Title: Simula
1Simulação Transiente
- Professores Paulo Maciel - Ricardo Massa
- Alunos Alexsandro Marques
- Lubnnia Morais
2Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
3Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
4Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
5O que é Simulação?
Mundo Real Sistema
Modelo Representação
6O que é Simulação?
- Década de 60
- Área Militar
- É um processo de desenvolvimento de um modelo de
um sistema real, e a condução de experimento
nesse modelo, com o propósito de entender o
comportamento do sistema e/ou validar várias
estratégias (com os limites impostos por um
critério ou conjunto de critérios) para a
operação do sistema Shannon, 1975
7O que é Simulação?
- É a técnica numérica de solucionar problemas
observando o desempenho no tempo de um modelo
dinâmico do sistema Gordon, 1978 - Simulação computacional é a representação de um
sistema real através de um computador para a
posterior realização de experimentos para
avaliação e melhoria de seu desempenho Law e
Kelton, 2000
8O que é Simulação?
- É o processo de concepção de um modelo de um
sistema real, e a realização de experiências com
este modelo para o propósito de compreender o seu
comportamento, ou de avaliar várias estratégias e
cenários de sua operação Wiley, 2010 - Questões do tipo WHAT-IF...
9O que é Simulação?
Figura 1 Sequência de passos para a
simulação Fonte Chwif (1999)
10Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
11Áreas de Aplicação
- Redes Logísticas
- Manufatura
- Terminais portos, aeroportos, estações
rodoviárias e ferroviárias - Hospitais
- Militar
- Redes de Computadores
- Supermercados, Redes de Fast Food
- Planejamento e operação de tráfego etc
12Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
13Vantagens
- Flexibilidade
- Velocidade
- Questões do tipo e se... podem ser respondidas
- Não perturba o sistema real
- Permite a identificação de gargalos no sistema
14Desvantagens
- Os modelos de simulação são caros e consomem
tempo para serem desenvolvidos - Simulação não pode dar resultados precisos quando
os dados de entrada são imprecisos - Simulação pode não fornecer respostas fáceis para
problemas complexos
15Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
16Ferramentas de Simulação
- Linguagens de Programação de Propósito Geral
- Linguagens de Simulação
- Pacotes de Simulação
17Ferramentas de Simulação
- Linguagens de Programação de Propósito Geral
- Primeiras simulações
- BASIC, PASCAL, FORTRAN, C, C
- Vantagem
- Flexibilidade
- Desvantagem
- Demanda esforço
- O uso dessas linguagens está restrito a
profissionais que tenham bons conhecimentos em
programação
18Ferramentas de Simulação
- Linguagens de Simulação
- Introduzidas em 1960
- Usadas espeficamente para aplicações em
simulação - GASP, DYNAMO, SIMSCRIPT, GPSS, SIMULA, SIMAN
- Vantagem
- Maior facilidade de uso
- Redução no tempo de programação
- Desvantagem
- Menor flexibilidade
19Ferramentas de Simulação
- Pacotes de Simulação
- Programas compilados separadamente e incluídos
como parte de um programa principal - ARENA, EXTEND, STELLA, AUTOMOD, PROMODEL, ASTRO,
etc - Vantagem
- Animação e interface gráfica elaboradas
- Interação mais amigável entre usuário e
simulação - Rapidez
- Relatórios em tempo real
20Ferramentas de Simulação
- Pacotes de Simulação
- Programas compilados separadamente e incluídos
como parte de um programa principal - ARENA, EXTEND, STELLA, AUTOMOD, PROMODEL, ASTRO,
etc - Desvantagem
- Menor flexibilidade
- Escopo de aplicação reduzido (um simulador de vôo
por exemplo, não pode ser utilizado para simular
um sistema de manufatura).
20
21Ferramentas de Simulação
Figura 2 Evolução das Ferramentas de
Simulação Fonte Chwif e Medina (2006)
22Ferramentas de Simulação
Figura 3 Custo das Ferramentas de
Simulação Fonte Chwif e Medina (2006)
23Ferramentas de Simulação
Figura 4 Elementos de uma modelagem
24Ferramentas de Simulação
Figura 5 Ferramenta de Simulação ARENA
25Ferramentas de Simulação
- ARENA
- Simulação de um pequeno posto bancário
Figura 6 Simulação de um Posto Bancário
26Ferramentas de Simulação
- ARENA
- Simulação de um pequeno posto bancário (com
animação dos recursos)
Figura 7 Simulação de um Posto Bancário com
Animação dos Recursos
27Ferramentas de Simulação
Figura 8 Ferramenta de Simulação PROMODEL
28Ferramentas de Simulação
- PROMODEL
- Otimização de rede de abastecimento
Figura 9 Otimização de Rede de Abastecimento
29Ferramentas de Simulação
- PROMODEL
- Simulação de atendimento bancário
Figura 10 Simulação de Atendimento Bancário
30Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
31Modelos de Simulação
- Estático ou Dinâmico
- Relação com o tempo
- Determinístico ou Estocástico
- Aleatoriedade de variáveis
- Discreto ou Contínuo
- Mudança de variáveis de estado
32Modelos de Simulação
- Estático - Representação de um sistema num
determinado instante. (Frequentemente é chamado
simulação de Monte Carlo.) - Dinâmico - ?Representação de um sistema ao longo
do tempo. Exemplo simulação de uma linha de
montagem de veículos, simulação das atividades
ocorridas em um banco.
33Modelos de Simulação
- Determinístico - Não fazem uso de variáveis
aleatórias, ou seja, as variáveis de entrada
possuem um valor exato gerando um único conjunto
de resultado de saída. - Estocástico - Fazem uso de variáveis aleatórias,
ou seja, as variáveis de entrada são aleatórias e
geram um valor de saída diferente a cada
replicação. Ex. Funcionamento de uma agência
bancária.
34Modelos de Simulação
- Discreto - Caracteriza-se por eventos onde as
mudanças ocorrem, isto é, considera-se somente os
eventos onde há alteração do sistema.
Figura 11 Variável de estado de um sistema
discreto
35Modelos de Simulação
- Contínuo - O sistema se altera a cada fração de
tempo, isto é, as variáveis mudam continuamente
de valor.
Figura 12 Variável de estado de um sistema
contínuo
36Sumário
- O que é Simulação?
- Áreas de Aplicação
- Vantagens e Desvantagens
- Ferramentas de Simulação
- Modelos de Simulação
- Comportamento Transiente x Comportamento em Regime
37Comp. Transiente x Comp. em Regime
- Transiente - O sistema está em um estado de
transição entre um conjunto de condições e outro,
ou seja, não existe uma constância no desempenho
das variáveis do sistema. - Permanente - os parâmetros de entrada e saída são
constantes aos longo do tempo.
38Comp. Transiente x Comp. em Regime
Estado Transiente
Estado Estacionário
Figura 13 Regime Transiente x Regime
Permanente Fonte Chwif e Medina (2006)
39Comp. Transiente x Comp. em Regime
- O sistema pode estar em estado transiente devido
- O sistema inicia-se vazio e leva um tempo para
atingir o estado de regime - O sistema encontra-se em regime, sofre alteração
e atinge um novo estado de regime - Uma interferência anormal acontece no sistema e
leva o sistema a entrar em regime transiente
40Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Intervalo de Confiança
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
41Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes
- Diferem no
- Comprimento para a simulação do sistema.
42Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes
- Sistemas Terminantes
- Possui um instante de início e um instante de
termíno - Sistema começa sem entidades
- Normalmente possui um estado transiente
- Ex. Fábrica, Banco, Restaurante...
- Importante estabelecer o número de replicações
(corridas)
43Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes
- Sistemas Não-Terminantes
- Não possui um instante de início e um instante de
termíno - Sistema começa com entidades
- Necessário determinar o comprimento da corrida de
simulação - Ex. Fábrica que trabalha em dois turnos,
Hospitais...
44Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Intervalo de Confiança
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
45Replicação x Rodada
- Replicação - repetição do modelo de simulação,
com a mesma configuração, a mesma duração e com
os mesmos parâmetros de entrada, mas com uma
semente de geração dos números aleatórios
diferente. - Rodada - comando que executa a simulação no
computador. Uma rodada pode envolver várias
replicações.
46Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
47Análise de Replicação
- Selecionar número de replicações
- Colocar um número pequeno pode ser insuficiente
para análise - Número muito grande pode levar tempo para
análise - Número inicial recomendado 10
48Análise de Replicação
- Número de Replicações
- Para se atingir uma precisão desejada em
determinado valor, necessita-se rodar o modelo
várias vezes - Geração de uma AMOSTRA PILOTO de tamanho n e com
precisão h. Utilizando-se a expressão a seguir,
onde h é a precisão desejada, pode-se estimar o
número de replicações necessárias n
49Análise de Replicação
- Número de Replicações
- Ex. Considere que foram realizadas 20
replicações de um modelo de simulação. Para essa
amostra piloto, a precisão obtida foi de 0,95
minutos para a média do tempo em fila. Qual o
número de replicações necessárias caso necessite
de uma precisão de 0,5 minutos? - Neste caso, n 20, h 0,95 e h 0,5
50Análise de Replicação
- Inicialmente deve-se calcular
- Média das Médias das Replicações
- Desvio Padrão
- Erro Padrão (Standard Error) indica o grau de
dispersão em torno deste valor médio
51Análise de Replicação
- Cálculo do Erro Padrão
- Onde
- Distribuição t para 1-a / 2 com n-1 graus de
liberdade - Desvio padrão das médias das replicações
- Número de observações da amostra
52Análise de Replicação
- Cálculo do Desvio Padrão Amostral
- Onde
- Desvio padrão amostral
- Média das replicações
- Média das médias das replicações
- Número de replicações
53Análise de Replicação
- Precisão Absoluta
- Define-se de uma forma arbitrária um valor para
precisão - Temos o problema de achar um valor apropriado
para este nível de precisão
54Análise de Replicação
- Precisão Absoluta
- Modificando ela temos
55Análise de Replicação
- Precisão Absoluta
- Como 0.92 é menor que a nossa Precisão Absoluta
de 0.20. - 24 replicações são suficiente para uma comparação
estatística robusta com outras alternativas. - - Se o erro padrão fosse maior que precisão
absoluta de 0.20, teríamos que utilizar uma outra
formula.
56Análise de Replicação
- Precisão Relativa
- Não temos necessidade de definir um valor
arbitrário para precisão - Erro padrão deve ser pequeno na comparação da
média amostral (aprox 10 da média amostral) Law
e Kelton, 2000 - Finalidade de comparar erro padrão com a média
57Análise de Replicação
- Precisão Relativa
- Modificando ela temos
- Onde i é o número de replicações necessárias para
atingir uma tal precisão
58Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
59Executando Simulações
- Executar o número de simulações determinadas
através da análise de replicação - A análise de replicação deve ser realizada para
cada alternativa individual - Algumas alternativas exigirão mais ou menos
repetições do que outros - Então, todas as alternativas devem ser executadas
o número máximo de repetições exigido por
qualquer alternativa - É recomendado executar 10 repetições para todas
as alternativas inicialmente
60Sumário
- Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes
- Replicação x Rodada
- Análise da Replicação
- Executando simulações
- Análise estatística
61Análise Estatística
- Comparação entre dois modelos
- Intervalo de Confiança
- Teste de Hipótese
- Comparação entre três ou mais modelos
- Análise de Variância
- Duncan multiple-range test
62Análise Estatística
- Comparação entre dois modelos
- Intervalo de Confiança (IC) Determina o
intervalo qual a diferença entre os dois modelos
deverá ser normalmente esperado. Se o modelo é
estatisticamente similar, a expectativa é que a
diferença dos valores médios das replicações
sejam zero (o IC incluir o valor 0). - Intervalo de confiança Welch
- Teste t emparelhada
63Análise Estatística
- Comparação entre dois modelos
- Teste de Hipótese Utilizado para aceitar ou
recusar uma hipótese nula, onde a Ho é
normalmente que não existe diferença entre os
modelos e H1 que existe diferença entre os
modelos.
64Análise Estatística
- Intervalo de Confiança Welch
- Dados normais e variâncias diferentes.
- Cálculo
- Grau de liberdade
- Intervalo de confiança
- Obs. Se o IC incluir o 0, não existe diferença
entre os modelos.
65Análise Estatística
- Intervalo de Confiança Welch
- Cálculo do Grau de Liberdade
66Análise Estatística
- Intervalo de Confiança Welch
- Cálculo do Intervalo de Confiança
67Análise Estatística
- Intervalo de Confiança Welch
- Ex. Simular duas políticas de segurança em um
aeroporto, avaliando as alternativas pela métrica
do tempo do sistema. - Alternativa A 02 pessoas para verificar o
ticket, 02 pessoas/máquinas de raio-x, 02
pessoas/detectores de metal. - Alternativa B 03 pessoas para verificar o
ticket, 02 pessoas/máquinas de raio-x, 01
pessoas/detectores de metal.
68Análise Estatística
- Cálculo do Grau de Liberdade
69Análise Estatística
- Cálculo do Intervalo de Confiança
70Análise Estatística
- Teste t Emparelhada
- Comparação relacionadas com o mesmo modelo.
- Before-and-After Comparison.
- Cálculo
- 1. Nova variável baseada nas médias dos pares
das replicações. - 2. Intervalo de Confiança da nova variável
- Observação Se o IC incluir o 0, não existe
diferença entre os modelos
71Análise Estatística
- Teste t Emparelhada
- Cálculo para nova variável
72Análise Estatística
- Teste t Emparelhada
- Cálculo no Intervalo de Confiança para a nova
variável
73Análise Estatística
74Análise Estatística
- Comparação entre três ou mais modelos
- A comparação entre três ou mais modelos envolve
dois procedimentos - Análise da Variância (ANOVA). Usada para
determinar se existe diferença significante entre
uma ou mais médias de modelos diferentes. Se não
existir médias diferentes, concluímos a análise. - Duncan multiple-range test. Utilizado para
determinar qual média é diferente das demais.
75Análise Estatística
- ANOVA
- Os dados amostrais são separados em grupos de
acordo com uma característica, ou fator.
Fator 2 Fator 2
Fator 1 Nacional Multinacionais
Desktop 9 8
Desktop 8 7
Desktop 8 7
Desktop 10 10
Desktop 7 10
Notebook 10 9
Notebook 8 6
Notebook 6 8
Notebook 7 10
Notebook 9 8
Notebook 7 9
76Análise Estatística
77Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 1. Calcular a soma total dos quadrados
- 2. Calcular a soma de quadrados entre as
amostras - 3. Calcular a soma de quadrados dentro das
amostras - 4. Calcular a média quadrática entre as
amostras - 5. Calcular a média quadrática dentro das
amostras - 6. Calcular a estatística de teste F.
78Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 1. Calcular a soma total dos quadrados
Onde SST soma dos quadrados totais k
número de diferentes alternativas n número de
replicações para cada alternativa A
única replicação média para uma única
alternativa A média geral de todas as
replicações médias
79Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 2. Calcular a soma de quadrados entre as
amostras
Onde SSB soma dos quadrados entre as
amostras k número de diferentes alternativas
n número de replicações para cada alternativa
Média da replicação média para uma única
alternativa A média geral de todas as
replicações médias
80Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 3. Calcular a soma de quadrados dentro das
amostras
Onde SST soma dos quadrados totais SSB
soma dos quadrados entre as amostras SSW soma
dos quadrados dentro das amostras
81Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 4. Calcular a média quadrática entre as amostras
Onde MSB média dos quadrados entre as
amostras SSB soma dos quadrados entre as
amostras k número de alternativas
82Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F
- 5. Calcular a média quadrática dentro das
amostras
Onde MSW média dos quadrados dentro das
amostras SSW soma dos quadrados dentro das
amostras k número de alternativas n
número de replicações para cada alternativa
83Análise Estatística
- ANOVA
- Calcular a estatística de teste F (a partir dos
dados anteriores)
Onde F estatística F MSB média dos
quadrados entre as amostras MSW média dos
quadrados dentro das amostras
84Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test Procedimento
- A ideia do teste é comparar o range
(máximo-mínimo) de conjuntos de médias adjacentes
com um valor calculado crítico - Ordenar as médias das replicações de cada
alternativa (menor para maior) - Calcular o valor crítico da diferença mínima
significativa (2 passos) - Comparar o range das médias adjacentes com o
correspondente valor da diferença mínima
significativa - Analisar o resultado. Se o resultado do range das
médias é maior que o valor da diferença mínima
significativa, existe uma diferença entre as
médias
85Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Ordenar as médias das replicações de cada
alternativa (menor para maior)
Ranking 1 2 3 4
Replicações TORA ABR DSR AODV
1 0,23 0,15 1,34 2,03
2 0,04 0,02 0,14 0,27
3 0,34 0,16 0,02 0,42
4 0,16 0,37 0,08 1,07
5 0,05 0,22 0,08 2,38
Média 0,164 0,184 0,332 1,234
86Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Calcular o valor da diferença mínima
significativa - 1 - Desvio Padrão da média
Onde MSE o erro médio quadrático das médias
das replicações n número de replicações em
uma única alternativa
87Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Calcular o valor da diferença mínima
significativa - 2 - Valor da diferença mínima significativa
Onde o desvio padrão Duncan da
replicação média Duncan o multiplicador
de múltipla faixa para um dado nível de
significância de tamanho definido e graus de
liberdade p o tamanho do conjunto de médias
adjacentes
88Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Comparar as médias adjacentes com o
correspondente valor da diferença mínima
significativa
Ranking 1 2 3 4
TORA ABR DSR AODV
Média 0,164 0,184 0,332 1,234
P 2 3 4
R 0,747 0,784 0,806
TORA - AODV 0,164 - 1,234 -1,07 1,07 gt 0,806
Se o range das médias é maior que o valor da
diferença mínima significativa, existe uma
diferença entre as médias.
89Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Comparar as médias adjacentes com o
correspondente valor da diferença mínima
significativa
Ranking 1 2 3 4
TORA ABR DSR AODV
Média 0,164 0,184 0,332 1,234
P 2 3 4
R 0,747 0,784 0,806
TORA DSR 0,164 - 0,332 -0,168 0,168 lt
0,784 ABR AODV 0,184 - 1,234 -1,05 1,05 gt
0,784
Se o range das médias é maior que o valor da
diferença mínima significativa, existe uma
diferença entre as médias.
90Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Comparar as médias adjacentes com o
correspondente valor da diferença mínima
significativa.
Ranking 1 2 3 4
TORA ABR DSR AODV
Média 0,164 0,184 0,332 1,234
P 2 3 4
R 0,747 0,784 0,806
TORA ABR 0,164 - 0,184 -0,016 0,016 lt
0,747 ABR DSR 0,184 - 0,332 -0,148 0,148 lt
0,747 DSR AODV 0,332 - 1,234 -0,902 0,902 gt
0,747
Se o range das médias é maior que o valor da
diferença mínima significativa, existe uma
diferença entre as médias.
91Análise Estatística
- Duncan Multiple-Range Test - Procedimento
- Analisar Resultado
Ranking 1 2 3 4
TORA ABR DSR AODV
Média 0,164 0,184 0,332 1,234
P 2 3 4
R 0,747 0,784 0,806
TORA - AODV 0,164 - 1,234 -1,070 1,070
gt 0,806 Alternativas Diferentes TORA - DSR
0,164 - 0,332 -0,168 0,168 lt 0,784
Alternativas Semelhantes ABR - AODV 0,184 -
1,234 -1,050 1,050 gt 0,784
Alternativas Diferentes TORA - ABR 0,164 -
0,184 -0,016 0,016 lt 0,747 Alternativas
Semelhantes ABR - DSR 0,184 - 0,332 -0,148
0,148 lt 0,747 Alternativas
Semelhantes DSR - AODV 0,332 - 1,234 -0,902
0,902 gt 0,747 Alternativas Diferentes
Se o range das médias é maior que o valor da
diferença mínima significativa, existe uma
diferença entre as médias.
92PRÁTICA
93Prática
- ARENA Fábrica de Auto Peças
- Em uma empresa fabricante de autopeças deve ser
feito estudo sobre o projeto de uma nova célula
produtiva. Essa célula irá possuir 3 postos de
trabalho. O primeiro posto é composto por um
Torno, cujo tempo e processo segue uma NORM (3,1)
minutos. O segundo tem uma furadeira manual, com
tempo de processo de TRIA (2, 3, 4.5) minutos, e
o último tem uma retífica, com tempo de processo
de NORM (3.5, 1.5) minutos. A furadeira manual
necessita de um operador para funcionar. A
chegada de peças acontece a cada EXPO (3.5)
minutos no Torno. Simule durante 50 horas e
descubra - Qual é a utilização das máquinas?
- Qual é o tamanho médio das filas de cada máquina?
94Prática
- ARENA - Simulação de um check-in
- Vamos imaginar a seguinte situação passageiros,
que vão viajar em determinada companhia aérea,
chegam ao aeroporto com intervalo médio de 1.6
minutos, de acordo com uma distribuição
exponencial. Estes viajantes, desde do momento em
que entram no aeroporto até chegar ao balcão de
check-in, demoram entre 2 e 3 minutos com
distribuição uniforme entre estes 2 valores. No
check-in, os viajantes tem que entrar em uma fila
única até que um dos 5 atendentes o atenda. O
tempo no check-in segue uma Distribuição de
Weibull com parâmetros 3.91 e 7.76. Após o
check-in, eles podem se dirigir aos portões de
embarque. Visando melhorar o atendimento,
deseja-se determinar uma série de variáveis tais
como o tempo médio que um passageiro gasta desde
de que chega no aeroporto até ser liberado para o
embarque, o número médio de viajantes na fila do
check-in, o no de passageiros atendidos no
check-in de 800 horas da manhã até 2200 horas,
etc...
95Referências
- CHWIF, Leonardo MEDINA, Afonso C. Modelagem e
simulação de eventos discretos, teoria
aplicações. Segunda edição. São Paulo, 2007. - Simulation Modeling Handbook A practical
Approach, by Christopher A. Chung. CRC Press, NY,
Washington, D.C, 2004. - CIARDO, Gianfranco. Discrete-Event Simulation A
First Course c 2006 Pearson Ed., Inc. 2006. - Art of Computer Systems Performance Analysis
Techniques For Experimental Design Measurements
Simulation And Modeling by Raj Jain, Wiley
Computer Publishing, John Wiley Sons, Inc