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Reconhecimento de Genes

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Reconhecimento de Genes Marc lio C. P. de Souto DIMAp/UFRN – PowerPoint PPT presentation

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Title: Reconhecimento de Genes


1
Reconhecimento de Genes
  • Marcílio C. P. de Souto
  • DIMAp/UFRN

2
Reconhecimento de genes (1/2)
  • Análise em laboratório difícil e cara
  • Alternativa uso de técnicas computacionais
  • Variação, complexidade e natureza ainda
    desconhecida dos genes
  • Dificuldade de codificar algoritmos específicos

Aprendizado de Máquina gera descrições próprias
dos conceitos genéticos
3
Reconhecimento de genes (2/2)
  • Abordagens para localização de genes
  • Busca por sinal localiza indiretamente, por
    sinais associados à expressão gênica
  • Promotores
  • Sítios de início de tradução
  • Busca por conteúdo identifica segmentos do DNA
    com propriedades (padrões) de regiões
    codificadoras

4
Busca por Sinal (1/4)
  • Localiza sinais associados à presença de genes
  • Mais próximo do modo biológico
  • Muitos sinais realizam funções regulatórias
  • Ex. velocidade de Expressão

5
Busca por Sinal (2/4)
  • Alternativas
  • Achar seqüência consenso
  • Muito simples
  • Matriz de Posições Ponderadas
  • Modelo para o sinal
  • Dependência estatística entre nucleotídeos
    vizinhos
  • Classificação
  • Aprendizado de Máquina

6
Busca por Sinal (3/4)
  • Classificação dada janela de tamanho fixo,
    determinar se há sinal em uma posição particular
  • Tamanho da janela
  • Instâncias alinhadas

7
Busca por Sinal (4/4)
  • Problemas
  • Identificação de sítios de início de tradução
  • Identificação de promotores
  • Identificação de sítios de splicing

8
Busca por Sinal Splicing (1/8)
  • Identificação de sítios de splicing
  • Dado conjunto de seqüências de DNA de tamanho
    fixo
  • Faça gerar classificador para identificar se uma
    janela possui uma fronteira
    intron-exon, exon-intron, ou
    nenhuma delas

9
Busca por Sinal Splicing (2/8)
  • Eucariotos
  • Nomenclatura bordas
  • Exon/intron doadoras (GT)
  • Intron/exon receptoras (AG)
  • Importância necessário demarcar precisamente
  • segmentos de DNA traduzidos

10
Busca por Sinal Splicing (3/8)
  • Lapedes et al. (1989) ADs, RNs e kNN
  • Janelas 11, 21 e 41

Entrada Cadeia de nucleotídeos
Regiões Doadoras
Posição 8 ?
C
A
G
T
Posição 9 ?
Positivo
Posição 3 ?
Negativo
C
A
C
G
T
A
G
T
Negativo
Negativo
Positivo
Negativo
Positivo
Negativo
Negativo
11
Busca por Sinal Splicing (4/8)
Lapedes et al. (1989)
  • Instâncias alinhadas segundo AG/GT
  • Inclusive negativas
  • RNs melhor 91 precisão receptoras e 95
    doadoras
  • ADs regras interpretáveis biologicamente

12
Busca por Sinal Splicing (5/8)
  • Para RNs (e também SVMs) necessária conversão
    dos nucleotídeos para valores numéricos
  • Converter cada símbolo para valores entre 0 e 1
  • A 0, B 0.33, C 0.66 e T 1.0
  • Favorece algumas substituições de bases
  • Algumas bases podem ser interpretadas como mais
    próximas
  • Não é biologicamente comprovado
  • Não é claro
  • Codificação ortogonal
  • A 0001, C 0010, G 0100 e T 1000
  • Considera distâncias entre bases iguais
  • Abordagem empregada usualmente

13
Busca por Sinal Splicing (6/8)
  • Rampone (1998) abordagem híbrida envolvendo o
    uso de regras e de uma RN
  • Algoritmo BRAIN (Batch Relevance-based Artificial
    INtelligence)
  • Infere fórmulas Booleanas dos exemplos (regras
    disjuntivas)
  • Regras são refinadas por uma RN
  • Combinadas com um procedimento discriminante
    estatístico

14
Busca por Sinal Splicing (7/8)
Rampone (1998)
  • Comparou seus resultados aos do projeto StatLog
  • RN do tipo RBF (Radial Basis Function)
  • Classificador Bayesiano
  • RN do tipo MLP
  • Algoritmo C4.5, indutor de ADs
  • Algoritmo k-NN
  • Verificou de forma geral maior acurácia dos
    modelos baseados em RNs

15
Busca por Sinal Splicing (8/8)
  • Lorena et al. (2002) SVMs e ADs
  • Melhores resultados obtidos pelas SVMs (95
    confidência)
  • Pré-processamento visando eliminar ruídos
  • Levou a simplificações nos modelos induzidos
  • SVMs em alguns casos houve também melhora de
    desempenho
  • ADs diminuições no tamanho das árvores induzidas
    ? ganhos em termos de compreensibilidade

16
Busca por Sinal SITs (1/6)
  • Identificação de sítios de início de tradução
  • Dado conjunto de seqüências de DNA (ou mRNA)
    de tamanho fixo
  • Faça gerar classificador para identificar sítios
    de início de tradução (SITs) em
    uma janela

17
Busca por Sinal SITs (2/6)
  • Tradução não se inicia com primeira tripla de
    nucleotídeos do mRNA
  • Geralmente códon AUG (metionina)
  • Procariotos precedendo códon inicial ?
    seqüências ShineDalgarno
  • Stormo et al. (1982) RN Perceptron (SITs de E.
    coli)
  • Gerar MPP

18
Busca por Sinal SITs (3/6)
Stormo et al. (1982)
  • Janelas 51, 71, 101 (melhor)
  • Codificação canônica

. . .
. . .
... A T C G T G C T T A C
G C G C G T C C A ...
19
Busca por Sinal - SITs (4/6)
Stormo et al. (1982)
  • MPP obtida foi mais precisa que diversos métodos
    de consenso
  • Pesos mais significativos corresponderam àqueles
    conectados ao SIT e à região Shine-Dalgarno
  • Deficiência Perceptron ? padrões linearmente
    separáveis
  • Futschik et al. (1999) redes multicamadas

20
Busca por Sinal SITs (5/6)
  • Zien et al. (2000) SVMs no reconhecimento de
    SITs de vertebrados
  • Desempenho comparado ao de RNs e a um método
    Markoviano
  • Janelas de mRNA de 200 nucleotídeos
  • Codificação canônica (cinco bits)

21
Busca por Sinal SITs (6/6)
Zien et al. (2000)
  • Desempenho melhor das SVMs
  • Informações a priori
  • Privilegiar correlações locais entre nucleotídeos
  • Melhorou resultados
  • Reformulação da função Kernel considerando
    informações providas pela técnica estatística
  • Melhores resultados na aplicação

22
Busca por Sinal Promotores (1/8)
  • Identificação de promotores
  • Dado conjunto de seqüências de DNA de tamanho
    fixo
  • Faça gerar classificador para identificar
    promoto- res em uma janela

23
Busca por Sinal Promotores (2/8)
  • Transcrição se inicia com RNA polimerase se
    ligando ao promotor
  • Towell et al. (1990) KBANN ? RNAs regras
  • simbólicas em promotores de E. coli

24
Busca por Sinal Promotores (3/8)
Towell et al. (1990)
  • Regras proposicionais para inicializar topologia
    e pesos de uma RN
  • Identificavam TATAbox, TTGACA e regiões
    controversas
  • Regras falharam no reconhecimento de instâncias
    com promotores
  • Janela 57 nucleotídeos
  • Promotor alinhado sete nucleotídeos à direita da
    janela
  • Codificação canônica (quatro bits)

25
Busca por Sinal Promotores (4/8)
Towell et al. (1990)
  • Redução no tempo de treinamento das RNs
  • Melhora na generalização das redes
  • RNs aprenderam a descartar as regras que
    correspondiam a regiões controversas
  • Indicação que não correspondiam a características
    relevantes

26
Busca por Sinal Promotores (5/8)
Towell et al. (1990)
  • Resultados obtidos foram comparados
  • Rede MLP
  • AD induzida pelo algoritmo ID3
  • Algoritmo k-vizinhos mais próximos
  • Técnica referenciada na literatura biológica
  • RNs se sobressaíram em relação à técnica
    biológica
  • Eficácia de técnicas de AM
  • Algoritmos k-NN e ID3 foram inferiores ? pode ser
    conseqüência da dificuldade em lidar com muitos
    atributos

27
Busca por Sinal Promotores (6/8)
  • Reese e Eeckman (1995) combinação de RNs no
    reconhecimento de promotores vertebrados
  • Identificação de promotores eucariotos pode ser
    considerada mais custosa e complexa

28
Busca por Sinal Promotores (7/8)
Reese e Eeckman. (1995)
  • RNs individuais para a identificação de duas
    regiões
  • TATA-box
  • Cadeia denominada Iniciadora (IRN)
  • RNs foram treinadas com um procedimento de poda
    de conexões
  • Na combinação das RNs ? rede do tipo Time Delay
    Neural Network (TDNN)

29
Busca por Sinal Promotores (8/8)
Reese e Eeckman. (1995)
  • Janela de 51 nucleotídeos
  • Resultados das TDNNs foram comparados aos das RNs
    individuais
  • RNs se mostraram pouco acuradas individualmente
  • Combinação pela TDNNs gerou ganhos significativos
  • Acurácia
  • Redução da taxa de falsos positivos

30
Busca por Conteúdo (1/3)
  • Reconhece genes por padrões gerais que ocorrem em
    regiões codificadoras
  • Objetivo identificar regiões traduzidas em
    proteínas (janela fixa)
  • Procariotos distinguir genes das regiões
    não-codificadoras entre eles
  • Eucariotos também distinguir introns de exons

31
Busca por Conteúdo (2/3)
  • Questões
  • Que regiões são codificadoras
  • Qual fase de leitura codifica proteína ? Open
    Reading Frame (ORF)
  • Como agrupar nucleotídeos consecutivos em triplas

32
Busca por Conteúdo (3/3)
  • Propriedades que podem ser exploradas
  • Alguns aminoácidos são mais usados
  • Preferência de códon de um organismo
  • Alguns aminoácidos têm maior afinidade

33
Regiões codificadoras (1/8)
  • Identificação de regiões codificadoras
  • Dado conjunto de seqüências de DNA de tama-
    nho fixo
  • Faça gerar classificador para identificar se
    uma janela é codificadora ou não
  • Se for codificadora, identificar sua ORF

34
Regiões codificadoras (2/8)
  • Farber et al. (1992) Perceptron com ativação
    Sigmoidal para distinguir introns de exons
  • 64 entradas freqüência de cada codon
  • Janelas de 5 a 90 codons
  • Maiores levaram em geral a melhores predições
  • 4096 entradas freqüência de cada dicodon
  • Melhores resultados

35
Regiões codificadoras (3/8)
Farber et al. (1992)
  • Resultados comparados a um classificador
    Bayesiano baseado em preferências de códons
  • Maior precisão das RNs
  • Resultado atribuído ao fato do classificador
    Bayesiano assumir independência entre códons
    vizinhos

36
Regiões codificadoras (4/8)
Farber et al. (1992)
  • Representação por dicódons melhorou a
    generalização
  • Desempenho com o uso da representação de apenas
    um códon foi inferior mesmo adicionando à rede
    uma camada intermediária
  • Habilidade de um sistema de aprendizado é
    dependente da representação dos atributos
  • Craven e Shavlik (1993b) resultados e discussões
    semelhantes
  • Verificação das ORFs após identificação dos exons

37
Regiões codificadoras (5/8)
  • Uberbacher e Mural (1991) reconhecimento exons e
    introns
  • Módulo do servidor GRAIL
  • Atributos de entrada calculados por algoritmos
    que avaliam 7 diferentes características da
    seqüência
  • Freqüência que cada nucleotídeo ocupa cada
    posição
  • Preferências em tuplas de seis nucleotídeos
  • RN ? combinacão das informações (pesos)
  • Janelas de 99 nucleotídeos
  • 19 genes humanos 90 de precisão

38
Regiões codificadoras (6/8)
  • Craven e Shavlik (1993a) previsão de ORFs em
    bactérias E. coli
  • Grande parte de seu genoma é codificante
  • Resultados comparados a métodos Bayesianos
    baseados em preferências de códons
  • RN treinada de forma a predizer a posição do
    códon que o nucleotídeo no centro da seqüência
    ocupa
  • Seis saídas
  • Posições 1, 2 e 3 na fita submetida
  • Posições 4, 5 e 6 para a fita complementar

39
Regiões codificadoras (7/8)
Craven e Shavlik. (1993a)
  • Diferentes formas de codificação para as entradas
  • Nucleotídeos na forma canônica
  • Contagem de freqüência de códons na janela
  • Medidas similares às de Uberbacher e Mural
    (1991), adaptadas para organismos procariotos
  • Combinação das probabilidades providas pelo
    método Bayesiano com as medidas adaptadas
  • Janelas 61 nucleotídeos

40
Regiões codificadoras (8/8)
Craven e Shavlik. (1993a)
  • Resultados porcentagem de janelas para as quais
    gerou-se uma ORF correta
  • Maior poder preditivo das abordagens envolvendo
    manipulações nos atributos
  • Confirma que a representação das entradas da RN
    tem papel crucial no desempenho

41
Combinação de Métodos (1/9)
  • Sistemas de identificação de genes não se baseiam
    em buscas de sinais ou de conteúdo exclusivamente
  • Abordagens mais promissoras combinação das duas
    estratégias de busca
  • GRAIL II
  • GeneID
  • GeneParser2

42
Combinação de Métodos (2/9)
  • Alguns sistemas também utilizam buscas por
    similiridade para confirmar suas previsões
  • GeneID
  • GeneParser3
  • Estruturas gênicas identificadas são
  • Traduzidas em cadeias de aminoácidos
  • Comparadas com seqüências em bases proteicas
  • Pontuadas de acordo com sua similaridade

43
Combinação de Métodos (3/9)
  • Técnicas de AM são empregadas em uma ou mais
    etapas da predição gênica
  • Predição da estrutura gênica é complexa e envolve
    a combinação de vários passos e técnicas
  • Exemplo sistema GRAIL II

44
Combinação de Métodos (4/9)
  • GRAIL II
  • Passo 1 Geração de exons candidatos
  • Identificação de sítios doadores e receptores
  • RN atribui pontuação indicando se a junção
    identificada é um sítio verdadeiro
  • Pool de exons candidatos é gerado
  • Restrições possuir fase de leitura e ser
    intermediado por um par de junções receptoras e
    doadoras com pontuação acima de um limiar

45
Combinação de Métodos (5/9)
  • GRAIL II
  • Passo 2 Eliminação de candidatos improváveis
  • Série de medidas e regras heurísticas são
    aplicadas aos exons candidatos
  • Aplicação leva à eliminação de grande parte dos
    exons candidatos (aproximadamente 90)

46
Combinação de Métodos (6/9)
  • GRAIL II
  • Passo 3 Avaliação dos exons
  • Exons remanescentes são avaliados por uma RN

6-mer in-frame (Isochore)
6-mer in-frame (Candidato)
Composição GC (Isochore)
Pontuação Exon
Composição GC do Exon
. . .
Doador
Receptor
47
Combinação de Métodos (7/9)
  • GRAIL II
  • Passo 4 Geração do modelo do gene
  • Algoritmo de programação dinâmica é aplicado na
    montagem do gene
  • Baseado em suas pontuações
  • Também são checadas se algumas restrições são
    satisfeitas
  • Outros sistemas diferem nas técnicas e passos

48
Combinação de Métodos (8/9)
  • Burset e Guigó (1996) compararam diversos
    sistemas para predição da estrutura de genes
    eucariotos
  • Deficiências comuns
  • Não há metodologia padrão na obtenção das
    acurácias
  • Acurácias se mostraram menores que as reportadas
  • Acurácia dos programas está ligada aos conjuntos
    de treinamento empregados em sua geração
  • Acurácia dos sistemas foi afetada presença de
    ruídos nos dados

49
Combinação de Métodos (9/9)
  • Burset e Guigó (1996) também apontaram que o
    emprego de buscas por similaridade mostra-se uma
    estratégia promissora
  • Combinação da saída de vários programas também
    pode trazer benefícios
  • Todos programas predizem um mesmo exon ? (quase
    certamente) pode ser considerado correto
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