Title: Classifica
1Classificação dos sistemas do aparelho locomotor
segundo Bienfait e dos movimentos segundo Stanley
Paris
- Classificação dos sistemas do aparelho locomotor
- ?Passivo articulações e ossos
- ?Ativo tecido conjuntivo (70)
- Conjunto funcional indissociável tecido conj.
Fibroso ( músculos, aponeuroses, septos intra e
intermusculares). - Músculos
- Fásicos gestos voluntários
- Tônicos sustentação estática
- Cadeias Musculares - continuidade das
fáscias. - Classificação dos movimentos
- Fisiológicos- flexo/extensão
- Acessórios deslizamento associado a movimento
ósseo - Manipulativos mobilização do segmento dentro do
limite do movimento acessório ou no final da ADM. - - movimento de alta
velocidade e baixa amplitude, no limite
patológico do movimento acessório.
2Estágios do Processo de Reparo Tecidual /
Patofisiologia da Imobilização
- Fase Inflamatória 4 ao 6 dia
- células de
defesa - ausência de
força tensiva - Regeneração 5 ao 14 dia
- aumento da
deposição e remoção de colágeno - aumento força
tênsil - alinhamento
das fibras de colágeno ao longo das linhas de
tensão. - Regeneração 21ao 60dia
- fibroblastos
permanecem ativosrenovação do colágeno - Após 60dia conteúdo celular da cicatriz
diminui. - melhor
comportamento mecânico da cicatriz. - Patofisiologia da imobilização
- Aumento da produção e lise do colágeno deposição
aleatória das fibras de colágeno, o que reduz as
forças tensivas do tecido. - Perda de água e GAG ?ligações cruzadas entre as
fibras, restringindo o deslizamento normal entre
as fibrilas.
3Efeito da mobilização sobre os tecidos
- Tecido Conjuntivo alinhamento colágeno nas
linhas de tensão. - Articulação Melhora a circulação do líquido
sinovial e o restabelecimento do movimento. - Ligamentos Ocorre melhora da força passiva do
tecido. - Músculos Aumenta o comprimento muscular,
hipertrofia e aumenta a densidade capilar. - O alongamento muscular passivo ativa os
mecanismos intracelulares que produzem
hipertrofia células musculares. - Estudos(in vitro) células musculares sob tensão
sustentada sintetizam 22 de proteína enquanto
sob tensão intermitente sobe para 38. Isso
indica melhora dos eventos celulares sob tensão
intermitente. - Estudo em capsulite adesiva mostrou ganho de ADM
com uso de 3 a 6 minutos de oscilação e foi mais
efetivo que o alongamento sustentado. -
4Tipo de mobilização e a fase de reparo do tecido
- Início diminui força tensiva ? técnicas
rítmicas e indolores - Após fase inflamatória aumento da força tensiva
a medida que o processo de regeneração evolui,
com aumento da força e da amplitude da
manipulação. - Curva tensão X comprimento A mobilização é
realizada na fase pré-elástica e elástica do
tecido onde atingimos até 5 do comprimento total
do músculo. Acima de 6 temos uma ruptura do
comprimento total.
5Bases fisiológicas, biomecânicas e psicológicas
da Mobilização e Manipulação Articular
- toque nas emoções participa
auxilia no processo de
cura.
Mobilização e Manipulação
Psicofisiológica Alt.humor, das emoções, do
comportamento, da auto- Imagem e da dor.
- reparo tecidual depende
da estimulação mecânica -
melhora a amplitude dos movimentos articulares -
dinâmica dos fluidos dos tecidos. - afeta a organização do sistema motor e
- sensorial, diminui a dor.
- afeta o sistema autônomo via reflexa coluna
-
Tecido local reparo, alt. Mecânicas e da dinâmica
dos líquidos
Neurológica Sistema motor, alt. da dor, reflexos
autônomos
6Efeitos Psicológicos da Mobilização
- Várias alterações psicológicas podem ser
observadas freqüentemente após um tratamento
manual - - Alt.percepção da imagem corporal
- - Alt.humor
- - Alt.comportamento
- - Respostas psicossomáticas alt.tônus muscular
-
alt. atividades autônomas e viscerais -
maior tolerância à dor -
facilitação dos processos de cura -
facilitação da auto-regulação - - Respostas proprioceptivas superficial e
profunda - O toque e o movimento tem um efeito benéfico
tanto no desenvolvimento psicológico - Quanto no físico.
- Toque depende das atitudes psicológicas, sociais
e culturais de nossos pacientes, de como eles - percebem o movimento e as experiências táteis
anteriores e as reações psicológicas - conseqüentes.
7Fisiologia Articular
- Osteocinemática movimentos dos ossos nos eixos
perpendiculares. Rotação e translação. - Artrocinemática Movimentos acessórios
articulares que incluem o deslizamento, o giro e
o rolamento de duas superfícies articulares. - Rotações geram um movimento de rolamento e
deslizamento articular. - A direção de deslizamento associada a uma rotação
óssea depende de uma superfície articular - côncava ou convexa estar se movendo ( ou não).
- Regra Côncavo/Convexo
- ?Côncavo fixo, convexo móvel ?deslizamento
oposta ao movimento ósseo - ?Côncavo móvel, convexo fixo ?deslizamento
direção do movimento ósseo. - Translações A translação de um osso ocorre
durante um movimento passivo aplicado ao - corpo. Ocorre movimentos acessórios de folga
articular de tração, compressão e deslizamento. - A folga translatória de uma articulação é um
movimento acessório utilizado para restauração do
movimento de deslizamento e rolamento e
conseqüentemente para o movimento ativo.
8Fisiologia Articular
- Rolamento e Deslizamento anormais
- Rolamento, deslizamento e compressão são tensões
fisiológicas que as - articulações vivenciam com os movimentos normais.
- Aporte de líquidos nutrientes depende das
alterações de carga através - principalmente da compressão.
- Hipomobilidade ? ? deslizamento da articulação e
conseqüentemente ? rolamento - e deslizamento.
- Se ? deslizamento ? lesão
durante os movimentos passivos e ativos. - ? Barreira anatômica ?
- ?barreira fisiológica
-
mov.involuntário - RESTRIÇÃO
DE MOV. - Graus patológicos de movimento
- Hipomobilidade A frouxidão desaparece mais cedo
que o normal. - Hipermobilidade A frouxidão desaparece mais
tarde que o normal.
ADM ATIVA PERDA DE MOV.
9Movimentos de folga translatória da articulação /
Graus de Movimentos
- Tração movimento translatório de folga
articular. - Objetivos reduzir a dor aumentar a
mobilidade testar os movimentos acessórios. - Compressão Movimento ósseo perpendicular e na
direção do plano de tratamento. - Objetivos Técnica de avaliação para
diferenciar lesões articulares de
extra-articulares. - DeslizamentoMovimento de folga articular
paralelo ao plano de tratamento. - Objetivos Teste de mobilidade da
articulação e como técnica de mobilização
articular. - Graus de movimentos translatórios de tração e
deslizamento - Frouxidão Posição neutra da articulação, onde
percebemos uma situação de relaxamento da - cápsula e dos ligamentos articulares.
- Grau I tração em pequena amplitude, que não
separa as superfícies articulares. Utilizada - durante as mobilizações para aliviar a dor.
- Grau II resistência significativa, chamada de
primeira parada. - Para testar o movimento de folga da
articulação e para aumentar o movimento. - Grau III Estira os tecidos e são utilizadas na
avaliação para testar a qualidade da percepção do
end feel.
10- Disfunção Articular e Extra-articular / Graduação
manual do movimento. - Cyriax Elementos contráteis e não-contráteis
- Disfunção Articular elemento não-contrátil
- Mov.ativos e passivos dolorosos e/ou restritos na
mesma direção. - Mov.contra-resistidos indolores.
- Mov.passivos de folga articular dolorosos e/ou
restringidos. - Disfunção extra-articular elemento contrátil
- Mov.ativos e passivos dolorosos e/ou restringidos
em direções opostas. - Mov.contra-resistidos dolorosos
- Teste de compressão indolor.
- Grau manual de movimento
- Hipomobilidade 0 sem movimento
- 1 diminuição do
movimento - 2 ligeira
diminuição de movimento - Normal 3
- Hipermobilidade 4 ligeiro aumento do
movimento - 5 considerável
aumento do movimento - 6 instabilidade
completa
11Efeitos Neurofisiológicos das TMMA
- Estím.mecanorreceptores articulares ?fib.
aferente Ia ? diminuição hiperatividade alfa - Estím. trato descendente inibitório ? diminuição
hiperatividade gama - Informação cinestésica e posicional SNC
- Todas os receptores abaixo são estimulados por
técnicas de MMA - Fusos primários estático-dinâmicos, respondem a
alterações no comprimento muscular e na
velocidade e força de contração. - Fusos secundários estáticos, respondem a
alterações no comprimento muscular. - Os OTG são estimulados através da contração
muscular,através das técnicas dinâmicas.São
sensíveis as alterações na força de contração
muscular. - Estímulo dos mecanorreceptores dos grupos I
dinâmicos e estático. - Mecanorreceptores II mais profundos,dinâmicos.At
ivam-se durante o movimento. - Mecanorreceptores III dinâmicos, ativos durante
tensões mecânicas anormais em posições extremas
da articulação. - Mecanorreceptores IV Nociceptores, ativados
durante processo inflamatório, efusão e tensão
mecânica extrema na articulação.
12Efeitos Neurológicos da Mobilização/Manipulação
- Evento manual ? estímulo aferentes cutâneos,
articulares, musculares -
? -
influência de excitação e inibição via medular - dos
centros superiores e inferiores. - Os aferentes trabalham em conjunto nenhum grupo
isolado de receptores pode ser estimulado pela
manipulação. - O efeito reflexogênico dos proprioceptores é
muito suave em comparação ao das influências
motoras descendentes. - A resposta reflexa é temporária, permanecendo
apenas durante a manipulação. - Sessões isoladas de manipulação, que produzem
respostas reflexas isoladas, não são suficientes
para promover adaptação plástica no sistema
motor. - É necessário após o tratamento via reflexiva do
paciente favorecer o aprendizado motor. - Mecanismo analgésico da MMA analgesia mediada
pela liberação de endorfinas no corno posterior
da medula e via teoria das comportas.
13Mobilizações das articulações
- Alívio da dor
- Técnicas de tecidos moles e técnicas articulares
suaves e de pequena amplitude. - Tração manual grau I e II lento e gradual
afastamento das superfícies articulares a partir
do ponto neutro da articulação. - Técnica oscilatória e de pequena amplitude
(também no grau I). - Aumento da mobilidade articular
- Grau III de mobilização que promove alongamento
da cápsula articular e outros tecidos
peri-articulares, além da posição de frouxidão. - Contra-indicado nos casos em que reproduz espasmo
muscular protetor - Mobilização por tração associado a deslizamento
em grau III no ponto de restrição. - Técnica
- Posição do paciente
- Posição do terapeuta
- Posição de repouso pode variar,
consideravelmente, de pessoa para pessoa. - posição de mínima congruência articular
- Encontrar a primeira parada, ou seja, a posição
onde encontramos a resistência do tecido. - Posicionamento e fixação da mão
- mão de fixação / mão móvel ou manipuladora
- Mão cefálica e mão caudal
- Mobilizações no grau I e II teste de mobilidade
articular.