória, o EFE deveria
    ocorrer para qualquer frequência da luz, desde
    que esta fosse intensa o suficiente para dar a
    energia necessária à ejeção dos elétrons.
    Entretanto, existe para cada superfície, um
    limiar de frequências fo característico. Para
    frequências menores que fo o EFE não ocorre,
    qualquer que seja a intensidade da iluminação.

36
Efeito Fotoelétrico Mistérios
  • Se a energia adquirida por um fotoelétron é
    absorvida da onda incidente sobre a placa
    metálica, a área de alvo efetiva para um
    elétron no metal é limitada, da ordem do raio
    atômico. Na teoria clássica, a energia luminosa
    está uniformemente distribuída sobre a frente de
    onda. Portanto, se a luz for suficientemente
    fraca, deveria haver um intervalo de tempo
    mensurável entre o instante em que a luz começa a
    incidir sobre a superfície e o instante da ejeção
    do fotoelétron. Durante esse intervalo de tempo o
    elétron deveria estar acumulando energia do
    feixe, até que tivesse energia suficiente para
    escapar. No entanto, nenhum retardo detectável
    foi jamais medido.

37
Efeito Fotoelétrico Teoria de Einstein
Em 1905 Einstein explicou de modo satisfatório o
EFE, usando a mesma constante de Planck
introduzida alguns anos antes. Ele ganhou o
prêmio Nobel por essa teoria.
A energia da radiação eletromagnética é na
realidade transportada em pequenos pacotes,
chamados fótons. Se a radiação tem uma frequência
f (e comprimento de onda ? c/f) a energia de
cada fóton é E hf. Uma radiação de frequência
f terá uma intensidade maior se ela for composta
de muitos fótons e uma intensidade menor se ela
for composta de poucos fótons. Mas, em ambos
casos cada fóton terá uma energia E hf.
38
Efeito Fotoelétrico Teoria de Einstein
Quando um fóton atinge o cátodo e é absorvido por
um elétron, sua energia é passada ao elétron.
Parte da energia é usada para superar a ligação
do elétron à superfície, e o que sobra será a
energia cinética do elétron K, após ele deixar a
superfície K hf - (Energia de Ligação) A
energia mínima com a qual um elétron está ligado
ao metal é chamada função trabalho do metal f.
Muitos metais tem uma função trabalho da ordem de
4 - 5 eV. Portanto, a energia cinética máxima do
fotoelétron liberado será Kmax hf - f
Isto basta para explicar todas as características
observadas no efeito fotoellétrico !!!
39
Efeito Fotoelétrico Teoria de Einstein
Elétrons serão ejetados se hf gt f , ou seja,
se f gt f /h. Esta é exatamente a fc observada
experimentalmente fc f/h. (Ou lc c/fc
hc/f é o comprimento de onda máximo que ejetará
elétrons). Detalhe se hf lt f a única
possibilidade de que elétrons sejam liberados
seria se muitos fótons pudessem ser absorvidos
simultaneamente. Isso é pouco provável, a não ser
no caso de feixes laser muito intensos.
Elétrons são liberados tão logo o primeiro
fóton é absorvido. Não importa quão pequena seja
a intensidade I, cada fóton ainda tem energia E
hf.
Kmax depende apenas da frequência dos fótons e
não do seu número.
Luz intensa contém mais fótons, e portanto irá
liberar mais elétrons.
40
Efeito Fotoelétrico Aplicações
Detetores de fumaça que usam o efeito fotoelétrico
Dentro do detetor há luz e um sensor, mas
posicionados formando um ângulo de 90 graus.
                              No caso normal, a
luz da fonte à esquerda segue em linha reta e não
atinge o sensor. Mas quando fumaça entra na
câmara, as partículas de fumaça espalham a luz, e
parte dessa luz pode vir a atingir o sensor.
41
Espectros Atômicos
  • Além da radiação térmica (espectro contínuo),
    quando gases a baixas pressões são excitados por
    descargas elétricas, ou seja, por faíscas entre
    eletrodos em um gás, eles emitem radiação EM,
    que, quando analisada com um espectroscópio,
    mostra-se composta de poucas linhas intensas de
    cores puras, ou melhor, frequências únicas.
    Essas linhas são chamadas de espectro de
    emissão.
  • Já se a luz de um espectro contínuo (por exemplo,
    um corpo quente) é feita passar através de um gás
    a baixa pressão, e então analisada usando um
    espectroscópio, linhas escuras são visíveis no
    espectro contínuo. Essas linhas estão localizadas
    nas mesmas posições que a maioria das linhas
    claras do mesmo gás, e são conhecidas como
    espectro de absorção.

42
Espectros Atômicos
43
Espectros Atômicos
n 6 5 4
3
Ha
Hb
Hg
Hd
Espectro de absorção
Espectros de emissão
H
Note que algumas linhas são mais intensas que
outras
Hg
Ne
44
Modelos Atômicos
45
(No Transcript)
46
Modelo de Bohr para o átomo
Na figura, são mostrados os 5 primeiros níveis do
Hidrogênio, com os possíveis saltos energéticos
que levam à emissão de um fóton.
A frequência do fóton é dada por hf Ei - Ef
Com um espectroscópio normalmente se medem
comprimentos de onda, e c f l,
JAVA1 JAVA2
47
Sucessos da Nova Física Quântica
  • Assim nascia a nova Física Quântica. Os
    sucessivos sucessos ao explicar diversos
    fenômenos de natureza tão distinta serviram para
    estabelecer as bases de uma teoria que viria a
    ser posteriormente desenvolvida.
  • Além dos efeitos comentados nesta aula, a
    introdução da constante de Planck e a quantização
    de energia serviu para explicar o efeito Compton,
    a produção de Raios-X, e diversos experimentos
    que passaram a ser realizados para testar as
    novas hipóteses.
  • E ninguém poderia sequer imaginar naquela época
    aonde esse caminho iria levar

48
Dualidade Onda-Partícula
JAVA
49
Resumo
Radiação de Corpo Negro
Efeito fotoelétrico
50
Resumo
Espectros de Emissão e Absorção
51
Referências
  • Livros
  • Física Quântica Átomos, Moléculas, Sólidos,
    Núcleos e Partículas, R. Eisberg e R. Resnick,
    Editora Campus, 1979 (13a ed).
  • Thirty Years that Shook Physics the Story of
    Quantum Theory, George Gamow, Ed. Dover 1966.
  • Internet (aulas)
  • http//www.physics.nwu.edu/classes/135/135-3/Power
    Point20Lectures/Lecture2021/
  • http//www.wou.edu/las/physci/poston/ch221/ch7_pp/
  • http//webug.physics.uiuc.edu/courses/phys114/spri
    ng98/lectures_114.htm
  • http//fermi.bgsu.edu/stoner/P202/quantum1/
  • http//www.indyrad.iupui.edu/public/lectures/physi
    cs_animation/5XRAYINT/

52
Referências
  • Internet (simulações)
  • Experimento de Rutherford http//galileoandeinstei
    n.phys.virginia.edu/more_stuff/Applets/rutherford/
    rutherford.html
  • O átomo de Bohr http//www.colorado.edu/physics/20
    00/quantumzone/bohr.html
  • Níveis de energia e funções de onda do Hidrogênio
    http//www.colorado.edu/physics/2000/applets/schro
    edinger.html
  • Linhas Espectrais - Physics 2000
    http//www.colorado.edu/physics/2000/quantumzone/i
    ndex.html
  • Espectro de emissão do átomo de Hidrogênio
    http//maxwell.byu.edu/masong/HTMstuff/C15A1.html
  • Bunsen and Line Spectra http//www.chem.uidaho.edu
    /honors/spectra.html
  • Efeito Fotoelétrico http//library.thinkquest.org/
    16468/photo.htm

53
Efeito Fotoelétrico Observações Experimentais
De acordo com a Física Clássica, o campo elétrico
da radiação eletromagnética incidente
aceleraria os elétrons, ultrapassando as forças
que o seguram na superfície. Mas
Experimentos demonstraram que os elétrons começam
a emergir quase imediatamente ( lt 10 -9 s) mesmo
quando a luz incidente é muito fraca (I lt 10-10
W/m2). Se o campo elétrico da radiação EM
incidente fosse responsável pela emissão do
elétron, e a intensidade incidente fosse
absorvida uniformemente pelos elétrons da
superfície metálica, o cálculo clássico indica
que até horas seriam necessárias para que um
único elétron absorvesse energia suficiente para
ultrapassar a barreira de energia de poucos eV.
(1 eV1,6?10-19 J)
54
Espectros Atômicos
Não há dois elementos que emitam exatamente o
mesmo conjunto de linhas espectrais, e portanto
as linhas observadas atuam como identificadores
únicos (assinaturas) dos elementos em um gás. De
1860 a 1885 medidas muito precisas das linhas
espectrais foram realizadas, mas não se sabia a
sua origem. Nota o elemento Hélio foi
inicialmente descoberto como linhas não
identificadas no espectro do Sol, e
posteriormente foi identificado como um gás na
atmosfera terrestre. Espectros atômicos são
usados rotineiramente em química, biologia e
física para identificar os componentes
elementares de materiais desconhecidos.
Em 1885 um professor de escola Suiço, Johann
Balmer, descobriu uma fórmula que previa
corretamente os comprimentos de onda das quatro
linhas visíveis do espectro do Hidrogênio
vermelha Ha, verde Hb , azul Hg , e violeta Hd.
55
Espectros Atômicos
com RH 1.0974 x107 m -1
(RH é chamada Constante de Rydberg). As linhas
experimentais são previstas com boa precisão. Por
exemplo, o comprimento de onda medido para a
linha Hb é 486.1 nm, e a previsão usando a
fórmula é 486.0 nm. A concordância com as outras
três linhas é similar.
Medidas posteriores do espectro do Hidrogênio
revelaram mais linhas, cujos comprimentos de onda
concordavam com a fórmula anterior, com n
3,4,5,6,... E as linas adicionais concordavam com
e
Claramente, havia algo por trás disso !!
56
Efeito Fotoelétrico Observações Experimentais
A corrente fotoelétrica é proporcional à
intensidade da iluminação i µ I. Isto é
razoável a energia da onda EM é proporcional a
I, e quanto mais energia, mais elétrons podem ser
arrancados da superfície em um dado intervalo
de tempo.
A fotocorrente i, se torna zero quando o
potencial atinge V -Vo ( ou Vs potencial
retardador). Mas Vo é independente de I. Isso
indica que os elétrons deixam a superfície com
uma distribuição de velocidades (energias
cinéticas) até uma energia cinética máxima Kmax
eVo.
Se o campo fosse resposável por esse efeito,
esperaríamos que a máxima Energia Cinética dos
elétrons ejetados aumentasse com a intensidade I,
pois
57
Linhas Espectrais
58
(No Transcript)
59
Entendendo Melhor o Espectro Eletromagnético
60
Resultados que a Física Clássica não explica
  • Efeito Fotoelétrico elétrons são ejetados de
    alguns materiais quando iluminados por radiação
    eletromagnética (luz)
Write a Comment
User Comments (0)