Title: DEFINIЗХES
1Aula Abuso e Dependência de Drogas
2O uso de drogas é muito antigo e não restrito ao
homem
- Animals Are Beaultiful People - - Cap12 -
3DEFINIÇÕES
- DROGA
- Qualquer substância que, quando consumida,
modifica uma ou mais funções do corpo. - TOLERÂNCIA
- Diminuição do efeito de uma droga após
administrações sucessivas, exigindo quantidade
maior da droga para se manter o efeito inicial.
(Menor, no caso da tolerância invertida) - ADICÇÃO
- Termo usado historicamente para se referir à
dependência. Vício, além de referir à
dependência, passa (sem dizer abertamente) o
julgamento moral - isso eu não aprovo!
4 QUANTO AO COMPORTAMENTODO USUÁRIO
USO DE DROGASAdministração ou
auto-administração de qualquer substância
aprovada pela sociedade e autoridades
constituídas. ABUSO DE DROGASAdministração ou
auto-administração de qualquer substância
desaprovada pela sociedade e autoridades
constituídas.DEPENDÊNCIAIncapacidade de levar
uma vida normal na ausência de algo pessoas,
objetos, atividades, comportamentos, substâncias
químicas etc.
5CARACTERÍSTICAS E CURSO
INÍCIO DA DEPENDÊNCIA As razões são variadas
Curiosidade, proibição pelos mais velhos, pressão
dos companheiros, prescrição médica, porque é
moda etc. AUMENTO DA EXPOSIÇÃO Passo importante
para a ocorrência da dependência. Talvez os
mecanismos de tolerância sejam importantes. Muito
importantes são os mecanismos de reforço
positivo. (Lua-de-mel) PREOCUPAÇÃO COM O OBJETO
DA DEPENDÊNCIA Preocupação em manter sempre
livre o acesso ao objeto da dependência
fantasias e planos a respeito do objeto. DOMÍNIO
DAS HABILIDADES NECESSÁRIAS Conhecimento dos
detalhes de como obter e tirar proveito do objeto
da dependência novo vocabulário e novas
relações. NECESSIDADE (CRAVING) Ocorrência de
grande necessidade de consumir o objeto da
dependência, levando a desconsiderar todas as
outras coisas. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA OU
SÍNDROME DE RETIRADA Desconforto emocional e
físico, às vezes doloroso, causado pela ausência
da droga. Os efeitos euforizantes desaparecem ou
são muito atenuados. Agora são importantes os
mecanismos de reforço negativo. É o elemento
definidor da dependência. (Lua-de-fel)
6DIMENSÕES DA DEPENDÊNCIA
1) Está em um contínuo com padrões
comportamentais comuns. É arbitrário quando se
considera o transtorno da dependência. 2) O grau
de dependência de algo é função de sua capacidade
de reforçar. Reforçadores mais poderosos causam
maior dependência que reforçadores fracos. 3)
Quanto maior o número de reforçadores
alternativos à disposição, menor a probabilidade
de desenvolvimento da dependência. 4) Um pouco de
dependência é considerado normal. 5) A
dependência pode passar despercebida, sobretudo
no caso da dependência de atividades ou objetos
socialmente aprovados.
7Classificação Psiquiátrica Britânica e
Norte-Americana da Dependência de Droga Como um
Subtipo do Distúrbio Mental (1968)
Dependência de drogas, ópio, alcalóides do ópio e
seus derivados Dependência de drogas, analgésicos
sintéticos com efeitos semelhantes aos da
morfina Dependência de drogas, barbitúricos Depend
ência de drogas, outros hipnóticos e sedativos ou
tranqüilizantes Dependência de drogas,,
cocaína Dependência de drogas, Cannabis sativa
(Haxixe, maconha) Dependência de drogas, outros
psicoestimulantes (por exemplo,
anfetaminas) Dependência de drogas,
alucinógenos Outras dependências de
drogas Dependência inespecífica de drogas
De Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, segunda edição. Associação Americana
de Psiquiatria, Washington, D. C., 1968.
8Classificação dos Distúrbios Causados pelo Abuso
de Produtos Químicos, da Associação Americana de
Psiquiatria, DSM III (1980)
Abuso de álcool Dependência de Álcool
(alcoolismo) Abuso de barbitúricos ou de
sedativos ou hipnóticos de ação
semelhante Dependência de barbitúricos ou de
sedativos ou hipnóticos de ação semelhante Abuso
de opióides Abuso de cocaína Abuso de anfetamina
ou de simpatomiméticos de ação semelhante Dependên
cia de anfetamina ou de simpatomiméticos de ação
semelhante Abuso de fenciclidina (PCP) ou de
arilcicloexilaminas de ação semelhante Abuso de
alucinógenos Abuso de Cannabis sativa Dependência
de Cannabis sativa Dependência de tabaco Abuso de
outros produtos químicos mistos ou
inespecíficos Dependência de produtos químicos
inespecíficos Dependência de combinações de
opióides e outras substâncias não
alcoólicas Dependência de combinações de produtos
químicos, exceto opióides e álcool
De Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, terceira edição. Associação Americana
de Psiquiatria, Washington, D. C., 1980.
9Na literatura médica, não há menções a outro tipo
de dependência somente a drogas. No entanto, os
mesmos mecanismo cerebrais que as drogas alteram
também podem ser alterados por comportamentos ou
outros estímulos ambientais (pessoas, situações e
objetos). Esses comportamentos e estímulos têm a
propriedade em comum com as drogas de liberar
dopamina em circuitos que medeiam reforços
positivos. Alguns pesquisadores acreditam que as
drogas são mais potentes na liberação de dopamina
que comportamentos ou estímulos ambientais.
10O jogo é a dependência que mais se assemelha à de
drogas. A necessidade (craving) de apostar é tão
intensa quanto a de drogas. A tolerância ocorre
na forma da ocorrência do aumento das apostas. Na
ausência da situação de jogo, metade dos
apostadores compulsivos exibe sinais de
abstinência semelhantes aos de uma droga leve
estômago enjoado, transtorno do sono, sudorese,
irritabilidade e necessidade de jogar
(craving). Jogadores patológicos que assistem a
vídeos de pessoas jogando ou falando sobre jogos
exibem alterações na atividade das mesmas regiões
cerebrais que adictos à cocaína que assistem
vídeos que aumentam sua necessidade de droga.
(Estudos com ressonância magnética
funcional) Como adictos a drogas, jogadores
respondem a drogas bloqueadoras opióides (como a
naltrexona) com diminuição da urgência e da
necessidade de jogar e apostar. Como adictos a
drogas, jogadores são incapazes de perceber
ganhos adiados, uma característica cognitiva
útil.
Jogadores ficam altos e exibem sintomas de
tolerância e abstinência, do mesmo modo que os
adictos a drogas.
11Comprar (em geral, mulheres) Crises de compras
(grandes dívidas e casa entulhada) são
freqüentemente precipitadas por sentimentos de
depressão e ansiedade. O ato da compra pode
produzir barato antes que o comprador como um
adicto à cocaína caia na depressão.
Cleptomania pode ser uma forma de adicção a
compras naltrexona melhora sintomas de 9 entre
10 pacientes após 11 semanas de
tratamento. Internet Pode ser uma nova adicção
mas ainda não está claro se não é uma forma mais
antiga de adicção (comprar, jogar, sexo
pornografia etc). Há pessoas que negligenciam o
resto de suas vidas na frente do monitor
Compradores compulsivos, geralmente mulheres,
entram em crises de compras deflagradas por
ansiedade e depressão.
12Corridas, malhação etc (adicção
positiva?). Correr aumenta os níveis de
endorfina (que por sua vez favorecem sinapses
dopaminérgicas) e dá barato. Ratos selecionados
para serem propensos à adicção gastam mais tempo
correndo em rodas de atividade. Testes
bioquímicos indicam que tanto o impulso para
correr como para consumir cocaína são governados
por adaptações bioquímicas similares. Em ratos
propensos à adicção, correr aumenta a preferência
por álcool. É provável que a prática compulsiva
de outros esportes também se incluam nessa
categoria.
Os ratos exibem o correr compulsivo em rodas de
atividade. Possivelmente, um modelo para a
malhação humana, uma adicção positiva.
13Outras alterações incluem as compulsões
de Comer Comedores compulsivos apresentam
menor disponibilidade de receptores
dopaminérgicos, anomalia presente nos
drogadictos. A deficiência de dopamina em
indivíduos obesos pode perpetuar o comer
patológico como meio de compensar a ativação
diminuída desses circuitos. Fazer sexo Há
poucos estudos sobre sexo como adicção. Alguns
adictos a sexo exibem comportamentos
característicos da adicção são obsessivos sobre
sexo, nunca estão satisfeitos, sentem perda de
controle e suas vidas são muito prejudicadas por
isso. Estudos com imagens mostram que os adictos
a sexo se assemelham aos adictos a cocaína e
talvez compartilhem com eles um defeito na
circuitaria inibitória. Ter uma adicção
diminui o limiar para desenvolver outra. Mas
homens são quase totalidade dos adictos a sexo
superam as mulheres em 2 para 1 no jogo e abuso
de substância mulheres são propensas ao mal do
shopping comer, comprar (90 são mulheres) e
cleptomania (2 ou 3 para 1).
14Efeitos Fisiológicos e Psicológicos de Doses
Orais Baixas ou Moderadas de Psicoestimulantes
Efeitos Psicológicos
Efeitos Fisiológicos
Positivos Negativos
Aumento da pressão sangüínea Diminuição da
freqüência cardíaca Palpitações Relaxamento dos
brônquios Constrição da mucosa nasal Aumento do
fluxo sangüíneo para os músculos
esqueléticos Diminuição do fluxo sangüíneo
para os órgãos internos Aumento do ritmo
respiratório Aumento do açúcar sangüíneo Sinais
de alerta no EEG
Estimulação comportamental Aumento do
alerta Intensificação da vigília Melhora do
humor Euforia leve Aumento do desempenho
atlético Diminuição das sensações de
aborrecimento Melhora das capacidades
mentais Pensamento mais claro Melhora da atenção
continuada Aumento do nível de atividade
Irritabilidade aumentada Aumento da
irriquietação Incapacidade de dormir Visão
turva Confusão mental Hiperirritabilidade
15As Duas Fases dos Efeitos de Doses de LSD
Fase 1 Efeitos sobre o Sistema Nervoso Autonômico
Fase 2 Sintomas Mentais
Perda de apetite Náusea Vômitos Calafrios Arrepios
Dores de cabeça Tonturas Pupilas
dilatadas Aumento do açúcar no sangue Variação da
freqüência cardíaca Variação da pressão
sangüínea Aumento da temperatura corporal
Distorção dos estímulos externos Distorção da
percepção dos estímulos internos visuais,
auditivos, táteis, térmicos, gustativos Distorção
da imagem corporal Sentimentos de
despersonalização
16Efeitos da administração crônica de morfina sobre
variáveis clínicas. De Martin, W. R. e Jasinski,
D. R. (1969). Physiological parameters pf
morphine dependence in man Tolerance, early
abstinence, protracted abstinence. Journal of
Psychiatric Research, 7 9-17.
17Sintomas Comuns e Peculiares da Abstinência de
Opióides, Barbitúricos e Sedativo-hipnóticos
Sintomas Singulares
Sintomas Comuns dos Opióides, Barbitúricos e
Sedativo-Hipnóticos
Barbitúricos e Sedativo-Hipnóticos
Opióides
Dor de cabeça Irritabilidade Inquietação Cãibra Ná
usea Vômito Sudorese Diarréia Distúrbios do
sono Nervosismo
Coriza Lacrimejamento Arrepios
Convulsões
18Ciclos múltiplos de mal-estar e de euforia ou
sensações normais da abstinência,
experimentados diariamente na adicção à heroína.
19Índices de recaída em função do tempo, para
heroína, fumo e álcool.
20Usando imagem de ressonância magnética funcional
(sigla inglesa fMRI) Fluxo sangüíneo de áreas
cerebrais ricas em dopamina de homens jogando
roleta indicou que a mesma circuitaria está
envolvida no barato de ganhar dinheiro, abusar de
drogas ou antecipar uma festança
gastronômica. Essas mesmas regiões se acendem
em jogadores compulsivos que vêem imagens de
máquinas caça-níqueis, sugerindo que o núcleo
acumbente tem papel primordial mesmo em adicções
não relacionadas a drogas.
Muitos tipos de reforços afetam os circuitos de
recompensa dinheiro, chocolate, música, beleza
etc. No entanto, drogas são muito mais potentes
que recompensas naturais e aumentam a dopamina
de duas a cinco vezes mais intensamente.
21O sistema de recompensa é evolucionariamente
antigo. O verme Caenorhabditis elegans tem uma
versão rudimentar dele a desativação de quatro
de seus oito neurônios que contêm dopamina faz
com que eles ignorem as bactérias que constituem
sua refeição favorita. Em mamíferos o circuito de
recompensa é mais complexo e se liga a várias
outras regiões cerebrais, responsáveis por
colorir de emoção as experiências vividas e
direcionar os estímulos de recompensa comida,
sexo, relações sociais etc. Amígdala Ajuda a
determinar se uma experiência foi prazerosa ou
desagradável e se deve ser repetida ou
evitada. Hipocampo Participa registrando a
experiência na memória (onde, quando e com quem
ocorreu). Regiões frontais do córtex cerebral
Coordenam e processam toda essa informação para
determinar qual será o comportamento do
organismo. Via dopaminérgica mesolímbica (área
tegumentar ventral ao núcleo acumbente) atua
como regulador da recompensa informa aos outros
centros cerebrais o quão recompensadora é uma
dada atividade. Quanto mais satisfatória for
considerada a atividade, mais provável será o
organismo se lembrar dela.
22Tolerância 1) Os sinais causados pela dopamina
levam ao aumento das concentrações de AMP cíclico
e de íons de cálcio. 2) Esse aumento ativa
rapidamente uma proteína chamada CREB (fator de
transcrição, uma proteína de ligação do DNA ao
AMP cíclico, que regula a expressão ou atividade
de genes). 3) Uma vez ativada, a CREB se liga ao
DNA de genes específicos para colocá-los em
ação. 4) Esses genes provocam a síntese de
proteínas envolvidas na tolerância e na
dependência por amortecer o circuito de
recompensa. 5) Por exemplo, a CREB controla a
produção de dinorfina, uma molécula endógena com
efeitos semelhantes aos do ópio, que é
sintetizada por um subconjunto de neurônios no
núcleo acumbente que inibem os neurônios que vêm
da área tegumentar ventral. 6) A indução de
dinorfina pela CREB reprime o circuito de
recompensa do cérebro, causando a tolerância ao
tornar a mesma dose de droga menos satisfatória.
23(No Transcript)
24Desejo insaciável (craving) 1) A CREB é
desabilitada poucos dias depois da interrupção do
consumo de droga e não pode ser responsabilizada
pelos efeito mais prolongado que as drogas têm no
cérebro, pelas alterações cerebrais que fazem os
adictos voltarem a uma substância mesmo depois de
anos ou décadas de abstinência. 2) A sinalização
da dopamina para o núcleo acumbente também leva à
ativação da proteína delta-FosB (outro fator de
transcrição que atua diferente da CREB) que se
acumula no núcleo acumbente e em outras regiões
cerebrais é uma proteína extraordinariamente
estável e permanece ativa até semanas ou meses
após o uso da droga. 3) Em camundongos, a
delta-FosB é produzida no núcleo acumbente em
resposta a recompensas como excesso de exercícios
ou o consumo de açúcar, indicando um papel mais
geral no desenvolvimento de comportamentos
compulsivos relacionados a uma ampla gama de
estímulos de recompensa. 4) Em resposta ao uso
crônico, a delta-FosB reprime a síntese de
dinorfina e ativa genes específicos (diferentes
dos ativados pela CREB) que sintetizam proteínas
envolvidas na sensibilização da resposta às
drogas e às coisas que façam lembrar delas. 6) A
proteína CDK5, por exemplo, pode causar
modificações estruturais capazes de deixar
neurônios do núcleo acumbente permanentemente
sensíveis à droga e às lembranças a ela
relativas, notadamente o aumento de espinhos
dendríticos que permitem maior número de
sinapses. 7) O aumento nas conexões causado pela
delta-FosB pode amplificar por anos os sinais que
circulam entre as células, fazendo o cérebro
reagir exageradamente a imagens e sensações
relacionadas à droga.
25(No Transcript)
26(No Transcript)
27Outras regiões cerebrais Amigada, hipocampo e
córtex frontal relacionam-se com o sistema de
recompensa e comunicam-se com a área tegumentar
ventral e o núcleo acumbente através da liberação
de glutamato. Aumentos causados pelas drogas na
sensibilidade ao glutamato provocam tanto a
liberação de dopamina pela área tegumentnar
ventral quanto aumento na receptividade à
dopamina no núcleo acumbente, permitindo a
atividade das proteínas CREB e delta-FosB. Durante
uso prolongado e logo depois da interrupção,
predominam as mudanças nas concentrações de AMP
cíclico e a atividade da CREB nos neurônios do
sistema de recompensa, causando tolerância e
dependência, reduzindo a sensibilidade à droga e
deixando o adicto deprimido e desmotivado. Com a
abstinência mais prolongada, predominam
alterações na atividade da delta-FosB e na
sinalização por glutamato, que fazem o usuário
procurar mais droga por aumentar a
sensibilidade do mesmo aos efeitos da droga,
quando ela é usada de novo ou por criar reações
intensas a lembranças do consumo e a imagens que
tragam de volta essas lembranças.
28(No Transcript)
29(No Transcript)
30Drogas diferentes, mecanismos similares Drogas
tão diferentes como a cocaína (um estimulante) e
a heroína (um sedativo analgésico), tão opostas
em certos aspectos, atuam de modo similar no
sistema de recompensa fazem o núcleo acumbente
receber uma grande quantidade de dopamina. A
cocaína (e outros estimulantes) desativam
temporariamente a proteína responsável pela
recaptação para dentro do neurônio da área
tegumentar ventral. A heroína (e outros
opiáceos) se liga aos neurônios da área
tegumentar ventral que interrompem a produção de
dopamina pelos outros neurônios nessa via. Os
opiáceos também podem atuar diretamente no núcleo
acumbente para gerar uma forte mensagem de
recompensa. Mais do que promover o influxo de
dopamina (que induz euforia e provoca a
recompensa inicial), as drogas, com a exposição
repetida, dão início a adaptações graduais no
circuito de recompensa que levam à adicção.
31(No Transcript)
32(No Transcript)
33(No Transcript)
34(No Transcript)
35(No Transcript)
36FIM