Title: VIGIL
1VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
- Equipe Técnica
- - Gladys Gonsales Igliori
- Maria Gomes Valente
- Milton S. Lapchik
- Valquiria Oliveira Carvalho Brito
- Vera Regina de Paiva Costa
- Tel 3350 6673
- E-mailinfeccaohospitalarsms_at_prefeitura.sp.gov.br
NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E
CONTROLE DE DOENÇAS /COVISA
2Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
- Ocorrência das infecções hospitalares e
distribuição pessoa, tempo e lugar - Pessoa idade, gênero, doença de base, exposição
a fatores de risco (procedimento, tratamento,
corticóide) - Tempo sazonalidade, tempo de internação, tempo
de exposição - Lugar unidades de internação
3Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
- Obtenção de taxas conhecimento da realidade e
determinação de parâmetros aceitáveis - Identificação de surtos medidas de controle em
tempo hábil - Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
de prevenção - Determinação de áreas e serviços de maior risco
- Avaliação de fatores associados à ocorrência de
infecção - Divulgação de informações
4Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Considerações
- Indiretamente
- Conhecimento dos serviços
- Verificação in loccu dos problemas solução
compartilhada com o setor
5Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - Taxas
- Interpretação das taxas
- Análise para atuação
- Divulgação das taxas para a diretoria e serviços
interessados - A CCIH tem outras atribuições além da vigilância
- taxas
6Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Taxas e métodos de vigilância
- Vigilância global
- Todo hospital
- Taxas gerais
- Gravidade dos pacientes não considerada
- Complexidade dos procedimentos invasivos não
considerada
7Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Taxas gerais e método de vigilância
global
- Interpretação crítica de taxas gerais
- Útil em hospitais de pequeno porte
- Útil em hospitais de baixa complexidade
8Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por setores
- Realizada em serviços em que as infecções ocorrem
com maior freqüência ou têm maior gravidade - Berçários
- Unidades de terapia intensiva (adulto e
pediátrica) - Unidades de cuidados de pacientes imunodeprimidos
- Unidades de diálise
9Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por objetivos
- Aborda situações de risco específicas,
independentemente do serviço no qual ocorrem. - Infecção de sítio cirúrgico
- Infecções relacionadas a procedimentos invasivos
(acesso vascular central, ventilação mecânica,
sondagem vesical)
10Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Métodos de vigilância
- Métodos de vigilância que estamos implementando
- Vigilância por objetivos (procedimentos
invasivos) planilha CVE - Vigilância por setores (unidades de maior risco)
planilha CVE - Vigilância global planilha prefeitura
11Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Métodos de coleta de dados
- Critérios diagnósticos padronizados CDC
comparação de dados em momentos distintos - Busca ativa de casos por pistas (leituras de
prontuário ou visitas, dados de laboratório,
farmácia, imagem)
12Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresTaxas e diagrama de controle
- Taxas acompanhadas e comparadas com referenciais
- Comparação com limites de confiança fixos
- Diagrama de controle das infecções hospitalares
metodologia estatística gráfica para estudo das
variações dos dados coletados
13Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Dispositivo gráfico destinado ao acompanhamento
no tempo, dos coeficientes de incidência - Baseado na teoria de probabilidades que permite
comparar a incidência observada de um determinado
evento com limite máximo e mínimo de incidência
esperada
14Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Distribuição probabilística normal valores da
média, mediana e moda são iguais - Distribuição probabilística de Poisson bom
modelo estatístico quando o número de ocorrências
é pequeno. Exemplo infecções de corrente
sanguínea por 1000 cateteres vasculares centrais
- dia
15Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Neste momento, vamos trabalhar considerando uma
distribuição normal para as infecções
hospitalares - Facilidade de operação
- Programa disponível no Excel cálculo de média,
desvio-padrão e confecção de gráficos para
eventos que ocorrem com freqüência de
distribuição normal
16Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Construído sobre um eixo de coordenadas
cartesianas - Eixo das ordenadas (y) registro das medidas de
incidência - Eixo das abscissas (x) registro da variável
relacionada ao tempo
17(No Transcript)
18Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Abrange dois conjuntos de informações
- Gráfico de controle representação gráfica da
faixa endêmica convencionada - Gráfico de acompanhamento conjunto de pontos ou
linha poligonal resultante do registro
sistemático dos coeficientes de incidência, mês a
mês
19(No Transcript)
20(No Transcript)
21Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Princípio básico do diagrama de controle aplicado
às infecções hospitalares - Coeficientes de incidência podem apresentar
variações naturais em torno do coeficiente médio - Valores mais distantes raramente ao acaso
22Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Taxas mensais
- Determinação do coeficiente médio de incidência
- Dispersão dos valores em torno da média
- Faixa endêmica das infecções hospitalares
23Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Cálculo da média e do desvio-padrão Modelo
Excel
A B C D
1 Mês No. infecções No. Pac - dia Coef No. inf / No. pac dia
2 Jan. a
3 .. Dez
4 MÉDIA MÉDIA MÉDIA
5 DESVIO-PADRÃO DESVIO-PADRÃO DESVIO-PADRÃO
24Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Importante
- Se no período de observação (ano) ocorreu um
surto num determinado mês, os dados desse mês
não são utilizados para o cálculo da média
25Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- COMO CONSTRUIR UM DIAGRAMA DE CONTROLE?
- Fixar a linha central do canal endêmico (média)
- Fixar a linha inferior da faixa endêmica
- (média menos 2 desvios padrão)
- Fixar a linha superior da faixa endêmica
- (média mais 2 desvios padrão)
26(No Transcript)
27Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- COMO CONSTRUIR UM DIAGRAMA DE CONTROLE?
- 2 desvios-padrão acima ou abaixo da média 95
das ocorrências correspondente aos LIMITES DE
ALERTA (maior sensibilidade) - 3 desvios-padrão acima ou abaixo da média 99,7
das ocorrências correspondente aos LIMITES DE
CONTROLE (maior especificidade)
28Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Cálculo da média e do desvio padrão Modelo
Excel - Cuidado não incluir a linha da MEDIA para o
cálculo do Desvio-padrão - Para calcular o desvio padrão sinalizar as
células - Clicar fx
- Clicar Estatística
- Clicar Desvio - padrão
29Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- COMO INTERPRETAR O DIAGRAMA DE CONTROLE?
- Quando os coeficientes se situarem dentro da
faixa esperada (FAIXA ENDÊMICA) variações
aleatórias da incidência de infecção e sem maior
significado epidemiológico - Ultrapassada a FAIXA ENDÊMICA providências
importante observar a tendência ascendente
30(No Transcript)
31Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- E A CURVA INFERIOR DO DIAGRAMA?
- Coeficientes dentro da faixa endêmica significa
que - Estatisticamente estáveis
- Variações devidas ao acaso
- NÃO SIGNIFICA que não se deva implementar medidas
para diminuir ainda mais a incidência de infecção
hospitalar
32Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresDiagrama de controle
- Diagrama de controle da faixa endêmica de IH -
utilidade para avaliar - coeficientes de incidência global (IH / pac-dia)
-
- coeficientes de incidência de IH por topografia
específica / dispositivos invasivos - dia
33Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresEndemia e Surto
- ENDEMIA quando a freqüência de infecção
hospitalar se mantiver dentro da faixa endêmica
estabelecida para o hospital - SURTO DE INFECÇÃO HOSPITALAR quando existe um
aumento estatisticamente significativo de
determinada infecção, acima dos valores máximos
esperados ou do limite superior endêmico (plt 0,05)
34Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalaresPseudo-surto
- Ocorre aumento aparente do número de casos
- Na realidade não houve aumento do número de casos
- O QUE PODE TER OCORRIDO?
- modificação do sistema de vigilância
epidemiológica - melhora do diagnóstico laboratorial
- alteração do perfil da população atendida
- contaminação dos frascos de coleta
35Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Qual a aplicação prática desses conceitos?
- Por definição, surtos hospitalares são
previníveis - Importância de reconhecimento dos surtos
- Importância da investigação dos surtos
precocemente - Importância da implementação de medidas de
controle
36Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Referências bibliográficas
-
- Pereira, M.G.- Epidemiologia teoria e prática,
6ª reimpressão, Guanabara Koogan, RJ, 2.002 - APECIH Manual de epidemiologia aplicada ao
controle de infecções em hospitais e serviços
correlatos, SP, 2.000 - ANVISA e UNIFESP Infecções relacionadas à
assistência à saúde Investigação e controle de
epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares, SP,
2.004 - Rouquayrol, MZ Almeida Filho , N.
Epidemiologia e Saúde, RJ, 200?
37INDICADORES INFECÇÃO HOSPITALAR
38Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
- Art. 1º Expedir, na forma dos anexos I, II, III,
IV e V, diretrizes e normas para a prevenção e o
controle das infecções hospitalares. - Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem
desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com
vistas à redução máxima possível da incidência e
da gravidade das infecções dos hospitais, compõem
o Programa de Controle de Infecções Hospitalares.
39Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
- Art. 3º A Secretaria de Políticas de Saúde, do
Ministério da Saúde, prestará cooperação técnica
às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a
fim de orientá-las sobre o exato cumprimento e
interpretação das normas aprovadas por esta
Portaria. - Art. 4º As Secretarias Estaduais e Municipais de
Saúde poderão adequar as normas conforme prevê as
Constituição da República Federativa do Brasil de
1988.
40Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de
1998D.O.U. 13/05/98
- Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das
normas aprovadas por esta Portaria sujeitará o
infrator ao processo e às penalidades na Lei nº
6.437, de 20 de agosto de 1977, ou outra que a
substitua, com encaminhamento dos casos ou
ocorrências ao Ministério Público e órgãos de
defesa do consumidor para aplicação da legislação
pertinente (Lei nº 8.078/90 ou outra que a
substitua). - Art. 6º Este regulamento deve ser adotado em todo
território nacional, pelas pessoas jurídicas e
físicas, de direito público e privado envolvidas
nas atividades hospitalares de assistência à
saúde.
41ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 1. Vigilância Epidemiológica das infecções
hospitalares é a observação ativa, sistemática e
contínua de sua ocorrência e de sua distribuição
entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos
eventos e condições que afetam o risco de sua
ocorrência, com vistas à execução oportuna das
ações de prevenção e controle. - 2. A CCIH deverá escolher o método de Vigilância
Epidemiológica mais adequado às características
do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza
do risco da assistência, com base em critérios de
magnitude, gravidade, redutibilidade das taxas ou
custo
42ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 2.1. São indicados os métodos prospectivos e
transversais, visando determinar taxas de
incidência ou prevalência. - 3. São recomendados os métodos de busca ativos de
coleta de dados para Vigilância Epidemiológica
das infecções hospitalares. - 4. Todas as alterações de comportamento
epidemiológico deverão ser objeto de investigação
epidemiológica específica.
43ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5. Os indicadores mais importantes a serem
obtidos e analisados periodicamente no hospital
e, especialmente, nos serviços de Berçário de
Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal)
Queimados, são
44ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.1. Taxa de Infecção Hospitalar, calculada
tomando como numerador o número de episódios de
infecção hospitalar no período considerado e como
denominador o total de saídas (altas, óbitos e
transferências) ou entradas no mesmo período
45ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.2. Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar,
calculada tomando como numerador o número de
doentes que apresentaram infecção hospitalar no
período considerado, e como denominador o total
de saídas (altas, óbitos e transferências) ou
entradas no período - 5.3. Distribuição Percentual das Infecções
Hospitalares por localização topográfica no
paciente, calculada tendo como numerador o número
de episódios de infecção hospitalar em cada
topografia, no período considerado e como
denominador o número total de episódios de
infecção hospitalar ocorridos no período
46ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.4. Taxa de Infecções Hospitalares por
Procedimento, calculada tendo como numerador o
número de pacientes submetidos a um procedimento
de risco que desenvolveram infecção hospitalar e
como denominador o total de pacientes submetidos
a este tipo de procedimento.Exemplos
47ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.5. Recomenda-se que os indicadores
epidemiológicos dos números 5.1. e 5.2. sejam
calculados utilizando-se no denominador o total
de pacientes dia, no período. - 5.5.1. O número de pacientes dia é obtido
somando-se os dias totais de permanência de todos
os pacientes no período considerado. - 5.6. Recomenda-se que o indicador do número 5.4
pode ser calculado utilizando-se como denominador
o número total de procedimentos dia. - 5.6.1. O número de procedimento dia é obtido
somando-se o total de dias de permanência do
procedimento realizado no período considerado.
48(No Transcript)
49ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.7. Outros procedimentos de risco poderão ser
avaliados, sempre que a ocorrência respectiva o
indicar, da mesma forma que é de utilidade o
levantamento das taxas de infecção do sítio
cirúrgico, por cirurgião e por especialidade. - 5.8. Freqüência das Infecções Hospitalares por
Microorganismos ou por etiologias, calculada
tendo como numerador o número de episódios de
infecção hospitalar por microorganismos e como
denominador o número de episódios de infecções
hospitalares que ocorreram no período considerado
50ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.9. Coeficiente de Sensibilidade aos
Antimicrobianos, calculado tendo como numerador o
número de cepas bacterianas de um determinado
microorganismos sensível a determinado
antimicrobiano e como denominador o número total
de cepas testadas do mesmo agento com
antibiograma realizado a partir das espécimes
encontradas.
51ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.10. Indicadores de uso de antimicrobianos.
- 5.10.1. Percentual de pacientes que usaram
antimicrobianos (uso profilático ou terapêutico)
no período considerado. Pode ser especificado por
clínica de internação. É calculado tendo como
numerador o total de pacientes em uso de
antimicrobiano e como denominador o número total
de pacientes no período. - 5.10.2. Freqüência com que cada antimicrobiano é
empregado em relação aos demais. É calculada
tendo como numerador o total de tratamentos
iniciados com determinado antimicrobiano no
período, e como denominador o total de
tratamentos com antimicrobianos iniciados no
mesmo período.
52ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 5.11. Taxa de letalidade associada a infecção
hospitalar, é calculada tendo como numerador o
número de pacientes que desenvolveram infecção
hospitalar no período. - 5.12. Consideram-se obrigatórias as, informações
relativas aos indicadores epidemiológicos 5.1,
5.2, 5.3 e 5.11., no mínimo com relação aos
serviços de Berçário de alto risco, UTI
(adulto/pediátrica/neonatal) e queimados
53ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 6. Relatórios e Notificações
- 6.1. A CCIH deverá elaborar periodicamente um
relatório com os indicadores epidemiológicos
interpretados e analisados. Esse relatório deverá
ser divulgado a todos os serviços e à direção,
promovendo-se seu debate na comunidade
hospitalar. - 6.2. O relatório deverá conter informações sobre
o nível endêmico das infecções hospitalares sob
vigilância e as alterações de comportamento
epidemiológicos detectadas, bem como as medidas
de controle adotadas e os resultados obtidos.
54ANEXO IIIVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
- 6.3. É desejável que cada cirurgião receba,
anualmente, relatório com as taxas de infecção em
cirurgias limpas referentes às suas atividades, e
a taxa média de infecção de cirurgias limpas
entre pacientes de outros cirurgiões de mesma
especialidade ou equivalente. - 6.4. O relatório da vigilância epidemiológica e
os relatórios de investigações epidemiológicas
deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/
Distrital / Municipais e à Coordenação de
Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da
Saúde, conforme as normas específicas das
referidas Coordenações.
55Indicadores de IH Análise Crítica e Medidas de
Controle
56Indicadores de IH Análise Crítica
- Os critérios e definições de IH adotados pelo
serviço de controle de infecção hospitalar e pela
administração são consistentes? - Se forem consistentes, como está a performance da
instituição consigo mesmo ao longo do tempo e no
cenário de outros hospitais semelhantes - unidade de terapia intensiva
- as outras unidades
57Indicadores de IH Análise Crítica
- O aumento dos indicadores de IH foi devido
- Aumento de casos de IH
- Avaliar a prática de medidas de controle
(processos) - Gravidade dos doentes
- Redução do denominador (número de saídas número
de pacientes.dia número de procedimentos
invasivos/dia) - Unidades de longa permanência
- Avaliar possibilidades de cálculo dos indicadores
de maneira trimestral ou periodicidade maior.
58Indicadores de IH Análise Crítica
- A redução dos indicadores de IH foi devido à
- Sub-notificação de casos de IH
- Melhoria das práticas de controle de infecção
- Aumento do valor do denominador
- Altasóbitos
- Total de pacientes/dia ou dispositivos
invasivos/dia
59Indicadores de IH Análise Crítica
- Proceder a devolutiva da análise dos indicadores
aos profissionais do setor, membros da CCIH e
administração. - A análise dos indicadores, acompanhada de
discussão com profissionais do setor possibilitam
a identificação de eventuais não conformidades
relacionadas com maior risco de IH ou mesmo a
identificação de pseudo-surtos de IH.
60Indicadores de IH Análise Crítica
- Análise dos Percentis relacionados à amostra de
indicadores de IH - Montar planilha excel com os indicadores de IH
- Marcar todas as células
- Clicar no ícone fx , estatística e percentil
- Abrirá quadro a ser preenchido
- Intervalo de células que desejamos incluir na
análise (p.ex. A2A30) - Indicar o percentil a ser calculado de maneira
individualizada (0,1, 0,25, 0,5, 0,75, 0,9) - O resultado será identificado.
61Indicadores de IH Análise Crítica
- A faixa de percentil que o hospital se encontrar,
irá revelar o percentual de hospitais que
apresentam o indicador avaliado, com valor menor
ou igual ao verificado no seu hospital.
62Percentil 0,1 (10) 2,42 Percentil 0,25 (25)
3,65 Percentil 0,5 (50) 5 Percentil 0,75
(75) 7,4 Percentil 0,9 (90) 8,48
63Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
- É possível reduzir a ocorrência e a gravidade das
IH no hospital? - Quais são os nós críticos para a melhoria dos
processos no controle de IH? - Atuação PREVENTIVA
- Atuação CORRETIVA
64Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
- A maior utilização de dispositivos invasivos em
uma determinada unidade de assistência ou
hospital é decorrente de - Necessidade de uso (pacientes críticos com
indicação de uso do dispositivo invasivo por
tempo prolongado) - Uso desnecessário (pode ser decorrente de falha
na indicação médica para uso do dispositivo) - Quantificação com base na densidade de utilização
de dispositivos invasivos
65Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
- Pacientes com longa permanência apresentam maior
risco de evoluir com IH - Pacientes que adquirem IH permanecem mais tempo
hospitalizados em decorrência da IH - Racionalizar a assistência hospitalar com redução
dos riscos de IH aos pacientes.
66Medidas de Controle e Avaliação/Melhoria dos
Processos
- Análise crítica dos indicadores de IH
- Indicadores de RESULTADOS e de PROCESSOS
- Permitem a mensuração do impacto das IHs sobre a
morbidade e mortalidade - Permitem avaliar o impacto das medidas
preventivas implantadas sobre a ocorrência e
gravidade das IH - Possibilitam a avaliação de RESULTADOS e de
PROCESSOS relacionados ao controle de infecção.
67Indicadores de IH Análise Crítica
- Análise dos indicadores de maneira anualizada
- Permitem a análise com redução das interferências
de variações numéricas para a interpretação
gráfica dos resultados, frente a uma meta
previamente estabelecida. - Indicadores com análise trimestral
- Permitem avaliar prevalência de IH,
desmistificando a ocorrência de eventuais surtos
de IH devido ao baixo denominador. - Indicadores com análise mensal
- Úteis para detecção precoce de surtos de IH
68Indicadores UTI adulto
69(No Transcript)
70(No Transcript)
71(No Transcript)
72(No Transcript)