Title: ECONOMIA DOS RECURSOS HUMANOS A TEORIA DO CAPITAL HUMANO NOTAS DE AULA
1ECONOMIA DOS RECURSOS HUMANOSA TEORIA DO CAPITAL
HUMANONOTAS DE AULA
- PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO
2Algumas Palavras Iniciais ...
- To understand how economists think about
training, it is first necessary to understand how
economist think about education in general. The
most important view of education is the theory of
human capital. Loosely speaking, human capital
corresponds to any stock of knowledge or
characteristcs the works has (either innate or
acquired) that contributes to his or hear
productivity. This definition is very broad, but
enable us to think not only about years of
schooling, but also about a variety of other
characteristcs as a part of human capital
investment. Training done during the employment
relationships is oe of such characteristics... - Pietro Garibaldi (2006, p.152).
3Capital Humano
Our progress as a nation can be no swifter than
our progress in education. Our requirements for
world leadership, our hopes for economic growth,
all require the maximum development of every
young American's capacity. The human mind is our
fundamental resource. John F. Kennedy
4Definições de Capital Humano
- Gary Becker (1962) - capital humano é qualquer
atividade que implique num custo no período
corrente e que aumente a produtividade no futura
pode ser analisada dentro da estrutura da teoria
do investimento.
5Tipo de Capital Humano
- Caracterização do tipo de capital humano
- Gary Becker (1962)
- Geral é definido com sendo um treinamento no
qual a produtividade do trabalhador aumenta em
vários empregos alternativos e no qual, o seu
financiamento, fica a cargo do próprio
trabalhador. - Específico é definido como aquele treinamento
que aumenta a produtividade do trabalhador para a
firma em particular e é financiado pela empresa.
6Os Investimentos em Capital Humano
Gary Becker's most noteworthy contribution is
perhaps to be found in the area of human capital,
i.e., human competence, and the consequences of
investments in human competence. The theory of
human capital is considerably older than Becker's
work in this field. His foremost achievement is
to have formulated and formalized the
microeconomic foundations of the theory. In doing
so, he has developed the human-capital approach
into a general theory for determining the
distribution of labor income. The predictions of
the theory with respect to the wage structure
have been formulated in so-called human-capital-
earnings functions, which specify the relation
between earnings and human capital. These
contributions were first presented in some
articles in the early 1960s and were developed
further, both theoretically and empirically, in
his book, Human Capital, written in 1964.
7Os Investimentos em Capital Humano
The theory of human capital has created a uniform
and generally applicable analytical framework for
studying not only the return on education and
on-the-job training, but also wage differentials
and wage profiles over time. Other important
applications, pursued by various economists,
include a breakdown into components of the
factors underlying economic growth, migration, as
well as investments and earnings in the health
sector. The human-capital approach also helps
explain trade patterns across countries in fact,
differences in the supply of human capital among
countries have been shown to have more
explanatory power than differences in the supply
of real capital.
8Lucas, Lectures on Economic Growth, p. 95.
The main engine of growth is the accumulation of
human capital of knowledge and the main
source of differences in living standards among
nations is differences in human capital.
Physical capital accumulation plays an essential
but decidedly subsidiary role. Human capital
accumulation takes place in schools, in research
organizations, and in the course of producing
goods and engaging in trade. Little is known
about the relative importance of these different
models of accumulation, but for understanding
periods of very rapid growth in a single economy,
learning on the job seems to be by far the most
central. For such learning to occur on a
sustained basis, it is necessary that workers and
managers continue to take on tasks that are new
to them, that they continue to move up the
quality ladder. For this to be done on a large
scale, the economy must be a large-scale exporter.
9Definições de Capital Humano
- O Capital Humano é definido como sendo todas
aquelas características adquiridas pelo
trabalhador que o tornam mais produtivo. - Filer, Hamermesh e Rees (1996, p.84)
10Atividades que constituem em investimento em
capital humano
- Educação (Gary Becker)
- Treinamento (Gary Becker, Walter Oi)
- Migração (Sjaastad, 1962, JPE)
- Saúde (Grossmam, 1972, JPE)
- Busca de Emprego (job search)
11As Origens da Teoria do Capital Humano
- Adam Smith (1776, livro I - cap. 10) Riqueza
das Nações
12As Origens da Teoria do Capital Humano
- Alfred Marshall (1920) - Principles of
Economics - The most valuable of all capital is that
invested in human beings.
13As Origens da Teoria do Capital Humano
- A Escola de Chicago
- Gary Becker (1960,1964)
- Jacob Mincer (1960)
- Theodore Schultz (1961)
14O Conceito de Capital Humano
- Schooling, a computer training course,
expenditures of medical care, and lectures on the
virtues of punctuality and honesty also are
capital. That is because they raise earnings,
improve health, or add to a person's good habits
over much of his lifetime. Therefore, economists
regard expenditures on education, training,
medical care, and so on as investments in human
capital. They are called human capital because
people cannot be separated from their knowledge,
skills, health, or values in the way they can be
separated from their financial and physical
assets. - Gary Becker http//www.econlib.org/library/Enc/H
umanCapital.html -
15O Conceito de Capital Humano
- Education and training are the most important
investments in human capital. - Gary Becker http//www.econlib.org/library/Enc/H
umanCapital.html
16A Cronologia dos Investimentos em Capital Humano
(Jacob Mincer)
- Segundo Jacob Mincer as várias categorias dos
investimentos em capital humano ordem ser
descritas numa cronologia do ciclo-de-vida - 1 - os recursos alocados nos cuidados das
crianças e com o desenvolvimento infantil
representados pelos investimentos em pré-escola - 2 - os investimentos na educação escolar
formal - 3 - investimentos em job training, learning
, job search e migração - 4 - investimentos em saúde e manutenção que
continuam ao longo da vida (exercícios físicos)
17O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (i) maximização da utilidade
- Os trabalhadores adquirem um nível de
habilidade que busca maximizar o valor presente
dos rendimentos ao longo do seu ciclo de vida - Assim, temos que a educação e o treinamento são
valorizadas somente porque elas aumentam. - A educação também pode afetar a utilidade dos
indivíduos de muitas maneiras, contudo, aqui, nós
assumimos que estas externalidades dos
investimentos em capital humano possam ser
ignoradas e nos concentramos exclusivamente nas
recompensas monetárias delas derivadas.
18O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (ii) o trabalhador enfrenta um trade off
(dilema) associado a cada decisão de continuar a
estudar ou não, que dependerá dos retornos
obtidos, dos custos de educação que ele fará face
e de sua taxa de desconto intertemporal.
19O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- - Visto que a universidade não tem valor
intrínseco para o estudante, os empregadores que
desejarem atrair um trabalhador altamente
qualificado (e presumivelmente mais produtivo)
deve oferecer salários mais elevados, assim temos
que - Wcol gt Whs
20O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- - Como nós assumimos que a decisão de estudar de
um indivíduo maximiza seu valor presente dos
rendimentos (salários) ao longo do seu ciclo de
vida, temos que o trabalhador irá estudar (aqui
no caso, cursar a universidade) se e somente se - PVcol gt PVhs
21O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (iii) r é a taxa de desconto intertemporal dos
indivíduos, que mostra como ele encara o presente
e o futuro ou qual importância ele atribui ao
presente e ao futuro. - Uma elevada taxa de desconto intertemporal
implica que ele atribui pouco valor, por exemplo
as renda futuras e mais as rendas presentes
22O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (iv) aqui assumimos, por motivo de simplificação
que não há on the job training e que as
habilidades obtidas na escola ou na universidade
não se depreciam ao longo do tempo. - Este pressuposto implica que a produtividade do
trabalhador não muda uma vez que ele deixa a
escola ou a universidade, de modo que podemos
considerar que seus rendimentos serão constantes
ao longo do seu ciclo de vida.
23O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (v) há aqui somente duas alternativas de
educação que os indivíduos fazem face, o ensino
secundário (high school) e o ensino Universitário
(college) - (vi) o preço dos produtos vendidos pelas firmas
é assumido ser igual a 1
24O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (vii) o ensino secundário implica que o
individuo irá adquirir uma produtividade igual a
PFMgEhs e que seu salário será igual a Whs. - Já no ensino universitário, temos que a
produtividade adquirida é igual PFMgEcol gt
PFMgEhs, implica que ele irá receber Wcol gt Whs.
25O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
- (viii) o valor presente dos rendimentos dos
rendimentos das duas alternativas de educação são
a seguintes - 2
- PVhs Whs Whs/(1r) Whs/(1r)
... - 46
- Whs/(1r)
- 2
3 4 - PVcol - H H/(1r) H/ (1r) H/
(1r) -
5 6 - Wcol /(1r) Wcol /(1r)
... - 46
- Wcol /(1r)
26O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
-
- Como nós assumimos que a decisão de um indivíduo
é maximizar o valor presente dos rendimentos ao
longo do ciclo da vida, temos que ele desejará ir
para a universidade se e somente se - PVcol gt PVhs
- regra de decisão da tomada de investimento
27O modelo discreto de investimento capital humano
- os pressupostos básicos
Age earning profile
Custos indiretos
Wcol
Whs
0
anos
22
18
65
-H
Custos diretos
28O modelo de investimento capital humano - o
modelo básico em tempo contínuo
- Seja
- Ci custos marginais de uma unidade de educação
e treinamento no período - Ri retorno do treinamento no período
- r taxa de juros
- t período de aprendizado ou educação
- T período final.
29O modelo de investimento capital humano - o
modelo básico em tempo contínuo
- O indivíduo irá investir em capital humano até
o ponto no qual os retornos marginais da educação
sejam iguais aos custos marginais (benefícios
marginais), isto é - t -rt T
-rt - ? Ci e di ? Ri e di
- 0
t
30O modelo de investimento capital humano - o
modelo básico em tempo contínuo - implicações
- (1) quanto maior o hiato entre T e t, maiores
serão os retornos da educação ceteris paribus - (2) quanto menor for o sacrifício tem termos de
custo Ci, envolvidos no investimento em capital
humano, maior será o investimento - (3) quanto maiores forem os retornos da educação
Ri, maiores serão os investimentos em
educaçãoceteris paribus
31O modelo de investimento capital humano - o
modelo básico em tempo contínuo - implicações
- (4) quanto maior for a taxa de juros r, menor
será a demanda por educação, ceteris paribus - (5) os investimentos em educação tendem a
ocorrer à medida em que os benefícios marginais
descontados excedem os custos marginais
descontados. Em outras palavras, para haver
investimentos em educação, os retornos devem ser
positivos.
32Implicações da teoria do capital humano com
relação aos custos
- (i) qualquer fator que reduza os custos da
educação deve levar a um aumento das matriculas
escolares - Assim, bolsas de estudo, desconto, crédito
educativo, cursos noturnos, cursos de fim de
semana (mestrado profissional), curso com prazo
de jubilamento estendido, devem tornar as
matriculas mais atrativas.
33Implicações da teoria do capital humano com
relação a idade
- (i) as matriculas nas escolas e universidade
estão concentradas entre os jovens adultos. -
- Isto ocorre por duas razões principais
- (1) as pessoas mais velhas permanecerão menos
tempo no mercado de trabalho para recuperar os
custos do seu investimento - (2) a segunda razão pela qual as matriculas
declinam com a idade são que os custos de
oportunidade são maiores quanto mais velho fica o
indivíduo.
34Implicações da teoria do capital humano com
relação a continuidade na força de trabalho
- (iii) Uma terceira predição da teoria do capital
humano é que as pessoas que não esperam trabalhar
de forma contínua na força de trabalho devem ter
menores taxas de matriculas. A razão disto é que
ela tem menos temo para recuperar seu
investimento. - Esta predição é sustentada pela tendência da
participação das mulheres no mercado de trabalho
com carreira interrompida.
35Implicações da teoria do capital humano com
relação aos diferenciais de rendimento
- (iv) Uma quarta predição do modelo é que as
pessoas com mais anos de educação devem também
ter maiores rendimentos nos seus anos de pico. - Isto é devido a duas razões fundamentais
- (1) altos rendimentos são necessários para
compensar os custos incorridos com os anos
adicionais de escolaridade - (2) as pessoas com mais anos de educação tem
menos anos para recuperar seus investimentos em
educação
36Os modelos de otimização dinâmica de investimento
capital humano - os pressupostos básicos
- Principais autores
- Ben Porath (1967) U. Chicago
- J. Heckman (1976) U. Chicago
- S. Ronsen (1976) U. Chicago
- Geraint Jones (1993)
37Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006)os pressupostos básicos
- (i) considere um indivíduo que vive dois
períodos e deve decidir se adquire ou não
educação. Sua utilidade é dada pela diferença
entre a renda ao longo do ciclo da vida e os
custos da educação. Em termos de sua função
utilidade temos então que - Ui renda ao longo da vida custos da educação
- Ui y1 y2/(1r) e(? ?i)
38Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006)os pressupostos básicos
- Ui função utilidade intertemporal
- y1 renda no período 1
- y2 renda no período 2
- r taxa de desconto intertemporal
- e escolha educacional e 0, 1
- ? custos diretos da educação
- ?i custos psicológicos da educação.
39Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006)os pressupostos básicos
- (ii) custos de oportunidade
- y1 - ? se o trabalhador adquirir educação
- wu renda se o trabalhador não adquirir
educação - w2 ws renda no período 2 se o trabalhador
adquiriu educação - w2 wu - renda no período 2 se o trabalhador
não adquiriu educação. - Os benefícios da educação se refletem no aumento
da produtividade do trabalhador, refletida em
seus salários mais elevados.
40Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006)os pressupostos básicos
- (iii) A decisão de se educar é resolvida
comparando-se a utilidade ao longo da vida com ou
sem educação. Assim, o indivíduo i irá se educar
se - ? (ws/1r) - ?i wu (wu/1r) ou
-
- (?i ?) wu (ws - wu)/(1r)
41Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006) Insights
- 1) as decisões de adquirir ou não capital humano
são idênticas a de adquirir capital físico, e são
governadas pela análise de custo benefício - 2) o custo da educação têm três componentes (i)
os custos diretos (?), (ii) os custos indiretos
ou de oportunidade durante o período de educação
(wu) e (iii) os custos indiretos (?) - 3) os benefícios são expressos como benefícios
marginais e eles são dados pelo valor do salário
dos trabalhadores qualificados menos os dos
trabalhadores não qualificados.
42Os modelos de escolha intertemporal de Garibaldi
(2006) Implicações
- (i) indivíduos que têm grandes custos
educacionais não investem em capital humano - (ii) aumentos nos custos diretos (?) implicam
que menos pessoas irão entrar no sistema
educacional - (iii) aumentos na taxa de juros irá levar a
menos investimentos em educação - (iv) quanto maior for o prêmio de educação (ws -
wu) mais pessoas irão investir em educação - (v) neste modelo nunca há tempo para recuperar o
investimento, isto implica que a educação sempre
será realizada por pessoas relativamente jovens
43O locus salário-escolaridade e a taxa de retorno
da educação
44O locus salário-escolaridade e a taxa de retorno
da educação
- O locus salário-escolaridade mostra o salário
que um indivíduo iria ganhar se ele completasse
um determinado nível de escolaridade. - O locus salário-escolaridade nos mostra quanto
os empregadores estão dispostos a pagar por cada
nível educacional dos trabalhadores. -
45O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) e a taxa de retorno da educação
- Os salários do locus salário-escolaridade são
determinados no mercado de trabalho, ou seja, o
salário para cada nível de escolaridade é
determinado pela intersecção da oferta e demanda
de trabalhadores para uma dada escolaridade.
46O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) e a taxa de retorno da educação
w
0
Anos de estudo
47O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) - propriedades
- (i) o locus salário-escolaridade é positivamente
inclinado para atrair os trabalhadores mais
educados, os empregadores devem compensar aqueles
trabalhadores pelos custos incorridos com a
educação. - (ii) a inclinação do locus salário-educação nos
mostra quanto o salário do trabalhador deveria
crescer se ele obtivesse um ano a mais de
escolaridade.
48O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) - propriedades
- (iii) o locus salário-escolaridade é côncava -
os ganhos monetários para cada ano adicional de
escolaridade declinam para cada ano adicional de
educação. Há rendimentos marginais decrescentes
na obtenção de educação. - A inclinação do locus salário-escolaridade nos
mostra quanto os rendimentos aumentam se um
indivíduo permanece estudando um ano a mais na
escola.
49O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) - propriedades
- Percentagem de mudança nos rendimentos devido a
educação - (?w/?s)/w taxa marginal de retorno da
educação. - Visto que o locus salário-educação é côncavo, a
TMgRE declina a medida em que o indivíduo obtém
mais escolaridade.
50O locus salário-escolaridade (earning wage
profile) - propriedades
r
E
rm
TMgRE
S
0
S
S
Anos de escolaridade
51A estimação da earning function
- (i) com zero anos de educação os rendimentos de
um indivíduo são iguais a Yo se o investimento no
primeiro ano de educação render Y1, teremos que a
taxa de retorno da educação será igual a -
- r1 (Y1-Y0)/Yo
- Y1 Yo ( 1r)
- r2 (Y2-Y1)/Y1
- Y2 Y1 (1r2)
- r2 Yo (1r1)(1r2)
52A estimação da earning function
- Ys Yo (1r1)(1r2)... (1rs)
- (ii) se assumirmos que r1 r2 r3 ... rs,
temos que - s
- Ys Yo (1r)
-
53A estimação da earning function
- Em logaritmos obtemos que
- log Ys log Yo sln (1r)
- log Ys ln Yo rs
- r mede a taxa de retorno de um investimento em
um ano a mais de educação.
54Retornos da Educação Evidências Empíricas
55Retorno da Educação
Psacharopoulos (1994). World Development 22(9),
1325-1343
56Retorno da Educação
- Private
- Country/Yr. Prim.
Sec. Higher - Bolivia 1989 9.8 8.1 16.4
- Brazil 1989 36.6 5.1 28.2
- Greece 1977 20.0 6.0 5.5
- Israel 1958 27.0 6.9
8.0 - Japan 1976 13.4 10.4 8.8
- Mexico 1984 21.6 15.1
21.7 - Paraguay 1990 23.7 14.6
13.7 - Taiwan 1972 50.0 12.7 15.8
- Venezuela 1989 36.3 14.6
11.0 - Source Psacharopoulos (1994).
57Evidências Empíricas do Retorno da Educação para
o Brasil
58As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Langoni (1970, 1972, 1974)
- Castro (1971)
- Levy, Campino Nunes (1970)
- Gibbon (1975)
- - cálculos da taxa de retorno da educação
baseando-se nos modelos de Schultz (1963) e
Becker (1964).
59As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Langoni (1970) a primeira pesquisa com
utilização de microdados no Brasil - Taxa de Retorno do investimento em capital
humano é muito superior à do capital físico - Aumento da qualificação da mão-de-obra pode ter
impactos substantivos nas taxas de crescimento e
ao mesmo tempo diminuir a desigualdade de renda
60As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Senna, José Júlio (1976). RBE, 30 (2)
- - taxa de retorno de aproximadamente 14 a.a
para um ano adicional de educação. - - dados do Ministério do Trabalho para homens
nas áreas urbanas no setor formal da economia em
1970.
61As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Jallade, Jean-Pierre (1982). World Development,
10 (3) - - retornos da escolaridade primária para homens
fora do setor agrícola 23,5
62As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Tannen, M.B (1991) Economics of Education
Review, 10 (2) - - dados do censo de 1980
- - taxa média privada de retorno da educação
situou-se em torno de 13,2 a. a - - os retornos variam com as regiões brasileiras
63As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Lam Levison (1990), PPE, 20 (2)
-
- Lam e Levison (1991) estudam a prevalência de
diferenciais de renda nos E.U.A. e no Brasil e
sua relação com idade, experiência e
escolaridade. - Para o caso brasileiro, os autores fazem uso de
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
domicílios (PNAD-IBGE) de 1985. - Os retornos assim obtidos foram elevados
(tipicamente acima de 17). Todavia, como os
outros fatores explicativos relevantes não são
controlados diretamente no modelo de regressão
considerado, a análise em questão serve mais para
detalhar o papel de variáveis de experiência e
idade do que propriamente fornecer um valor para
a taxa de retorno para educação.
64As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Leal Simonsen (1991), PPE, 21 (3).
- Primário/Analfabeto 16, 54
- Secundário/primário2 18,15
- Superior/Secundário - 16,28
- Amostra - 14,29
65As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Dabos Psacharopoulos (1991). Economics and
Education Review, 10 (4) - - taxa de retorno 15
66As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Griffin Cox-Edwards (1993) Economics and
Education Review, 12 (3) - -taxa de retorno da educação situou-se entre
12,8 e 15,1 nos anos 1980.
67As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Lam Schoeni (1993). JPE, 101 (4)
68As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Kassouf (1994, 1998) avança na literatura
brasileira ao considerar a questão da
seletividade amostral. - Os dois trabalhos fazem uso de dados da Pesquisa
Nacional de Saúde e Nutrição. (IBGE, 1989). São
consideradas equações de rendimentos para homens
e mulheres. - O primeiro trabalho procura evidenciar os vieses
decorrentes da adoção de procedimentos
econométricos tradicionais que não corrigem para
a seletividade amostral. Os resultados obtidos
apontam para retornos moderados (7,2 e 8,5 para
homens e mulheres, respectivamente). - No segundo artigo centraliza sua atenção na
discriminação entre sexos. Todavia, este
procedimento apresenta uma interessante extensão
do procedimento para correção da seletividade
amostral que pode ser relevante em estimações de
retornos para educação em geral.
69As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Ueda Hoffmann (2002) Economia Aplicada, 6
(2) - - Dados PNAD (1996)
-
- - Taxa de retorno 9,8
70As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- O estudo de Sachsida et al. (2004) utiliza a
Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios-PNAD
durante o período 1992-99. - Os autores desenvolvem estimativas em
cross-section para o ano de 1996 e com uma
estrutura de pseudopainel para todo o período. - Em seu modelo preferencial (procedimento de
Heckman com pseudopainel) os autores obtêm
retornos para educação entre 16 e 17,5 para os
homens.
71As taxas de retorno da educação evidências
empíricas para o Brasil
- Resende e Wyllie (2006) investigam
econometricamente os retornos para educação no
Brasil, tomando como referência dados da Pesquisa
sobre Padrão de Vida (PPV-IBGE) antes não
explorados nesse contexto. - Equações de rendimentos para homens e mulheres
são consideradas mediante o procedimento para
correção do efeito de seletividade amostral
concebido por Heckman, incluindo uma medida de
qualidade para educação. - Os resultados obtidos apontam que os retornos em
educação foram de 12,6 e 15,9 para mulheres e
homens, respectivamente.
72Retornos do Investimento em Educação por nível
() Taxas privadas de retorno
- Privado
- País/ano Prim. Sec.
Superior - Bolivia 1989 9.8 8.1 16.4
- Brasil 1989 36.6 5.1 28.2
- Grécia 1977 20.0 6.0 5.5
- Israel 1958 27.0 6.9 8.0
- Japão 1976 13.4 10.4 8.8
- México 1984 21.6 15.1 21.7
- Paraguai 1990 23.7 14.6 13.7
- Taiwan 1972 50.0 12.7 15.8
- Venezuela 1989 36.3 14.6 11.0
- Source Psacharopoulos (1994).
73(No Transcript)
74Investimentos em capital humano
Exemplo Será que o MBA vale a pena?
- Conseguir um MBA normalmente significa um grande
aumento no salário. - A tabela a seguir mostra as mudanças típicas no
salário após a obtenção de um MBA nas melhores
escolas. - Para os EUA como um todo, o salário médio dos
alunos prestes a entrar no curso de MBA fica em
torno de 45.000 por ano, e o aumento médio no
salário após a obtenção do diploma fica por volta
de 30.000 por ano.
75Investimentos em capital humano
Salários antes e depois do MBA
76Investimentos em capital humano
- http//www4.fgv.br/cps/simulador/quali2/Apresenta
ção/FGV_Pesquisa_Retornos_da_Educação.pdf
77Economia do Treinamento
78A Importância do Treinamento
- As pessoas constituem o principal patrimônio das
organizações. O capital humano das organizações
composto de pessoas, que vão desde o mais simples
operário ao seu principal executivo passou a
ser uma questão vital. O capital humano é o
principal diferencial competitivo das
organizações bem-sucedidas. ...Para serem
bem-sucedidas, as organizações precisam de
pessoas espertas, ágeis, empreededoras e
dispostas a assumir riscos. São as pessoas que
fazem as coisas acontecer, que conduzem os
negócios, produzem produtos e prestam serviços de
maneira excepcional. Para conseguir isso, é
imprescindível o treinamento e o desenvolvimento
das pessoas. E as organizações mais bem-sucedidas
investem pesadamente em treinamento para obter
um retorno garantido. Para elas treinamento não é
simplesmente despesa, mas um precioso
investimento, seja na organização como nas
pessoas que nela trabalham. - Chiavenato (1999, p. 294)
79A Importância do Treinamento
- Lifetime education, as a form of a lifelong
process of learning, is a key concept in modern
organization. It is often argued that in a
competitive and changing world the only
successful firms are those that employ workers
that continously upgrade and adapt their skills.
While such a view my look extreme, it is obvious
that lifelong learning is a key dimension in all
organizations. Just think about how difficult it
is for older workers to adapt to a digital
economy without the appropriate skills. This
means that education, the process of acquiring
skills does not finish with graduation, but it
continues throughot the working careers of most
workers. And most of such education takes place
during the employment relationship, in the form
of training. In other words, training is a key
decision in personnel economics. - Pietro Garibaldi (2006, p. 152)
80Investimento médio per capta, em US
http//www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/pesquis
atreinamento.pdf
81Áreas que mais receberam treinamento em 2006,
Brasil
http//www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/pesquis
atreinamento.pdf
82Posições funcionais que mais receberam
treinamento em 2006, Brasil
http//www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/pesquis
atreinamento.pdf
83Maiores Desafios em TD
http//www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/pesquis
atreinamento.pdf
84Treinamento
- O treinamento deve ser distinguido da educação
formal. - On-the-job training reduz a produção presente
mas aumenta a produção futura. - Cf. Gary Becker (1962). Investment in Human
Capital A Theoretical Analysis. Journal of
Political Economy, 70(5) 9-49.
85Caracterização do Treinamento Gary Becker (1962)
- Caracterização do treinamento Gary Becker
(1962) - Geral é definido com sendo um treinamento no
qual a produtividade do trabalhador aumenta em
vários empregos alternativos e no qual, o seu
financiamento, fica a cargo do próprio
trabalhador. - Específico é definido como aquele treinamento
que aumenta a produtividade do trabalhador para a
firma em particular e é financiado pela empresa.
86Caracterização do Treinamento Gary Becker (1962)
- Razão para distinguir o capital humano geral e
específico - As firmas têm limitado incentivo para investir
em capital humano geral porque elas não estão
certas de capturar todos os benefícios do
trainamento.
87Caracterização do Treinamento Caso 1
Control Data Institute Control Data Corporation
was one of the first builders of supercomputers.
In the 1960s, their computers were some of the
fastest in the world. In 1965, they established a
division called the Control Data Institute to
train operators for their computers. CDI provided
some of the best training in the industry, which
is not surprising since CDC built the computers
the training was for. CDC found that a
substantial fraction of employees who had trained
at CDI quit to work for competitors or clients.
That is because the training was largely general
human capital, since it had wide applicability in
the labor market. In 1989, Control Data decided
to spin off the Control Data Institute as an
independent training company.
88Caracterização do Treinamento Caso 2
Wipro Technologies Due to explosive growth in
technology companies and extensive on-the-job
training in software design, which is largely
general human capital, Indian software companies
find it very difficult to retain employees. Most
require new hires to sign contracts pledging that
they will stay with the company for a specified
period of time. Wipro Technologies in Bangalore
takes that a step further. Wipro requires that
new hires provide a deposit of ?75,000 (?is the
symbol for Indian rupees ?75,000 equals about
1,400) before they can receive their employment
letters. The money is deposited in a bank.
Employees who are unable to place the deposit may
borrow it from the bank. The deposit, with any
interest earned, is refundable to engineering
employees who work for Wipro for at least twelve
months after completing Wipros three month
training program. Employees with science degrees
are given six months of training, and are
required to work for Wipro for eighteen months
before their deposit is returned. Wipro reports
that this program has not adversely affected its
ability to recruit on college campuses.
89Retornos do Treinamento
w
VPFMg(t3)
VPFMg(t1)
VPFMg(t2)
0
E
90Retornos do Treinamento
Investing in General Human Capital
91Conceitos de Treinamentocf. Goldstein (1991)
- Goldstein (1991) definiu treinamento como uma
aquisição sistemática de atitudes, conceitos,
conhecimentos, regras ou habilidades que resultem
na melhoria do desempenho no trabalho, obtidos
por meio da análise de tarefas e princípios da
tecnologia instrucional.
92Conceitos de Treinamentocf. Samuel C. Certo
(1994, p. 274)
- Treinamento é o processo de desenvolver
qualidades nos recursos humanos para habilita-los
a serem mais produtivos e contribuir melhor para
o alcance dos objetivos organizacionais. O
propósito do treinamento é aumentar a
produtividade dos indivíduos em seus cargos,
influenciando seus comportamentos.
93Conceitos de Treinamentocf. Milkovich
Boudreau (1998, p. 338)
- Treinamento é um processo sistemático pra
promover a aquisição de habilidades, regras,
conceitos e atitudes que resultem em uma melhoria
da adequação entre as características dos
empregados e as exigências dos papéis funcionais.
94Objetivos do Treinamento
- (i) transmissão de informações busca aumentar o
conhecimento das pessoas, transmitindo
informações sobre a organização, seus produtos,
serviços, políticas, regras, regulamentos e
clientes. - (ii) desenvolvimento de habilidades busca
melhorar as habilidades e destreza dos
trabalhadores para a execução de operações,
tarefas, maneja de equipamentos, máquinas e
ferramentas. - (iii) desenvolvimento de atitudes busca
promover mudanças de atitude negativas para
positivas, conscientização e sensibilidade para
com as pessoas, clientes e colegas. - (iv) desenvolvimento de conceitos elevar o
nível de abstração, desenvolvendo conceitos e
idéias para ajudar as pessoas a pensar em termos
globais e amplos.
95Os Custos do Treinamento cf. ES (2000,
p.151-153)
- As empresas incorrem em pelo menos três tipos de
custos de treinamento - (i) custos monetários explícitos de empregar
indivíduos para servir como instrutores e os
custos dos materiais empregados durante o
processo de treinamento - (ii) os custos implícito ou de oportunidade de
emprego de equipamento de capital e de
funcionários experientes para efetuar o
treinamento em situações menos formais
(demonstração do processo de trabalho num ritmo
mais lento) - (iii) os custos implícitos (de oportunidade) do
tempo do indivíduo sob treinamento.
96Os Custos do Treinamento
- Custos de treinamento - que são os investimentos
realizados no indivíduo que tem o objetivo de
melhorar e aumentar a sua produtividade. -
97Os Custos do Treinamento
- Abordagens usadas para recuperar o investimento
em treinamento -
- Training Wage salários abaixo dos níveis de
mercado. - Training Contract o trabalhador concorda em
permanecer no emprego por um periodo especifíco
de tempo ou devolver os custos do treinamento. -
- Golden Handcuffs os trabalhadores perdem os
benefícios se saírem antes de um período
especificado de tempo (stock options e bônus).
98Os Investimentos em Treinamento
- Os invetismentos em treinamento (capital
humano), referem-se a conhecimento, habilidades,
que podem ser aplicadas para criar valor dentro
de uma empresa ou organização. - O treinamento pode ser usado para aumentar a
produtividade, fortalecer as habilidades
interpessoais ou aprofundar a cultura
organizacional.
99Curva de Rendimento com e sem Treinamneto
T
Renda
T
U
U
T
T
0
idade
Treinamento
100O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- Considere um modelo de treinamento simples que
envolva dois períodos. - No primeiro período o nível de produção é igual
a y e há dois estágios o estágio I e o estágio
II. -
101O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
O trabalhador se demite ou fica na empresa
Firma decide o nível de treinamento ?
A produção ocorre, descontanto-se o custo do
treinamento y -c?. O salário é pago
Oferta salarial w
A produção ocorre, y ?.
Período 1
Período 2
102O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- (i) no estágio I a firma decide o nível de
treinamento ?, incorrendo em custos c(?) onde
c(?) é dados por - 2
- c(?) c? /2
- c é uma constante positiva.
- Nós assumimos aqui que o treinamento
simplesmente pode ser medido através da variável
?. - A produção ocorre e o seu valor é dado por y
(c? )
103O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- No segundo período há 3 estágios
- (i) a firma faz ou não uma oferta salarial w ao
trabalhador e as outras firmas competem por seu
trabalho - (ii) o trabalhador decide se se demite e
trabalha em outra firma. Aqui é assumido que o
trabalhador não incorre em qualquer custo no
processo de mudança de emprego, assim, o mercado
de trabalho é perfeitamente competitivo - (iii) a produção ocorre e o valor do produto é
igual a -
2 - y f(?) onde f(?) a? - (b? /2)
e a gt 0 e b gt 0
104O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
Salário com treinamento
salário
y f
Salário sem treinamento
y
y -c
tempo
t2
t1
105O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- Para determinarmos o nível eficiente de
treinamento, verificamos qual o nível de
treinamento que maximiza as diferenças entre os
benefícios de treinamento e seus custos, isto é - Max f(?) - c(?)
- ?
-
106O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- O nível ótimo de treinamento seria aquela no
qual os benefícios marginais do treinamento
fossem iguais aos seus custos marginais, isto é - f (?) (a-b?) c (?) c?
- Assim temos que
- ? (a/b c)
107O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- Existem duas importantes questões a serem
resolvidas ainda - (i) o nível de treinamento ótimo será atingido
- (ii) que irá pagar pelo treinamento ótimo a
empresa ou o trabalhador.
108O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- O modelo deve ser resolvido por indução
retroativa. - No período t2, o trabalhador irá tentar obter o
maior salário possível no mercado de trabalho. - A solução no segundo período em t 2 implica
que o trabalhador irá aceitar da firma corrente
ou de uma outra firma somente uma oportunidade de
investimento que garanta um salário w2 y f (?)
no mercado de trabalho, onde (?) é o nível de
treinamento.
109O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- Agora considere o primeiro período.
- Visto que no final do primeiro período o
trabalhador irá obter todos os benefícios do
investimento em treinamento, fica claro que a
firma não terá incentivos para financiar o
treinamento. - A firma iria incorrer numa perda, visto que iria
incorrer em algum custo em t1, sem obter
benefícios no período 2, pois o trabalhador é o
detentor único de sua produtividade, ele é que
terá o incentivo para investir.
110O modelo de treinamento geral Garibaldi (2006,
cap.9)
- A firma irá oferecer ao trabalhador o seguinte
pacote em t0 - nível de treinamento ? a/(bc) e um salário
igual a w0 y c(? ). - nesta situação, o trabalhador aceita o contrato,
visto que ele irá obter um salário pleno (full
wage) no segundo período de w1 y f(? ) seja o
empregador corrente ou de um outro empregador.
111Hamburger UniversityMcDonalds
http//www.mcdonalds.com/corp/career/hamburger_uni
versity.html
112Universidades Corporativas
EMPRESA/INSTITUIÇÃO ENDEREÇO NA INTERNET
MOTOROLA www.mu.motorola.com
MCDONALDS www.mcdonalds.com.br/univer1.htm
CISCO SYSTEMS www.ciscosystems.com
UNIMED www.universidadeunimed.com.br
SOUZA CRUZ www.souzacruz.com.br
ACCOR www.accor.com.br/academia
INSTITUTO MVC www.institutomvc.com.br/univcorp.htm
113http//www.motorola.com/motorolauniversity.jsp
A Motorola calcula que cada dólar investido em
treinamento traz um retorno de 30 dólares em
ganhos de produtividade dentro de três anos
entre 1987 e 1993, a empresa cortou custos da
ordem de 3,3 bilhões de dólares, na medida em que
os empregados eram treinados para simplificar os
processos e reduzir desperdícios. As vendas por
empregado duplicaram e a lucratividade cresceu em
47. Ronald Henkoff (1993). Companies that train
best, Fortune, p. 62-75, march.
114Sites Indicados
- http//www.econlib.org/library/Enc/HumanCapital.h
tml - http//www.bris.ac.uk/Depts/Economics/Growth/refs
/humanc.htm - http//www.ecn.bris.ac.uk/www/ecjrwt/abstracts/oe
cdsurv.htm - http//www.motvirtual.com.br/site/pesquisa/pesqui
satreinamento.pdf consulta altamente
recomendada
115Reportagens
- http//revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.as
p?codigo11902 - http//revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.as
p?codigo11930 - http//www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.
exe/sys/start.htm?infoid7665sid46
116ECONOMIA DOS RECURSOS HUMANOSA TEORIA DO
CAPITAL HUMANO E TREINAMENTO
- PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO