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Slide sem tнtulo

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armando henrique villas-b as dias cabral jo o janu rio sebasti o de almeida do ponto de vista da mulher : abordagens feministas em estudos organizacionais* – PowerPoint PPT presentation

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1
ARMANDO HENRIQUE VILLAS-BÔAS DIAS CABRAL JOÃO
JANUÁRIO SEBASTIÃO DE ALMEIDA
DO PONTO DE VISTA DA MULHER ABORDAGENS
FEMINISTAS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
(Marta B. Calás e Linda Smircich)
PPGA/EA/UFRGS TEORIAS ORGANIZACIONAIS
Prof. Luís Roque Klering Maria Ceci
Misoczky Jaqueline Amantino de Andrade
In CLEGG, Stewart R. , HARDY, Cynthia , NORD,
Walter R. (Org.)/CALDAS, Miguel , FACHIN, Roberto
, FISCHER, Tânia (Org.). Handbook de estudos
organizacionais modelos de análise e novas
questões em estudos organizacionais. São Paulo
Atlas, 1999, p. 275-329.
2
MOVIMENTOS FEMINISTAS

AVANÇOS
? Melhoria na situação as mulheres (social,
política, econômica etc.)
? Contribuição para a análise cultural
contemporânea
PROBLEMAS
? Segregação sexual nos empregos e
organizações ? Desigualdade salarial entre sexos
3
TENDÊNCIAS
FEMINIZAÇÃO DA POBREZA Concentração de casos
de baixa renda familiar em lares mantidos por
mulher sozinha
FENÔMENO DA GORJETA Queda de poder aquisitivo
em profissões de nível superior tipicamente
masculinas e tradicionalmente bem remuneradas,
quando passam a ser dominadas por mulheres
Penalização com baixos salários e lenta ascensão
na carreira de maridos de mulheres trabalhadoras,
comparativamente ao grupo de maridos cujas
mulheres não trabalham fora de casa
Aumento do seu desemprego feminino em
organizações transnacionais em países em
desenvolvimento, em função da aceitação, por
parte dos homens, dos baixos salários e das vagas
anteriormente destinadas exclusivamente às
mulheres
4
TEORIAS FEMINISTAS
Teorias Feministas dizem respeito a todos, além
das mulheres, que são diretamente afetados pelos
processos e discursos organizacionais
Abordagens Feministas
Liberal
Radical
Psicanalítica
Marxista
Socialista
Pós-modernista
Terceiro-mundista/(Pós)colonialista
5
PRESSUPOSTOS COMUNS DAS TEORIAS FEMINISTAS
1) O reconhecimento da dominação masculina nos
arranjos sociais
2) O desejo de mudança nessa forma de dominação
Conteúdo do discurso feminista
Crítica ao status quo
Político
Grau de crítica e natureza da política

?
Agendas variadas
1) Reforma das organizações
2) Transformação das organizações e da
sociedade
3) Transformação dos entendimentos sobre o
conhecimento/teoria/prática
6
DIFERENÇAS CONCEITUAIS SOBRE GENÊRO
sexo ( biologicamente definido) X gênero
(sociologicamente construído, produto da
socialização e vivência)
Aspectos vivenciais mais importantes na
constituição do gênero e das relações de gênero
? Feminismo Liberal Aprendizado social dos
papéis sexuais
? Feminismo Radical Práticas culturais que
sobrevalorizam a experiência masculina em
detrimento da feminina
? Feminismo Psicanalítico Relações com os pais
no primeiro estágio do desenvolvimento
? Feminismo Socialista Relações de poder
resultantes de condições histórico-materiais
? Feminismo Negro Identificação das
relações constitutivas do gênero
? Feminismo Pós-estruturalista e Feminismo
Terceiro-mundista/(Pós)colonialista
Questionamento da estabilidade de sexo e
gênero como categorias analíticas

7
TEORIA FEMINISTA LIBERAL
Origem na tradição política liberal dos séculos
XVIII e XIX.

Pressupostos sobre a natureza humana
1) O dualismo normativo, que concebia a
racionalidade como capacidade mental separada do
corpo e
2) O individualismo abstrato, que dá a ação
humana uma perspectiva a-histórica.
8
FASES DO FEMINISMO LIBERAL
1) Reformista (Séc. XVIII e XIX) Começasse a
discutir a necessidade de garantir oportunidade
de acesso das mulheres em todas as esferas da
vida, mas sem transformação radical do sistema
social
2) Igualdade (1963) Visava garantir para as
mulheres a igualdade de acesso e representação na
vida pública
3) Diferença (1981) Visa a equidade sexual ou
justiça de gênero
9
TEMAS DA LITERATURA SOBRE MULHERES
GERENTES (Woman-in-management)
1) Pesquisa psicológica e centrada no indivíduo
Preocupada em determinar se há diferenças de
sexo/gênero dentro dos conceitos organizacionais
tradicionais
2) Psicologia sociológica e estrutural
Preocupação centrada na estrutura sexual das
organizações e suas conseqüências para as
atividades e expectativas organizacionais
3) A organização e o sistema social mais amplo
Preocupada com o relacionamento entre os tópicos
de alcance legal e social mais gerais com os
temas organizacionais
10
TEORIA FEMINISTA RADICAL
Origem nos movimentos feministas contemporâneos
do fim dos anos 60
O feminismo é radical por ser centrado na mulher.
Sua ação estava voltada para uma nova ordem
social em que as mulheres não sejam subordinadas
aos homens.
Exigências
Transformação nas estruturas legais e políticas
que sustentam o regime patriarcal, das
instituições sociais (família, igreja, academia e
linguagem)
11
ORGANIZAÇÕES ALTERNATIVAS
Formas organizacionais que refletem valores
feministas, tais como igualdade, comunidade,
participação e integração de forma e conteúdo
Elementos Organizacionais que refletem valores
feministas
Processo Decisório Participativo
Sistema de Liderança Rotativa
Desenhos de trabalhos Flexíveis e Interativos
Sistema de Distribuição e Renda Eqüitativos
Responsabilização Política e Interpessoal
As organizações feministas enfrentam um dilema
como garantir a igualdade em face das diferenças
de classe, raça, sexualidade, educação,
habilidades, dependentes e recursos financeiros?
12
TEORIA FEMINISTA PSICANALÍTICA
Origina-se como crítica e correção aos vieses da
psicanálise freudiana, enfatizando a compreensão
da pessoa em sua totalidade e de seu modo de se
relacionar com seu mundo.
A teoria freudiana explica que as meninas têm
mais dificuldades de superar o complexo de Édipo
e desenvolver uma sexualidade normal por serem
incapazes de desenvolver superegos tão fortes
como os dos rapazes, e essa incapacidade está
associada a 1) falta de um forte senso de
justiça masculino 2) ao fato das mulheres serem
mais obedientes e mais influenciadas pelos
sentimentos em detrimento da razão.
13
CRÍTICA FEMINISTA A TEORIA FREUDIANA
1) À sua visão insensível e imprecisa da
estrutura psicológica feminina
2) a rejeição de determinismo biológico freudiano
e reinterpretação da teoria psicanalítica em
termos de influências culturais que afetam a
identidade de gênero da mulher.
O feminismo psicanalítico nega o determinismo
biológico das interpretações psicanalíticas
tradicionais de gênero e sexualidade,
considerando que arranjos sociais específicos
levaram a distinções no desenvolvimento
psicológico feminino e masculino, o que pode ser
alterado pela mudança das condições estruturais
que produzem o desenvolvimento desigual do gênero.
14
MODOS DE GERÊNCIA DA MULHER
Diferencial feminino
1) Status econômico subordinado ao homem
2) o medo do sucesso
3) o caráter passivo do processo de socialização
feminino
Vantagens femininas
1) Formas de liderança e conhecimento das
mulheres
2) as habilidades relacionais
3) capacidades empáticas e sensibilidade
interpessoal
4) liderança interativa
5) a abordagem feminista de relacionamentos e
conflitos organizacionais.
15
TEORIA FEMINISTA MARXISTA
Surgiu como reação e crítica ao capitalismo e ao
liberalismo, partindo da condição de que a
natureza humana é determinada pelo materialismo
histórico.
A TFM concebe gênero e identidade de gênero como
definições estruturais, históricas e materiais.
Críticas ao feminismo liberal
1) Por sua concepção errônea da natureza humana
2) por seu entendimento inadequado do processo de
trabalho
3) Por sua cegueira com relação ao patriarcado
16
TEORIA FEMINISTA SOCIALISTA
A TFS incorpora e amplia os aspectos positivos do
feminismo marxista, radical e psicanalítico.
O feminismo socialista defende uma sociedade em
que masculinidade e feminilidade são socialmente
irrelevantes e não existem homens e mulheres como
são concebidos atualmente.
Gênero é abordado como um elemento constitutivo
das relações sociais baseadas nas diferenças
percebidas entre os sexos e uma forma primordial
de significação de relacionamentos de poder.
Abordagens principais 1) Teoria Sistêmica
Dualista 2) Teoria Sistêmica Unificada.
17
FORMAS DE PERPETUAÇÃO DAS ESTRUTURAS DO GÊNERO E
DE RAÇA NAS ORGANIZAÇÕES
1) As práticas de recrutamento e de promoção, nas
quais percebe-se os círculos viciosos da
segregação racial
2) As práticas remuneratórias e processos de
avaliação de desempenho, que desvalorizam as
dimensões interpessoais do trabalho, tais como a
preocupação, o escutar, a empatia etc.
3) Tipo de trabalho que é normalmente feito por
mulheres, que é menos remunerado
4) Os processos simbólicos
18
TEORIAS FEMINISTAS PÓS-ESTRUTURALISTAS/PÓS-MODERNA
S
Enfoque relacionamento entre linguagem e
conhecimento
FEMINISMO FRANCÊS
Trata do relacionamento entre linguagem e ser
mulher (Jacques Lacan/Jacques Derrida)
TEORIA ANGLO-AMERICANA
Identifica o corpo como o locus do poder (Michel
Foucault)
FEMINISMO PÓS-MODERNO
Ambivalência em relação às abordagens
pós-estruturalistas/pós-modernas.
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ANÁLISE ORGANIZACIONAL FEMINISTA PÓS-MODERNA
As análises feministas inspiradas no
pós-modernismo têm focalizado
1. Descontinuidade da liderança carismática do
ponto de vista do outro
2. Desconstruções feministas dos trabalhos
tradicionais sobre liderança
3. Reescrita feminista dos estudos tradicionais
4. Globalização organizacional
5. Ética nas empresas
6. Reanálise da escala de Maslow
7. Desconstrução de tabus organizacionais que
permitem o ressurgimento do conflito de gênero
escondido
8. Análise feminista sobre a racionalidade
limitada
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TEORIZAÇÕES TERCEIRO-MUNDISTAS/(PÓS)COLONIALISTAS
Questionam a validade da aplicação do gênero
como uma lente analítica que pode ser aplicada
sem problemas em qualquer cultura ou história.
Ao se acentuar o subdesenvolvimento, opressão,
analfabetismo, pobreza, condições superpopulosas
etc. em que vivem as mulheres do Terceiro Mundo
elas passam a ser construídas como outras
diferentes das mulheres do Primeiro Mundo
As abordagens Terceiro-mundistas focalizam as
complexas subjetividades produzidas pelas
interseções de gênero, raça, classe, etnia etc.
no contexto de relacionamentos específicos entre
o Primeiro e o Terceiro Mundo.
Alguns autores alegam que as análises
(pós)colonialistas utilizam linguagens e teorias
do opressor, outros alegam que os colonizados se
apropriam das ferramentas dos mestres e as
empregam em seus próprios interesses.
21
LITERATURA SOBRE MULHERES NO DESENVOLVIMENTO
A pesquisa sobre mulheres no desenvolvimento
surgiu no início dos anos 70, pelo cruzamento
entre as teorias do desenvolvimento econômico e
as teorias feministas e a antropologia cultural.
FOCO Preocupações do feminismo liberal com o
acesso das mulheres a recursos e tecnologia de
desenvolvimento
Recentemente, a feminilização da tecnologia,
baseada no feminismo radical, tem questionado o
uso das configurações de mulheres utilizado
nessas análises, alegando que estão mais
relacionadas com as mulheres do Primeiro Mundo
que do Terceiro.
FOCO Introdução de valores femininos nas
estratégias de desenvolvimento.
22
(No Transcript)
23
DADOS DAREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
(RMPA)-1999
PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO (PED)
FONTE PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS,
SEADE-SP, DIEESE e apoio da PMPA. In INFORME PED
- mulher. FEE, Março de 2000.
24
FONTE PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS,
SEADE-SP, DIEESE e apoio da PMPA. In INFORME PED
- mulher. FEE, Março de 2000.
25
FONTE PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS,
SEADE-SP, DIEESE e apoio da PMPA. In INFORME PED
- mulher. FEE, Março de 2000.
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FONTE PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS,
SEADE-SP, DIEESE e apoio da PMPA. In INFORME PED
- mulher. FEE, Março de 2000.
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FONTE PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS,
SEADE-SP, DIEESE e apoio da PMPA. In INFORME PED
- mulher. FEE, Março de 2000.
28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CALÁS, Marta B. e SMIRCICH, Linda. Do ponto de
vista da mulher abordagens feministas em
estudos organizacionais In CLEGG, Stewart R. ,
HARDY, Cynthia , NORD, Walter R. (Org.)/CALDAS,
Miguel , FACHIN, Roberto , FISCHER, Tânia (Org.).
Handbook de estudos organizacionais modelos de
análise e novas questões em estudos
organizacionais. São Paulo Atlas, 1999, p.
275-329.
Fundação de Economia e Estatística
(FEE)/SEADE/FGTAS/DIESSE. Informe PED mulher. Ano
9, edição especial, Porto Alegre, março de 2000.
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