Panorama da industria farmac - PowerPoint PPT Presentation

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Panorama da industria farmac

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Title: Panorama da industria farmac


1
Panorama da industria farmacêutica no Brasil e o
papel da produção púbica de medicamentos
  • Profª Dra. Egléubia Andrade de Oliveira
  • NAF/ENSP/Fiocruz

2
Panorama geral do mercado farmacêutico mundial
  • Faturamento de U 384 bilhões entre out/2005 a
    out/2006 nos 13 maiores mercados
  • Brasil U 8,71 bilhões no mesmo período
  • 9ª posição no mercado
  • Principais pilares de competitividade do setor
    Busca intensa por inovações e mercado segmentado
  • Prioriza produtos de maior valor agregado e a
    criação de nichos de mercado

3
Panorama geral do mercado farmacêutico no Brasil
  • A posição ocupada pelo Brasil no mercado tem se
    mantido em torno desses dois pilares
  • O aumento dos preços e o lançamento de novos
    produtos com maior valor agregado
  • Impacto na acessibilidade da população aos
    medicamentos
  • No Brasil 86,4 da população depende do SUS
    para obtenção deste insumo
  • Gomes, et al, 2008 IMS Health, 2006 Ninomya,
    2006)

4
Panorama geral do mercado farmacêutico no
Brasil(Bermudez, 2000 Oliveira,
2007Hasenclever, 2002)
Renda familiar população brasileira
71 R 1.140,00
15,4 R 1.140,00 a 2.220,00
13,6 Superior a R 2.220,00
5
Qual o papel da produção estatal na promoção
do acesso aos medicamentos para o SUS ? Como
está organizado o parque público de produção de
medicamentos?
6
Laboratórios Oficiaisprincipais características
  • Os laboratórios oficiais integram o componente
    público do complexo industrial da saúde no país
  • 19 empresas e instituições
  • 9 - de governos estaduais
  • 4 - de universidades federais (1 em fase de
    instalação)
  • 2 - de universidades estaduais
  • 3 - das Forças Armadas
  • 1 - do Ministério da Saúde
  • Classificação quanto ao porte de produção
  • 7 - Grande porte
  • 4 - Médio porte
  • 8 - Pequeno porte

Associação dos Laboratórios Farmacêuticos
Oficiais do Brasil ALFOB (2007 - 2008)
7
Laboratórios Oficiais do Brasil natureza
jurídica
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos
Oficiais do Brasil ALFOB (2007 - 2008)
8
Identificação e localização dos Laboratórios
Farmacêuticos Oficiais
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos
Oficiais do Brasil ALFOB (2007, 2008)
9
Capacidade Produtiva (Gomes et al, 2008
Oliveira, 2007)
  • Capacidade instalada de produção em torno de 12,7
    bilhões de unidades farmacêuticas/ano
  • 147 fármacos em 249 formas de apresentações, em
    especial para
  • tuberculose
  • hanseníase
  • malária
  • AIDS
  • hipertensão e diabetes
  • assistência farmacêutica básica
  • Empregam cerca de cinco mil pessoas

10
Papel dos laboratórios oficiais
  • Referência para análise de custos da produção de
    medicamentos
  • Garantia de suporte em casos de comoção ou graves
    necessidades da saúde pública
  • Implementação do desenvolvimento tecnológico
    farmacêutico, via criação, apropriação ou
    transferência tecnológica
  • Desenvolvimento de talentos humanos
  • Indução de mercados e desenvolvimento tecnológico
    via políticas públicas

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Papel estratégico dos laboratórios oficiais - LFO
na assistência farmacêutica
  • Produção dos medicamentos essenciais constantes
    da RENAME
  • Desenvolvimento tecnológico de processos e de
    produtos
  • Desenvolvimento dos medicamentos estratégicos e
    de alto custo
  • Abastecimento da rede pública do SUS - Programa
    nacional DST/AIDS 45-50 do quantitativo de
    medicamentos para o programa na capacidade de
    negociação governamental
  • Regulação de preços a compra de tecnologia
    para produção de insulina por Farmanguinhos
    Ucrânia- o frasco custava R 18,00 atualmente
    ainda em fase de transferência da tecnologia
    custa R 3,20

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A missão dos laboratórios oficiais
  • Historicamente foram criados com a missão de
    suprir medicamentos essenciais a baixo custo para
    os programas e políticas de saúde
  • Em que medida esses laboratórios poderiam exercer
    um papel adicional de promover a inovação e
    apoiar a regulamentação da indústria?
  • Qual o papel que poderiam desempenhar nas
    atividades de PD da industria farmacêutica?
  • Como a rede pública pode redefinir a sua missão e
    atuar na produção de medicamentos para os
    programas de saúde pública e na geração de
    conhecimento e tecnologias

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Gastos governamentais
14
Evolução dos gastos por tipo de laboratório
15
Gastos com medicamentos pelo MS - SUS
  • Os gastos de aquisição de medicamentos nos
    laboratórios públicos e privados nacionais se
    alteram muito pouco ao longo do período
  • Em contraponto cresce exponencialmente as
    aquisições realizadas nos laboratórios privados
    estrangeiros
  • Incorporação de medicamentos com alto valor
    agregado no elenco de medicamentos adquiridos
    pelo MS,alguns sob proteção patentária,
    fornecidos quase exclusivamente por laboratórios
    farmacêuticos transnacionais
  • Medicamentos fornecidos para hanseníase e
    tuberculose, de baixo interesse comercial são
    fornecidos quase que exclusivamente por
    laboratórios oficiais

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Mercado de medicamentos do setor oficial - SUS
  • Poder de compra governamental
  • Aproximadamente R 6,4 bilhões
  • cerca de 27 do faturamento de todo o mercado no
    Brasil
  • 57 dos laboratórios filiados à Alfob apontaram
    como cliente principal o Ministério da Saúde
  • 29 as Secretarias Estaduais de Saúde
  • 14 Secretarias Municipais de Saúde
  • Descentralização da Assistência Farmacêutica
    Término de programas como o Hiperdia, PSF, PAFB

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Iniciativas governamentais recentes
  • O Ministério da saúde investiu entre 2000 e 2005
    cerca de 300 milhões na expansão da capacidade
    produtiva da rede oficial (Hasenclever et al,
    2008)
  • Retomada da política industrial em 2004 O setor
    farmacêutico é considerado estratégico
    -Diretrizes de apoio à atividades de PD,
    genéricos e á produção doméstica (pública e
    privada)
  • Criação da secretaria de Ciência, Tecnologia e
    Insumos Estratégicos do MS formular políticas
    de assistencia farmacêutica
  • Portaria GM/MS n. 2.438/2005 , criando a Rede
    Brasileira de Produção Pública de Medicamentos -
    reorganização do sistema oficial de produção e
    sua racionalização
  • Ações coordenadas que visem o suprimento de
    matérias-primas e insumos

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Desafios para a produção pública de medicamentos
  • Incorporação das Boas Práticas de fabricação
    (BPF) e do controle nos processos produtivos
    conforme as Resoluções da Agência Nacional de
    Vigilância Sanitária
  • O cumprimento dessas BPF pelos produtores
    públicos e privados pressupõe
  • Reformas nas áreas físicas
  • Aquisição de equipamentos
  • Capacitação de RH
  • Qualificação e validação dos processos de limpeza
    de equipamentos, de metodologias e processos
    analíticos...

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Desafios para a produção pública de medicamentos
  • Avaliação da qualidade de todos os lotes de
    matérias-primas
  • Registro e manutenção do registro já existente
    tanto para genéricos quanto para similares
    dificuldades devido a baixa qualidade dos insumos
    em circulação no país
  • Aquisição de qualquer bem ou serviço regida pela
    Lei n. 8.666/93 que impõe uma série de restrições
    Ex manter o mesmo fornecedor de uma matéria prima
    que se mostrou adequada
  • A maioria dos insumos reprovados são adquiridos
    de distribuidores nacionais representantes de
    grandes distribuidores europeus que adquirem
    matéria-prima de vários países e se agrupam num
    único lote

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Desafios para a produção pública de medicamentos
  • Dotar os laboratórios de maior flexibilidade e
    autonomia - revisão do arcabouço legal e da
    natureza jurídica dessas instituições
  • Introdução de mecanismos de controle social
    -acompanhamento de metas estabelecidas com
    instâncias governamentais
  • Mecanismos de financiamento para modernização dos
    laboratórios precisam ser perenes dotando-os de
    condições produtivas,de PD e de absorção e/ou
    transferência tecnológica
  • É necessário que a rede delaboratórios oficiais
    esteja em consonância com os avanços tecnológicos
    do setor, com as normas técnicas de segurança e
    qualidade

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Principais oportunidades(Hasenclever et al, 2008)
  • Falta de interesse do setor privado em
    determinadas doenças
  • Investimentos recentes do governo em ampliação da
    capacidade instalada
  • Experiência de interação com Universidades e
    institutos de pesquisa
  • Redefinição de portfólios - Produzir medicamentos
    de alto valor agregado para o MS estratégia de
    sustentabilidade

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O caso lafepe
  • 1999 Lista de empresas a serem desestatizadas
  • 2000-2003 recuperação do parque fabril
    certificação pela ANVISA
  • Posição atual 2º maior produtor do setor público
  • parceria com o MS para produção de antipsicóticos
    Quetiapina alto custo
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