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CERVICALGIA

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Title: CERVICALGIA Author: Rafael Ferreira Last modified by: Rafael Ferreira Created Date: 9/28/2003 6:43:23 PM Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

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Title: CERVICALGIA


1
CERVICALGIA
  • Arielle Cristina Silva
  • Graduanda em Fisioterapia

2
1 - Introdução
  • Uma das condições álgicas mais prevalentes
  • 55 da população
  • 12 das mulheres e 9 dos homens -gt cervicalgia
    crônica.
  • Idosos, trabalhadores braçais, indivíduos tensos,
    atividades com vícios posturais.
  • Não miofascial é mais comum com a progressão da
    idade -gt espondilose cervical.

3
2 - Anatomia
  • Função de sustentação, proteção e movimentação
  • 7 vertebras, 5 discos e vários ligamentos.
  • Proximal ou rostral (occipito atlanto- axial)
    -gtflexão/
  • extensão/rotação
  • Caudal (C3 a C7)
  • -gt flexão/extensão
  • /lateralização

4
Ligamento supraespinhal atrás das espinhas.
  • Ligamento longitudinal anterior à frente dos
    corpos vertebrais.

Ligamento longitudinal posterior atrás dos corpos
vertebrais.
5
  • Ligamento flavo (ou amarelo) entre duas laminas.

Disco Intervertebral
Ligamento interespinhal entre duas
espinhas Ligamento intertransversario entre os
processos transversos.
6
Músculos
  • Flexores da cabeça
  • - Reto curto anterior e lateral
  • - Longo da cabeça.
  • Extensores da cabeça
  • - Reto posterior maior e menor
  • - Oblíquo superior e inferior
  • - Longuíssimo da cabeça
  • - Esplênio da cabeça
  • - Semi espinhal da cabeça.

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  • Flexores da cervical
  • - Escaleno anterior, médio e posterior
  • Extensores da cervical
  • - Esplênio cervical
  • - Semi espinhoso cervical
  • - Loguíssimo cervical.
  • Rotação ipsolateral do pescoço
  • - Os 3 últimos
  • - Esternocleidomastóideo.
  • Movimentação Cervical e do Ombro
  • - Infra-espinhoso
  • - Elevador da escápula
  • - Trapézio
  • - Multífido.

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Plexos
  • As divisões anteriores primárias dos 4 nervos
    rostrais
  • -gt Plexo cervical
  • Caudais -gt Plexo braquial (C5 a T1)
  • Esôfago, laringe, glândula tireóide,
    traquéia,artérias carótidas e vertebrais, veias
    jugulares -gt causam dor na cervical quando
    acometidas por alguma patologia.

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3 Exame dos doentes com Cervicalgia
  • Condições traumáticas, funcionais, infecciosas,
    inflamatórias, tumorais, degenerativas e
    endocrinológicas, podem causar cervicalgia. A
    síndrome dolorosa miofascial (SDM) é a causa mais
    comum da cervicalgia crônica.
  • Incluir dados da historia presente e pregressa,
    antecedentes individuais e familiares, hábitos e
    elementos do exame físico, incluindo os do
    aparelho locomotor e do sistema nervoso.
  • Localização, intensidade, distribuição,
    irradiação, fatores de melhora e de piora da dor.

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Exame Clínico de Rotina
1 Exame local do pescoço, com exames
neurológicos e vasculares dos MMSS
  • INSPEÇÃO
  • Contornos osseos deformidade?
  • Contornos dos tecidos moles
  • Coloração e textura da pele
  • Cicatrizes ou sinuosidades
  • PALPAÇÃO
  • Temperatura da pele
  • Contornos do osso
  • Contornos dos tecidos moles
  • Sensibilidade local

MOVIMENTOS Flexão-extensão Flexão
Lateral Rotação ? Dor nos movimentos ? Crepitação
nos movimentos CONDIÇÃO NEUROLÓGICA DO
MS Sistema muscular, Sensorial Sudorese Reflexos
CONDIÇÃO VASCULAR DO MS Coloração, Temperatura,
Pulsações
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2 Exame de causas extrínsicas potenciais dos
sintomas do pescoço
  • Sintomas sugestivos de desarranjos do pescoço
    podem surgir nos ouvidos ou garganta. Sintomas do
    membro superior sugerindo distúrbio cervical com
    envolvimento do plexo braquial podem surgir no
    ombro, cotovelo ou troncos nervosos no seu
    trajeto periférico.

3 Exame Geral
Inspeção geral de outras partes do corpo. Os
sintomas cervicais podem ser apenas uma
manifestação de uma doença mais disseminada.
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4 Afecções músculo-esqueléticas
  • Os traumatismos, anormalidades degenerativas
    e/ou inflamatórias primárias da coluna cervical,
    atividades ocupacionais, posturas anormais,
    estresses psíquicos, ansiedade e depressão são as
    causas mais comuns de SDMs cervicais. A SDM pode
    acompanhar também outras afecções como hérnias
    discais, traumatismos, tumores, infecções
    regionais e/ou sistêmicas. Isso significa que
    seu diagnóstico como entidade isolada requer o
    descartar de várias entidades regionais.
  • Muitos músculos da região cervical podem ser
    sede de SDMs. A dor ocorre, geralmente, em
    doentes que são propensos a lesões traumáticas
    cervicais, lesão em chicote ocupacionais ou não,
    e costuma ser precipitada por fadiga ou estresses
    psicológicos e outros fatores. A SDM tem origem
    localizada desencadeada por fatores como trauma
    e isquemia musculares gera dor em locais
    chamados ponto gatilho.

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Músculo Trapézio
  • Manuseio ou transporte de objetos pesados em um
    ombro.
  • Execução de atividades que impliquem na elevação
    dos MMSS.
  • Estress emocionais.
  • Dor referida na face postero-lateral do pescoço.
  • Músculo Esternocleidomastóideo
  • Dor referida no esterno, região occipital,
    frontal, na órbita, no pavilhão auricular e na
    região clavicular.
  • Os PGs podem ser palpados ao longo do músculo,
    que pode ser examinado com pressão digital ou
    pinçamento entre os dedos.

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Músculo Elevador da Escápula e Infraespinhal
  • É um dos músculos mais envolvidos na ocorrência
    de SDM cervical, porque a elevação da escápula é
    habitual em situações de tensão emocional ou de
    posturas inadequadas.
  • A dor, nestes casos, é referida na face
    postero-lateral do pescoço, na região
    interescapular e no ângulo do pescoço.
  • Músculo Escalenos
  • O acometimento dos músculos escalenos decorre de
    vícios posturais e de anormalidades
    respiratórias.
  • A SDM dos escalenos pode simular infarto do
    miocárdio.
  • A contração dos escalenos pode causar síndrome do
    desfiladeiro torácico, pois o plexo braquial
    transita entre o músculo escaleno anterior e
    médio.

Outros, quando acometidos, resistem ao
movimento antagonista
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  • O tratamento da SDM baseia-se na eliminação das
    causas, e no controle da dor com analgésicos,
    antiinflamatórios não hormonais (AAINHs),
    opióides, relaxantes musculares, antidepressivos,
    neurolépticos, inativação dos PGs, reabilitação
    muscular e na remoção dos fatores perpetuantes ou
    agravantes (anormalidades psicológicas e
    posturais, afecções associadas). Exercícios,
    alongamentos, acupuntura, medidas fisiátricas,
    estimulação transcutânea, técnica de relaxamento
    e de suporte psicológico são necessários nesses
    casos. A inativação dos PGs cervicais deve ser
    realizada com cuidado, pois vários orgãos
    digestivos ou não, estruturas nervosas e
    respiratórias podem ser traumatizados durante o
    agulhamento ou infiltração. Geralmente injeta
    anestésicos locais, mais estes tem muitas
    desvantagens. A Acupuntura é muito indicada. Há a
    inativação de fibras nervosas A gama, que
    estimula os interneurônios inibitórios
    localizados no corno posterior da medula, mediado
    por peptídios opióides, que bloqueiam os impulsos
    aferentes dos nociceptores C dos PGs.

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  • Fibromialgia
  • Dor nos músculos suboccipitais, processos
    transversos de C5 a C7, borda superior do
    trapézio, músculo supra espinhoso.
  • Traumatismos
  • Lesões por hiperflexão e hiperextensão, como
    ocorre em acidentes automobilísticos com lesão em
    chicote, mesmo sem fraturas, podem causar
    micro-hemorragias, edema, estiramento e
    lacerações das estruturas do aparelho locomotor,
    dor e espasmo múscular.
  • Além das lesões nas partes moles, podem ocorrer
    fraturas vertebrais, deslocamento das facetas
    articulares, compressão e irritação de estruturas
    nervosas.
  • O diagnóstico baseia-se na história do
    traumatismo e no exame clínico

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  • Disfunções Intervertebrais
  • São decorrentes da degeneração do disco
    intervertebral, fenômeno decorrente do avanço da
    idade ou de traumatismos que reduzem a capacidade
    amortecedora discal e causa sobrecarga do corpo
    vertebral e facetas articulares. Como
    conseqüência, instalam-se osteófitos reacionais
    ou hérnias discais. Estas anormalidades podem
    resultar em compressão da medula espinhal ou das
    raízes nervosas.
  • A espondilose cervical não associada à compressão
    radicular não causa cervicalgia. Havendo
    compressão de raiz nervosa, pode ocorrer
    radiculopatia.
  • A cervicalgia geralmente instala-se
    insidiosamente, sem causa aparente. Raramente a
    instalação é súbita. É relacionada aos movimentos
    bruscos do pescoço, longa permanência em posições
    inadequadas, esforços físicos ou traumatismos.
    Melhora com o repouso e exacerba-se com o aumento
    da pressão liquórica ou compressão das apófises
    espinhosas. Freqüentemente associa-se à
    contratura muscular e à ocorrência de PGs. O
    comprometimento radicular causa anormalidades
    sensitivas e motoras.

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  • Os espaços discais mais acometidos são C5 C6 e
    C6 C7.
  • As anormalidades sensitivas mais comuns residem
    principalmente na irradiação da dor cervical para
    o membro superior e/ou tórax.
  • Manobra de Spurling -gt Agrava a
    cervicobraquialgia preexistente ou induz seu
    apareciento.
  • As manobras que aumentam a pressão do líquido
    cefalorraquidiano (Valsalva) agravam a dor.
  • Cervicalgia, hiper-reflexia de MMII, marcha
    espástica e outros sinais de comprometimento do
    neurônio motor superior podem sugerir compressão
    medular por hérnia discal, canal estreito ou
    outras anormalidades decorrentes da espondilose
    cervical. A sintomatologia é aguda em casos de
    hérnias de evolução brusca ou de origem
    traumática e geralmente insidiosa, em caso de
    osteófitos ou de hérnias de crescimento
    alentecido.
  • O complexo disco osteofitário anterior pode
    causar disfagia quando há compressão extrínseca
    do esôfago.

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(No Transcript)
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  • Luxação pós - Laminectomia
  • Após a remoção cirúrgica de lâminas, facetas,
    ligamentos e outras estruturas que estabilizam a
    coluna vertebral.
  • Dor cervical, espasmos musculares e déficits
    neurológicos são observados em casos mais graves.
  • Tumores
  • Tumores ósseos, tumores extra-durais ou
    intramedulares causam cervicalgia insidiosa, às
    vezes mal localizada, que se acentua durante a
    noite ou ao amanhecer, ou durante a execução de
    atividades físicas.
  • Associadamente, podem ocorrer fraturas
    patológicas e anormalidades neurológicas motoras,
    sensitivas e/ou neurovegetativas.

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  • Doenças Infecciosas
  • Infecções das estruturas músculo-esqueléticas
    cervicais cursam com dor.
  • Osteomielite, tuberculose.
  • Provas de atividade inflamatória alteradas nestes
    casos
  • Afecções Endocrinológicas e Metabolicas
  • Hiperparatireoidismo, raquitismo, alterações
    metabólicas decorrentes do metabolismo anormal do
    cálcio da vitamina D ou da insuficiência renal,
    podem causar perda de massa óssea, fraturas e dor
    cervical.
  • Processos Inflamatórios
  • Lúpus eritematoso, artrite reumatóide,
    espondilite anquilosante e polimiosite podem
    causar quadros álgicos devido ao comprometimento
    das articulações, ligamentos, músculos e/ou
    vísceras cervicais.

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  • Artrite Reumatóide
  • Na região cervical, acomete a articulação
    occipito C1 e atlanto occipital.
  • Dor cervical, as vezes referida nas têmporas e na
    região retro-orbitária, é expressão freqüente do
    acometimento vertebral.
  • Anormalidades neurológicas (Paresia
    sensitivo-motora dos MMSS e/ou MMII, vertigem,
    nistagmo) podem ocorrer em tais casos.
  • Espondilite Anquilosante
  • Atropatia inflamatória que predomina no esqueleto
    axial.
  • Pode causar cervicalgia e rigidez de nuca
    matinal.
  • Imobilidade cervical e redução da expansibilidade
    torácica são comuns.

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5 - Neuropatias
  • Casos como acidente vascular encefálico e medular
    e algumas neuralgias também podem causar dor
    cervical. Dentre as neuralgias, destacam-se as
    neuralgias do nervo glossofaríngeo, trigêmio,
    laríngeo superior e do nervo occipital e a dor
    facial atípica.

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6 Dor Visceral Cervical
  • É decorrente do comprometimento tireodiano,
    esofágico, laríngeo e/ou traqueal por infecções
    inflamatórias, tumorais e/ou infecciosas,
    causando dor cervical.

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7 - Conclusão
  • Várias são as causas da cervicalgia. A
    síndromes dolorosas miofasciais são as mais
    prevalentes. Devido à riqueza da inervação das
    estruturas da região cervical e da grande
    quantidade de estruturas aí localizadas, é
    necessário um diagnóstico preciso, para que
    intervenções terapêuticas mais apropriadas sejam
    aplicadas aos doentes que padecem deste quadro
    álgico. Os elementos da história clínica e dos
    exames físicos são mais importantes que os dados
    de exames complementares, para o estabelecimento
    das razões da ocorrência de cervicalgia. Como
    afecções degenerativas da coluna vertebral são de
    elevada prevalência na comunidade e
    freqüentemente assintomáticas, os achados de
    exames de imagem devem ser validados apenas
    quando houver correlação com os elementos da
    semiologia. O tratamento da cervicalgia
    fundamenta-se na remoção das causas, no uso de
    medidas farmacológicas, medicina física e
    reabilitação, psicoterapia e, quando necessário,
    de procedimentos ortopédicos, neurocirúrgicos
    e/ou neurocirúrgicos funcionais.

26
OBRIGADA!!!
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