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Title: Slide sem t tulo Author: S rgio Biagi Greg rio Last modified by: user Created Date: 10/27/2000 12:00:46 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: Slide sem t


1
Título da Palestra
Perdão e Reconciliação
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
2
Perdão e Reconciliação Introdução
O que se entende por ofensa? E por
reconciliação? Qual a relação entre ofensa e
reconciliação? A purificação de uma alma está
atrelada ao esquecimento da ofensa?
3
Perdão e Reconciliação Conceito
  • Perdão

Concessão, indefinida, de oportunidades para que
o ofensor se arrependa, o pecador se recomponha,
o criminoso se libere do mal e se erga, redimido,
para a ascensão luminosa.
  • Reconciliação

Restabelecimento de relações ou de acordo entre
duas pessoas que se haviam desentendido.
4
Perdão e Reconciliação Histórico
Na Antiguidade clássica grega, os filósofos
estavam mais preocupados com a questão do
conhecimento racional e da prática de conduta. No
Velho Testamento, Deus perdoa ao pecador que se
acusa. Jesus não só anuncia esse perdão como
reivindicava e exercia o poder de perdoar
pecados. Na época moderna, Pietro Ubaldi faz um
relacionamento lógico entre o perdão e a Lei de
Deus.
5
Perdão e Reconciliação O Problema da Ofensa
  • Caracterização da Ofensa

Ofensa depende do grau evolutivo, tanto do
ofendido quanto do ofensor. Considerar-se
injuriado depende também de nosso estado emotivo,
de nossa situação financeira, no nosso estresse.
Uma pessoa desempregada pode se sentir ofendida
simplesmente porque a outra lhe manda trabalhar.
6
Perdão e Reconciliação O Problema da Ofensa
  • Mahatma Ghandi Nunca Foi Ofendido

Mahatma Ghandi, grande líder indiano da
não-violência, no fim de sua vida, pôde responder
à pergunta se perdoou todas as ofensas recebidas
com a declaração sincera Nada tenho que perdoar
a ninguém, porque nunca ninguém me ofendeu. De
acordo com as explicações de Rohden, o Ego é
ofensor e ofendido, mas quando o ego humano é
substituído pelo Eu divino, não pode mais haver
ofensor nem ofendido. A ofensa é objetiva
considerar-se ofendido ou não, subjetivo. Ghandi
simplesmente não considerou a ofensa como ofensa.
7
Perdão e Reconciliação O Problema da Ofensa
  • O Perdão das Ofensas

Já no Antigo Testamento, a Lei não só estabelece
um limite à vingança pela lei de talião, mas
ainda proíbe o ódio ao irmão, a vingança e rancor
contra o próximo. No Novo Testamento Jesus
completa esse pensamento dizendo que Deus não
pode perdoar a quem não perdoa. Por isso reitera
que deveríamos perdoar não sete, mas setenta
vezes sete vezes, ou seja, indefinidamente. Em O
Evangelho Segundo o Espiritismo vamos encontrar
diversos pensamentos acerca do perdão das
ofensas. O principal de tudo isso é não guardar
rancor no coração, de espécie alguma.
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Perdão e Reconciliação Reconciliação com os
Adversários
  • O Texto Evangélico

Reconciliai-vos, o mais depressa, com vosso
adversário, enquanto estais com ele a caminho, a
fim de que vosso adversário não vos entregue ao
juiz, e que o juiz não vos entregue ao ministro
da justiça, e que não sejais aprisionado. Eu vos
digo, em verdade, que não saireis de lá, enquanto
não houverdes pago até o último ceitil. (Mateus,
cap. V., 25,26)
9
Perdão e Reconciliação Reconciliação com os
Adversários
  • Experiência da Vida Cristã

O Cristianismo centra-se na experiência do amor
entre os homens como fato fundamental de
aproximação a Deus. Como o ser humano é egoísta,
encontra-se submerso na injustiça e opressão que
o cercam e o impulsionam para o mal. Há, assim,
contradição entre o ensinamento de Jesus e o seu
interior. A reconciliação ou perdão mútuo entre
os irmãos deve ser uma tarefa constante tendo em
vista a realização do amor.
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Perdão e Reconciliação Reconciliação com os
Adversários
  • A Morte não nos Liberta dos Inimigos

De acordo com os pressupostos espíritas, a morte
não nos livra dos nossos inimigos, pois eles
continuam vivos além-túmulos. Acontece que a
ausência da vestimenta física é um elemento de
maior facilidade para o ataque mental. As
obsessões surgem deste funesto sentimento de
vingança e de ódio de quem se foi para outra
vida. Descuidando-nos da oração e da vigilância,
seremos vítimas fáceis do assédio deles.
11
Perdão e Reconciliação Lei de Deus a
Não-Resistência
  • A Lei de Deus

Allan Kardec, na questão 621 de O Livro dos
Espíritos, diz-nos que a Lei de Deus está escrita
na consciência do ser. Disto resulta que tudo o
que fizermos devemos prestar contas à Lei. Na
questão 617 A Entre as leis divinas, umas
regulam o movimento e as relações da matéria
bruta são as leis físicas seu estudo pertence
ao domínio da Ciência. As outras concernem
especialmente ao homem e às suas relações com
Deus e com os seus semelhantes. Compreendem as
regras da vida do corpo e as da vida da alma são
as leis morais.
12
Perdão e Reconciliação Lei de Deus a
Não-Resistência
  • Regra da Não-Resistência

Recebida uma ofensa temos duas soluções a do
mundo e a do Evangelho. A solução do mundo
prende-se à superfície do problema, pois
induz-nos a cometer um mal para reparar o mal que
nos tenha sido feito. A solução evangélica é
mais profunda, porque vai à essência do problema,
da questão, porque estimula-nos a não revidar o
mal com o mal, mas com o bem, ou seja, o perdão
das ofensas.
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Perdão e Reconciliação Lei de Deus a
Não-Resistência
  • Razões Lógicas para a Prática do Perdão

1) a reação é um direito que não pertence ao
homem, mas só à Lei de Deus. 2) se desejamos
justiça, estejamos certos a reação da Lei é
muito mais poderosa que as nossas. 3) com nossa
reação humana não afastamos e nem apagamos o mal,
a não ser na aparência e provisoriamente, porque
não eliminada a sua causa ele voltará para nós.
O correto seria agir da seguinte forma 1)
renunciar à vingança 2) perdoar a ofensa 3)
esquecer de exigir justiça. Se esquecermos de
exigir justiça para o nosso caso particular, ele
acabará pertencendo à Lei e ficaremos livres de
qualquer dívida.
14
Perdão e Reconciliação Conclusão
Humilhemo-nos, renunciemos à nossa personalidade,
culpemo-nos antes de culparmos o próximo e
suportemos as injunções do destino, sem
reclamações. Estes são os verdadeiros exercícios
do perdão incondicional, os que realmente
fortalecem a nossa alma para a subida pedregosa
nos horizontes da perfeição do ser.
15
Perdão e Reconciliação Bibliografia Consultada
ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de
Moral e Civismo. Rio de Janeiro M. E. C.,
1967. EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio
de Janeiro FEB, 1995. IDÍGORAS, J. L.
Vocabulário Teológico para a América Latina. São
Paulo Paulinas, 1983. KARDEC, A.. O Evangelho
Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo IDE,
1984. KARDEC, A.. O Livro dos Espíritos. 8. ed.,
São Paulo FEESP, 1995. LEON-DUFOUR, X. e
OUTROS. Vocabulário de Teologia Bíblica. Rio de
Janeiro Vozes, 1972. ROHDEN, H. Mahatma Gandhi
- Idéias e Ideais de um Político Místico. 6. ed.,
São Paulo Alvorada, 1982. SANTOS, M. F. dos.
Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3.
ed., São Paulo Matese, 1965. UBALDI, P. A Lei
de Deus. 2. ed., Rio de Janeiro Fundação Pietro
Ubaldi, 1982. Texto em html http//www.sergiobia
gigregorio.com.br/palestra/perdao-e-reconciliacao.
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