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Slide sem t

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Title: Slide sem t


1
A CERTIFICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA A MITIGAÇÃO
DE IMPACTOS E AGREGAÇÃO DE VALOR
IX Simpósio Nacional do Cerrado II Simpósio
Internacional de Savanas Tropicais Brasília, 14
de outubro de 2008
Maria Regina Vilarinho
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
de Oliveira
reginavilarinho_at_cenargen.embrapa.br
2
APRESENTAÇÃO
  • Importância do tema para o agronegócio
  • Impacto para países emergentes
  • Cenário Mundial
  • Desafios

http//www.paho.org/images/Hcp/Hca/foro2000.gif
3
PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE
Certificação de produtos ou de commodities,
processos e serviços
Práticas de produção, distribuição e consumo de
produtos pelas demandas de consumidores
Impactos ambientais, sociais e econômicos
Produção no contexto da ética e sustentabilidade
4
Certificação de processos, produtos e de serviços
  • Princípios básicos
  • Conservação de ecossistemas, água, solo e vida
    silvestre
  • Garantia dos direitos nacionais e internacionais
    dos trabalhadores de acordo com a Organização
    Internacional dos Trabalhadores
  • Relações de integração nas comunidades locais
  • Manejo integrado de culturas para a redução do
    uso de agroquímicos
  • Políticas públicas para o manejo, redução e
    reciclagem de resíduos
  • Sistemas de plantio e monitoramento em áreas de
    produção para a melhoria contínua de processos
    (Willie, 2004)

5
Agronegócio / Agroindústria
  • Parceria público privada
  • Regulamentos para alimentos seguros (qualidade)
  • Estabelecimentos e aplicações de normas e padrões
  • Negociações e conformidades
  • Informações e tendências de mercados
  • Sistemas de transporte rural
  • Produtos
  • Tecnologias e processos inovadores
  • Manejo de riscos
  • Capacitação técnica e gerencial em
    agro-propriedades e agro-indústrias
  • Comércio regional e internacional
  • Conexões de mercado

(FAO, 2007)
6
DESAFIOS PARA PAÍSES EMERGENTES
  • Produção e certificação sem padrões bem definidos
  • Ausência de leis nacionais adequadas para
    produção e certificação
  • Vários órgãos com mandatos para o mesmo assunto e
    com decisões que se sobrepõem
  • Atendimento de exigências internacionais
  • Ausência de mão-de-obra especializada
  • Assistência técnica adequada x extensão rural
  • Atendimento de demandas pela pesquisa científica

http//brasil.business-opportunities.biz/wp-conten
t/GLOBE.jpg
7
  • Elaboração de políticas públicas para a segurança
    alimentar e produção de alimentos seguros e
    nutrição
  • Sustentabilidade ambiental e agrícola
  • Conservação da diversidade biológica
  • Preservação dos recursos hídricos
  • Impactos econômicos e ecológicos.

DESAFIOS PARA PAÍSES EMERGENTES
Fonte imagem Banco Interamericando de
Desenvolvimento
8
DESAFIOS PARA PAÍSES EMERGENTES
9
Normatização internacional do agronegócio
Proteção de plantas contra pragas
Código de conduta para pesca responsável
Proteção de endemias dos animais
Proteção dos consumidores e das relações éticas
de comércio
OIML
FAO / CIPV
OIE
CODEX
OMC / SPS
Proteção aos consumidores
OMS
Proteção às doenças humanas
CBD
Proteção sobre diversidade biológica (flora e
fauna nativa) das espécies invasoras exóticas
Diretrizes relacionadas ao comércio referentes a
proteção e sanidade animal e vegetal
10
Organização Mundial do Comércio - OMC
  • A OMC administra os Acordos Multilaterais e
    Plurilaterais.
  • Acordos multilaterais sobre o comércio de bens
  • Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio de 1994
    (GATT 94)
  • Acordo sobre a Agricultura
  • Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e
    Fitossanitárias
  • Acordo sobre Têxteis e Confecções
  • ..................................................
    ..................................................
    ........

11
OMC
  • Tarifas e cotas
  • Valor e Quantidade
  • Barreiras técnicas ao comércio
  • SPS medidas sanitárias e fitossanitárias
  • e
  • TBT conformidade e padrões

12
OMC Acordo SPS
Artigo 2....... Fundamentada em princípios
científicos Artigo 3. ...... Medidas nacionais
não podem ser incompatíveis com as
internacionais Artigo 4. ...... Medidas
sanitárias e fitossanitárias equivalentes de
outros Membros durante a comercialização do mesmo
produto Artigo 5. Avaliação do risco e
determinação do nível adequado de proteção
sanitária ou fitossanitária.
..................................................
......
13
OMC
Tendências no Comércio Internacional de Produtos
Agrícolas
  • Redução de tarifas (Novas Barreiras SPS e TBT)
    em geral condicionam as exportações, mas não as
    impedem
  • Requisitos sanitários e fitossanitários podem
    impedir o comércio (direito à proteção e saúde
    dos consumidores, dos animais e dos vegetais)
  • Alimentos seguros / Demanda de consumidores por
    qualidade em sua maioria têm de cumprir
    requisitos sanitários e fitossanitários
  • Rastreabilidade

14
Normatização internacional
AGRONEGÓCIO
RASTREABILIDADE
CONSUMIDORES
QUALIDADE
Origem do material de propagação
vegetativa -Medidas fitossanitárias
aplicadas -Lista de pragas -Planos de contenção
para as pragas quarentenárias (regulamentadas)
-Armazenamento -Tratamentos fitossanitários
-Tratamentos quarentenários
Utilização do produto
Coleta de dados para cada produto em cada fase da
cadeia produtiva
Mercado interno
Primário
Campo (Pré-colheita)
Seleção de material propagação vegetativa
Agregação de valor
Pós-colheita
Consumidor
Processamento
Mercado internacional
Industrialização
-Medidas fitossanitárias aplicadas -Listagem das
pragas presentes (pragas regulamentadas,
expressão econômica, secundárias, etc.)
Sistemas de transporte
15
ALIMENTOS SEGUROS DO CAMPO À MESAAÇÕES ADOTADAS
NA INDÚSTRIA E NO CAMPO
Boas Práticas de Fabricação (BPF) Boas
Práticas Agropecuárias (BPA) Procedimentos
Padrão de Higiene Operacional (PPHO) Sistema
de Análise de Perigos, Pontos Críticos de
Controle (APPCC)
16
Organizações Internacionais trabalhando em
programas de certificações
  • Fairtrade Labelling Organizations International
    (FLO)
  • Social Accountability International (SAI)
  • Sustainable Agriculture Network / Rainforest
    Alliance, the Sustainable Food laboratory (SFL)
  • International Federation pf Organic Agriculture
    Movements (IFOAM)
  • EUREGAP

FAO, 2007
17
Normatização e certificação mundial Proteção dos
consumidores e das relações éticas de comércio
Organização Internacional de Metrologia Legal
(OIML)
Órgão responsável para tratar das unidades de
medida, métodos de medição e instrumentos de
medição em relação às exigências técnicas e
legais obrigatórias, as quais têm o objetivo de
assegurar uma garantia pública do ponto de vista
da segurança e da exatidão das medições,
designadas como "Metrologia Legal" (Inmetro,
2008)
18
Normatização e certificação mundial Proteção dos
consumidores e das relações éticas de comércio
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro)
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Sinmetro)
Programa Brasileiro de Certificação em
Biocombustíveis
19
SEGURANÇA DOS ALIMENTOS DO CAMPO À
MESACOMPARAÇÃO ENTRE AS FERRAMENTAS USADAS NA
INDÚSTRIA E NO CAMPO
INDÚSTRIA
CAMPO
PPHO/ APPCC
Nível 5
PNQ
Produção Integrada
Q.T.
Nível 4
CERTIFICAÇÃO
ISO 18000
Nível 3
ISO 14000
PPHO
Análise de Risco
BPA
APPCC
ISO 9000
Nível 2
BPA
PPHO/APPCC
Nível 1
Produtor sem BPA
BPF
Ação de Conscientização Básica
SEGURANÇA BIOLÓGICA NA AGRICULTURA
20
Perigos em Alimentos
21
Perigos e ameaças
LESÕES HEMATOPOIETICAS (LEUCEMIA)
ANTIBIÓTICOS
ALERGIAS
HORMÔNIOS
TRANSTORNOS DE FECUNDIDADE
ANTIPARASITÁRIOS
ANOMALIAS DO CICLO SEXUAL
OUTROS FÁRMACOS
TUMORES
PESTICIDAS
LESÕES HEPÁTICAS
LESÕES RENAIS
METAIS PESADOS
TRANTORNOS NERVOSOS
SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS
22
Impacto dos Perigos na Comercialização dos
Alimentos
23
Normatização internacional
24
Normatização internacional
  • Barreiras tarifárias e cotas em geral
    condicionam as exportações, mas não as impedem
  • Barreiras fitossanitárias podem impedir o
    comércio (direito à proteção e saúde dos
    consumidores e dos vegetais)
  • Alimentos em sua maioria têm de cumprir
    requisitos fitossanitários.

25
MUDANÇAS DE PADRÕES DA SOCIEDADE
Produção com ética, sustentabilidade, qualidade e
certificação
Segurança Biológica desenvolvimento de padrões,
regulamentos e medidas para a proteção de ameaças
e perigos referentes à vida, ou ainda, ao manejo
ou gerenciamento de todos os riscos biológicos e
ambientais. Os riscos estão associados ao meio
ambiente, à alimentação e à agricultura,
incluindo os setores de pesca e floresta (FAO,
2003).
26
Segurança Biológica x Biossegurança
Biossegurança refere-se a um conjunto de estudos
e procedimentos que visam evitar ou controlar os
eventuais problemas suscitados por pesquisas
biológicas ou por suas aplicações (FERREIRA,
1999). (Protocolo de Cartagena/Convenção sobre
Diversidade Biológica) (Normas de Segurança de
Laboratórios reduz ou elimina exposição ou
liberação de agentes potencialmente perigosos).
27
Biossegurança
Princípios de precaução
Precaução disposição ou medida antecipada que
visa a prevenir um mal prevenção cautela
cuidado (Ferreira, 1999). EVENTO JÁ REALIZADO
28
Tendências mundiais de Segurança biológica
1. Busca por instrumentos e atividades que possam
gerenciar os riscos biológicos e ambientais
Ex. certificação de qualidade, etc. 2. Ato de
Bioterrorismo dos Estados Unidos Ex.
introdução intencional de organismos nocivos
29
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ALIMENTAÇÃO E
AGRICULTURA - FAO
Seminário de Treinamento Internacional para uma
Abordagem Integrada de Alimentos Seguros e de
Proteção Animal e Vegetal (Segurança Biológica)
(Biosecurity) e Avaliação das Necessidades de
Capacitação Bangkok, Thailand, 28 a 30 Maio 2007
30
Áreas ligadas a SegBio
  • Bioinvasões
  • Sistema produtivo vegetal (sanidade
    vegetal)
  • Sistema produtivo animal (saúde animal)
  • Sistemas produtivos florestais e seus
    subprodutos
  • Sistemas ambientais terrestres
  • Sistemas ambientais aquáticos
  • Questões sanitárias e fitossanitárias em âmbito
    nacional e internacional
  • Percepção dos perigos e probabilidade
    de riscos
  • Impacto econômico
  • Sustentabilidade ambiental
  • Bioenergia
  • Segurança alimentar, alimentos seguros, nutrição
    e saúde
  • Armas biológicas
  • Políticas públicas e estratégias para promover a
    segurança biológica do agronegócio e meio ambiente

31
Ações SegBio em todos os níveis da sociedade
Produção
Cientistas
Parceria público-privada
Processamento
Consumidores
Responsabilidades específicas e intregradas para
todos os segmentos da sociedade em nível nacional
e regional
32
Contribuição e impactos da agricultura
Plantio na região do cerrado
  • Revolução Verde
  • uso intensivo de energia
  • produção intensiva
  • alta produtividade na agricultura

33
Contribuição e impactos da agricultura
Plantio na região do cerrado impactos positivos
  • Processo de inclusão social
  • Diminuição do preço dos produtos da cesta básica
  • Aumento da produção e produtividade.

34
Contribuição e impactos da agricultura
Plantio na região do cerrado Impactos negativos
  • Plantio de variedades de base genética estreita
  • Redução da diversidade genética
  • Aumento da vulnerabilidade com a presença de
    pragas cada vez mais resistentes em razão do uso
    de pesticidas
  • Uso de grandes quantidades de água fresca
  • Alta dependência de tecnologias
  • Problema da sustentabilidade dos ecossistemas
  • (Global Change, 2006).

35
Normas Técnicas Específicas para a Produção
Integrada de Frutas (PIF)
InMetro e MAPA
  • Uva (IN/SARC No 11, de 18 de setembro de 2003)
  • Manga (IN/SARC No 12, de 18 de setembro de 2003)
  • Mamão (IN/SARC No 16, de 10 de março de 2003)
  • Caju (IN/SARC No 10, de 26 de agosto de 2003)
  • Pêssego (IN/SARC No 10, de 18 de dezembro de
    2003)
  • Melão (IN/SARC No 13, de 10 de outubro de 2003)
  • Banana (IN/SARC No 1, de 20 de janeiro de 2005)
  • Maracujá (IN/SDC No 3, de 15 de março de 2005)
  • Figo (IN/SDC No 2, de 22 de fevereiro de 2005)
  • Citros (IN/SARC No 6, de 6 de setembro de 2004)
  • Caqui (IN/SDC No 4, de 19 de julho de 2005)
  • Coco (IN/SDC No 16, de 20 de dezembro de 2004)
  • Goiaba (IN/SDC No 7, de 11 de novembro de 2005)
  • Maçã (IN/SDC No 10 de 14 de setembro de 2006)

36
A certificação como ferramenta para a mitigação
de impactos e agregação de valor
Produtos considerados éticos e
sustentáveis Adequada transparência e confiança
entre as partes Ensaios imparciais, tanto em
níveis regionais, como nacionais e internacionais.
37
Muito obrigada pelo convite!
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