Proteoma Baseado em Eletroforese 2D: Fundamentos e Aplica - PowerPoint PPT Presentation

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Proteoma Baseado em Eletroforese 2D: Fundamentos e Aplica

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Universidade Federal de Pelotas Centro de Desenvolvimento Tecnol gico Proteoma Baseado em Eletroforese 2D: Fundamentos e Aplica es Dr. Luciano da Silva Pinto – PowerPoint PPT presentation

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Title: Proteoma Baseado em Eletroforese 2D: Fundamentos e Aplica


1
Proteoma Baseado em Eletroforese 2D Fundamentos
e Aplicações
Universidade Federal de Pelotas Centro de
Desenvolvimento Tecnológico
Dr. Luciano da Silva Pinto
2
Introdução
Estrutural
Enzimática
Transporte
Hormonal
Proteínas
Imunológica
3
Introdução Conceitos
PROTEOMA é a coleção de proteínas expressas por
um tipo de célula ou tecido sob determinadas
condições e a um dado tempo. Representa a
população total de PROTEina expressa por um
genOMA.
  • PROTEÔMICA é a ciência que estuda o conjunto de
    proteínas contidas numa célula, que são
    determinadas pelo genoma da mesma.

(Wasinger et al. 1995)
4
Dinâmica do proteoma
Fatores epigenéticos Temperatura Estresse Doenças
Alimentação
Estático
DNA
Transcrição
pré-RNAm
Splicing
Dinâmico
RNAm
Modificações
Tradução
Degradações
Proteínas
WITZMANN LI (2002)
5
Alguns objetivos da análise Proteômica
Nível de expressão de proteínas
  • Separar, identificar e catalogar todas as
    proteínas existente em uma amostra biológica
    analisada.
  • Identificar diferenças protéicas específicas que
    diferem duas ou mais condições que estão sendo
    comparadas.

Modificações Pós-traducionais
Interações entre proteínas
Identificação de Biomarcadores
6
Abordagens Proteômica
Coleta
Amostra
Separação
Identificação
ZHOU et al., (2005)
7
Abordagens Proteômica
  • Eletroforese Bidimensional (2D)
  • Espectrometria de Massa (EM)
  • Estudos fisiológicos ou patológicos comparativos
  • Quantitativos
  • Qualitativos
  • Cromatografia líquida (CL)
  • Espectrometria de massa (EM)
  • Recuperação de ptns na forma nativa
  • Análises funcionais, estruturais e bioquímicas

8
Eletroforese Bidimensional
  • Separação de misturas protéicas com base em dois
    parâmetros físico-químicos ponto isoelétrico
    (pI) e a massa molecular (M.M.), sob a influência
    de um campo elétrico
  • 1ª Etapa Focalização Isoelétrica
  • pI
  • As proteínas são moléculas anfotéricas
  • 2ª Etapa Eletroforese descontínua em gel de
    poliacrilamida SDS (SDS-PAGE)
  • Tamanho (massa molecular)

OFarrell, 1975 Gorg et al. 1998
9
Eletroforese Bidimensional
  • O ponto isoelétrico é o ponto específico de pH em
    que a carga líquida daproteína é zero.
  • As proteínas são carregados positivamente em pH
    abaixo de seu pI e carregados negativamente nos
    valores de pH acima do seu pI

Aspargina
Arginina
10
Eletroforese bidimensional (2D)
11
Características da eletroforese bidimensional
  • 1. Possibilita a separação de misturas complexas
    de proteínas de acordo com seu pI, massa
    molecular, solubilidade e abundância relativa,
  • 2. Pode separar alguns milhares de proteínas
    simultaneamente dependendo do tamanho do gel, da
    concentração de acrilamida e bis- acrilamida e da
    faixa de pH,
  • 3. Produz um mapa de proteínas que reflete
    alterações nos níveis de expressão, presença de
    isoformas e de modificações pós-traducionais
  • 4. Permite análises estruturais por MALDI, ESI
    MS/MS ou seqüenciamento de Edman

12
Conceitos básicos- eletroforese
  • Refere-se a migração de moléculas carregadas sob
    a ação de um campo elétrico,
  • Trabalho pioneiro de Arne Tiselius (1937).
  • Prêmio Nobel de 1948,
  • Normalmente utiliza-se a poliacrilamida como
    suporte para o estudo de proteínas.

13
Eletroforese 2D
IEF A carga das proteínas depende do pH do meio
14
Surgimento da eletroforese 2D
  • Década de 1970 cada - surge a 2D-PAGE
  • Trabalhos de Mac Gillivray et al.( 1974)
  • OFarrel (1975) Klose (1975).

OFarrel
15
Características da eletroforese 2D
16
Esquema básico da elétroforese 2D
17
Principais componentes moleculares da bactéria
E. coli
18
ELETROFORESE BIDIMENSIONAL
Eletroforese 2D de proteínas totais (proteoma) de
células de Escherichia coli
  • análise simultânea de até 5.000 proteínas
  • permite comparação de todas as proteínas
    expressas por uma célula em dois momentos
    diferentes
  • análise do efeito de hormônios,
  • análise do efeito de drogas
  • estados fisiológicos (desenvolvimento)
  • condições patológicas diversas (vírus,
  • bactérias,etc.)

19
Proteoma Comparativo ou Diferencial
condição
condição
Sobreposição permite identificar diferenças nos
padrões de bandas
20
Eletroforese 2D
  • As etapas básicas
  • 1- Preparação das amostras,
  • 2- Focalização Isoelétrica (IEF),
  • 3- Eletroforese desnaturante em gel de
    poliacrilamida (SDS-PAGE),
  • 4- Detecção das amostras no gel,
  • 5- Digitalização e análise de imagem,

Um grande passo no uso da eletroforese 2D ocorreu
com o progresso nas técnicas analíticas de
identificação de proteínas
21
1. Preparação da Amostra
Obtenção das proteínas
  • Para a focalização isoelétrica, as proteínas
    devem ser completamente solubilizadas,
    desagregadas, desnaturadas e reduzidas,
  • Os métodos de lise celular dependerão todos da
    natureza da amostra (osmótica, enzimática, com
    detergentes, sonicação, moagem, etc.)

22
O processo de solubilização
1. Preparação da Amostra
  • Deve atingir os seguintes objetivos
  • Quebrar interações macromoleculares incluindo
    todas as interações não covalentes e as pontes
    dissulfeto,
  • Prevenir modificações nas proteínas,
  • Manter as proteínas em solução durante a 2-DE.

23
Hierarquia da estrutura de proteínas
Primária - Sequência de aminoácidos Secundária
diferentes regiões da sequência formam estruturas
regulares como as hélices ? e as fitas
? Terciária formadas pelo empacotamento das
estruturas secundárias produzindo
domínios Quaternária formada pela combinação de
cadeias polipeptídicas
Lehninger Principles of Biochemistry 3a. Ed.
24
Quais são os tipos de forças que mantém a
estrutura tridimensional de uma proteína ?
  • Pontes de H
  • Aminoácidos polares
  • Ligações iônicas
  • Aminoácidos carregados
  • Interações hidrofóbicas
  • Aminoácidos apolares
  • Forças de Van der Waals
  • Qualquer aminoácido

25
1. Preparação da Amostra
Solubilização da Amostra
  • Tampões de amostra normalmente possuem
  • Agentes caotrópicos (Uréia e/ou tiouréia),
  • Detergente não Iônico ou zwitteriônico (CHAPS,
    Triton),
  • Agente redutor,
  • Anfólitos,
  • Inibidores de proteases

26
1. Preparação das amostras
Rompimento de interações não covalentes
  • Agentes caotrópicos
  • Uso de reagentes caotrópicos, como, a uréia, por
    alterarem os parâmetros, do solvente exercem
    profundos efeitos sobre todos os tipos de
    interações não covalentes.
  • A tiouréia é um agente caotrópico mais eficiente
    que a uréia, mas pouco, solúvel em água.
  • A mistura uréia-tiouréia é bastante eficiente.

Paba et al , 2004 Proteomics.
27
1. Preparação das amostras
Rompimento de interações não-covalentes
  • 2. Detergentes
  • Rompem interações hidrofóbicas,
  • Para a focalização isoelétrica, não podem ter
    carga líquida. Devem ser não-iônicos ou
    zwitteriônicos,
  • SDS deve ser evitado!!
  • Os mais compatíveis com as necessidades são o
    Triton X-100 e o CHAPS

Paba et al, 2004 Proteomics
28
1. Preparação das amostras
3. Agentes Redutores
  • 2-mercaptoetanol era usado nos primórdios. Sua
    ação tamponante destrói o gradiente de pH na
    região básica.
  • DTT é o mais utilizado. Obs proteínas com muita
    cisteína não são totalmente reduzidas com DTT,
  • Tributilfosfina (TBP) é o mais potente agente
    redutor disponível. Obs é volátil, tóxico e
    requer solvente orgânico para dissolver em água,
  • Tris(carboxietil carboxietil) fosfine é uma
    fosfina hidrossolúvel.

29
Mantendo as proteínas intactas
1. Preparação das amostras
  • Hidrolases (fosfatases, glicosidases e
    proteases),
  • Proteases são resistentes à uréia e detergentes,
  • Inibidores de proteases nem sempre são
    suficientes.
  • Solubilização em SDS quente,
  • Homogeinização da amostra em TCA diluído ou do
    TCA-acetona

Tripsina
30

1. Preparação das amostras
Remoção de sais
  • Interferem no processo eletroforético.
  • Eles migram através do gradiente de pH produzindo
    calor e acumulam-se nas duas extremidades.
  • Zonas de alta condutividade - queda de voltagem e
    diminuição do campo elétrico.
  • Proteínas não focalizam e aparecem como faixas.
  • Os géis de focalização isoelétrica incham nessas
    zonas de alta condutividade devido ao acúmulo de
    água.
  • Remoção por precipitação ou diálise.

31
2. Focalização Isoelétrica (IEF)
  • As moléculas migram sob a ação de um campo
    elétrico em um gel contendo um gradiente de pH. A
    migração se interrompe ao atingirem seu ponto
    isoelétrico.
  • Aplicada a moléculas que possam ser tanto
    positivamente ou negativamente carregadas
    (anfotéricas).

32
2. Focalização Isoelétrica (IEF)
As amostras possuem grupos ionizáveis
  • Cadeias laterais das proteínas possuem
  • grupos ionizáveis carboxílicos (Asp, Glu),
  • aminos (Lys), imidazóis (His) e guanidino
  • (Arg)

33
2. Focalização Isoelétrica (IEF)
As amostras possuem grupos ionizáveis
  • A carga líquida de uma proteína é função da soma
    de suas cargas negativas e positivas. A carga é
    zero no seu ponto isoelétrico (pI),
  • O pI de uma proteína pode ser alterado por
    modificações químicas como fosforilações,
  • O pré-requisito para uma boa IEF é a formação de
    gradiente de pH estável e reprodutível.

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2. Focalização Isoelétrica (IEF)
Gradientes de pH
  • A focalização isoelétrica é realizada em géis de
    poliacrilamida contendo um gradiente de pH que
    pode ser de dois tipos
  • Tampões anfotéricos (free carrier ampholytes)
  • Gradientes imobilizados de pH (IPG)

35
2. Focalização Isoelétrica (IEF)
Tampões anfotéricos (free carrier ampholytes)
  • CH2-N-(CH2)X -N-CH2-
  • (CH2) X (CH2) X
  • NR2 COOH
  • R H ou -(CH2) X -COOH, X2
  • Propriedadesboa condutividade e solubilidade no
    pI, alta capacidade tamponante, baixa interação
    com a amostra

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2. Focalização Isoelétrica (IEF)
Gradiente de pH comampholytes
  • Com o uso dos ampholytes o gradiente de pH é
    formado sob ação de um campo elétrico
  • Desvantagens resultado depende do tempo de
    focalização, temperatura e efeitos endosmóticos.
  • Westermeier, R. Electrophoresis in Practice, WCH

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2. Focalização Isoelétrica (IEF)
Gradientes imobilizados de pH (IPG)
Strip Gel
  • Gradiente formado com derivados de acrilamida
    contendo grupos tamponantes (Immobilines)
  • CH2 CH-C - N - R
  • O H R-grupo carboxílico ou
    amino
  • Método altamente reprodutível
  • Propicia uma alta capacidade de aplicação de
    amostra e uma baixa condutividade durante a
    focalização
  • Géis prontos são disponíveis comercialmente

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2. Focalização Isoelétrica (IEF)
Anfólitos carreadores
pH imobilizado (Immobilines)
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3- Eletroforese desnaturante em gel de
poliacrilamida (SDS-PAGE)
SDS- Dodecil sulfato de sódio
Montagem do gel para a segunda dimensão
40
4. Detecção das proteínas nos géis
41
4. Detecção das proteínas nos géis
Revelação dos géis
  • Coomassies R250 e G250
  • Prata
  • Fluorescência (Sypro, Pro-Q e Cy Dyes)
  • Imunodetecção

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Métodos de revelação
  • Propriedades desejáveis
  • Faixa dinâmica de detecção
  • Sensibilidade
  • Linearidade
  • Reprodutibilidade
  • Compatível com espectro de massa
  • Baixa toxicidade
  • Baixo custo.

43
Métodos de revelação
  • 1 µg de Proteína

Revelação por Coomassie
Revelação pela Prata
(Lópes, 2007)
44
Revelação por Azul de Coomassie (COOMASSIE BLUE)
  • Vantagens
  • Intensa capacidade de coloração
  • Elevada solubilidade em géis de poliacrilamida e
    agarose
  • Capacidade de distinção entre pnt e Aa.
  • Compatível com Espectro de Massa
  • Estável na forma sólida
  • Fácil manuseio
  • Baixo custo.

(Fazekas de St. Groth et al., 1963)
45
(No Transcript)
46
Análise de géis corados com Comassie
47
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
José Maurício Maciel Cavalcante PPGCV-UECE
48
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
É uma metodologia de eletroforese (2D) onde é
utilizado até três diferentes amostras de
proteínas marcadas com corantes fluorescentes
(Ex. Cy3, Cy5, Cy2) antes da eletroforese 2D.
Após a corrida eletroforética, o gel é escaneado
com o comprimento de onda de excitação de cada
corante um após o outro. É utilizado para
observação de mudanças no perfil protéico entre
amostras.
Ex Perfil de proteínas de pacientes saudáveis e
doentes.
  • Vantagem sobre a eletroforese 2D tradicional
  • Evita diferenças do perfil eletroforético devido
    à variações entre géis
  • Consome menos tempo

49
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
CyDye
Família cianinas (corantes sintéticos)
Três corantes com diferentes comprimentos de onda
de excitação e emissão
Cy2,Cy3 e Cy5
50
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
51
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
52
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
Marcação mínima (minimum labelling)
Corante ligado à N-hidroxi-succinimidila
(NHS) Ligação covalente ao resíduo de lisina
da proteína
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Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
Marcação mínima (minimum labelling)
  • Marcação de 1-2 das proteínas disponíveis e
  • ? apenas uma única lisina/proteína é
    marcada (um corante por proteína)
  • Carga da lisina ? carga do CyDye pI da proteína
    não é alterado.
  • Corante x PM das proteínas marcadas
  • ? proteínas de baixa massa molecular
  • Pode ser utilizado para espectrometria de massa
  • Alta sensibilidade detecta até 125 pg de
    proteína

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Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
Marcação por saturação (saturation labelling)
  • Apenas Cy3 e Cy5 podem ser modificados para
    técnica
  • Usado para pequenas quantidades de proteína 5 µg
  • Corantes ligados à maleimida
  • ? ligação covalente ao grupo tiol dos
    resíduos de cisteína
  • Todos os resíduos de cisteína são
    marcadas
  • Corantes possuem carga elétrica neutra,
  • ? não altera pI das proteínas

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Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
56
Eletroforese em gel diferencial (Difference gel
electrophoresis -DIGE)
Digitalização das imagens
Typhoon 9400 (GE Helthcare)
AutoradiografiaFluorescência excitação azul
(457, 488 nm) (Cy2)Fluorescência excitação verde
(532 nm)(Cy3) Fluorescência excitação
vermelho(633 nm) (Cy5)Quimoluminescência
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5. Digitalização das amostras
Software para a análise de experimentos com DIGE
DeCyder (v7.0 - GE Healthcare)
  • - Análise diferencial in-gel
  • - Análise de variação biológica
  • (entre geis)
  • Módulo de análise estatística
  • Remoção de artefatos
  • Subtração background

Plataforma R124.195,40
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Racional do gel 2D DIGE
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2-D DIGE / Vantagens e desvantagens
  • Menor tempo de análise,
  • Alta sensibilidade (125 pg/spot),
  • Maior acurácia nas comparações de proteínas entre
    diferentes amostras/ detecção de diferenças de
    10 nos níveis de expressão com 95 de confiança,
  • Dificuldade de cortar spot para análise posterior
    (marcação posterior / spot picker),
  • Caro!!!

60
Limitações da abordagem 2D-PAGE/MS
  • Proteínas de membrana
  • Proteínas com extremos de pI e MM
  • Técnica trabalhosa
  • De difícil automação
  • Difícil reprodutibilidade
  • Intervalo dinâmico de Mr
  • Proteínas pouco abundantes (50-75)

Obrigado!
61
Limitações da eletroforese 2D
62
2D ou não 2D?
  • Se o objetivo é prover uma lista de todas as
    proteínas presentes em uma amostra, metodologias
    baseadas em cromatografia multidimensional
    acoplada à espectrometria de massa em sequência
    (MS/MS) pode fornecer resultados superiores
  • Se o objetivo for observar mudanças quantitativas
    na expressão de proteínas ou suas modificações
    pós traducionais durante um processo biológico,
    os géis bidimensionais ainda são inigualáveis.

63
Exemplo de trabalhos usando 2D
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