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tica e Divulga o Cient fica: O Papel do Editor Charles Pessanha (UFRJ & Iuperj) X ENEC - ENCONTRO NACIONAL DE EDITORES CIENT FICOS Hotel Fazenda Colina Verde ... – PowerPoint PPT presentation

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1
Ética e Divulgação Científica O Papel do Editor
  • Charles Pessanha
  • (UFRJ Iuperj)

X ENEC - ENCONTRO NACIONAL DE EDITORES
CIENTÍFICOS Hotel Fazenda Colina Verde, São
Paulo, 29 de novembro-3 de dezembro de 2005
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Ética e Má Conduta
  • A questão da ética na divulgação da ciência está
    sempre relacionada à má conduta no processo de
    elaboração e divulgação da pesquisa científica.
  • Má conduta em ciência foi definida pelo U.S.
    Department of Health and Human Services como
    plágio, fabricação, falsificação ou, ainda,
    outros desvios de práticas consa-gradas na
    proposta, condução e relato do processo de
    pesquisa.
  • Posteriormente, acrescentou-se à definição
    questões liga-das aos conflitos de interesse, à
    proteção dos direitos dos pacientes e dos animais
    em laboratórios.

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Exemplos de Má Conduta
  • Plágio Uso não referenciado de idéias alheias,
    publicadas ou não.
  • Fabricação Apresentação de fatos ou dados sem
    substância.
  • Falsificação Mudança ou seleção deliberada de
    certos dados, a fim de alcançar resultados
    desejados, desconsiderando ou-tras evidências
    fatos e autoria.
  • Conflitos de Interesses Quando autores,
    avaliadores ou edi-tores possuem interesses que,
    embora não sejam completa-mente aparentes, podem
    influenciar seus julgamentos sobre o que é
    publicado. O conflito de interesse pode ser de
    ordem pessoal, comercial, político, acadêmico ou
    financeiro.

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Códigos de Ética
  • O desempenho dos atores nas atividades
    profissionais é geralmente determinado por
    padrões de comportamento que, compartilhados por
    todos ou pela maioria, se trans-formam em códigos
    de comportamento deontológico ou códigos de ética
    que, não raro, impõem sanções discipli-nares.
  • Os códigos de ética dos periódicos científicos
    prescrevem normas de conduta para os principais
    atores do processo de produção científica o
    autor, o avaliador e o editor.

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Accountability
  • O controle do desempenho profissional está ligado
    ao processo de accountability que consiste em
    manter indivíduos e organizações responsáveis por
    sua perfor-mance garantir que pessoas e/ou
    instituições sejam responsáveis por seu
    desempenho.
  • A operacionalização do conceito de
    accountability mate-rializa-se mediante o uso de
    vários mecanismos, como hierarquia, supervisão,
    fiscalização, legalidade, controle pelo mercado,
    controle pelos pares (peer review) e reputação
    pública.

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Accountability
  • Os dois últimos mecanismos são os mais utilizados
    no controle da atividade científica. O peer
    review consiste na avaliação do processo de
    elaboração e divulgação da ciência feito pelos
    próprios cientistas a reputação pública opera
    com a ameaça sobre a reputação, prestígio e
    auto-estima do profissional.
  • A accountability, entretanto, vai depender
    daquilo que a comunidade considera scientific
    misconduct por ações e omissões.

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O Papel do Editor
  • O Editor desempenha um papel central no processo
    de controle ético do processo de avaliação e
    publicação da pesquisa científica.
  • Compete ao editor
  • Compromisso básico a principal obrigação do
    Editor é garantir a integridade científica do
    periódico.
  • Confidencialidade o Editor é responsável pela
    manuten-ção do sigilo dos originais e de outras
    matérias que este-jam em julgamento.
  • Imparcialidade o Editor é responsável pela
    manutenção da imparcialidade durante todo o
    processo de avaliação.

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O Papel do Avaliador
  • 1. Compromisso básico a principal obrigação do
    Parece-rista é fornecer com presteza ao Editor
    uma avaliação objetiva e confidencial do
    original.
  • 2. Desobrigação do Parecerista os Pareceristas
    devem exi-mir-se de apresentar o parecer
    solicitado, devolvendo pron-tamente os originais
    ao Editor quando

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O Papel do Avaliador
  • (a) tiverem conhecimento de um conflito de
    interesses, como a existência de um trabalho
    concorrente realizado em seu próprio laboratório,
    ou de ligações financeiras muito próximas, ou de
    extremas divergências pessoais com um dos
    autores, ou ainda de qualquer outro fator que
    possa implicar tendenciosidade na elaboração do
    parecer
  • (b) não puderem elaborar o parecer a tempo
  • (c) se sentirem pouco familiarizados com a área
    temática do original para fornecerem uma opinião
    bem informada
  • (d) se já tiverem avaliado o texto para outra
    revista.

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O Papel do Avaliador
  • 3. Confidencialidade os Pareceristas não devem
    revelar o conteúdo do original, nem se
    identificar como tais a qualquer pessoa,
    inclusive aos autores, sem permissão do Editor. A
    única exceção é o caso em que os Pareceristas
    solicitam a cooperação de um colega no processo
    de avaliação. Neste caso, o colega recrutado está
    sujeito às mesmas regras de sigilo e sua
    identidade deve ser comunicada à Revista na parte
    confidencial do parecer. Os Pareceristas não
    devem copiar nenhum material do original sem
    autorização do Editor, e devem devolver ou
    destruir todo o original após a redação do
    parecer.

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O Papel do Avaliador
  • 4. Documentação o julgamento deve ser fornecido
    por escrito. O Parecerista tem a obrigação de
    apontar falhas dos autores na menção a trabalhos
    relevantes feitos por outros cientistas, bem como
    assinalar as insuficiências científicas do
    trabalho.
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