Title: VIGIL
1VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
- Equipe Técnica
- - Gladys Gonsales Igliori
- Maria Gomes Valente
- Milton Soibelmann Lapchik
- Valquiria Oliveira Carvalho Brito
- Vera Regina de Paiva Costa
- Tel 3350 6673
- E-mailinfeccaohospitalarsms_at_prefeitura.sp.gov.br
NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E
CONTROLE DE DOENÇAS /COVISA
2Perguntas
- Por que estamos no treinamento de critérios
diagnósticos de infecções hospitalares? - Por que calcular mensalmente as taxas de infecção
hospitalar?
3Respostas
- Porque eu trabalho na CCIH
- Porque o chefe mandou
- Porque eu preciso saber quais são os critérios
padronizados - Todas as anteriores
4- Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares - O que é isso?
- O que tem a ver com os critérios diagnósticos
padronizados? - Tem alguma coisa a ver com as taxas obtidas
mensalmente?
5Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- É uma metodologia de detecção de infecção
hospitalar - Deve ser feita a vigilância ativa busca ativa
das infecções - Medida padronizada de ocorrência de infecção
hospitalar através de taxas de incidência (taxa
de infecção hospitalar, densidade de infecção
hospitalar)
6Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- Por que a taxa de infecção varia de um hospital
para outro? - Porque a taxa de infecção depende de
- Técnica de vigilância epidemiológica
- Critérios diagnósticos
- Fatores de risco presentes em determinado tempo
7Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- Fatores de risco
- Risco intrínseco
- Risco extrínseco
- PRESTE ATENÇÃO serão comentados em cada síndrome
infecciosa
8Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- Fatores de risco intrínseco
- Predisposição para infecção determinada pelo tipo
e - gravidade da doença de base do paciente (ex
baixo - peso ao nascimento, prematuridade,
imunossuprimido, - transplantado, paciente oncológico)
- As necessidades propedêuticas e terapêuticas do
paciente não podem ser alteradas pela CCIH
9Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- Fatores de risco extrínseco
- Meio ambiente inanimado e equipamentos
- Agressões ao hospedeiro em UTI são CVC, SVD e VM
- Qualidade do cuidado com o paciente
- IMPORTANTE possibilidade de intervenção da CCIH
10Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Conceitos
- Por isso
- Padronização dos critérios diagnósticos
- Protocolos e métodos de vigilância
- SÃO FUNDAMENTAIS PARA QUALIDADE E LIMITE DOS
DADOS E COMPARABILIDADE
11Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares compreende
- Coleta, análise e interpretação dos dados
(sistemática) - Acompanhamento de pacientes sob risco semelhante
- Critérios diagnósticos padronizados comparação
de dados em momentos distintos - Busca ativa de casos por pistas (leituras de
prontuário ou visitas, dados de laboratório,
farmácia, imagem)
12Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Primeiro passo é a definição de caso critérios
diagnósticos - Coleta dos dados forma simples e sistematizada
- Reprodutibilidade nos diversos serviços e
instituições - Constância na coleta dos dados
13Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por objetivos -
NNISS
- Planejamento e definição dos objetivos
- Monitoramento de todo ou parte do hospital
- Componente global
- Componentes específicos UTI, Berçário de alto
risco, paciente cirúrgico - Definição de critérios de diagnóstico
14Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Método de vigilância por objetivos -
NNISS
- Aborda situações de risco específicas,
independentemente do serviço no qual ocorrem. - Infecção de sítio cirúrgico
- Infecções relacionadas a procedimentos invasivos
- acesso vascular central
- ventilação mecânica
- sondagem vesical
15Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares Métodos de vigilância
- Métodos de vigilância que estamos implementando
NNISS adaptado - Vigilância por objetivos (procedimentos
invasivos) em setores do hospital Unidades de
Terapia Intensiva (planilhas CVE) - Vigilância por setores planilha prefeitura
(hospitais municipais)
16Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Qual a aplicação prática desses dados?
- Verificação de taxas endêmicas (diagrama de
controle) - Monitoramento de tendências de incidência de
infecção - Detecção de surtos
- Possibilidade de investigação dos surtos
precocemente
17Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Possibilidade de implementação de medidas de
controle - Conhecimento dos patógenos hospitalares
predominantes uso racional de antimicrobianos - Educação profissionais de saúde
- Exigências administrativas e legais (Lei Federal
9. 431, de 06.01.97 e Portaria GM/MS 2.616, de
12.05.98)
18(No Transcript)
19Critérios diagnósticos Infecção comunitária
- Aquela constatada ou em incubação, no momento de
admissão do paciente, desde que não relacionada
com internação anterior no mesmo hospital - Infecção que está associada com complicação ou
extensão de infecção já presente na admissão, a
menos que haja troca de microrganismos, com
sinais ou sintomas fortemente sugestivos da
aquisição de nova infecção - Infecção em recém - nascido, cuja aquisição por
via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada, e que se tornou evidente logo após o
nascimento (exemplo herpes simples,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis e
AIDS) - Infecções de recém nascido associada com bolsa
rota por período maior que 24 horas - Fonte Portaria MS 2.616, de 12 de maio de 1.998
20Critérios diagnósticos Infecção hospitalar
- É a infecção adquirida após a internação do
paciente, que se manifesta durante a internação
ou mesmo após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou procedimentos
hospitalares - Quando se desconhecer o período de incubação do
microrganismo e não houver evidência clínica ou
laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar
toda a manifestação clínica de infecção que se
apresentar após 72 horas de admissão - Fonte Portaria MS 2.616, de 12 de maio de 1.998
21Critérios diagnósticos Infecção hospitalar
- Aquelas que se manifestam antes de 72 horas de
internação, quando associadas a procedimentos
diagnósticos e / ou terapêuticos, realizados
durante este período - Quando, na mesma topografia em que foi
diagnosticada infecção comunitária, for isolado
um microrganismo diferente, seguido de
agravamento das condições clínicas do paciente - Fonte Portaria MS 2.616, de 12 de maio de 1.998
22Critérios diagnósticos Infecção hospitalar
- Infecções no recém-nascido são hospitalares, com
exceção das transmitidas transplacentárias e
aquelas associadas a bolsa rota por mais de 24
horas - Os pacientes provenientes de outro hospital que
se internam com infecção, são considerados
portadores de infecção hospitalar do hospital de
origem
Fonte Portaria MS 2.616, de 12 de maio de 1.998
23Critérios diagnósticos Infecção hospitalar
- Evidências clínicas (sinais e sintomas)
- Exame direto
- Análise de prontuário
- Resultados de exames laboratoriais
- Microbiológicos
- Histopatológicos
- Sorológicos (pesquisa de antígenos e anticorpos)
- Estudos por imagens
- Ultrassonografia
- Radiologia
- Endoscopia
24Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares
- Referências bibliográficas
-
- Pereira, M.G.- Epidemiologia teoria e prática,
6ª reimpressão, Guanabara Koogan, RJ, 2.002 - APECIH Manual de epidemiologia aplicada ao
controle de infecções em hospitais e serviços
correlatos, SP, 2.000 - ANVISA e UNIFESP Infecções relacionadas à
assistência à saúde Investigação e controle de
epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares, SP,
2.004 - Rouquayrol, MZ Almeida Filho , N.
Epidemiologia e Saúde, RJ, 200?