Title: Modelagem Computacional e Educa
1Modelagem Computacional e Educação
- Apresentação dos cap. 7, 8, 10 e 12 do livro
Learning With Artificial Worlds Computer Based
Modelling in the Curriculum, - de
- Mellar, Bliss, Boohan, Ogborn e Tompsett.
por Jorge Fernando Silva de Araujo
Prof. Fábio Ferrentini Soares
2Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números Uma
Introdução à Modelagem Quantitativa.
- Introdução
- Diferentes Tipos de Modelos
- Diferentes Tipos de Ferramentas de Modelagem
- Alunos e Modelagem Quantitativa.
3Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Introdução
- Modelos quantitativos ou matemáticos são
ante-riores aos computadores. Estes apenas
permitiram maior complexidade - O comportamento de muitos sistemas simples po-dem
ser preditos com grande precisão usando uns
poucos princípios de Física básica e o
conhecimen-to das condições iniciais - As Leis de Newton podem ser usadas para fazer
previsões sobre sistemas mecânicos se os valores
iniciais de grandezas tais como velocidade,
distân-cia e força forem conhecidos
4Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Introdução
- Nos modelos quantitativos, as condições iniciais
são especi-ficadas por valores dados para as
variáveis independentes e há um relação algébrica
que permite calcular os valores pa-ra as
variáveis independentes - Em sistemas complexos, pode ser difícil
identificar e men-surar as variáveis relevantes
para os problemas ou especi-ficar relacionamento
entre elas - Uma tentativa bem sucedida é a descrita no livro
The Limits to Growth Meadows et al.,1993, no
qual um mo-delo para um sistema social e
econômico foi construído e usado para fazer
previsões de longo prazo sobre seu
com-portamento.
5Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Há dois tipos básicos de modelos são os modelos
Estáticos (cap.5-gt constraints) e os Dinâmicos
(evolutionary) - Modelos Estáticos valores iniciais são dados e
as saídas são calculadas - Modelos Dinâmicos os valores calculados são
realimentados no relacionamento entre as
variá-veis do sistema, de modo que um
comportamento pode ser observado no decorrer do
tempo.
6Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Modelos Estáticos
- Ford segurança nos carros o valor da vida
- Tempo de recorrência estradas
- A necessidade de iteração quando os cálculos são
comple-xos raízes de uma equação, uma saída com
um valor desejado custo de um carro
7Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Modelos Dinâmicos
- O Censo
- Malthus pobreza - o crescimento da população à
taxas mais elevadas do que os recursos para
sustenta-la qual a população após dois
séculos? - Sistemas ambientais (ecologia)
- Também utiliza valores iniciais, mas o resultado
altera o valor inicial(p.ex. a população - Além disso, é possível verificar quais os
resultados para outras taxas de crescimento - Modelo mais complexo população e alimentos.
8Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Modelos Dinâmicos
- A comparação com os dados as discrepâncias.
- Taxas de crescimento ltgt para períodos ltgt
- Modelos Incorretos criar novos modelos que
incluam particularidades - Fermentação da levedura
- Ecossistema.
9Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Modelos não-Determinísticos todos os modelos
anteriores são determinísticos, ou seja, para as
mesmas condições iniciais eles irão repetir
sempre as mesmas saídas e ter o mesmo
comportamento - Resultados ltgt são obtidos cada vez que se roda o
progra-ma. Resultados individuais não são
importantes, mas, sim, a média desses resultados.
Esta modelagem, de Monte Carlo, (variáveis
geradas randomicamente) foi primeira-mente
utilizada por von Neumann e Ulam, em Los Alamos,
sendo fundamental para o desenvolvimento da bomba
de Hidrogênio.
10Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Modelos
- Modelos não-Determinísticos
- Modelos Dinâmicos Iterativos também podem ser
não-determinísticos, mas de modo ltgt. Alguns
modelos podem ter comportamento tão caótico, que
os resultados parecem ter-se originado de modelos
distintos (7.6) - Inicialmente, o comportamento pode ser o mesmo,
mas para pequeno incremento nas taxas de
crescimento iniciais ou nos valores iniciais, há
mudanças extremas nos resultados finais - No nível computacional, há que se distinguir
entre núme-ros randômicos e falsos randômicos,
que precisam de uma semente inicial mudando-se
a semente, muda-se a se-qüência usando-se a
mesma semente, reproduz-se a mês-ma seqüência, a
qual pode ser usada para testar-se um modelo
randômico.
11Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Algumas ferramentas de modelagem são boas para a
construção de modelos estáticos outras, são
melhores para modelos dinâmicos. Algumas suportam
bem ambos os modelos, mas todas têm em comum o
relacionamento algébrico entre as variáveis - A mudança da forma de representação de cada
ferramenta de modelagem pode ser decisiva para
ajudar a entender ou para esconder detalhes
importantes sobre um problema em particular.
12Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Usando planilhas para Modelos Quantitativos
- Outras Ferramentas Linguagens de Programação
13Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Planilhas - Vantagens
- São populares e geralmente estão disponíveis nas
escolas - São fáceis de serem usadas e são muito versáteis
- São apropriadas para muitos tipos de modelos e
freqüente-mente usadas em modelos estáticos - A facilidade de entrar novos dados as tornam
ideal para responder a questões do tipo o que
aconteceria se... e para soluções de tentativa e
erro - Algumas têm sofisticadas características para a
obtenção de soluções numéricas
14Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Planilhas Desvantagens
- Limitadas visualmente
- Relacionamentos são referências às células
- Em iterações, mudar uma fórmula muitas vezes
envolve mudar uma faixa de células, gastando
muito tempo no processo - O uso dos gráficos costuma ser inconveniente.
15Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Linguagens de Programação
- A dificuldade não estava em escrever um programa
para a modelagem quantitativa, mas, sim, em todas
as outras características necessárias para pode
manipular a ferramenta de modelagem. - Basic
- DMS Um sheel no qual modelos eram construídos
com a sintaxe Basic - CMS Similar a uma planilha, mas
significativamente os nomes eram usados para
variáveis e obtinham saídas gráficas mais fáceis
para os modelos - Dynamo Linguagem de programação especificamente
desenvolvida para a modelagem dinâmica
16Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Linguagens de Programação
- Stella Usa uma metáfora dos tanques e fluxos,
que pode ser natural para representar a
movimentação do dinheiro em um sistema econômico
ou uma reação química. - No entanto, torna-se mais difícil pensar em
grandezas co-mo a velocidade e a aceleração deste
modo. - DMS, CMS, STELLA -gt difference equations
- Dinamix -gt Equações Diferenciais
- Isto pode ser visto como uma ponte entre usar o
computa-dor para dar soluções numéricas para os
problemas e usar o cálculo para dar soluções
analíticas!
17Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Diferentes Tipos de Ferramentas de
Modelagem
- Linguagens de Programação
- MODEL BUILDER -gt as variáveis são representadas
por blocos que podem mover-ser na tela, mostrando
seus nomes e/ou o algoritmo para calcula-las. - Os blocos podem ser superpostos e isto pode ser
útil quan é mostrado o relacionamento espacial
entre eles. - EXTEND -gt
- ALGEBRAIC PROPOSER -gt
- NUMERATOR -gt
- Q-MOD -gt parte doTools for Exploratory Learning
Programme - LIKE NUMERATOR -gt
18Cap. 7 Interpretando o Mundo com Números
Os Alunos e a Modelagem Quantitativa
- O foco está no conceito de variável
- Os alunos têm muita dificuldade em compreender a
sua natureza - Discussão sobre o uso, pelos alunos, do que se
denomina de situated quantities quantidades
associadas ou definidas com eventos ou objetos
específicos ao invés de variáveis - Cada ferramenta tem a sua própria metáfora
19Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem Quantitativa
- Introdução
- Uma Ferramenta de apoio ao Raciocínio
Quantitativo - As Tarefas
- Exigências das Tarefas
- A Natureza das Quantidades
- Quantidades Definidas (Situated)
- Relacionamento Entre Variáveis
- Avaliação dos Modelos dos Alunos
- Ferramenta de Pesquisa ou Ferramenta Pedagógica?
20Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaIntrodução
- Tipos de questões que requerem raciocínio
quantitativo - Você ficaria com sobrepeso se comesse um lanche
extra todos os dias? - Quantas pessoas podem viajar metrô na hora do
rush? - É possível conseguir toda a energia, proteínas e
fibras que você precisa somente comendo pão? - Qual o efeito que os atrasos podem ter na
velocidade com que você faz uma viagem?
21Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaIntrodução
- O raciocínio usado pelos alunos em seus trabalhos
com diferentes tipos de programas de modelagem
quanti-tativo, semi-quantitativo e qualitativo
deve ser ajuda-do pelas ferramentas de computador
que foram desen-volvidas para isto. - Deve-se olhar, em especial, para as ferramentas
que apoiam o raciocínio quantitativo.
22Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem Quantitativa Uma Ferramenta de Apoio
ao Raciocínio Quantitativo
- O Q-MOD foi desenvolvido como uma ferramenta para
construir modelos quantitativos estáticos
simples. Os modelos consistem em caixas que
representam variá-veis, e links que representam
operações aritméticas simples. Ele desenvolvido
depois do IQON e seu design foi fortemente
influenciado por isso. - Um exemplo está no item 8.1, onde se calcula o
tempo necessário para atingir uma certa mudança
de peso. - É fornecido um conjunto de ferramentas criar,
apagar e mover as caixas e os links, e para mudar
o valor das variáveis.
23Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem Quantitativa Uma Ferramenta de Apoio
ao Raciocínio Quantitativo
- Mudar o valor de uma variável imediatamente
atualiza o valor de todas as outras - cada número
muda, e também o "indicador de nível" da caixa. - Isso mostra seu valor relativo a um máximo e
mínimo, sua aparência diferindo de variáveis
independentes (ex energia usada), variáveis
dependentes (ex mudança por semana) e constantes
(ex energia na gordura). - A ferramenta foi tão bem construída que uma
direção de cálculo deve ser escolhida. Ainda
considerando as relações entre, por exemplo,
velocidade, tempo e distância, os alunos tinham
que escolher, cada um, para fazer a variável
dependente. Qual cálculo será pedido depende da
meta do modelo, e a decisão requer algum plano
estratégico.
24Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaAs Tarefas
- Como outras ferramentas desenvolvidas pelo TELP,
há dois tipos de tarefas - as Exploratórias
- as Expressivas
- O Q-MOD permite, ainda, escolher entre
- Tarefas Dieta
- Tarefa Tráfego.
25Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaAs Tarefas
- Tarefas Exploratórias são dados aos alunos
modelos já construídos, além de problemas sobre
os quais são argüidos com a ajuda desses modelos.
- Na tarefa Dieta, pede-se para investigar os
problemas relacionados com a comida necessária
para uma alimentação saudável, ou como o peso
depende da comida ingerida - Na tarefa Tráfego, os problemas são sobre o
número de - pessoas que viajam de metro, que caminham nas
ruas ou sobre o número de carros circulando em
uma rua.
26Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaAs Tarefas
- Tarefas Expressivas.
- São dadas algumas questões aos alunos, além de
alguns dados relevantes. Eles tinham que
construir seus próprios modelos para ajudá-los a
responder às questões - Um dado número de variáveis já criadas foi
fornecido, e embora nenhuma estivesse conectada,
nenhuma tarefa poderia ser completada sem o uso
de novas variáveis ou links. - Na tarefa Dieta, pede-se para investigar sobre
a energia e as proteínas retiradas do alimento e
sobre o efeito de comer um lanche extra a cada
dia. - Na tarefa Tráfego, os problemas são sobre os
atrasos quan-do se voa de avião e nos
engarrafamentos nas estra-das.
27Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaExigências das Tarefas
- Desafios As tarefas são projetadas para serem
um desafio, mas não são impossíveis para alunos
de 12 a 13 anos, e cada tarefa tem um conjunto
similar de demanda cognitiva - Na fig 8.1, o modelo mostrado tem três
relacionamentos. O resultado dependerá de três
variáveis independentes - Todas as tarefas requerem uma estrutura com mais
de uma relação, envolvendo a ação simultânea de
mais de um fator - Todos os modelos requerem o uso de algumas
quantidades compostas, como calorias por dia e
quilogramas por semana.
28Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaExigências das Tarefas
- Todos os alunos tiveram algum sentido das tarefas
e tentaram resolvê-las, embora nem todos tenham
construído modelos completos ou tenham usado os
modelos para explorar toda uma faixa de
possibilidades - As tarefas e as ferramentas foram muito bem
sucedidas em permitir aos alunos uma variedade de
formas de raciocínio.
29Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaA Natureza das Quantidades
- Pode ser visto que, quando usando uma ferramenta
com a qual manipulam variáveis quantitativas, os
alunos definem o uso de tais variáveis.
30Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaA Natureza das Quantidades
- Objetos e Eventos variáveis criadas pelos
alunos às quais foram dados nomes como queijo,
lanche, etc. - Numerais muitos alunos tentam dar valores às
quantida-des. Se por um lado é interessante por
poderem ser facil-mente multiplicadas ou
adicionadas, é freqüente ver que as unidades
foram ignoradas. - Lembranças Armazenadas é o uso de variáveis com
as quais não foi feito nenhum cálculo, tendo sido
abandonadas após a sua criação. - Variáveis como Constantes por já terem sido
fornecidas nos problemas, os valores de algumas
variáveis não são modificados em qualquer
circunstância, tornando-se, então, constantes.
31Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaA Natureza das Quantidades
- Constantes Alteráveis a visão de que as
constantes podiam ser alteradas, como
anteriormente. - Variáveis poucos alunos mostraram claramente
uma compreensão mais geral da idéia de variável.
Por exemplo, onde alguns criaram variáveis
separadas para as velocidades do trem e do avião,
outros mantiveram uma variável, e entraram com ltgt
valores. Há outros casos não tão freqüentes.
32Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaQuantidades Definidas
- Pode ser comum o raciocínio de que caminhar uma
distância pequena em baixa velocidade é a mesma
coisa que caminhar uma distância maior a uma
velocidade maior.
33Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaRelacionamento entre
Variáveis
- Processamento Mecânico conjunto ou seqüência de
operações em grande quantidade. P.ex., 410
cal/porção 6 porções 2460 cal. - Conexões com o Mundo Real significa pensar em
como os valores em um modelo se relacionam de
modo plausível.P.ex. Se um carro está devagar, o
espaço p/ o próximo carro pode ser menor, pois
precisa de menos tempo para frear. Se mais
rápido, o espaço deve ser maior p/ dar tempo de
frear. - Relações Semi-Quantitativas Trata de um
conjunto de influências Mútuas. Neste caso,
pode-se pensar que se a velocidade é baixa, então
os carros estão mais próximos e cabem mais carros
em um túnel. Assim, passarão mais carros nesse
túnel.
34Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaAvaliação dos Modelos dos
ALunos
- Nas tarefas expressivas os alunos geralmente
sabiam o que estavam tentando fazer quando eles
criavam links e quando eles não obtinham o que
pretendiam - Modelos eram construídos segundo valores dados ou
seguindo algum planejamento. Em quase todas as
relações, não mais do que duas relações eram
ligadas à variável dependente. Esta visão binária
os levava a ligar duas caixas diretamente, ao
invés de ligá-las a uma terceira caixa, como a
interface requeria - Alguns alunos construíram modelos úteis com
ligações corretas entre velocidade, distância e
tempo, enquanto que outros mostraram alguma
compreensão estratégia requerida, mas não foram
capazes de construir um modelo útil.
35Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaAvaliação dos Modelos dos
ALunos
- Um modelo é útil porque ele é uma representação
simplificada - Nenhum aluno quis um modelo mais simples. Ao
invés disto, vários sugeriram complicações, como
engarrafamentos ou variações dos valores das
variáveis ou acidentes de carro
36Cap. 8 Raciocinando com uma Ferramenta de
Modelagem QuantitativaFerramenta de Pesquisa ou
Ferramenta Pedagógica?
- A ferramenta quantitativa provou, de muitos
mo-dos, ser muito útil como uma ferramenta de
pes-quisa, particularmente em revelar as
dificuldades dos alunos segundo os aspectos de
raciocínio e modelos quantitativos - No entanto, a ferramenta não trabalha
consisten-temente com unidades derivadas de
quantidades.
37Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em Ciência
- Introdução
- Por que Planilhas?
- A Natureza das Dificuldades dos Estudantes com o
Equilíbrio em Química - Direcionando as Dificuldades dos Estudantes
- Conclusão.
38Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaIntrodução
- Na verdade, a real compreensão em Ciência é
essencialmen-te qualitativa, ainda que seja
freqüentemente expressa por relações matemáticas.
Isto leva estudantes adiantados a gastar muito
tempo e esforço em fazer cálculos, que estão
associados a dois tipos de demanda - Alguns dos Modelos Matemáticos envolvidos são
complexos e/ou - Há a necessidade de se repetir a análise para uma
grande quantidade de dados.
39Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaIntrodução
- Isto provoca um desvio do que deveria ser o
centro da aten-ção do aluno a compreensão dos
princípios científicos e reduz o nível de
cognição do mesmo (Ogborn Miller).
40Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaPor que Planilhas?
- São usadas para descrever modelos estáticos e
dinâmicos e podem ser utilizadas em uma ampla
gama de situações - Possuem um conjunto de facilidades gráficas
- Podem ser usadas para testar suas próprias
idéias, testando uma variedade de modelos
construídos por eles mesmos - Podem explorar modelos construídos por outros, em
geral modelos científicos bem aceitos - Esses dois modos parecem estar relacionados aos
modelos exploratórios/expressivos - Há um bom número de pacotes de SW capazes de
serem usados em ltgt áreas conceituais
41Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaPor que Planilhas?
- Estão sendo usadas cada vez mais amplamente por
professores em sala de aula - Interface user-friendly
42Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaA Natureza das
Dificuldades dos Estudantes com E.Q.
- O equilíbrio químico é o núcleo dos conceitos em
Química, cuja compreensão é essencial para muitos
trabalhos qualita-tivos e quantitativos - Os cursos tendem a enfatizar os aspectos
quantitativos, reforçando o ensino aos estudantes
do uso apropriados das equações, o que envolve
cálculos difíceis e/ou repetitivos - Trabalhos anteriores mostram que os estudantes
têm concepções alternativas altamente resistentes
às mudanças.
43Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaDirecionando as
Dificuldades dos Estudantes
- A taxa de Equilíbrio da Concentração
- O efeito da mudança da concentração no
equilíbrio - A natureza dinâmica e probabilística do
Equilíbrio Químico - Os diferentes modos como a temperatura e a
pressão da concentração afetam o equilíbrio da
concentração
44Cap. 10 Usando Planilhas para Desenvolver
Compreensão em CiênciaConclusão
- O exemplo resumidamente descrito, cobre uma faixa
de dificuldades conceituais, aritméticas e de
programação. - O ponto chave é que a ferramenta computacional
está sendo usada para permitir aos estudantes que
vejam as conseqüências quantitativas de
diferentes concepções qualitativas - O aparente conclusão paradoxal é que o mais
importante atributo de uma ferramenta
computacional pode ser ajudar aos alunos a
mudarem suas compreensões qualitativas!
45Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Um estudo usando Model Builder
- Introdução
- Apresentando a Modelagem para os Estudantes
- O Modelo dos Estudantes
- A Avaliação dos Estudantes
- Conclusão.
46Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder (Winbourne) Introdução
- Model Builder é um sistema de modelagem dinâmico
quanti-tativo, projetado para tornar os
aprendizes capazes de rapi-damente envolver-se na
atividade de modelagem. - O autor quis investigar um número de questões,
incluindo - Dado um problema, os alunos podem formular com
sucesso seus próprios modelos? - Eles podem explicar o que o modelo deles está
fazendo? Esta "explicação" encoraja os alunos a
avaliar a relação entre suas teorias e o mundo
real? - O software auxilia os alunos na formulação de
alguma imagem mental da situação sendo modelada? - Os alunos podem usar sua experiência de trabalho
com o computa-dor para refletir na natureza de
modelagem em geral ?
47Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder (Winbourne) Introdução
- Os alunos podem usar sua experiência de trabalho
com o computa-dor para refletir na natureza de
modelagem em geral ? - De que modos a modelagem do computador pode
ajudar o desenvolvimento matemático? - Foram realizadas duas sessões, cada uma de uma
hora e meia, introduzindo os alunos à modelagem
na terceira sessão, que durou um dia inteiro, os
alunos trabalharam em um problema deles próprios.
Duas semanas depois, foram feitas as entrevistas
de avaliação com os alunos
48Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- Os alunos foram introduzidos à uma abordagem da
modela-gem, cujo processo é caracterizado pelos
seguintes quatro passos - Identificar e Definir o Problema
- Definir o Propósito do Modelo
- Decidir quais são os Principais Fatores do
Modelo - Definir as relações entre os componentes do
modelo.
49Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- O problema escolhido pelos alunos, dentre os
vários apresentados, foi - Há um novo supermercado sendo construído na
cidade. Qual o tamanho que o estacionamento deve
ter?
50Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- 1-Identificar e Definir o Problema -
Inicialmente, os alunos pensaram que o problema
estava suficientemente bem definido para ir
direto para o próximo passo - 2-Definir o Propósito do Modelo- os alunos
estavam satisfei-tos ao pensar que um misterioso
Ele" queria a solução do problema. " Ele", eles
pensavam, ficaria satisfeito simples-mente com
uma resposta na forma do número de espaços
requeridos pelos carros. Eles não viram nenhuma
necessi-dade de uma outra explicação
51Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- 3-Decidir quais são os Principais Fatores do
Modelo - Esta parte da discussão deles provou ser
particularmente interessante e informativa. As
primeiras sugestões foram - local do supermercado
- acesso às estradas principais
- tamanho da área disponível
- popularidade do supermercado
- proximidade de outros supermercado
- tamanho do próprio supermercado
- quantidade de mercadorias estocadas
- qualidade dos sistemas de transporte público
- qualidade das estradas de rodagem
- disponibilidade de ruas ou outros estacionamentos.
52Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- Como freqüentemente ocorre nos primeiros estágios
da solução de problemas, os alunos estavam
pensando qualitativamente, e não
quantitativamente. Além disso, algumas de suas
sugestões não poderiam ser pensadas de modo
quantitativo de jeito nenhum. Para criar um
modelo com o Model Builder, entretanto, eles
precisariam tornar explícitos alguns de seus
elementos quantitativos. - Foi sugerido que eles simplificassem o problema
retornando ao Passo 1 e definindo os detalhes do
problema. Através da discussão, o vago Ele" do
Passo 2 começou a tomar a forma da seção de
planejamento de uma enorme cadeia de
supermercado. "Ele" requeria os serviços de
consultores/arquitetos para ajudar a decidir o
melhor tamanho para a nova loja deles. Isto
pareceu ajudar os alunos a identificar fatores
quantitativos, tais como
53Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- Isto pareceu ajudar os alunos a identificar
fatores quantitativos, tais como - número de pessoas fazendo compras "a pé"
- número de carros chegando
- número de carros saindo
- número de caixas (de dinheiro) em operação
- eficiência de check-outs.
54Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Apresentando a Modelagem para os
Estudantes
- 4-Definir as relações entre os componentes do
modelo - Neste ponto, os alunos foram
introduzidos ao Model Builder. Usando o Model
Builder Tutorial, eles começaram com uma figura
mostrando alguns elementos de um simples modelo
de orçamento. Eles definiram, então, os blocos e
suas ações para representar as variáveis e a
relação entre elas. - Isso corresponde à sugestão de Mason (Mason,
1988) de apresentar modelos incompletos e
convidar ao desenvolvimento e crítica. Com
orientação, os alunos completaram suas próprias
versões do sistema de orçamento, dando a
oportunidade de frisar que no Model Builder
somente fatores quantitativos poderiam ser
representados. Escolher os fatores principais de
um modelo não é tão simples, e significa pensar
cuidadosamente sobre o problema em si, seu
propósito e sobre a natureza da ferramenta de
modelagem.
55Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder O modelo dos Estudantes
- Mostrando os primeiros componentes na tela
- Fazendo o Modelo tendo definido os propósitos
do modelo, os estudantes precisaram decidir sobre
o principal passo(3). - Percepção do Processo de Modelagem embora possa
parecer muito brusca, foi feita uma abordagem
direta aos alunos, com perguntas sobre o uso do
sistema de modelagem. - Modelagem e Matemática.
56Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder A Avaliação dos Estudantes
- Nenhum dos alunos sentiu que tivesse construído
um modelo perfeito, embora eles sentissem que
tiveram sucesso ainda assim. Eles aceitaram
implicitamente que o contexto fazia a perfeição
sem sentido, prontamente reconhecendo a
necessidade de atribuir fatores mais complexos.
57Cap. 12 Aprendendo sobre Modelagem Matemática
Model Builder Conclusão.
- Este estudo demonstrou para o autor alguma
coisa do poder da modelagem computacional,
convencendo-o da praticabilidade e real valor do
uso da modelagem na sala de aula. - Desenvolver modelos e discutí-los, leva aos
estudantes uma consciência de seu próprio
aprendizado, e parece que o potencial de
modelagem nas salas de aula apenas começou a ser
explorado.