Title: Infra-Estrutura de Chaves P
1Infra-Estrutura de Chaves Públicas
- PKI
- Public Key Infrastructure
2Criptografia de Chave Pública
- A criptografia de chave simétrica (duas pessoas)
pode manter seguros seus segredos, mas se
precisarmos compartilhar informações secretas com
duas ou mais pessoas, devemos também compartilhar
as chaves.
3Compartilhar Chaves
- O compartilhamento de chaves implica no problema
da distribuição de chaves. - O que é Distribuição de Chaves ?
4Distribuição de Chaves
- O problema da distribuição de chaves Como duas
ou mais pessoas podem, de maneira segura, enviar
as chaves por meio de linhas inseguras. - Como as pessoas podem de maneira segura enviar
informações sigilosas por meio de linhas
inseguras ?
5Criptografia de Chave Pública
- Antes de utilizar, deve-se lidar com os problemas
tais como- distribuição de chaves. - - gerenciamento de chaves.
6Gerenciamento de Chaves
- O que é gerenciamento de chaves ?
- É o processo de gerar, proteger, armazenar, e
manter histórico para utilização de chaves.
7Gerenciamento de Chaves
- Gerar pares de chaves
- Proteger chaves privadas
- Controlar múltiplos pares de chaves
- Atualizar pares de chaves
- Manter um histórico de pares de chaves.
8Criptografia de Chave Pública
- Oferece criptografia e também uma maneira de
identificar e autenticar (através de assinatura)
pessoas ou dispositivos. -
-
9Criptografia de Chave Pública
- Principal questão Não somente
confidencialidade. Mas a principal questão é a
integridade (uma chave é suscetível à manipulação
durante o trânsito) e a posse de uma chave
pública.
10Criptografia de Chave Pública
- Como obter uma chave pública e numa comunicação
certificar-se de que essa chave tenha sido
recebida da parte intencionada ? - Resposta certificados de chave
pública
11Introdução aos Certificados
- Com Criptografia de Chave Pública e Assinatura
Digital pessoas podem utilizar a chave pública
de uma outra pessoa - .
12Criptografia de Chave Pública e Assinatura
Digital
- Para enviar uma mensagem segura a uma pessoa,
tomamos a chave pública dessa pessoa e criamos um
envelope digital. -
13Criptografia de Chave Pública e Assinatura
Digital
- Para verificar a mensagem de uma pessoa,
adquire-se a chave pública dessa pessoa e
verifica-se a assinatura digital.
14Assinatura com Chave Pública
rede
Computador A
Computador B
Chave PrivadaDA
Chave PúblicaEB
Chave PrivadaDB
Chave PúblicaEB
P
P
DA(P)
DA(P)
EB(DA(P))
Assume-se que os algoritmos de criptografia e
decriptografia têm a propriedade que EB( DA(P)
) P e DA( EB(P) ) P, onde DA(P) é a
assinatura do texto plano P com a chave privada
DA e EB(P) é a verificação da assinatura com a
chave pública EB . O algoritmo RSA tem esta
propriedade.
15De quem é a chave pública ?
- Mas, como uma pessoa qualquer pode saber se uma
chave pública pertence a pessoa em questão (parte
intencionada) ? - Veja dois exemplos.
16Exemplo de Invasão 1
- João tem a chave pública de Tati. A chave
funciona. Ele é capaz de criar um envelope
digital e se comunicar com Tati que é possuidora
da chave privada relacionada à chave pública em
poder de João.
17Exemplo de Invasão 1
- Mas se Camila, de alguma maneira, invade o
computador de João e substitui a chave pública de
Tati pela chave pública dela,
18Exemplo de Invasão 1
- quando João enviar o envelope digital, Camila
será capaz de interceptá-lo e lê-lo. Tati não
será capaz de abri-lo porque ela não tem a chave
privada parceira da chave pública utilizada.
19Exemplo de Invasão 2
- Na empresa onde João e Daniel trabalham tem um
diretório centralizado que armazena as chaves
públicas de todas as pessoas. - Quando Daniel quiser verificar a assinatura de
João, ele vai ao diretório e localiza a chave
pública de João.
20Exemplo de Invasão 2
- Mas se Camila tiver invadido esse diretório e
substituído a chave pública de João pela chave
pública dela, - ela (Camila) poderá enviar uma mensagem
fraudulenta ao Daniel com uma assinatura digital
válida.
21Exemplo de Invasão 2
- Daniel pensará que a mensagem veio de João,
porque verificará a assinatura contra o que ele
pensa ser, a chave pública de João.
22Certificado Digital
- A maneira mais comum de saber se uma chave
pública pertence ou não a uma entidade de destino
(uma pessoa ou empresa) é por meio de um
certificado digital. - Um certificado digital associa um nome a uma
chave pública.
23Estrutura Básica de um Certificado
Nome
Mensagem
Chave Pública
Certificado
Assinatura CA
24Percepção à Fraude
- Um certificado é produzido de tal maneira que o
torna perceptível se um impostor pegou um
certificado existente e substituiu a chave
pública ou o nome. - Qualquer pessoa ao examinar esse certificado
saberá se está errado.
25Fraude
- Talvez o nome ou a chave pública esteja errado
- Portanto, não se pode confiar nesse certificado,
ou seja, o par (nome,chave).
26Como tudo funciona
- Tati gera um par de chaves
- (chave-privada, chave-pública).
- Protege a chave privada.
- Entra em contato com uma Autoridade de
Certificação (CA), solicitando um certificado.
27Como tudo funciona
- CA verifica se Tati é a pessoa que diz ser,
através de seus documentos pessoais. - Tati usa sua chave privada para assinar a
solicitação do certificado.
28Como tudo funciona
- CA sabe, então, que Tati tem acesso à chave
privada parceira da chave pública apresentada,
assim como sabe que a chave pública não foi
substituída.
29Como tudo funciona
- CA combina o nome Tati com a chave pública em uma
mensagem e assina essa mensagem com sua chave
privada (de CA). - Tati, agora, tem um certificado e o
distribui.Por exemplo, para João.
30 - Portanto, quando João coletar a chave pública de
Tati, o que ele estará coletando será o
certificado dela. - Supondo que Camila tente substituir a chave
pública de Tati, pela sua própria chave (troca da
chave pública dentro do certificado).
31Como tudo funciona
- Ela pode localizar o arquivo da chave pública de
Tati no laptop de João e substitui as chaves.
32Como tudo funciona
- Mas, João, antes de usar o certificado, utiliza
a chave pública de CA para verificar se o
certificado é válido.
33Como tudo funciona
- Pelo fato da mensagem no certificado ter sido
alterada (houve troca da chave pública dentro do
certificado), a assinatura não é verificada.
34Como tudo funciona
- Portanto, João não criará um envelope digital
usando essa chave pública e Camila não será capaz
de ler qualquer comunicação privada.
35Como tudo funciona
- Esse cenário assume que João tem a chave pública
de CA e tem a certeza de que ninguém a substituiu
com a chave de um impostor.
36Como tudo funciona
- Pelo fato dele, João, poder extrair a chave do
certificado fornecido pela CA, ele sabe que tem a
verdadeira chave pública de CA.
37Infra-estrutura de Chave Pública
- Usuários Finais
- Partes Verificadoras aquelas que verificam a
autenticidade de certificados de usuários
finais.
38Infra-estrutura de Chave Pública
- Para que usuários finais e partes verificadoras
utilizem essa tecnologia, chaves públicas devem
ser fornecidas uns aos outros. - Problema uma chave é suscetível de ataque
durante o trânsito.
39Infra-estrutura de Chave Pública
- Ataque Se uma terceira parte desconhecida
puder substituir uma chave qualquer por uma chave
pública válida, o invasor poderá forjar
assinaturas digitais e permitir que mensagens
criptografadas sejam expostas a partes mal
intencionadas.
40Infra-estrutura de Chave Pública
- Distribuição manual
- Solução apropriada - certificados de chave
pública - Fornecem um método para distribuição de chaves
públicas.
41Infra-estrutura de Chave Pública
- Um certificado de chave pública (PKC) é um
conjunto de dados à prova de falsificação que
atesta a associação de uma chave pública a um
usuário final. - Para fornecer essa associação, uma autoridade
certificadora (CA), confiável, confirma a
identidade do usuário.
42Infra-estrutura de Chave Pública
- CAs emitem certificados digitais para usuários
finais, contendo nome, chave pública e outras
informações que os identifiquem. - Após serem assinados digitalmente, esses
certificados podem ser transferidos e armazenados.
43Infra-estrutura de Chave Pública
- Tecnologia para utilizar PKI
-
- (1) Padrão X.509 (2) Componentes de
PKI para criar, distribuir, gerenciar
e revogar certificados.
44Certificados de Chave Pública
- Um meio seguro de distribuir chaves públicas para
as partes verificadoras dentro de uma rede. - Pretty Good Privacy (PGP)
- SET
- IPSec
- X.509 v3 (ITU-1988, 1993, 1995,
IETF-RFC2459-1999)
45Estrutura de Certificado X.509
- Versão
- Número Serial
- Identificador do algoritmo de assinatura
- Nome do Emissor nome DN da CA que cria e emite.
- Validade
46Estrutura de Certificado X.509
- Nome do Sujeito nome DN da entidade final
(usuário ou uma empresa). - Informação da Chave Pública do sujeito
(valor da chave, identificador do
algoritmo, parâmetros do mesmo)
47Estrutura de Certificado X.509
- Identificador único do emissor
- (não recomendado pela RFC 2459)
- 9. Identificador único do sujeito (não
recomendado pela RFC2459)
48Estrutura de Certificado X.509
- 10. Extensões de versões de certificados.
Identificador de Chave de Autoridade para
qualquer certificado auto-assinado.
Identificador de Chave de Sujeito -
- Utilização de chave
49Estrutura de Certificado X.509
- Utilização de Chave Estendida
Para uso de aplicativos e protocolos
(TLS, SSL, ...), definindo as utilizações
da chave pública para servidores de
autenticação, autenticação de cliente,
registro de data/hora e outros.
50Estrutura de Certificado X.509
- Ponto de distribuição de CRL Período
de uso de chave privada - (não recomendado pela RFC 2459)
- Políticas de certificado
51Estrutura de Certificado X.509
- Período de uso de chave privada
- (não recomendado pela RFC 2459)
- Políticas de certificado
52Estrutura de Certificado X.509
- Período de uso de chave privada
- (não recomendado pela RFC 2459)
- Políticas de certificado
53Estrutura de Certificado X.509
- Mapeamentos de políticas
- Quando o sujeito de certificado for
uma CA. - Nome alternativo do sujeito Permite
o suporte dentro de vários aplicativos que
empreguem formas próprias de nomes (vários
aplicativos de e-mail, EDI, IPSec)
54Estrutura de Certificado X.509
- Nome alternativo do emissor (CA)
Permite o suporte dentro de vários
aplicativos que empreguem formas próprias
de nomes (vários aplicativos de
e-mail, EDI,IPSec)
55Estrutura de Certificado X.509
- Atributos do diretório do sujeito
(não recomendado pela RFC 2459) Restrições
básicas Se o sujeito pode agir como uma
CA. Exemplo Se a Verisign pode
permitir que a RSA Inc. atue como uma CA,
mas não permitindo que a RSA Inc. crie
novas CAs)
56Estrutura de Certificado X.509
- Restrições de nomes Apenas dentro
de CAs. Especifica o espaço de
nomes de sujeito. Restrições de diretiva
Apenas dentro de CAs. Validação de
caminho de política.
57Estrutura de Certificado X.509
58Nomes de Entidades
- Certificados X.509 v3 concedem flexibilidade para
nomes de entidades. - As entidades podem ser identificadas pelas
seguintes formas de nomes - - endereço de e-mail
- - domínio de Internet
- - e-mail X.400
- - nome de diretório X.500
- - nome de EDI
- - URI da Web URN, URL
- - endereço IP
59Nomes de Entidades
- Em um certificado de chave pública, os nomes de
entidades (emissor e sujeito) devem ser únicos.
60Notação e Codificação ASN.1
- Regras de sintaxe e de codificação de dados de
certificados X.509. - ASN.1 (Abstract Sintax Notation 1) - descreve a
sintaxe de várias estruturas de dados - - fornece tipos primitivos bem-definidos, e um
meio único para definir as combinações
complexas desses tipos primitivos.
61Notação e Codificação ASN.1
- Regras de codificação para representar os tipos
específicos de ASN.1 em strings de 0s e 1s - - Basic Encoding Rules (BER)
- - Distinguished Encoding Rules (DER)
62Basic Encoding Rules (BER)
- Basic Encoding Rules (BER) é um dos formatos de
codificação definido como parte do ASN.1 standard
especificado pela ITU na norma X.690. - Distinguished Encoding Rules (DER)
63Componentes PKI
Repositório deCertificados
3
Autoridade Certificadora (CA)
4
DiretórioX.500
2
5
Servidor de Recuperação de Chave
Autoridade Registradora (RA)
1
6
Usuários Finais
Usuários Finais
64Componentes de uma PKI
- Autoridade Certificadora (CA)
- Autoridade Registradora (RA)
- Diretório de Certificado (X.500)
- Servidor de Recuperação de Chave
- Protocolos de Gerenciamento
- Protocolos Operacionais
65Protocolos de Gerenciamento
- Comunicação on-line com os usuários finais e o
gerenciamento dentro de uma PKI. - Entre RA e um usuário final.
- Entre duas CAs.
- Funções
- Inicialização
- Registro
- Certificação
- Recuperação de chave
- Atualização de chave
- Revogação
- Certificação cruzada
66Protocolos Operacionais
- Permitem a transferência de certificados e das
informações de status de revogação, entre
diretórios, usuários finais e parte
verificadoras. - X.509 não especifica nenhum único protocolo
operacional para uso dentro de um domínio de ICP. - Protocolos usados
- HTTP,
- FTP,
- e-mail
- LDAP-LightweightDiretoryAccessProtocol
67Partes de sistema PKI
- Infra-estrutura PKI
- Usuário Final / Empresa
- Parte Verificadora
68Interação das partes em PKI
Informação de Status de Revogação de Certificado
Infra-estrutura de PKI
OCSP / CRL
LDAP
Certificado X.509
LDAP, HTTP, FTP, e-mail
Usuário Finalou Empresa
Parte Verificadora
69Autoridade Registradora
- Autoridade Registradora é também conhecida como
AR. - É a entidade responsável por emitir certificados
digitais de acordo com as políticas estabelecidas
por uma AC (Autoridade Certificadora).
70Autoridade de Registro
- Uma Autoridade de Registo, (acrônimo AR), é um
dos elementos de uma PKI, ou talvez o mais
importante.
71Autoridades de Registro
- Esta é o intermediário entre Autoridade de
Certificação (Diretório X.500, Base de Dados de
Autenticação) e Cliente (aquele que pede o
certificado), caso o último não peça o
certificado diretamente à Autoridade de
Certificação.
72Autoridades de Registro
- Esta é quem valida a entidade do Cliente, através
de auditorias, para ver se o Cliente não se faz
passar por quem disse à Autoridade de Registo, e
é quem se responzabiliza perante a Autoridade de
Certificação pelo cumprimento da CPS
(Certification Practice Statement, qualquer coisa
como Declaração das Práticas de Certificação).
73Autoridade Certificadora
- Existem Autoridades de Certificação de dois
tipos as Autoridades de Certificação de Raiz (ou
Autoridades de Certificação Superiores ou ainda
Autoridades de Certificação de Maior Nível), que
emitem diretamente os certificados, ... ...
74Autoridade Certificadora
- ... ... e as Autoridades de Certificação
Intermediárias (ou Autoridades de Certificação
Inferiores ou ainda Autoridades de Certificação
de Menor Nível), cujos certificados são emitidos
indiretamente pelas Autoridades de Certificação
Raiz.
75Autoridades de Certificação
- Podemos pensar no caminho entre as Autoridades de
Certificação de Raiz e o Cliente como uma
ramificação, já que existem as Autoridades de
Certificação Raiz, que emitem os certificados
para as Autoridades de Certificação
Intermediárias, se existirem, até ao Cliente (ou
utilizador final) que aplica o certificado.
76Autoridades de Certificação
- Caso o certificado não seja emitido por uma
Autoridade de Certificação, este é auto-assinado,
ou seja, o proprietário ocupa os lugares de
Autoridade de Certificação, Autoridade de Registo
e Cliente. - Este é o caso quando se utiliza o OpenSSL.
77Autoridades de Certificação
- Exemplos de Autoridades de Certificação de Raiz
são a americana VeriSign ou a britânica Equifax. - Exemplos de Autoridades de Certificação
Intermediárias são a portuguesa Saphety, a também
portuguesa Multicert e a Brasiliera Certisign.