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Investiga

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Investiga o Operacional Metodologia cient fica para abordar problemas das ci ncias, gest o, economia e engenharia. As suas principais caracter sticas s o: – PowerPoint PPT presentation

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Title: Investiga


1
Investigação Operacional
  • Metodologia científica para abordar problemas das
    ciências, gestão, economia e engenharia.
  • As suas principais características são
  • interdisciplinaridade.
  • Manipular modelos matemáticos para apoiar a
    tomada de decisão.
  • Utilizar o computador.

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As 7 etapas do processo de modelação
  • 1. Definir o problema
  • 2. Observar o sistema e recolher informação
  • 3. Formular um modelo matemático
  • 4. Validar o modelo.
  • 5. Escolher uma decisão com base no modelo
  • 6. Apresentar a análise
  • 7. Implementar e monitorar continuamente

3
As 7 etapas do processo de modelação
Formular um modelo matemático
Escolher uma decisão alternativa
Observar o sistema, recolher informação
Implementar e monitorar continuamente
Apresentar os resultados
Validar o modelo
Definir o problema
4
1. Definir o problema
  • Identificar
  • o agente de decisão (quem exerce controle)
  • os seus objectivos (e.g. minimizar custos)
  • as decisões alternativas com que são confrontados
    (i.e., as variáveis controláveis)
  • os parâmetros que, não sendo controláveis,
    influenciam o resultado das decisões (as
    variáveis incontroláveis).
  • Discutir
  • o tempo disponível para o estudo
  • o involvimento do agente de decisão (e
    organização) no estudo

5
2. Observar o sistema e recolher informação
  • Estabelecer o diagnóstico inicial
  • observar e analisar a forma como o sistema real
    opera
  • recolher informação
  • conceber um sistema idealizado.
  • Elaboração de um relatório que
  • estrutura o conhecimento que se adquiriu do
    sistema
  • co-responsabiliza os elementos da organização

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3. Formular um modelo matemático
  • Objectivo
  • Reproduzir as relações entre as componentes do
    problema (objectivo, variáveis de decisão,
    variáveis incontroláveis, restrições).
  • Passos essenciais
  • Identificar a estrutura de relações causa-efeito.
  • Quantificar essas relações de forma
    determinística ou probabilística.

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3.1 Identificar as relações causa-efeito
3. Formular um modelo matemático
  • Identificação de todas as relações entre
    variáveis, controláveis ou não, e a medida (ou
    medidas) de utilidade.
  • A ? B significa A contribui para a definição
    de B
  • Identificação de variáveis auxiliares que agregam
    informação de diversas variáveis.
  • Obriga a formular as primeiras hipóteses no
    sentido da simplificação do problema através da
    inclusão de apenas as relações relevantes.

8
3.1 Identificar as relações causa-efeito
3. Formular um modelo matemático
1,2,3
9
3.2 Quantificar as relações causa-efeito
3. Formular um modelo matemático
  • Três abordagens distintas
  • método dedutivo
  • método de simulação
  • método de inferência estatística

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Método dedutivo (primeiro exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • A unidade de produção de uma empresa pretende
    fabricar os produtos A e B.
  • Fabricar cada produto envolve quatro operações,
    com os seguintes tempos unitários de fabricação
    (em segundos)

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Método dedutivo (primeiro exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • As capacidade de produção das diferentes secções
    fabris são as seguintes
  • Os lucros unitários por peça produzida e vendida
    são
  • Esc. 0.90 (Produto A) Esc. 1.20
    (Produto B)
  • Admitindo que o mercado absorve toda a produção,
    como maximizar o lucro total a operação?

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Método dedutivo (primeiro exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
4,5
13
Método dedutivo (segundo exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Uma empresa pretende determinar qual a quantidade
    (Q) a produzir e a que preço (p) deve vender uma
    determinada peça de vestuário durante a estação
    de Inverno que se avizinha.
  • Obtiveram-se estimativas para a procura (em
    função do preço de venda p) e custos unitário de
    produção (em função da quantidade produzida Q) -
    ver próximo slide.
  • Se a produção exceder a procura, o valor em
    excesso fica reduzido a um preço de saldo.
  • O objectivo da empresa é maximizar o lucro
    associado à operação.

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Método dedutivo (segundo exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
6,7
15
Método de simulação
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Quando não é possível explicitar as relações
    entre as componentes do modelo através do método
    dedutivo (seja de forma determinística ou
    probabilística).
  • Quando as relações são de tal forma complexas que
    o melhor que analista consegue fazer é imitar o
    comportamento do sistema idealizado.

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Método de simulação (exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Uma empresa possui cinco linhas de produção em
    paralelo que funcionam sem interrupção.
  • Uma equipa de manutenção repara avarias nas
    linhas de produção pela ordem em que ocorrem
    (FIFO). A equipa funciona 5 dias por semana, 3
    turnos por dia.
  • O tempo que decorre entre o início de
    funcionamento de uma linha e a avaria seguinte
    varia de forma imprevisível (ou aleatória). Da
    mesma forma, o tempo de reparação é varia de
    forma imprevisível. Ver gráficos seguintes.
  • Que benefício advém de ter mais equipas de
    manutenção?

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Método de simulação (exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
8,9,10,11
18
Método de simulação
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Objectivos
  • Reproduzir a sequência de acontecimentos pelos
    quais o sistema passa.
  • Recolher informação com base na qual se pode
    medir a eficiência do sistema.
  • Vantagens
  • Possui enorme flexibilidade (simula-se tudo o
    que se quiser)
  • Desvantagens
  • Requer grande esforço computacional para estimar
    o valor esperado da medida de utilidade face a
    apenas uma concretização das variáveis de
    decisão.
  • A busca de melhores decisões é um processo
    difícil de sistematizar.

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Método de inferência estatística
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Quando não é possível explicitar as relações
    entre as componentes do modelo através do método
    dedutivo (seja de forma determinística ou
    probabilística).
  • Quando as relações são inúmeras e complexas mas é
    possível pela análise estatística de dados
    inferir aquelas que melhor reproduzem o
    comportamento do sistema sem demasiada
    complexidade.

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Método de inferência estatística (exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Em Janeiro, uma empresa importadora pretende
    prever o preço de determinada mercadoria agrícola
    durante todos os meses que se seguem até Junho.
  • A produção dessa mercadoria concentra-se em larga
    escala num dado país que contribui contribui com
    55 da produção mundial e 75 da exportação
    mundial.
  • Em Janeiro de cada ano, o MA desse país publica
    previsões da oferta e da procura até ao final do
    ano agrícola (Outubro).

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Método de inferência estatística (exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
  • Pretende-se construir um modelo descritivo que
    explique o preço da mercadoria nos vários meses
    até Junho para auxiliar o planeamento da
    aquisição do referido produto durante o período
    de Janeiro a Junho.
  • Numerosos e complexos factores (variáveis
    controláveis e incontroláveis) contribuem para
    explicar o preço da mercadoria. Naturalmente uns
    são mais relevantes que outros.
  • Deve o analista efectuar hipóteses sobre quais os
    factores que mais influenciam o preço da
    mercadoria.

22
Método de inferência estatística (exemplo)
3. Formular um modelo matemático 3.2
Quantificar as relações causa-efeito
12
23
4. Validar o modelo
  • Validar o modelo significa averiguar se o impacto
    das decisões previsto pelo modelo corresponde ao
    impacto real das mesmas decisões.

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4. Validar o modelo
  • Objectivo detectar insuficiências que são apenas
    detectáveis no contexto da definição global do
    modelo.
  • Métodos de validação (sem ser exaustivo)
  • análise de sensibilidade
  • simulação.
  • Nota o modelo pode ser adequado ou inadequado
    conforme os valores das variáveis incontroláveis,
    estimados ou conhecidos no momento da decisão.

25
Análise de sensibilidade
4. Validar o modelo
  • Averiguar como é que a alteração de valores das
    variáveis incontroláveis influencia a solução
    proposta pelo modelo.
  • Averiguar como é que desvios à solução proposta
    pelo modelo influencia a utilidade (eficiência)
    do sistema representado.

26
Análise de sensibilidade
4. Validar o modelo
5,15
27
Recurso à simulação
4. Validar o modelo
  • Retomemos o exemplo da mercearia. Uma forma de
    validar o modelo descritivo que se utilizou seria
    simular (pode-se simular quase tudo) a entrada de
    clientes, os seus tempos de espera e as
    desistências.
  • Após diversas simulações, registar valores médios
    de comprimento médio da fila, tempo de espera
    médio e percentagem de desistentes.
  • Os valores obtidos devem ser muito semelhantes
    aos obtidos com o modelo.

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5. Escolher uma decisão com base no modelo
  • Determinar os valores das variáveis controláveis
    que, satisfazendo as restrições do modelo,
    conduzem ao valor máximo da medida de utilidade
    ou eficiência.
  • Em geral há três formas de busca de soluções
    óptimas
  • métodos analíticos
  • métodos de optimização
  • métodos heurísticos

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Métodos analíticos
5. Escolher uma decisão
  • Métodos de Análise Infinitésimal (diferenciação,
    procura de máximos e mínimos, extremos
    condicionados,etc.)
  • Permitem obter uma representação explicita da
    solução.
  • Leque de aplicações muito restrito.

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Métodos analíticos (exemplo)
5. Escolher uma decisão
  • Seja X uma variável aleatória de densidade
    f(x,?), onde ? é um parâmetro desconhecido.
  • Se x1, x2,..., xn forem realizações de X então a
    verosimelhança da amostra é uma função de ?
    definida por
  • L(?) f(x1, ?) f(x2, ?)... f(xn, ?)
  • A estimativa da máxima verosimelhança é o valor
    ? que torna máximo o valor de L(?) ou, de modo
    equivalente, o valor máximo de
  • log L(?) log f(x1, ?) log f(x2, ?)... log
    f(xn, ?)

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Métodos analíticos (exemplo)
5. Escolher uma decisão
  • A condição necessária de optimalidade impõe
  • Por exemplo, se X é uma variável aleatória com
    distribuição de Poisson de parâmetro ? então
    aquela condição é equivalente a

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Métodos de optimização
5. Escolher uma decisão
  • Processo sistemático de gerar aproximações
    sucessivas para a solução.
  • Garantia de convergência ao fim de um número
    finito ou infinito de passos.
  • Esforço computacional pode ser demasiado elevado.
  • Normalmente, convergência para a solução do
    problema é assegurada apenas quando o modelo
    possui uma propriedade adicional - convexidade.

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Métodos de optimização (exemplo)
5. Escolher uma decisão
  • Seja f(x) uma função real unidimensional.
    Pretende-se o valor x que torna f(x)0.
  • O método de Newton-Raphson consiste no seguinte
    processo iterativo
  • a partir de um ponto inicial x0.
  • Sob hipóteses adicionais sobre f o método
    converge.

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Métodos de optimização (exemplo)
5. Escolher uma decisão
  • Método de Newton-Raphson aplicado à determinação
    da maior raiz positiva de f(x)x6-x-1

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Métodos de optimização (exemplo)
5. Escolher uma decisão
  • O método de Newton-Raphson impõe que f seja
    diferenciável.
  • Quando f não é diferenciável deve utilizar-se o
    método da bissecção, entre outros.
  • O facto de o método de Newton-Raphson usar
    informação da derivada de f faz com a sua
    convergência seja mais rápida.

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Métodos heurísticos
5. Escolher uma decisão
  • São frequentes os problemas que não podem ser
    resolvidos por métodos de optimização.
  • Os métodos heurísticos são também métodos
    iterativos, mas que se baseiam em regras de
    senso comum.
  • Em geral, não é possível garantir convergência
    para a solução do problema mas é possível
    encontrar uma boa solução rapidamente.

37
Métodos heurísticos (exemplo)
5. Escolher uma decisão
13,14
38
Análise crítica das soluções iniciais
5. Escolher uma decisão
  • As soluções propostas pelo modelo podem também
    servir de instrumento para validação do modelo.
  • Esta análise deve ser conduzida com o agente de
    decisão. Dificuldade há que distinguir entre as
    críticas genuínas e a tendência natural de
    rejeição de soluções inovadoras.
  • Deficiências que podem ser detectadas nesta fase
  • deficiente definição de objectivos
  • falta de restrições
  • representação inadequada das relações entre
    componentes do modelo.

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6. Apresentar os resultados
  • Os elementos da organização a quem se destina a
    análise devem ser envolvidos desde o início e não
    apenas nesta fase.
  • A esses elementos deve ser facultado um atractivo
    e sistema de apoio à decisão e simples de
    manipular que lhes permita averiguar o
    comportamento do modelo em diversas
    circunstâncias (what if ...).
  • Preferencialmente, o benefício da adopção do
    modelo deve ser demonstrado de forma prospectiva
    ou retrospectiva.

40
7. Implementar e monitorar continuamente
  • Os elementos da organização que vão utilizar o
    modelo devem também ser envolvidos desde o início
    e não apenas nesta fase.
  • O analista é responsável
  • pela implementação do novo sistema até que este
    se torne rotina.
  • pela monitorização do sistema de forma que o
    modelo permaneça válido e eficaz ao longo do
    tempo.
  • Um caso de sucesso, mesmo que de pequena
    dimensão, é chave para a análise de outros
    problemas.
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