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Aula: PORTUGU

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Em muitas frases, contudo, h dois antecedentes poss veis: Aula: PORTUGU S PARA REDA O Prof. ROSA GEANE NASCIMENTO SANTOS est claro para o leitor. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Aula: PORTUGU


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Aula PORTUGUÊS PARA REDAÇÃO Prof. ROSA GEANE
NASCIMENTO SANTOS
EM BUSCA DA COESÃO TEXTUAL.
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NASCIMENTO SANTOS
Um texto não é somente um encontro de frases que
se sucedem umas às outras. Uma boa redação exige
em primeiro lugar um encadeamento de idéias,
fazendo do texto algo uno e coerente. Vejamos o
texto abaixo
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O planeta se chama Terra. As discussões sobre o
seu futuro, no entanto, têm se concentrado no ar.
Precisamente numa esfera de partículas e gases
que envolve a sua superfície cientificamente
denominada atmosfera. E para ela, alertam os
cientistas, que os habitantes do planeta devem
olhar o que acontece sobre suas cabeças é
crucial para que se definam as condições de vida
da humanidade no próximo século. (Efeito
clorofila, Isto é, nº 1.075, p. 39).
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Podemos dizer que estamos diante de um texto
onde existe coesão entre as suas diversas frases.
Isto acontece porque quem o escreveu lançou mão
de certos recursos como 1.      A
palavra Terra da frase inicial é retomada mais
adiante pelo pronome possessivo seu (futuro) e
depois por sua (superfície). 2.     Na
última frase, é ainda a palavra Terra que é
retomada, desta vez pelo pronome pessoal ela (e
para ela).
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Neste pequeno exemplo, vimos que o trecho da
reportagem de Isto é mantêm a sua unidade de
sentido em torno da palavra Terra, que é tomada
aqui como a palavra-chave do parágrafo. Os dois
recursos acima são apenas alguns dos que você
pode utilizar para manter a coesão
textual.   Vejamos, em primeiro lugar, aquelas
formas que retomam o sentido do termo ou termos a
que se referem, acrescentando-lhes ou não uma
nova informação.
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1. Expressões ou grupos nominais definidos Ex O
pescador voltou para casa muito triste. O pobre
homem conseguira pescar apenas um peixe naquele
dia. Roberto Medina foi seqüestrado quando saía
de seu escritório. O empresário foi levado por
cinco homens armados. 2. Nominalizações Ex Eles
foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse,
porém, que tal testemunho não era válido.
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3. Expressões sinônimas ou quase-sinôminas Ex
Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em
sua época. As telas ficaram servindo até de porta
de galinheiro.   4. Repetição de palavra, mudando
ou não o seu determinante Ex O famigerado
documento merece entrar para os anais do
cretinismo governamental. Nesse documento se
relata a negociação entre policiais e bandidos,
de igual para igual.
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5. Um termo-síntese que resume partes
antecedentes do texto Ex O país é cheio de
entraves burocráticos. É preciso preencher um
sem-número de papéis. Depois, pagar uma
infinidade de taxas. Todas essas limitações
acabam prejudicando o importador.   6. Elipse do
sujeito Ex O governo tem pensado muito no
problema. Agora vai agir com mais rigor
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Como você deve ter observado, as formas acima
dão ao leitor indicações ao nível do sentido. No
entanto, há outras que podem ser utilizadas para
manter a coesão textual, em que o mais importante
é a conexão que se estabelece entre os termos.
Vejamos quais são  
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1. Os pronomes em geral Pessoais (3º pessoa)
ele, ela, eles, elas o, a, os,
as. Demonstrativos este, esse, aquele
etc. Indefinidos algum, tudo, todos, vários
etc. Possessivos meu, teu, seu
etc. Interrogativos que, qual, quem
etc. Relativos que, quem, cujo etc. Ex O
governo acaba de decretar a inflação zero. Essa
inflação deverá ser medida por critérios muito
especiais.
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O professor disse que nada mais tinha a
dizer ao aluno. Este levantou-se e saiu sem pedir
licença. O psicanalista, como é sabido,
se encontra fora dos contornos estritos do
pensamento freudiano. Seu caminho tem sido
outro. 1.8. Exercícios2. Os numerais Cardinais
um, dois, três... Ordinais primeiro,
segundo, terceiro... Multiplicativos
dobro, duplo, triplo... Fracionários quinto,
milésimo, décimo... Ex O concurso envolveu
candidatos de todo o país. O primeiro colocado
foi um amazonense.
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NASCIMENTO SANTOS Aula PORTUGUÊS JURÍDICO
Não se pode dizer que toda a turma esteja mal
preparada. Um terço pelo menos parece estar
dominando o assunto.  3. Advérbios pronominais
aqui, ali, lá, aí etc. Ex Não podíamos deixar
de ir ao Louvre. Lá estava a obra-prima de
Leonardo da Vinci a Mona Lisa.  4. Expressões
adverbiais como a seguir, assim, desse modo
etc. Ex Foi quando, de repente, apareceu um
caminhão. Assim, poderiam chegar mais cedo.
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EXERCÍCIO  Identifique nos textos abaixo os
recursos utilizados para manter a coesão
textual   O governador Orestes Quércia deu uma
de Roosevelt. Na quinta-feira, 19, após uma
reunião no Palácio dos Bandeirantes, ele anunciou
a manutenção de obras públicas orçadas em US 3
bilhões ao longo do ano. O anuncio foi feito após
uma reunião com os representantes de 12 líderes
sindicais da Grande São Paulo, entre os quais o
presidente da Confederação Nacional dos
Metalúrgicos, Luís Antônio de Medeiros. Vivemos
uma situação negra, disse Medeiros, que,
juntamente com outros representantes dos
trabalhadores, fez a Quércia um relato da
recessão que já se instala nas fábricas.
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Durante a Grande Depressão, o presidente
Franklin Delano Roosevelt aplicou um amplo
programa de obras públicas, cujo objetivo era a
recuperação do nível de emprego para reaquecer a
economia. Há a perspectiva de um quadro de
desemprego iminente. Estamos tomando medidas
preventivas, diz o governador, que também
anunciou a abertura de uma linha de financiamento
de US 6 bilhões para a aquisição de veículos,
através do Banespa, Bradesco e Itaú. Outra medida
tomada por Quércia e que tem o mesmo objetivo de
ajudar a reativação das indústrias foi a redução
do ICMS que é cobrado nas vendas de
veículos.  Isto é, 25/04/1990
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SEM GRAÇA  Outro dia seqüestraram um menino de
três anos de idade perto de Brasília. Três anos.
Como é que vai ficar a cabecinha desse menino,
tão criança e já tão vítima? Cada vez que ele
chorava, ameaçavam Cala a boca se não te capo.
Foi alimentado durante mais de uma semana com pão
e café. Voltou pra casa graças a Deus todo
coberto de mordidas de carrapato. Raptar uma
criança é aliar a suprema covardia do seqüestro à
covardia mais canalha.
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Jornal do Brasil, 28/07/1990  PROBLEMAS DE
CONSTRUÇÃO  FRASES FRAGMENTADAS Uma frase é
assinalada, na escrita, por duas marcas letra
maiúscula no início e um sinal de pontuação
final. A frase fragmentada começa com a letra
maiúscula e termina com um desses sinais, mas o
que se encontra entre estas marcas é apenas parte
de uma frase. Na verdade, este erro poderia ser
incluído entre os erros de pontuação (pontuar uma
oração subordinada ou uma simples locução como se
fosse uma frase completa)
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ERRADO Eu estava tentando arranjar dinheiro para
o ingresso. Quando vi na calçada uma nota de
cinqüenta.  ERRADO Ele terá a oportunidade de
visitar sua cidade natal. E de falar com muitos
de seus amigos.  CORRETO Eu estava tentando
arranjar dinheiro para o ingresso quando vi na
calçada uma nota de cinqüenta.  CORRETO Ele terá
a oportunidade de visitar sua cidade e de falar
com muitos de seus amigos.
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Em determinadas situações, as frases
fragmentadas podem ser aceitáveis. Você,
freqüentemente, vai encontrá-las na fala, por
exemplo, onde funcionam convenções diversas das
que funcionam na escrita ou em texto literários,
onde o uso desses fragmentos pode chegar a ser um
recurso expressivo, intencional, usado por
escritores experientes. Você, contudo, ainda não
é um escritor experiente. Portanto, considere a
frase fragmentada um erro que deve ser sempre
evitado.  
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FRASES SIAMESAS Outro erro primário são as
frases siamesas duas frases completas, escritas
como se fossem uma só. Este erro nasce, como o
anterior, da incapacidade de determinar o que
seja exatamente uma frase completa. Enquanto as
frases fragmentadas separam o que não deveria ser
separado, as frases siamesas (assim denominadas
por sua analogia com irmãos xifópagos) unem o que
não deveria ser unido.   Na sua forma mais
grosseira, as duas frases simples são reunidas
sem nenhum sinal entre elas  ERRADO O doutor
ficou desanimado teria de passar outra noite em
claro.  ERRADO Aceitei d bom grado o emprego
poderia pescar todos os dias.
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Se colocarmos uma vírgula entre as frases,
apenas atenuamos a gravidade do erro  ERRADO O
doutor ficou desanimado, teria de passar outra
noite em claro.  ERRADO Aceitei de bom grado o
emprego, poderia pescar todos os dias.   Há
diversas maneiras de corrigir esse problema   1.
Separar as frases por ponto ou ponto-e-vírgula  C
ORRETO O doutor ficou desanimado teria de passar
outra noite em claro.  CORRETO O doutor ficou
desanimado. Teria de passar outra noite em
claro.  CORRETO Aceitei de bom grado o emprego
poderia pescar todos os dias. 
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2. Ligar as frases com uma conjunção
coordenativa  CORRETO O doutor ficou desanimado,
pois teria de passar outra noite em
claro.  CORRETO O doutor teria de passar outra
noite em claro, por isso ficou desanimado.  CORRET
O Poderia pescar todos os dias conseqüentemente,
aceitei o emprego de bom grado.   3. Transformar
uma das frases em oração subordinada  CORRETO Com
o teria de passar outra noite em claro, o doutor
ficou desanimado.  CORRETO Aceitei o emprego de
bom grado porque poderia pescar todos os
dias.  Obs. É evidente que as soluções (2) e
(3), são as melhores, pois deixam claro o nexo
entre as duas idéias meramente justapostas.
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PARALELISMO ERRO DE PARALELISMO   O PARALELISMO é
uma antiga convenção da linguagem escrita, que
consiste em apresentar idéias similares numa
forma gramatical idêntica. Desse modo, o
paralelismo ajuda a tornar a frase
gramaticalmente clara, ao apresentar elementos da
mesma hierarquia e função gramaticais na mesma
espécie de construção gramatical uma locução
nominal deve estar paralela com outra locução
nominal um verbo, com outro verbo uma reduzida
de infinitivo, com outra reduzida de infinitivo
e assim por diante.
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ERRADO O professor mandou Jacinto fechar o livro
e que pegasse uma folha de papel.  CORRETO O
professor mandou Jacinto fechar o livro e pegar
uma folha de papel. ERRADO Em público, ele
demonstra insociabilidade, ser irritável,
desconfiança e não ter segurança. CORRETO Em
público, ele demonstra insociabilidade,
irritabilidade, desconfiança e insegurança.
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No uso das expressões correlativas aditivas não
só... com também, tanto... como, nem... nem,
ou... ou, etc., deve-se igualmente respeitar o
paralelismo. ERRADO Ou você desconta o cheque na
cidade, ou no Campus.  CORRETO Você desconta o
cheque ou na cidade, ou no Campus.  ERRADO Não
apenas ele esqueceu a festa, como também não
passou telegrama.  CORRETO Ele não apenas
esqueceu a festa, como também não passou
telegrama.
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 COMPARAÇÕES DE UM SÓ ELEMENTO Você deve também
evitar comparações de um só elemento. Esta
construção incompleta é muito comum na linguagem
cotidiana, mas faz com que a qualidade que está
sendo comparada fique imprecisa para o ouvinte ou
leitor. Talvez seja exatamente por isso que os
textos de propaganda demonstrem tamanha
preferência por esta construção. ERRADO Seu
discurso de ontem foi o maior sucesso.  CORRETO Se
u discurso de ontem foi um grande
sucesso.  CORRETO Seu discurso de ontem foi o
maior sucesso de toda sua carreira
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   Não se faz também elementos que não podem ser
comparados ERRADO O gosto de pitanga é diferente
da manga.  CORRETO O gosto de pitanga é diferente
do gosto da manga.  ERRADO O salário de um
professor é mais baixo que um médico.  CORRETO O
salário de um professor é mais baixo (do) que o
de um médico. 
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 AMBIGÜIDADE Uma frase, ou parte de uma frase, é
AMBÍGUA quando tem mais de um significado. Às
vezes esta ambigüidade é parcial, e o leitor, à
custa de um exame mais detalhado do contexto,
pode discernir qual era o significado que o autor
tinha em mente ao escrever a frase. Noutras,
porém, é impossível fazê-lo, e a frase está
perdida. Você deve evitar qualquer espécie de
ambigüidade mesmo que, para tanto, você seja
obrigado a escrever frases mais simples.   1.
AMBIGUIDADE COM A POSIÇÃO DO ADJUNTO
ADVERBIAL Nas frases complexas, a posição do
adjunto adverbial pode gerar ambigüidade
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AMBÍGUO Escreveu um ensaio sobre arquitetura
brasileira, que não vale nada.  CLARO Escreveu um
ensaio sobre arquitetura brasileira, o qual não
vale nada.  CLARO Escreveu um ensaio, que não
vale nada, sobre a arquitetura brasileira.    3.
AMBIGÜIDADE COM ORAÇÕES REDUZIDAS   Em
determinadas construções com orações reduzidas, o
leitor pode ter dificuldade em identificar o
sujeito da reduzida  AMBÍGUO Peguei o ônibus
correndo.  CLARO Peguei o ônibus que estava
correndo.  CLARO Correndo, peguei o
ônibus.  AMBÍGUO Vendendo meias no mercado,
encontrou o amigo de infância.  CLARO Quando
Paulo vendia meias no mercado, encontrou o amigo
de infância. CLARO Encontrou o amigo de infância,
que vendia meias no mercado.
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  4. AMBIGÜIDADE NO ANTECEDENTE DOS
PRONOMES   talvez a maior fonte de ambigüidade
seja o uso descuidados dos pronomes. Os pronomes
de 3ª pessoa (ele, ela, seu, sua, lhe, etc) os
relativos (que, o qual) e os demonstrativos
(isso, aquilo, etc) só têm sentido quando o seu
antecedente está claro para o leitor. Em muitas
frases, contudo, há dois antecedentes possíveis  
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está claro para o leitor. Em muitas frases,
contudo, há dois antecedentes possíveis  AMBÍGUO
Jorge disse a seu irmão que ele não ia ganhar um
cavalo naquele Natal.  CLARO Jorge disse a seu
irmão que ele, Jorge, não ia ganhar um cavalo
naquele Natal.  AMBÍGUO Ele me saudou pelo
primeiro nome e entregou-me um cheque, o que me
surpreendeu.  CLARO Ele me saudou pelo primeiro
nome, o que me surpreendeu e entregou-me um
cheque.  CLARO Entregou-me um cheque, o que me
surpreendeu, e saudou-me pelo primeiro nome.
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