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Title: VIS


1
VISÃO EM AVES
Josiane Scarpassa Rafaela Mie Pedro
Lorenzo Thiago Vidotto
2
Introdução
  • A maioria dos organismos respondem a luz de
    alguma forma
  • Fotorrecepção tradução de fótons de luz em
    sinais elétricos interpretados pelo sistema
    nervoso e órgãos fotorreceptivos.

3
Olhos nos vertebrados
  • Luz incidente é focalizada em 2 estágios
  • Primeiro na córnea Segundo na lente
    (refratados mais ainda)

Alguns vertebrados a imagem é focalizada na
retina, mudando a distancia entre a lente e
superfície. Vertebrados superiores imagem é
focalizada pela alteração da espessura da lente.
4
  • Músculos Ciliares dispostos radialmente ajustam
    a quantidade de tensão exercida sobre a lente.
  • Relaxam - a lente é achatada pela tensão
    elástica objetos distantes são focalizados
  • Contraem - a lente é arredondada esse processo
    é chamado de acomodação para objetos próximos

Intensidade de Luz tem íris opaca
com abertura variável chamada pupila Fibras do
músculo liso ciliar na íris contraem - o
diafragma da pupila diminui
Contração fibras musculares orientadas
radialmente dilata a pupila
Controlados por um reflexo neural que se origina
na retina Reflexo pupilar sala
escura e rápida iluminação. Outros mecanismos
então disponíveis mudanças extremas, pela
adaptação nos pigmentos visuais e pela adaptação
neural.
5
  • Vantagens da constrição pupilar
  • melhora a qualidade da imagem na retina
  • a profundidade do foco aumenta com a
    diminuição do diâmetro pupilar.
  • células fotorreceptoras captam energia da
    luz e a traduzem em sinais neuronais estão
    localizadas na retina
  • Células receptoras visuais
    Bastonetes (Visão Acromática)

  • Cones (Visão Colorida)
  • Células ganglionares transmitem a
    informação para o cérebro
  • Fóvea concentração de cones da uma visão
    mais detalhada.

6
As moléculas de foto-pigmentos estão
mergulhadas nas membranas dos dicos Assim o
passo inicial na transdução fotoquímica deve ser
dado na membrana dos discos.
7
  • Nas células fotorreceptoras, a transdução da
    energia luminosa produz um potencial de membrana.

Diferença na polarização de bastonetes expostos
ou não à luz.
8
Interior de um bastonete, com as membranas
segmentares e membranas do disco.
9
  • Fotorrecepção processo de conversão de fótons
    em sinais químicos
  • Deve ocorrer um potencial de ação nas células
    fotorreceptoras para que ocorra condução do
    estímulo até o SNC
  • Pigmentos visuais todos animais são sensíveis
    apenas a parte do que é emitido pelo sol
  • Primeiras formas de vida evoluíram na água, onde
    ocorre penetração de comprimentos de onda na
    faixa dos 400 a 600nm (faixa de luz visível)

10
  • A rodopsina, uma molécula fotossensível, absorve
    luz nos comprimentos de onda próximos a 500nm e é
    encontrada nos segmentos externos dos bastonetes
    em vertebrados e em fotorreceptores em
    invertebrados
  • A visão em cores depende exclusivamente de
    pigmentos que absorvem luz em comprimentos de
    onda específicos. A resposta elétrica é máxima em
    um comprimento de onda particular

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  • A descarga elétrica é proporcional à quantidade
    de luz incidida e quanto dela é absorvida pelo
    pigmento
  • A sensação de cor é dada pela integração dos
    sinais obtidos por três ou mais classes de cones
    (luz azul, verde e alaranjado)
  • Os bastonetes são mais sensíveis à luz do que os
    cones, devido à maiores quantidades de pigmento e
    à convergência deles às células bipolares.

12
(No Transcript)
13
  • Região da fóvea composta unicamente por cones,
    enquanto que bastonetes compõe todo o resto da
    retina, juntamente com cones
  • Maior sensibilidade à luz é encontrada nas
    regiões fora da fóvea, enquanto que a maior
    acuidade visual ocorre na fóvea.

14
(No Transcript)
15
(No Transcript)
16
  • O processamento visual se dá no cérebro
  • Os dois nervos ópticos carregando informações
    dos olhos convergem para o quiasma óptico, que
    fará sinapse com o corpo geniculado lateral,
    cujos prolongamentos se dirigem para o córtex
    visual.
  • O grau de sobreposição no quiasma óptico está
    relacionada Pa zona binocular quando as duas
    retinas apresentam a mesma imagem, ocorre um
    cruzamento das fibras vinda dos olhos no quiasma
  • Tais imagens são sobrepostas no encéfalo, que
    cria a sensação de profundidade.

17
(No Transcript)
18
Visão em Aves
  • Altíssimo grau de sofisticação
  • Quatro tipos de cone em aves diurnas RGBUV
  • Cones individuais e duplos
  • Cones duplos detecção da luz polarizada e
    orientação pelo campo magnético terrestre
  • Variedade de pigmentos nos cones
  • Distribuição dos diferentes tipos de cones (e
    suas diferentes concentrações de cada pigmento)
    distribuição filogenética ou hábitos?

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Estrutura do olho das aves
  • Aves diurnas maior acuidade visual entre
    vertebrados
  • Densidade de cones na fóvea
  • Em aves 106 e Em humanos 105
  • Retina sem vascularização capilares da coróide e
    pécten (ou pente)

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Estrutura do olho das aves
  • Tamanho do pécten relacionado com os hábitos da
    ave. Aves diurnas gt Aves noturnas
  • Pécten nutrição, filtração, transporte de
    nutrientes, agitador durante movimentos rápidos
    do olho, absorção de luz (prevenção de reflexão
    interna e manutenção da pressão intra-ocular)

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Estrutura do olho das aves
  • Grande relação tamanho do olho/tamanho do corpo
  • Ossículos escleróticos
  • Músculos ciliares
  • Manutenção da forma
  • Músculo da íris estriado resposta rápida
  • Sem almofada anelar

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Aves de Rapina
  • Elevado poder de resolução (acuidade)
  • Imagem projetada na retina em grande tamanho
  • Distribuição de cones e bastonetes
  • Retina tem duas fóveas
  • Central visão binocular - Lateral visão
    monocular
  • Nas fóveas, o poder
  • de resolução é 8
  • vezes maior que
  • dos humanos

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Visão em aves
  • Espécies diurnas
  • cones únicos - céls bipolares céls ganglionares
    SNC
  • Aumento da resolução da retina (acuidade)
  • Espécies noturnas
  • Alto nº céls fotoreceptoras peq.nº
    interneuronios
  • Agrupamento de informação acuidade diminui, mas
    sensibilidade aumenta

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Visão em aves
  • Roedores da família Arvicolinae e pequenos
    falcões.
  • Beija-flores (Família Trochilidae) preferencia
    pela cor vermelha gt inata ou aprendida?
  • As aves veem 13x mais no comprimento de onda azul
    e 3,5 vezes mais na zona do vermelho

25
  • UV e a visão das aves
  • Quarto cone sensível a UV
  • Um elemento importante na sobrevivência das aves
  • Reprodução
  • Diferenciação dos sexos
  • Melhor diferenciação entre frutos
  • Aves em cativeiro
  • Uso de lâmpadas específicas
  • agitação, agressividade, enfraquecimento,
    problemas respiratórios e metabólicos.
  • Orientação (Sol)

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  • Magnetismo e a visão das aves
  • -Aves migratórias desorientadas em dias de chuva,
    e crepúsculos muito avermelhados
  • -Michael Bookman (1977)
  • Variação do comportamento conforme varia o
    campo magnético
  • Klaus Schulten
  • existiriam moléculas que respondessem ao
    magnetismo
  • - Espectros de cores próximas do ultravioleta e
    as do ultravioleta efeito positivo luz amarela
    ou avermelhada, suprime as suas capacidades de
    orientação. (Wiltschko and Wiltschko - 2001)

27
  • Foto-receptores da luz azul na retina das aves
    migratórias quando se orientaram pelo campo
    magnético.
  • Bussola fotoquímica
  • Estudos demonstraram que as moléculas de
    Carotenóide, Porfirina, Fulereno quando juntas
    são apolares durante seu estado menos energético
    na ausência de luz e na presença de luz tornam-se
    um complexo polarizado que responde ao campo
    magnético. O que serve como modelo para uma
    bussola foto-quimica.

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Aplicações na avicultura
  • Duração ótima 14 horas/dia
  • Períodos acima de 17 horas menor produção,
    estresse e agressividade.
  • As lâmpadas empregadas nos aviários devem emitir
    luz nas faixas sensíveis às aves
  • A iluminância deve ser na faixa dos 10 lux. Acima
    disso agressividade, abaixo baixa produção de
    ovos

29
Referências
  • Kardong, Kenneth V. Vertebrados Anatomia
    comparada, função e evolução. Roca, 2011.
  • Herrera, G. Fernández, M. J. Pohl, N. Diaz,
    M. Bozinovic, F. Palacios, A. Sistema visual en
    el colibrí austral (Sephanoides sephaniodes) Y el
    picaflor cordillerano (Oreotrochilus
    leucopleurus) electrorretinografia Y coloración.
    Ornitologia Neotropical 15 (Suppl.) 215222,
    2004. The Neotropical Ornithological Society
  • Hill, R. W. Wyse, G. A. Anderson, M. Animal
    phisiology, 2008.
  • Pough, F. Harvey, H. John, B. Janis, C. M. A
    vida dos vertebrados. São Paulo Atheneu. 3ª
    edição, 2003.
  • Schmitd-Nielsen. Fisiologia Animal Adaptação e
    meio ambiente, 2002.
  • Wiltschko, W. Wiltschko, R. Magnetic Orientation
    In Birds. The Journal of Experimental Biology
    199, 2938 (1996).

30
  • Obrigado!

OBRIGADO!
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