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VIGIL

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Title: VIGIL


1
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
  • Equipe Técnica
  • - Gladys Gonsales Igliori
  • Maria Gomes Valente
  • Milton S. Lapchik
  • Valquiria Oliveira Carvalho Brito
  • Vera Regina de Paiva Costa
  • Tel 3350 6673
  • E-mailinfeccaohospitalarsms_at_prefeitura.sp.gov.br

NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E
CONTROLE DE DOENÇAS /COVISA
2
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
  • Ocorrência das infecções hospitalares e
    distribuição pessoa, tempo e lugar
  • Pessoa idade, gênero, doença de base, exposição
    a fatores de risco (procedimento, tratamento,
    corticóide)
  • Tempo sazonalidade, tempo de internação, tempo
    de exposição
  • Lugar unidades de internação

3
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
  • Obtenção de taxas conhecimento da realidade e
    determinação de parâmetros aceitáveis
  • Identificação de surtos medidas de controle em
    tempo hábil
  • Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
    de prevenção
  • Determinação de áreas e serviços de maior risco
  • Avaliação de fatores associados à ocorrência de
    infecção
  • Divulgação de informações

4
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
  • Indiretamente
  • Conhecimento dos serviços
  • Verificação in loccu dos problemas solução
    compartilhada com o setor

5
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Taxas
  • Interpretação das taxas
  • Análise para atuação
  • Divulgação das taxas para a diretoria e serviços
    interessados
  • A CCIH tem outras atribuições além da vigilância
    - taxas

6
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Taxas e métodos de vigilância
  • Vigilância global
  • Todo hospital
  • Taxas gerais
  • Gravidade dos pacientes não considerada
  • Complexidade dos procedimentos invasivos não
    considerada

7
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Taxas gerais e método de vigilância
global
  • Interpretação crítica de taxas gerais
  • Útil em hospitais de pequeno porte
  • Útil em hospitais de baixa complexidade

8
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por setores
  • Realizada em serviços em que as infecções ocorrem
    com maior freqüência ou têm maior gravidade
  • Berçários
  • Unidades de terapia intensiva (adulto e
    pediátrica)
  • Unidades de cuidados de pacientes imunodeprimidos
  • Unidades de diálise

9
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por objetivos
  • Aborda situações de risco específicas,
    independentemente do serviço no qual ocorrem.
  • Infecção de sítio cirúrgico
  • Infecções relacionadas a procedimentos invasivos
    (acesso vascular central, ventilação mecânica,
    sondagem vesical)

10
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Métodos de vigilância
  • Métodos de vigilância que estamos implementando
  • Vigilância por objetivos (procedimentos
    invasivos) planilha CVE
  • Vigilância por setores (unidades de maior risco)
    planilha CVE
  • Vigilância global planilha prefeitura

11
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Métodos de coleta de dados
  • Critérios diagnósticos padronizados CDC
    comparação de dados em momentos distintos
  • Busca ativa de casos por pistas (leituras de
    prontuário ou visitas, dados de laboratório,
    farmácia, imagem)

12
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresTaxas e diagrama de controle
  • Taxas acompanhadas e comparadas com referenciais
  • Comparação com limites de confiança fixos
  • Diagrama de controle das infecções hospitalares
    metodologia estatística gráfica para estudo das
    variações dos dados coletados

13
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Dispositivo gráfico destinado ao acompanhamento
    no tempo, dos coeficientes de incidência
  • Baseado na teoria de probabilidades que permite
    comparar a incidência observada de um determinado
    evento com limite máximo e mínimo de incidência
    esperada

14
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Distribuição probabilística normal valores da
    média, mediana e moda são iguais
  • Distribuição probabilística de Poisson bom
    modelo estatístico quando o número de ocorrências
    é pequeno. Exemplo infecções de corrente
    sanguínea por 1000 cateteres vasculares centrais
    - dia

15
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Neste momento, vamos trabalhar considerando uma
    distribuição normal para as infecções
    hospitalares
  • Facilidade de operação
  • Programa disponível no Excel cálculo de média,
    desvio-padrão e confecção de gráficos para
    eventos que ocorrem com freqüência de
    distribuição normal

16
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Construído sobre um eixo de coordenadas
    cartesianas
  • Eixo das ordenadas (y) registro das medidas de
    incidência
  • Eixo das abscissas (x) registro da variável
    relacionada ao tempo

17
(No Transcript)
18
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Abrange dois conjuntos de informações
  • Gráfico de controle representação gráfica da
    faixa endêmica convencionada
  • Gráfico de acompanhamento conjunto de pontos ou
    linha poligonal resultante do registro
    sistemático dos coeficientes de incidência, mês a
    mês

19
(No Transcript)
20
(No Transcript)
21
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Princípio básico do diagrama de controle aplicado
    às infecções hospitalares
  • Coeficientes de incidência podem apresentar
    variações naturais em torno do coeficiente médio
  • Valores mais distantes raramente ao acaso

22
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Taxas mensais
  • Determinação do coeficiente médio de incidência
  • Dispersão dos valores em torno da média
  • Faixa endêmica das infecções hospitalares

23
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Cálculo da média e do desvio-padrão Modelo
    Excel

A B C D
1 Mês No. infecções No. Pac - dia Coef No. inf / No. pac dia
2 Jan. a
3 .. Dez
4 MÉDIA MÉDIA MÉDIA
5 DESVIO-PADRÃO DESVIO-PADRÃO DESVIO-PADRÃO
24
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Importante
  • Se no período de observação (ano) ocorreu um
    surto num determinado mês, os dados desse mês
    não são utilizados para o cálculo da média

25
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • COMO CONSTRUIR UM DIAGRAMA DE CONTROLE?
  • Fixar a linha central do canal endêmico (média)
  • Fixar a linha inferior da faixa endêmica
  • (média menos 2 desvios padrão)
  • Fixar a linha superior da faixa endêmica
  • (média mais 2 desvios padrão)

26
(No Transcript)
27
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • COMO CONSTRUIR UM DIAGRAMA DE CONTROLE?
  • 2 desvios-padrão acima ou abaixo da média 95
    das ocorrências correspondente aos LIMITES DE
    ALERTA (maior sensibilidade)
  • 3 desvios-padrão acima ou abaixo da média 99,7
    das ocorrências correspondente aos LIMITES DE
    CONTROLE (maior especificidade)

28
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Cálculo da média e do desvio padrão Modelo
    Excel
  • Cuidado não incluir a linha da MEDIA para o
    cálculo do Desvio-padrão
  • Para calcular o desvio padrão sinalizar as
    células
  • Clicar fx
  • Clicar Estatística
  • Clicar Desvio - padrão

29
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • COMO INTERPRETAR O DIAGRAMA DE CONTROLE?
  • Quando os coeficientes se situarem dentro da
    faixa esperada (FAIXA ENDÊMICA) variações
    aleatórias da incidência de infecção e sem maior
    significado epidemiológico
  • Ultrapassada a FAIXA ENDÊMICA providências
    importante observar a tendência ascendente

30
(No Transcript)
31
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • E A CURVA INFERIOR DO DIAGRAMA?
  • Coeficientes dentro da faixa endêmica significa
    que
  • Estatisticamente estáveis
  • Variações devidas ao acaso
  • NÃO SIGNIFICA que não se deva implementar medidas
    para diminuir ainda mais a incidência de infecção
    hospitalar

32
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
  • Diagrama de controle da faixa endêmica de IH -
    utilidade para avaliar
  • coeficientes de incidência global (IH / pac-dia)
  • coeficientes de incidência de IH por topografia
    específica / dispositivos invasivos - dia

33
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresEndemia e Surto
  • ENDEMIA quando a freqüência de infecção
    hospitalar se mantiver dentro da faixa endêmica
    estabelecida para o hospital
  • SURTO DE INFECÇÃO HOSPITALAR quando existe um
    aumento estatisticamente significativo de
    determinada infecção, acima dos valores máximos
    esperados ou do limite superior endêmico (plt 0,05)

34
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresPseudo-surto
  • Ocorre aumento aparente do número de casos
  • Na realidade não houve aumento do número de casos
  • O QUE PODE TER OCORRIDO?
  • modificação do sistema de vigilância
    epidemiológica
  • melhora do diagnóstico laboratorial
  • alteração do perfil da população atendida
  • contaminação dos frascos de coleta

35
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
  • Qual a aplicação prática desses conceitos?
  • Por definição, surtos hospitalares são
    previníveis
  • Importância de reconhecimento dos surtos
  • Importância da investigação dos surtos
    precocemente
  • Importância da implementação de medidas de
    controle

36
Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
  • Referências bibliográficas
  • Pereira, M.G.- Epidemiologia teoria e prática,
    6ª reimpressão, Guanabara Koogan, RJ, 2.002
  • APECIH Manual de epidemiologia aplicada ao
    controle de infecções em hospitais e serviços
    correlatos, SP, 2.000
  • ANVISA e UNIFESP Infecções relacionadas à
    assistência à saúde Investigação e controle de
    epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância
    epidemiológica das infecções hospitalares, SP,
    2.004
  • Rouquayrol, MZ Almeida Filho , N.
    Epidemiologia e Saúde, RJ, 200?

37
INDICADORES INFECÇÃO HOSPITALAR
  • PORTARIA 2616-98

38
Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
  • Art. 1º Expedir, na forma dos anexos I, II, III,
    IV e V, diretrizes e normas para a prevenção e o
    controle das infecções hospitalares.
  • Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem
    desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com
    vistas à redução máxima possível da incidência e
    da gravidade das infecções dos hospitais, compõem
    o Programa de Controle de Infecções Hospitalares.

39
Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
  • Art. 3º A Secretaria de Políticas de Saúde, do
    Ministério da Saúde, prestará cooperação técnica
    às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a
    fim de orientá-las sobre o exato cumprimento e
    interpretação das normas aprovadas por esta
    Portaria.
  • Art. 4º As Secretarias Estaduais e Municipais de
    Saúde poderão adequar as normas conforme prevê as
    Constituição da República Federativa do Brasil de
    1988.

40
Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
  • Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das
    normas aprovadas por esta Portaria sujeitará o
    infrator ao processo e às penalidades na Lei nº
    6.437, de 20 de agosto de 1977, ou outra que a
    substitua, com encaminhamento dos casos ou
    ocorrências ao Ministério Público e órgãos de
    defesa do consumidor para aplicação da legislação
    pertinente (Lei nº 8.078/90 ou outra que a
    substitua).
  • Art. 6º Este regulamento deve ser adotado em todo
    território nacional, pelas pessoas jurídicas e
    físicas, de direito público e privado envolvidas
    nas atividades hospitalares de assistência à
    saúde.

41
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 1. Vigilância Epidemiológica das infecções
    hospitalares é a observação ativa, sistemática e
    contínua de sua ocorrência e de sua distribuição
    entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos
    eventos e condições que afetam o risco de sua
    ocorrência, com vistas à execução oportuna das
    ações de prevenção e controle.
  • 2. A CCIH deverá escolher o método de Vigilância
    Epidemiológica mais adequado às características
    do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza
    do risco da assistência, com base em critérios de
    magnitude, gravidade, redutibilidade das taxas ou
    custo

42
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 2.1. São indicados os métodos prospectivos e
    transversais, visando determinar taxas de
    incidência ou prevalência.
  • 3. São recomendados os métodos de busca ativos de
    coleta de dados para Vigilância Epidemiológica
    das infecções hospitalares.
  • 4. Todas as alterações de comportamento
    epidemiológico deverão ser objeto de investigação
    epidemiológica específica.

43
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5. Os indicadores mais importantes a serem
    obtidos e analisados periodicamente no hospital
    e, especialmente, nos serviços de Berçário de
    Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal)
    Queimados, são

44
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.1. Taxa de Infecção Hospitalar, calculada
    tomando como numerador o número de episódios de
    infecção hospitalar no período considerado e como
    denominador o total de saídas (altas, óbitos e
    transferências) ou entradas no mesmo período

45
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.2. Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar,
    calculada tomando como numerador o número de
    doentes que apresentaram infecção hospitalar no
    período considerado, e como denominador o total
    de saídas (altas, óbitos e transferências) ou
    entradas no período
  • 5.3. Distribuição Percentual das Infecções
    Hospitalares por localização topográfica no
    paciente, calculada tendo como numerador o número
    de episódios de infecção hospitalar em cada
    topografia, no período considerado e como
    denominador o número total de episódios de
    infecção hospitalar ocorridos no período

46
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.4. Taxa de Infecções Hospitalares por
    Procedimento, calculada tendo como numerador o
    número de pacientes submetidos a um procedimento
    de risco que desenvolveram infecção hospitalar e
    como denominador o total de pacientes submetidos
    a este tipo de procedimento.Exemplos

47
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.5. Recomenda-se que os indicadores
    epidemiológicos dos números 5.1. e 5.2. sejam
    calculados utilizando-se no denominador o total
    de pacientes dia, no período.
  • 5.5.1. O número de pacientes dia é obtido
    somando-se os dias totais de permanência de todos
    os pacientes no período considerado.
  • 5.6. Recomenda-se que o indicador do número 5.4
    pode ser calculado utilizando-se como denominador
    o número total de procedimentos dia.
  • 5.6.1. O número de procedimento dia é obtido
    somando-se o total de dias de permanência do
    procedimento realizado no período considerado.

48
(No Transcript)
49
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.7. Outros procedimentos de risco poderão ser
    avaliados, sempre que a ocorrência respectiva o
    indicar, da mesma forma que é de utilidade o
    levantamento das taxas de infecção do sítio
    cirúrgico, por cirurgião e por especialidade.
  • 5.8. Freqüência das Infecções Hospitalares por
    Microorganismos ou por etiologias, calculada
    tendo como numerador o número de episódios de
    infecção hospitalar por microorganismos e como
    denominador o número de episódios de infecções
    hospitalares que ocorreram no período considerado

50
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.9. Coeficiente de Sensibilidade aos
    Antimicrobianos, calculado tendo como numerador o
    número de cepas bacterianas de um determinado
    microorganismos sensível a determinado
    antimicrobiano e como denominador o número total
    de cepas testadas do mesmo agento com
    antibiograma realizado a partir das espécimes
    encontradas.

51
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.10. Indicadores de uso de antimicrobianos.
  • 5.10.1. Percentual de pacientes que usaram
    antimicrobianos (uso profilático ou terapêutico)
    no período considerado. Pode ser especificado por
    clínica de internação. É calculado tendo como
    numerador o total de pacientes em uso de
    antimicrobiano e como denominador o número total
    de pacientes no período.
  • 5.10.2. Freqüência com que cada antimicrobiano é
    empregado em relação aos demais. É calculada
    tendo como numerador o total de tratamentos
    iniciados com determinado antimicrobiano no
    período, e como denominador o total de
    tratamentos com antimicrobianos iniciados no
    mesmo período.

52
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 5.11. Taxa de letalidade associada a infecção
    hospitalar, é calculada tendo como numerador o
    número de pacientes que desenvolveram infecção
    hospitalar no período.
  • 5.12. Consideram-se obrigatórias as, informações
    relativas aos indicadores epidemiológicos 5.1,
    5.2, 5.3 e 5.11., no mínimo com relação aos
    serviços de Berçário de alto risco, UTI
    (adulto/pediátrica/neonatal) e queimados

53
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 6. Relatórios e Notificações
  • 6.1. A CCIH deverá elaborar periodicamente um
    relatório com os indicadores epidemiológicos
    interpretados e analisados. Esse relatório deverá
    ser divulgado a todos os serviços e à direção,
    promovendo-se seu debate na comunidade
    hospitalar.
  • 6.2. O relatório deverá conter informações sobre
    o nível endêmico das infecções hospitalares sob
    vigilância e as alterações de comportamento
    epidemiológicos detectadas, bem como as medidas
    de controle adotadas e os resultados obtidos.

54
ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
  • 6.3. É desejável que cada cirurgião receba,
    anualmente, relatório com as taxas de infecção em
    cirurgias limpas referentes às suas atividades, e
    a taxa média de infecção de cirurgias limpas
    entre pacientes de outros cirurgiões de mesma
    especialidade ou equivalente.
  • 6.4. O relatório da vigilância epidemiológica e
    os relatórios de investigações epidemiológicas
    deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/
    Distrital / Municipais e à Coordenação de
    Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da
    Saúde, conforme as normas específicas das
    referidas Coordenações.

55
Indicadores de IH Análise Crítica e Medidas de
Controle
56
Indicadores de IH Análise Crítica
  • Os critérios e definições de IH adotados pelo
    serviço de controle de infecção hospitalar e pela
    administração são consistentes?
  • Se forem consistentes, como está a performance da
    instituição consigo mesmo ao longo do tempo e no
    cenário de outros hospitais semelhantes
  • unidade de terapia intensiva
  • as outras unidades

57
Indicadores de IH Análise Crítica
  • O aumento dos indicadores de IH foi devido
  • Aumento de casos de IH
  • Avaliar a prática de medidas de controle
    (processos)
  • Gravidade dos doentes
  • Redução do denominador (número de saídas número
    de pacientes.dia número de procedimentos
    invasivos/dia)
  • Unidades de longa permanência
  • Avaliar possibilidades de cálculo dos indicadores
    de maneira trimestral ou periodicidade maior.

58
Indicadores de IH Análise Crítica
  • A redução dos indicadores de IH foi devido à
  • Sub-notificação de casos de IH
  • Melhoria das práticas de controle de infecção
  • Aumento do valor do denominador
  • Altasóbitos
  • Total de pacientes/dia ou dispositivos
    invasivos/dia

59
Indicadores de IH Análise Crítica
  • Proceder a devolutiva da análise dos indicadores
    aos profissionais do setor, membros da CCIH e
    administração.
  • A análise dos indicadores, acompanhada de
    discussão com profissionais do setor possibilitam
    a identificação de eventuais não conformidades
    relacionadas com maior risco de IH ou mesmo a
    identificação de pseudo-surtos de IH.

60
Indicadores de IH Análise Crítica
  • Análise dos Percentis relacionados à amostra de
    indicadores de IH
  • Montar planilha excel com os indicadores de IH
  • Marcar todas as células
  • Clicar no ícone fx , estatística e percentil
  • Abrirá quadro a ser preenchido
  • Intervalo de células que desejamos incluir na
    análise (p.ex. A2A30)
  • Indicar o percentil a ser calculado de maneira
    individualizada (0,1, 0,25, 0,5, 0,75, 0,9)
  • O resultado será identificado.

61
Indicadores de IH Análise Crítica
  • A faixa de percentil que o hospital se encontrar,
    irá revelar o percentual de hospitais que
    apresentam o indicador avaliado, com valor menor
    ou igual ao verificado no seu hospital.

62
Percentil 0,1 (10) 2,42 Percentil 0,25 (25)
3,65 Percentil 0,5 (50) 5 Percentil 0,75
(75) 7,4 Percentil 0,9 (90) 8,48
63
Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
  • É possível reduzir a ocorrência e a gravidade das
    IH no hospital?
  • Quais são os nós críticos para a melhoria dos
    processos no controle de IH?
  • Atuação PREVENTIVA
  • Atuação CORRETIVA

64
Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
  • A maior utilização de dispositivos invasivos em
    uma determinada unidade de assistência ou
    hospital é decorrente de
  • Necessidade de uso (pacientes críticos com
    indicação de uso do dispositivo invasivo por
    tempo prolongado)
  • Uso desnecessário (pode ser decorrente de falha
    na indicação médica para uso do dispositivo)
  • Quantificação com base na densidade de utilização
    de dispositivos invasivos

65
Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
  • Pacientes com longa permanência apresentam maior
    risco de evoluir com IH
  • Pacientes que adquirem IH permanecem mais tempo
    hospitalizados em decorrência da IH
  • Racionalizar a assistência hospitalar com redução
    dos riscos de IH aos pacientes.

66
Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
  • Análise crítica dos indicadores de IH
  • Indicadores de RESULTADOS e de PROCESSOS
  • Permitem a mensuração do impacto das IHs sobre a
    morbidade e mortalidade
  • Permitem avaliar o impacto das medidas
    preventivas implantadas sobre a ocorrência e
    gravidade das IH
  • Possibilitam a avaliação de RESULTADOS e de
    PROCESSOS relacionados ao controle de infecção.

67
Indicadores de IH Análise Crítica
  • Análise dos indicadores de maneira anualizada
  • Permitem a análise com redução das interferências
    de variações numéricas para a interpretação
    gráfica dos resultados, frente a uma meta
    previamente estabelecida.
  • Indicadores com análise trimestral
  • Permitem avaliar prevalência de IH,
    desmistificando a ocorrência de eventuais surtos
    de IH devido ao baixo denominador.
  • Indicadores com análise mensal
  • Úteis para detecção precoce de surtos de IH

68
Indicadores UTI adulto
69
(No Transcript)
70
(No Transcript)
71
(No Transcript)
72
(No Transcript)
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