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Folie 1

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Medicamentos Manipulados: Um Desafio para a Vigil ncia Sanit ria Viabilidade Tecnol gica da Produ o de Medicamentos Manipulados Seguros e Eficazes – PowerPoint PPT presentation

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Title: Folie 1


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(No Transcript)
2
1998 2002 Farmácias magistrais 2100 5200
Farmacêuticos (especialistas em manipulação)
8710 14560 Empregos diretos
34100 52700 Empregos
indiretos 136400
228800 Pharmacia Brasileira, ano III (número
32) junho/julho, 2002
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03/10/2003 - Após 04 mortes de crianças fazendo
uso de medicamentos manipulados contendo
clonidina, a ANVISA (RE 1621/3/10/03. DOU
6/10/2003) proíbe a manipulação de medicamentos
de baixo índice terapêutico. 11/2003 -
Oficina da ANVISA em BSB para discutir a
RE1621 18/12/2003 - ANVISA (RDC 354 18/12/03)
revoga a RE 1621 e introduz o termo de
consentimento pós-informado e outras exigências
mas volta a permitir a manipulação de
medicamentos de baixo índice terapêutico apesar
da recomendação em contrário de sanitaristas,
farmacologistas e técnicos.
4
Início de 2004 Intoxicação e morte no interior de
SP associadas a medicamento manipulado contendo
levotiroxina. 11/2003 - Oficina da ANVISA em BSB
para discutir a RE1621 20/02/2004 - Consulta
Pública No 1 da Secretaria de Estado da Saúde de
SP (DOE 21/2/04) . 2004 - Mortes no estado da
BA causadas por medicamentos manipulados contendo
clonidina Junho/ Julho / 2004 - Grupo técnico
convocado pela ANVISA para discutir a
reformulação da RDC 33 (Boas Práticas de
Manipulação) 15/04/2005 - Consulta Pública No. 31
da ANVISA para discutir Regulamento Técnico que
Institui as Boas Práticas de Manipulação em
Farmácias (BPMF) e seus anexos.
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Manipulação de Medicamentos (e.g. a partir do
medicamento industrializado para uso pediátrico
em farmácias hospitalares) Produção de
Medicamentos em Farmácias Magistrais (e.g.
formulação do medicamento a partir da matéria
prima do PA e excipientes)
6
Medicamentos produzidos em indústria Produção
em escala industrial (linha de produção,
lotes) Medicamentos produzidos em farmácias
magistrais Produção individualizada (sob medida
/ artesanal)
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Medicamentos produzidos em indústria Produção
em escala industrial (linha de produção,
lotes) Medicamentos produzidos em farmácias
magistrais Produção individualizada (sob medida
/ artesanal)
8
Implicações da diferença de escala de produção
(individual vs industrial) em termos da qualidade
do medicamento
- Processos tecnológicos - alguns processos
tecnológicos avançados (e.g. que garantem a
homogeneidade de misturas em meio sólido) usados
pela indústria não são viáveis em escala reduzida
(personalizada) de produção. - Controle de
qualidade - vários testes de controle de
qualidade do produto final exigidos da indústria
não são viáveis em escala reduzida
(personalizada) de produção. - controle de
qualidade da matéria prima (PA e excipientes)
9
Alguns Desvios de Qualidade Frequentes em
Medicamentos Manipulados
- Teor de princípio ativo (excesso ? mortes por
clonidina, levotiroxina, clonidina,
etc) (insuficiente ? falhas terapêuticas) -
Qualidade da matéria prima (origem ? e
falta de análise da matéria prima, contaminantes
etc) - Heterogeneidade de conteúdo (acentuada
divergência de quantidade de PA entre unidades de
um mesmo frasco) - Biodisponibilidade do
princípio ativo
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Medicamentos Manipulados
- Em virtude das reconhecidas limitações da
produção de medicamentos em farmácias magistrais
é consenso que este setor não deve competir com a
industria ou substituí-la mas ter apenas um papel
complementar a esta.
11
Medicamentos Manipulados
- Esta complementaridade significa que o uso do
medicamento manipulado só se justificaria em
situações em que não existe a alternativa do
medicamento industrializado. - Ninguém contesta
este princípio, mas ele tem sido contornado com
uma argumentação enganosa de que a farmácia
magistral produziria o medicamento
personalizado com a dose certa para a pessoa
certa
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Medicamentos Manipulados
-Se a unidade posológica (cápsula ou comprimido)
tem nominalmente 30, 40 ou 55 mg de um
determinado PA, de forma alguma facilita o ajuste
individual (personalizado) da dose porque o que
importa não é a quantidade que é declarada mas o
que é absorvido e a consistência das
características do medicamento formulado que
influenciam a cinética de absorção.
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Medicamentos Manipulados
- No caso do medicamento produzido em farmácia
magistral é mais dificil ajustar e manter a dose
certa. Em virtude das imprecisões quanto ao teor
do PA, da heterogeniedade de conteúdo entre
unidades e das limitações de controle de
qualidade pode-se esperar - no medicamento de
produzido em farmácia magistral - uma grande
inconsistência em termos das características do
produto (formulado) que interferem com a cinética
de absorção.
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Biodisponibilidade do Princípio Ativo
- Dose nominal vs níveis plasmáticos - fração
absorvida e velocidade de absorção AUC (ASC),
Cmax, Tmax - Absorção - fatores relacionados ao
indivíduo - fatores relacionados ao
medicamento - excipientes - processo de
fabricação - tamanho de partícula
15
(No Transcript)
16
Bioequivalência
-
No caso de administração oral, dependendo de como
o o medicamento é produzido (processo,
excipientes, etc), a fração absorvida
(biodisponibilidade, AUC) e a velocidade com que
isto ocorre (Cmax e Tmax) podem diferir
acentuadamente em relação a unidades posológicas
que contem a mesma quantidade de PA.
17
Bioequivalência
-
Assim sendo, para ajuste da dose é importante que
se tenha idéia da biodisponibilidade e outras
características (Cmax e Tmax) do PA no
medicamento. Para possibilitar a
intercambialidade, por exemplo, é necessário que
os genéricos sejam bioequivalentes ao
referência. É fundamental também que as
características do medicamento relacionadas à
absorção do PA sejam consistentes entre
diferentes lotes do mesmo produto.
18
(No Transcript)
19
(No Transcript)
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Bioequivalência
Qual a biodisponibilidade e outras
características de absorção de medicamentos
manipulados (produzidos de forma magistral) ? Há,
nesse caso, bioequivalência entre o produto
(partidas) produzidas pela mesma farmácia em
diferentes ocasiões ? Qual a correspondência
entre AUC, Cmax e Tmax do manipulado e do
medicamento industrializado para se afirmar que
tal quantidade por unidade posológica (diferente
do que existe no mercado) é mais adequada para
determinado paciente ?
-
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FIM
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Implicação Econômica
- Se a qualidade do produto for comparável
(qualidade da matéria prima, testes de controle
de qualidade, etc), a escala tem óbvio impacto
no custo de produção i.e. quanto maior a escala
de produção, menor o custo por unidade produzida
- Paradoxalmente, no Brasil, o preço do
medicamento manipulado é via de regra muito menor
do que o do equivalente industrializado.
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