Title: DISCIPLINA: Com
1CE_03_Oportunidades e Riscos no Comércio
Internacional
- DISCIPLINA Comércio Exterior
- FONTE DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar.
Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São
Paulo 2004. -
2Motivos para entrar noComércio Internacional
- 1 Reduzir custos através de ganhos de escala
- 2 Aproveitar a sazonalidade de produtos em
determinados mercados - 3 Atender pedidos ocasionais de importadores
- 4 Compensar instabilidades no mercado interno
- 5 Buscar preços mais rentáveis
- 6 Reduzir o risco global mediante a
diversificação de mercados - 7 Prolongar o ciclo de vida de produtos
- 8 Melhorar a imagem
- 9 - Aumentar a capacidade de concorrência contra
competidores nacionais ou internacionais que
atuam no mercado interno - 10 Consolidar estratégia de desenvolvimento da
empresa - 11 Criar rede de parceiros internacionais
3(1) Reduzir custos atravésde ganhos de escala
- Necessidade de operar em um mercado de volumes
que garantam uma dimensão industrial da empresa,
atingindo melhores condições de custo através de
GANHOS DE ESCALA.
4(2) Aproveitar a sazonalidade de produtos em
determinados mercados
- É o caso da comercialização de produtos de verão
em países do hemisfério sul e do hemisfério norte
de maneira complementar, garantindo um volume
produtivo equilibrado atuando nos diferentes
mercados de acordo com a estação do ano.
Frutas de Petrolina
5(3) Atender pedidosocasionais de importadores
- Também pode ser o atendimento de situações
desenvolvidas através de - contatos eventuais ou
- participação em feiras e
- participação em eventos internacionais.
6(4) Compensar instabilidadesno mercado interno
- O objetivo é possibilitar a utilização mais
homogêna dos recursos organizacionais pela
COMPENSAÇÃO entre o - mercado local e
- mercado internacional.
7(5) Buscar preços mais rentáveis
- Há produtos que o mercado local não valoriza da
mesma maneira que alguns mercados internacionais.
Exemplos - - o artesanato latino-americano pode atingir
valor de mercado bastante interessante em países
europeus - - as sandálias havaianas, da empresa Alpargatas
S.A., que no mercado nacional é comercializada
para o público de classse média, enquanto no
mercado francês, sob assinatura de alguns
estilistas daquele país, atinge a classe alta,
com margens de lucro muito atraentes.
Exportação de artesanato
8(6) Reduzir o risco global mediantea
diversificação de mercados
- Empresas dependentes exclusivamente do mercado
interno podem-se tornar reféns de instabilidades
políticas, sociais e estruturas internas, como o
caso - - do racionamento de energia elétrica que as
empresas brasileiras vivenciaram no ano de 2002,
ou mesmo - - das empresas bolivianas que tiveram que fechar
suas portas por conta do levante popular que
levou à renúncia o presidente da Bolívia em
meados de 2003. - Há países onde há grandes flutuações (por
exemplo, em ocasiões de mudança de governo) e as
empresas são atingidas por completo.
9(7) Prolongar o ciclo devida de produtos
- Prolongar o ciclo de vida de produtos que
alcançam a maturidade em alguns mercados, mas que
em outros nem foram lançados, ou ainda se
encontram no estágio de crescimento. - Desse modo, a organização é capaz de aproveitar
melhor equipamentos e processos produtivos,
redirecionando os produtos do mercado local para
um ou outro país onde sua demanda é crescente.
10(8) Melhorar a imagem
- Melhorar a imagem perante clientes, fornecedores
e instituições financeiras nacionais e
internacionais, uma vez que a empresa exportadora
demonstra competitividade internacional pelo
simples fato de estar nele presente. - Isso pode-se refletir em suas operações no
mercado interno.
11(9) Aumentar a capacidadede concorrência
- Aumentar a capacidade de concorrência contra
competidores nacionais ou internacionais que
atuam no mercado interno. - Com a globalização da economia, é cada vez mais
frequente encontrar novos concorrentes atuando no
mercado doméstico. - A exportação reduz o impacto da presença dos
concorrentes e aumenta a capacidade da
organização em se defender de ataques
direcionados, podendo inclusive revidar tais
ataques investindo nos mercados domésticos dos
concorrentes.
12(10) Consolidar estratégia de desenvolvimento da
empresa
- Consolidar estratégia de desenvolvimento da
empresa, aproveitando oportunidades disponíveis
em diferentes localidades, gerando recursos para
seu crescimento e fortalecimento.
13(11) Criar rede de parceirosinternacionais
- Criar rede de parceiros internacionais,
possibilitando ganhos globais de competitividade
pelo aproveitamento de competências entre
empresas diferentes, unidas na busca de
interesses comuns, tanto de mercado quanto de
produtos, processos ou tecnologias.
14Riscos no Comércio Internacional
- 1 Idiomas Diferentes
- 2 - Desejos, necessidades e características
diferentes do mercado-alvo - 3 - Complexidade regulatória de cada país
- 4 - Regras e compromissos com blocos econômicos
por parte dos mercados-alvo - 5 - Riscos do ambiente econômico
- 6 - Riscos do ambiente político-legal
- 7 - Riscos do ambiente cultural
- 8 - Grande dívida externa
- 9 Governos instáveis
- 10 - Tarifas e outras barreiras comerciais
- 11 Corrupção
- 12 - Entraves e dificuldades no Brasil
15(1) Idiomas Diferentes
- A barreira da língua é um dificultador que
precisa ser vencido, principalmente quando em
determinado país existem vários idiomas. - Diferenças linguísticas são relevantes durante a
estruturação das relações internacionais, havendo
diferentes formas e sutilezas no processo de
comunicação e negociação, aspectos importantes
que o exportador precisa conhecer e superar. - Mas as dificuldades não se resumem só à
conversação, pois há outras preocupações com
relação às embalagens, manuais operacionais
dentre outras.
Idiomas
16(2) Desejos, necessidades ecaracterísticas
diferentes do mercado-alvo
- Cada país tem diferentes características que
precisam ser compreendidas e respeitadas - costumes
- poder aquisitivo
- preferências alimentares
- tradições
- expressões culturais e religiosas
- manifestações sociais
- estágio tecnológico, etc.
- Desconhecer ou ignorar essas diferenças é um
grande risco que poderá levar os negócios ao
fracasso.
El mundo
17(3) Complexidaderegulatória de cada país
- Existem diferenças no conjunto de leis que
regulam as atividades econômicas em cada país. - Descumprimento de preceitos legais pode acarretar
pesadas sanções monetárias ou até mesmo ações
judiciais, com conseqüências nefastas para as
empresas e seus administradores.
18(4) Regras e compromissos com blocos econômicos
por parte dos mercados-alvo
- Existem 32 blocos econômicos que congregam seus
respectivos países associados, amparados por um
enorme conjunto de compromissos regulatórios. -
- Ao se negociar com determinado país, o exportador
tem que conhecer esses vínculos e suas regulações.
19(5) Riscos do ambiente econômico
- A situação da economia do país, refletida
principalmente através do perfil do mercado
consumidor e dos principais indicadores macro e
microeconômicos, notadamente quanto à estrutura
industrial e distribuição de renda, são fatores
importantes que a empresa exportadora deve
procurar saber, pois representam riscos
potenciais para o sucesso das vendas ou mesmo
para o recebimento dos negócios realizados.
20(6) Riscos do ambiente político-legal
- Devem ser analisados os principais aspectos
legais que envolvem as compras internacionais,
incluindo ÓRGÃOS do país responsáveis por
autorizações e certificações de diferentes tipos.
- Nos EUA, por exemplo, foi aprovada em outubro de
2003 a legislação bioterrorista, que regulamenta
o acesso dos consumidores norte-americanos ao
mercado de produtos alimentícios do exterior,
visando resguardar o país de ameaças terroristas.
- Os principais fatores político-legais que os
exportadores precisam observar são a atitude
local quanto a compras internacionais, burocracia
governamental, estabilidade política e
regulamentações monetárias.
21(7) Riscos do ambiente cultural
- Todos nós nascemos em uma cultura que norteia
nossa experiência individual e nossa
socialização. - Trata-se de um processo imperceptível que se
inicia desde o momento em que nascemos. - E só torna-se evidente quando confrontamos nossa
cultura com a de outros povos.
Índia
22(8) Grande dívida externa
- O risco basicamente está na possibilidade de o
país decretar moratória e, nesse caso, todos os
pagamentos ao exterior ficariam suspensos,
inclusive os decorrentes de importação de bens e
serviços. - Algumas moratórias resultam em acordos com os
credores e fica estabelecida uma forma mais
conveniente para o pagamento dos débitos
vencidos. - Mas existem as moratórias unilaterais, em que a
nação devedora as impõe sem consultar os
credores, como no caso da moratória decretada
pelo governo do Presidente Sarney, em 1983.
23Calotômetro
- A consultoria inglesa CMA desenvolveu um método
para calcular a probabilidade de um país dar um
calote na sua dívida externa. - (Veja, 5/5/2010)
24(9) Governos instáveis
- É certo que dívida, inflação e taxas de
desemprego altas em diversos países têm resultado
em governos instáveis. -
- Nessa situação, as empresas estrangeiras ficam
expostas ao risco de - desapropriação,
- nacionalização,
- limites de repatriação de lucros,
- e assim por diante.
25(10) Tarifas e outrasbarreiras comerciais
- Os governos impõem vários tipos de barreiras com
a finalidade de proteger suas indústrias locais - Barreira tarifárias
- Barreiras não-tarifárias
- Barreiras comerciais invisíveis, tais como
retardamento da liberação da documentação de
importações, exigindo onerosos ajustes no custo
dos produtos, e lentidão da inspeção ou liberação
dos bens importados.
26(11) Corrupção
- É importante para o exportador
- conhecer o nível de corrupção nos órgãos públicos
do mercado-alvo, - analisar estratégias para defender-se ou
- avaliar a conveniência de entrar ou não nesse
mercado.
27(12) Entraves e dificuldades no Brasil
- O Governo tem implementado uma séria de ações
visando impulsionar as exportações brasileiras,
mas ainda persistem deficiências conjunturais que
atrapalham e emperram as operações de exportação,
tais como - burocracia aduaneira,
- custos portuários elevados,
- carga tributária elevada,
- falta de incentivos de financiamentos,
- logística deficiente.