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Muta

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Title: Slide 1 Author: M rcio Last modified by: HENRIQUE Created Date: 1/23/2004 12:33:48 PM Document presentation format: Apresenta o na tela Other titles – PowerPoint PPT presentation

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Title: Muta


1
Mutação e Reparaçãodo DNA
Aspectos Conceituais e Rotas Metabólicas
Mutação e Reparaçãodo DNA
Aspectos Conceituais e Rotas Metabólicas
Prof. Henrique Santana Costa, M.Sc.
Prof. Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva, M.Sc.
2
Mutação
  • Mutações ? modificação súbita e hereditária no
    conjunto gênico de um organismo não explicável
    pela recombinação da variabilidade genética
    pré-existente.
  • Mutante ? organismo possuidor de uma forma
    alterada como resultado da presença de uma
    mutação.
  • Tipos
  • aneuploidias ? mudanças no número cromossômico.
  • aberrações cromossômicas ? mudanças grosseiras
    na estrutura dos cromossomos.
  • mudanças dos genes individuais.
  • Atualmente, o termo mutação tem sido utilizado
    quando da presença de alterações detectadas em
    nível de genes individuais.

3
Mutação
4
Mutação
  • Geralmente, organismos portadores de uma
    mutação num determinado gene apresentam problemas
    em sua sobrevivência (sendo, assim, eliminados
    por seleção natural).
  • Contudo, nem toda mutação resulta numa
    conseqüências deletéria para seu portador.
  • mutação ? fonte básica de toda variabilidade
    genética (matéria-prima para a evolução)
  • Sem a mutação, todos genes existiriam apenas em
    uma forma.
  • mutações espontâneas ? resultam de funções
    celulares normais ou interações aleatórias com o
    ambiente.
  • ? podem ser aumentadas pelo tratamento com
    determinados compostos (agentes mutagênicos
    mutações induzidas)
  • ? atuam diretamente no DNA.

5
Mutação
Síntese de Proteína
Mutação pode alterar a síntese protéica
6
Mutações
Classificação Geral
  • Mutação Cromossômica Número ou Estrutura
  • Mutações Gênicas Genes individuais

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Mutação Bom ou Ruim?
A mutação é a fonte básica de toda variabilidade
genética, fornecendo a matéria-prima para a
evolução
8
Processo Evolutivo
Mutação como fonte de variabilidade
  1. Recombinação Rearranjos ? Novas combinações
  2. Seleção Natural ? Preserva as combinações mais
    adaptadas
  3. Ausência de Mutação ? Genes com apenas uma forma

1
2
3
9
Classificação das Mutações
Quanto à Natureza
  1. Mutação espontânea
  2. Mutação induzida

Mutagênese x Clastogênese x Teratogênese x
Carcinogênese
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Mutações Cromossômicas
Euploidia
Conjunto de cromossomo de uma espécie
1. Monoploidia n cromossomos 2. Diploidia 2n
cromossomos 3. Triploidia 3n cromossomos 4.
Poliploidia mais de dois conjuntos
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Mutação
  • Mutação de ponto ? modificação num único par de
    base (substituição, adição ou deleção)
  • mau funcionamento do sistema replicativo
  • mau funcionamento do sistema de reparo
  • interferência química direta sobre uma das bases
    do DNA
  • Mutação letal condicional ? letal num
    determinado ambiente (condições restritivas)
  • Classes
  • Mutantes auxotróficos ? incapazes de sintetizar
    um metabólito essencial (aminoácido, purina,
    pirimidina, etc.)
  • ? crescem e se reproduzem quando o metabólito é
    fornecido pelo meio (condição permissiva)
  • ? não crescem quando o metabólito está ausente
    (condição restritiva)

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Mutação
  • mutantes sensíveis à temperatura ? crescerão numa
    determinada temperatura
  • ? aumento da labilidade ao calor ou ao frio do
    produto gênico mutado.
  • mutantes sensíveis ao supressor ? viáveis quando
    um segundo fator genético (supressor) está
    presente - mas inviáveis na ausência deste.
  • Mutações transmitidas à descendência ? células
    germinativas
  • Mutações perpetuadas em células que descenderam
    da célula original na qual a mutação ocorreu
    (podendo não afetar o organismo inteiro) ?
    células somáticas

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Rearranjos Cromossômicos
1. Inversões Paracêntricas ou Pericêntricas
14
Rearranjos Cromossômicos
2. Deleção Terminal ou Intersticial
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Rearranjos Cromossômicos
3. Translocação Recíproca ou Robertisoniana
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Rearranjos Cromossômicos
4. Duplicação x Replicação
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Mutantes em nível molecular
  • modificações tautoméricas ? flutuações químicas
    decorrentes de mudanças nas posições dos átomos
    (purinas, pirimidinas, grupamento amino, anel
    nitrogenado, etc.)
  • ? alteram o pareamento de bases normal.
  • Envolvem a substituição de um par de bases por
    outro ? tipo mais comum de mutação
  • Transição ? substituição de uma purina por
    outra purina, ou de uma pirimidina por outra
    pirimidina.
  • Transversão ? substituição de uma purina por
    uma pirimidina ou vice-versa.
  • mutações que modificam a estrutura da leitura ?
    envolve a adição ou deleção de um ou alguns pares
    de bases.
  • ? alteram a estrutura de leitura de todas as
    trincas de pares de bases no gene depois da
    mutação.

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Mutação Molecular
Modificações Tautoméricas
19
Mutação em Nível Molecular
Transversão
Transição
20
Taxas de Mutações
  • procariotos ? 10-5 a 10-6 evento/locus/geração
    (mutação espontânea)
  • eucariotos ? estimativa semelhante à encontrada
    nos procariotos.
  • mutações silenciosas ? sem efeito aparente
  • Hotspots ? sítios de pares de bases mais
    susceptíveis à mutação.
  • Envolvem a troca de bases do DNA mas não causam a
    troca do aminoácido presente na proteína
    correspondente.
  • Levam à troca do aminoácido, mas a substituição
    não afeta a atividade da proteína (mutações
    neutras).

21
Mutação em Nível Molecular
22
Mutação em Nível Molecular
Alteração do Quadro de Leitura (Frameshift)
23
Mutação em Nível Molecular
Deleção
24
Mutação em Nível Molecular
Inserção
25
Mutação em Nível Molecular
Sentido Trocado (Missense)
26
Mutação em Nível Molecular
Sem Sentido (Nonsense)
27
Mutação em Nível Molecular
Expansão de Repetição
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Radiação
  • ? porção do espectro eletromagnético que contém
    comprimentos de onda menores e de maior energia
    que a luz visível (0,1µm).
  • Tipos
  • ionizante ? raios X, raios gama e raios cósmicos
    (úteis no diagnóstico médico pelo fato de poderem
    penetrar nos tecidos vivos).
  • não-ionizante ? luz ultravioleta.
  • No processo de penetração, a radiação ionizante
    colide com átomos da matéria causando a liberação
    de elétrons (formando radicais livres
    positivamente carregados íons).
  • Quimicamente mais reativos quando comparados à
    átomos em seu estado estável normal.
  • a reatividade aumentada dos átomos presentes
    nas moléculas de DNA é a base dos efeitos
    mutagênicos da luz ultravioleta e da radiação
    ionizante.

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Mutação por Radiação
  • Radiação ionizante ? não envolve uma extensão de
    tempo.
  • a mesma dosagem de irradiação pode ser obtida
    por um longo período de tempo, ou uma alta
    intensidade num curto período.
  • mutações de ponto ? diretamente proporcionais à
    dose de irradiação.
  • Teoria da cinética de colisão única ? toda
    ionização tem uma probabilidade de induzir uma
    mutação.

30
Mutação por Radiação
31
Acidentes Radioativos
32
Aberrações Estruturais
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Mutação por Radiação
  • Radiação não-ionizante (luz ultravioleta) ? não
    possui energia suficiente para induzir
    ionizações.
  • são absorvidos por purinas e pirimidinas
    (tornando-se mais reativas).
  • ? multicelulares ? atingem apenas camadas de
    células superficiais.
  • ? unicelulares ? potente agente mutagênico
  • Formação de hidratos de pirimidina e dímeros de
    pirimidinas.
  • a relação entre a taxa de mutação e a dose de
    UV é muito variável, dependendo do tipo de
    mutação do organismo e das condições empregadas.

34
Mutação por Radiação
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Mecanismos de reparo do DNA
  • Um mutante sobrevive quando sua troca genética
    não é prejudicial ou, mais raramente, é benéfica.
  • A maioria das mutações, contudo, são
    desvantajosas impedindo a sobrevida celular.
  • mecanismos de reparo ? revertem os efeitos de
    processos mutagênicos artificiais ou naturais sob
    o DNA.
  • ? muitos dos danos sofridos pelo DNA podem ser
    reparados porque a informação genética é
    preservada em ambas as fitas da dupla-hélice.
  • ? a informação perdida em uma fita pode ser
    recuperada através da fita complementar

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APLICAÇÕES PRÁTICAS DAS MUTAÇÕES
  • Apesar da maioria das mutações tornarem o
    organismo menos adaptado e serem, portanto,
    desvantajosas, há a possibilidade das mesmas
    desenvolverem novas características desejáveis.
  • Mutantes induzidos de cevada, trigo, aveia,
    soja, tomate podem melhorar as linhagens
    cultivadas.
  • resistência à ferrugem, maior produção, maior
    quantidade de proteína, sementes sem casca, ente
    outro.
  • ? elucidam as vias pelas quais os processos
    biológicos ocorrem (isolamento e estudo das
    mutações nos genes que codificam enzimas
    envolvidas nas mais diversas atividades
    metabólicas)
  • ? dissecção de processos biológicos

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Reparação do DNA
Tipos de Reparação do DNA
  1. Reparação por fotorreatividade enzimática
  2. Reparação de bases alteradas
  3. Reparação por excisão de base
  4. Reparação por excisão de nucleotídeos
  5. Reparação de bases malpareadas
  6. Sistema de reparação por resgate

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Reparação do DNA
  • Reparação por Fotorreatividade Enzimática
  • dímeros de pirimidina ? impedem a replicação e
    a expressão gênica
  • Fotoliase ? catalisa uma 2ª reação fotoquímica,
    na presença de luz visível, desfazendo a mutação
    e refazendo as bases pirimídicas individuais.
  • ETAPAS
  • 1ª ? reconhecimento da enzima ao dímero na
    ausência de luz.
  • 2ª ? após a absorção de luz, energia é fornecida
    para a conversão do dímero em monômeros de
    pirimidina.
  • 3ª ? dissociação da enzima do DNA.

39
Reparação do DNA
Reparação por Fotorreatividade Enzimática
  • Fotorreativação
  1. Fotoliase reconhece e se liga ao dímero
  2. Absorção de luz ? Conversão em monômeros

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Reparação do DNA
Reparação de Bases Alquiladas
  • Ação de enzimas específicas O6-Metilguanina-metil
    transferase

CH3-Cys-Enzima
  • Não há meios de recuperar a enzima metilada
    (necessidade de novas enzimas para cada
    grupamento metil removido).

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Reparação do DNA
  • Reparo por excisão
  • A remoção de uma base defeituosa (ou não
    habitual) pode ocorrer a partir da
  • clivagem da ligação base-açúcar (excisão de
    base)
  • incisão endonucleolítica nos dois lados da lesão
  • liberação de nucleotídeos
  • preenchimento da região pela ação da
    DNA-polimerase I e posterior ligação

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Reparação do DNA
  • Reparação por excisão de base
  • A citosina do DNA é desaminada espontaneamente
    sendo, portanto, percebida pela uracil.
  • evento mutagênico potencial
  • ? formação de filamento apresentando pares de
    bases errôneos (AU no lugar de GC)
  • Etapas de reparo
  • Hidrólise da ligação glicosídica entre uracil e
    as moléculas de desoxirribose pela enzima
    uracil-DNA-glicosilase
  • Liberação da base nitrogenada errônea (formação
    do sítio AP)
  • Excisão da cadeia em regiões adjacentes à base
    perdida pela enzima AP endonuclease

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Reparação do DNA
  • Reparação por excisão de base
  • Etapas de reparo
  • Hidrólise da ligação glicosídica entre uracil e
    as moléculas de desoxirribose pela enzima
    uracil-DNA-glicosilase
  • Liberação da base nitrogenada errônea (formação
    do sítio AP)
  • Excisão da cadeia em regiões adjacentes à base
    perdida pela enzima AP endonuclease
  • Inserção de citosina no local mutado pela enzima
    DNA-polimerase I
  • Ligação da fita corrigida pela enzima DNA-ligase

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Reparação do DNA
45
Reparação do DNA
Reparação por Excisão de Base
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Reparação do DNA
  • Reparo por excisão de nucleotídeos
  • Um dos mais importantes e gerais mecanismos de
    reparo (REN)
  • ETAPAS
  • Reconhecimento da lesão
  • Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão
    e a alguma distância desta
  • Excisão do segmento (oligonucleotídeo) contendo a
    lesão
  • Síntese de um novo segmento de DNA utilizando a
    fita não-danificada como molde
  • Ligação

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Reparação do DNA
Reparação por Excisão de Nucleotídeo (REN)
48
Reparação do DNA
REN Sistema Uvr (E. coli)
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Enzimas de correção de erro
  • Algumas bases incorretamente pareadas escapam da
    correção realizada pela DNA-polimerase
  • Remoção de bases mal pareadas ? Qual das fitas
    contém o erro? Qual das bases é a errada?
  • Um dos mais importantes e gerais mecanismos de
    reparo (REN) ? enzima de correção de erro
  • ETAPAS
  • Reconhecimento da lesão
  • Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão
    e a alguma distância desta
  • Excisão do segmento (oligonucleotídeo) contendo a
    lesão
  • Síntese de um novo segmento de DNA utilizando a
    fita não-danificada como molde

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Reparação do DNA
Sinalização por metilação de sítios específicos
51
Reparação do DNA
  1. Enzima de correção de erro liga-se à seqüência
    GATC não modificada e ao par de bases mal
    pareadas da mesma fita de DNA.
  2. Enzima de correção de erro remove o segmento de
    DNA que inclui o erro da fita que contém a
    seqüência GATC não metilada.
  3. DNA-polimerase preenche a fenda, substituindo a
    base mal pareada pela correta.

Modificações na adenina da seqüência GATC por
metilases farão com que a enzima de correção não
mais atue (não ocorrendo a excisão).
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Reparo sujeito ao erro
  • Existem ocasiões em que o dano no DNA é tão
    extremo que não há maneira de os mecanismos
    celulares de reparo corrigirem de forma precisa o
    erro
  • ? perda completa de um par de bases
  • Qual base deve ser inserida no local lesado?
  • Sistema de Reparo Sujeito ao Erro
  • ? qualquer uma das bases é inserida no local
    lesado a fim de garantir a continuidade do
    processo replicativo
  • possível indutor mutagênico (3/4 75)

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Reparação do DNA
Reparação de Bases Malpareadas
  • N6-Metiladenina (GATC)

Padrão de metilação
Divisão Celular
Metilação
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Reparação do DNA
Reparação de Bases Malpareadas Sistema Mut
  1. MutS ? pb malpareado
  2. Reconhece sítio do erro
  3. MutL se liga a MutS
  4. Deslizamento até GATC (ATP)
  5. MutH ? Reconhece GATC
  6. Cliva GATC até o malpareamento
  7. Remoção da fita clivada (SSB)
  8. Síntese e ligação da nova fita

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Reparação do DNA
Sistema de Reparação por Resgate
  1. Dano impede a replicação
  2. Cópias com lacuna no sítio lesado
  3. Resgata-se a seqüência da fita normal
  4. A lacuna da fita lesada é preenchida
  5. A lacuna da fita normal é repolimerizada

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Conclusão
  • Mutação Alteração do código genético
  • Efeito benéfico x Efeito maléfico
  • Mutações cromossômicas numéricas/estruturais
  • Mutações gênicas (Nível molecular)
  • Mecanismos de reparação de erros
  • Sistemas enzimáticos complexos que removem vários
    tipos de erros
  • Manutenção da integridade do DNA
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